Cinco fatos desconhecidos sobre os Oceanos

Certa vez, o renomado explorador e oceanógrafo Jacques Cousteau, uma das maiores autoridades em oceanografia e conservação marinha, disse: “O mar, uma vez que lança seu feitiço, mantém você em seu poder de fascínio para sempre.” Certamente, Cousteau não viveu para conhecer as outras maravilhas que, assim como os mares, lançam o fascínio sobre os homens, como os investimentos na bolsa e a Cotação Bitcoin e que para nossa sorte, não são tão imprevisíveis quanto o fundo do mar. Cinco fatos desconhecidos sobre os Oceanos.

Ainda há muito a aprender
Hoje, muitos desses feitiços marítimos nos conhecemos, como o refresco das águas, o balançar das ondas e a riqueza da via marítima. Entretanto, os oceanos são verdadeiros gigantes que cobrem cerca de 70% da superfície da Terra. Apesar de sua vastidão e importância para o nosso planeta, ainda há muito a aprender sobre esses corpos d’água e os mistérios que eles escondem.

Os oceanos têm montanhas e vales gigantescos
Embora a superfície terrestre esteja repleta de montanhas e vales, muitos não sabem que os oceanos também têm características geológicas similares. A Cordilheira Mesoatlântica, por exemplo, é uma cadeia de montanhas subaquáticas que se estende por cerca de 65.000 quilômetros ao longo do leito oceânico do Atlântico. Além disso, o ponto mais profundo da Terra, a Fossa das Marianas, encontra-se no Oceano Pacífico e atinge profundidades de mais de 11.000 metros.

A maior parte do oxigênio que respiramos vem dos oceanos
Pode ser surpreendente, mas a maioria do oxigênio que respiramos não é produzida pelas árvores, mas sim pelos oceanos. Estima-se que entre 50% a 80% do oxigênio na atmosfera terrestre é gerado pelo fitoplâncton, um tipo de microrganismo encontrado na superfície dos oceanos. Esses pequenos seres realizam a fotossíntese, assim como as plantas terrestres, sendo responsáveis por manter o equilíbrio do oxigênio no planeta.

Existem lagos e rios subaquáticos
Outro fato surpreendente sobre os oceanos é a existência de lagos e rios subaquáticos. Estas formações, conhecidas como “lençóis freáticos salinos” ou “brines”, ocorrem quando a água salgada se infiltra no leito oceânico, criando correntes subaquáticas de alta salinidade. A diferença de densidade faz com que a água salina se comporte como um fluido separado, formando rios e lagos que fluem sob a água do mar.

Os oceanos abrigam a maior migração diária do planeta
Todos os dias, milhões de animais marinhos participam da maior migração diária do planeta, conhecida como migração vertical diária (DVM). Durante o dia, muitas espécies, como zooplâncton e peixes pequenos, descem a profundidades escuras e frias para se esconder dos predadores.

Ao anoitecer, esses animais sobem novamente à superfície para se alimentar em águas mais ricas em nutrientes. Este ciclo diário de migração afeta a distribuição de nutrientes e a cadeia alimentar marinha.

Ainda há muito para descobrir nos oceanos
Os oceanos são tão vastos e profundos que ainda há muito para descobrir. Cientistas estimam que apenas cerca de 5% a 10% do fundo do mar foi mapeado com detalhes, e até 80% das espécies marinhas podem ainda não ter sido descobertas. Inclusive, resquícios de civilizações passadas também estavam no fundo do mar.

Com o avanço da tecnologia, como veículos operados remotamente e submersíveis tripulados, estamos constantemente expandindo nosso conhecimento sobre o que existe nas profundezas. Essas descobertas não só nos ajudam a entender melhor o funcionamento dos ecossistemas marinhos, mas também têm implicações importantes para a medicina, biotecnologia e conservação.

Os oceanos são fontes inesgotáveis de maravilhas e segredos. De montanhas e vales submersos a migrações diárias massivas, eles continuam a surpreender e fascinar cientistas e entusiastas da natureza. À medida que continuamos a explorar e desvendar os mistérios dos oceanos, é crucial que tomemos medidas para proteger e preservar esses preciosos ecossistemas e as espécies que neles habitam. Ao fazer isso, garantimos a saúde de nosso planeta e o equilíbrio dos sistemas naturais que nos sustentam.

*Por João Lara Mesquita – 18/05/2023
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*Fonte: marsemfim

Alerta! Nível do mar subiu 9 centímetros em 30 anos

Os efeitos das mudanças climáticas já podem ser sentidos, como o aumento do nível do mar, que de acordo com medições realizadas durante 30 anos por satélites da NASA está subindo em grandes e mensuráveis quantidades.

Desde 1993, quando os níveis começaram a ser medidos, o mar subiu 9,1 centímetros. De 2021 para 2022 o aumento foi de 0,27 sentimentos, abaixo da média anual por causa do La Niña que resfria os oceanos, mas ainda sim um prenúncio do que está por vir.

Com base nas medições, a taxa projetada é de que o aumento seja de 0,66 centímetros por ano até 2050. No ano passado, a NASA já havia estimado que o mar na costa dos Estado Unidos estaria 30 centímetros acima de onde se encontra atualmente daqui 30 anos, com a situação podendo ser muito pior em outros lugares.

As duas principais consequências do aquecimento global, responsável pelo aumento do nível dos oceanos, são o derretimento das galerias e das camadas de gelo e a expansão da água do mar. Em 2022, a Antarctica experimentou um derretimento acima da média e a Groenlândia a muito tempo tem sido um dos principais contribuintes para o aumento.

Cálculo do nível do mar
A melhor forma de medir as taxas de aumento do nível do mar é através de equipamentos espaciais em satélites. O nível do mar começou a ser medido em 1993, na missão TOPEX/Poseidon, parceria entre França e EUA, depois disso as missões com o mesmo propósito foram lideradas pela NASA, ESA e Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).

Para calcular o nível do mar, altímetros de radar localizados em satélites refletem micro-ondas na superfície marítima e calculam o tempo que o sinal levará para chegar e voltar, assim como a intensidade do retorno das ondas.

As medidas feitas a partir dos satélites são combinadas com as observações terrestres que são realizadas a quase um século e com medições de gases do efeito estufa na atmosfera, da massa de gelo e do movimento terrestre o que permite que os cientistas tenham maior conhecimento de como e porque os níveis do mar estão subindo.

Consequências do aumento
A mediação do nível do oceano é essencial para que os governos federais construam ações públicas de suporte para as comunidades costeiras que são as principais afetadas pelo aumento do nível do mar.

À medida que o mar aumenta pelo menos 800 milhões de pessoas em cidades como Miami, Nova York, Bangkok, Xangai, Lima (Peru), Cidade do Cabo e muitas outras sofreram com a incursão da água.

Além dos efeitos causados no mar, as mudanças climáticas também estão causando inúmeros outros efeitos no planeta, por causa disso os satélites também estão rastreando a concentração de gases como o dióxido de carbono na atmosfera.

Acompanhar os gases de efeito estufa que adicionamos à atmosfera nos diz o quanto estamos pressionando o clima, mas os níveis do mar nos mostram o quanto ele está respondendo. Essas medições são um parâmetro crítico para o quanto os humanos estão remodelando o clima
Josh Willis, oceanógrafo do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em resposta ao ScienceAlert

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*Fonte: Mateus Dias / olhardigital

Estudo da NASA mostra quais são os países que mais emitem CO2

Dados de satélites mostram China, EUA e Índia como maiores emissores. Brasil ocupa a 7ª posição.

Para calcular a quantidade de CO2 emitida por cada país do mundo, o método usado considera as emissões de cada setor da economia das diferentes nações, usando uma abordagem “de baixo para cima” em que as informações partiam de dados levantados nos diferentes territórios do mundo. Mas, uma nova abordagem para responder esta pergunta usa dados de satélite da NASA.

Um novo artigo publicado no Earth System Science Data no início de março traz uma abordagem “de cima para baixo”, com informações dos satélites da NASA para calcular quanto dióxido de carbono é emitido por mais de 100 países, além da quantidade de CO2 que estes territórios absorvem da atmosfera.

“Nossas estimativas de cima para baixo fornecem uma estimativa independente dessas emissões e remoções, portanto, embora não possam substituir a compreensão detalhada do processo dos métodos tradicionais de baixo para cima, podemos verificar a consistência de ambas as abordagens”, explica Philippe Ciais, coautor do estudo e diretor de pesquisa da Climat et de l’Environnement da França.

O método “de baixo para cima” comumente usado para calculara emissão de carbono é extremamente útil, mas também exige experiência e dados precisos, tornando-o mais difícil para nações com menos recursos. O método “de cima para baixo” pode, portanto, preencher as lacunas, fornecendo dados para mais de 50 países que não relataram suas emissões na última década.

“A NASA está focada em fornecer dados de ciências da Terra que abordam os desafios climáticos do mundo real, que podem ajudar governos de todo o mundo a medir o impacto de seus esforços de mitigação de carbono”, disse Karen St. Germain, diretora da Divisão de Ciências da Terra da NASA.

O artigo, que foi o trabalho de mais de 60 estudiosos de todo o mundo, usou dados de dióxido de carbono da missão Orbiting Carbon Observatory-2 ( OCO-2 ) da NASA, bem como dados do nível do solo, avaliando o período entre os anos de 2015 e 2020.

Os dados de satélite revelaram que os 10 principais emissores de CO2 foram:

China
Estados Unidos
Índia
Indonésia
Malásia
Brasil
México
Irã
Japão
Alemanha

O Reino Unido, países do oeste da União Européia, Austrália, Cazaquistão, grande parte do norte da África, África do Sul, Chile, Tailândia e Filipinas também estão entre os grandes emissores globais. No Sul Global, o desmatamento foi um dos principais impulsionadores das emissões, de acordo com a NASA.

No geral, as descobertas são semelhantes a outras listas dos principais países emissores, com China, EUA e Índia liderando o ranking. A diferença é que, nesta nova abordagem, Rússia, Canadá e Arábia Saudita saem da lista dos 10 principais emissores.

De acordo com os autores do estudo, esta mudança pode ser causada pelo fato de que os dados de emissões nacionais normalmente incluem apenas emissões de gases de efeito estufa e remoções de terras gerenciadas, enquanto os dados de satélite também representam terras não gerenciadas.

Além dos impactos humanos diretos contabilizados por inventários nacionais, ecossistemas não administrados, como algumas florestas tropicais e boreais – onde os humanos têm uma pegada mínima – podem sequestrar carbono da atmosfera, reduzindo assim o potencial aquecimento global.

“Os inventários nacionais destinam-se a rastrear como as políticas de gerenciamento impactam as emissões e remoções de CO2. A atmosfera não se importa se o CO2 está sendo emitido pelo desmatamento na Amazônia ou pelos incêndios florestais no Ártico canadense. Ambos os processos aumentarão a concentração de CO2 atmosférico e impulsionarão as mudanças climáticas. Portanto, é fundamental monitorar o balanço de carbono de ecossistemas não gerenciados e identificar quaisquer mudanças na absorção de carbono”, explica Noel Cressie um dos autores do estudo e professor da Universidade de Wollongong, na Austrália.

Este é um exemplo como os dados do espaço podem ajudar a melhorar a vida na Terra e chega em um momento chave para as nações que buscam calcular suas emissões e planejar suas reduções. Isso porque 2023 marca o primeiro balanço global, no qual os signatários do acordo de Paris devem avaliar seu progresso para limitar o aquecimento global a bem menos de 2ºC acima dos níveis pré-industriais.

Os pesquisadores afirmam que este projeto piloto pode ser aprimorado para entender como as emissões de nações individuais estão mudando. “Observações sustentadas e de alta qualidade são críticas para essas estimativas de cima para baixo”, disse o principal autor Brendan Byrne, cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da Califórnia.

“As observações contínuas do OCO-2 e dos locais de superfície nos permitirão rastrear como essas emissões e remoções mudam à medida que o Acordo de Paris é implementado. Futuras missões internacionais que fornecem mapeamento expandido das concentrações de CO2 em todo o mundo nos permitirão refinar essas estimativas de cima para baixo e fornecer estimativas mais precisas das emissões e remoções dos países”, completa o cientista.

>> Para saber mais sobre o projeto, acesse: https://ocov2.jpl.nasa.gov.

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*Fonte: ciclovivo

Demanda mundial por água doce será maior que oferta em 40% até 2030

Relatório divulgado por especialistas traz grave alerta sobre crise hídrica no mundo e aponta caminhos para superá-la

No dia 22 de março celebramos o Dia Mundial da Água. Em 2022, a data vem com um importante alerta: hoje, o planeta está enfrentando uma crise hídrica sem precedentes, com a previsão de que a demanda global por água doce supere a oferta deste recurso em 40% até 2030. A afirmação veio do presidente da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Csaba Kőrösi, durante seu pronunciamento à imprensa sobre a próxima Conferência da Água da ONU, que vai acontecer entre os dias 22 e 24 de março de 2023.

Em entrevista ao The Guardian, o diretor do Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto Climático e co-presidente da Comissão Global de Economia da Água (GCEW), Johan Rockstrom reforça o alerta. “A evidência científica é que temos uma crise hídrica. Estamos fazendo mau uso da água, poluindo a água e mudando todo o ciclo hidrológico global, por meio do que estamos fazendo com o clima . É uma crise tripla”.

Para reverter esta situação e vislumbrarmos um futuro melhor, é necessário que a Agenda de Ação pela Água se torne realidade e que as promessas voluntárias de países e partes interessadas para alcançar metas de desenvolvimento sustentável – seja adotada na conferência da ONU em Nova York.

O relatório “Turning the Tide: A Collective Call to Action” (Virando a ma´re: um apelo à ação coletiva), publicado pela GCEW, apresenta ações urgentes que os humanos devem tomar coletivamente para impedir a iminente crise da água. Em um comunicado à imprensa, pesquisadores afirmam que, se o mundo não tomar essas medidas, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e a ação climática em geral falharão.

De acordo com o relatório, os governos devem parar de fornecer subsídios agrícolas para a extração e uso excessivo de água. As operações imprudentes e perdulárias da indústria pesada, como mineração e manufatura, também devem cessar.

Os autores do relatório apontam que a água deve começar a ser gerida pelos países como um bem comum, já que muitos dependem uns dos outros para o recurso essencial, e sua poluição e uso excessivo ameaçam o abastecimento mundial de água.

“Precisamos de uma abordagem de bem comum muito mais proativa e ambiciosa. Temos que colocar a justiça e a equidade no centro deste cenário. Isso não é apenas um problema tecnológico ou financeiro”, disse a co-presidente do GCEW, Mariana Mazzucato, professora da University College London e principal autora do relatório.

Rockstrom disse que a maioria dos países obtém cerca de metade de sua água da água “verde”, gerada pela liberação de vapor d’água das folhas das árvores durante a transpiração. Essa água vem de nações vizinhas, mas muitos países parecem não valorizar ou respeitar esta interconexão.

O relatório GCEW fornece sete recomendações cruciais, incluindo a gestão do ciclo da água do planeta como um bem comum, acabar com a subvalorização da água, eliminar gradualmente US$ 700 bilhões em subsídios para agricultura e água e permitir investimentos em sustentabilidade, acesso e resiliência da água em países de baixa e média renda por meio de parcerias.

Água limpa e adequada para todas as populações vulneráveis, bem como a restauração de zonas úmidas, suprimentos de água subterrânea esgotados e outros sistemas de água doce também devem ser priorizados, disse o relatório.

“Não haverá revolução agrícola a menos que cuidamos da água. Por trás de todos os desafios que enfrentamos, sempre há água, mas nunca falamos sobre este recurso”, disse Rockstrom.

A Conferência da Água da ONU na próxima semana será a primeira vez que a organização intergovernamental se reunirá para discutir a água desde a primeira cúpula da água em 1977.

“Se quisermos ter esperança de resolver nossa crise climática, nossa crise de biodiversidade e outros desafios globais em alimentos, energia e saúde, precisamos mudar radicalmente nossa abordagem de como valorizamos e gerenciamos a água”, disse Henk Ovink, enviado especial para assuntos hídricos internacionais da Holanda. “Esta é a melhor oportunidade que temos para colocar a água no centro da ação global para garantir que as pessoas, as plantações e o meio ambiente continuem tendo a água de que precisam”.

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*Fonte: ciclovivo

Existem 7 tipos de arco-íris. Você conhece todos?

Há diferentes tipos de arco-íris, um mais interessante do que outro.

Todos adoramos ver um arco-íris. Ao olhar para o céu em dias com chuva e sol, por exemplo, vemos a presença de um arco-íris. Até mesmo um esguicho de água para o alto, ao interagir com a luz do Sol, forma um arco-íris; parece questão de mágica. Do mais leigo, ao cientista; do mais velho à criança, todos gostamos de ver o bonito fenômeno.

Formados quando um raio de luz atinge gotículas de água, arco-íris são refrações da luz. Você deve se lembrar da refração da luz por causa daquele álbum do Pink Floyd – Dark Side of The Moons. Ou, também, um pouco menos famoso para a cultura pop, a decomposição da luz descoberta por Isaac Newton utilizando um prisma.

Uma curiosidade interessante em relação aos arco-íris, é que eles são círculos completos, muito embora seu nome indique um arco, e sempre que os observamos, vemos também apenas a formação de um arco colorido.

A curvatura de um arco-íris também possui explicação. Além da refração, na interação da luz com as gotículas, também temos o fenômeno da reflexão da luz. Após refratada, ela é refletida pelas gotículas, aparentando um formato de arco no céu.

A partir do alto, como de um balão ou de um avião, você pode ver o arco-íris completo – um círculo inteiro. Sim, lamento te decepcionar, mas ao final de um arco-íris não há um tesouro.

Além disso tudo, você deve se lembrar que um arco-íris é composto por 7 cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta.

Os arco-íris possuem características comuns entre si. No entanto, existem vários tipos de arco-íris diferentes.


Conheça 7 tipos de arco-íris

1. Arco-íris solar primário
Mais comum entre todos os tipos de arco-íris, o arco-íris primário ocorre de uma maneira muito simples. Quando as gotículas de água cruzam um feixe de luz, ocorre a refração da luz. Quando essa refração ocorre em um ângulo específico, ocorre a formação de um arco-íris.

2. Arco-íris duplo
O fenômeno é composto por dois arco-íris concêntricos. Ele ocorre, muitas, vezes, quando o Sol está baixo no céu. Dessa maneira, a luz é refletida duas vezes, em ângulos ligeiramente diferentes.

No arco-íris duplo, as cores são a mesma entre os dois arcos, mas em ordem inversa, como se tivesse espelhado.

3. Arco-íris geminado
Este arco-íris já é extremamente raro. Ele ocorre quando dois arco-íris parecem se separar a partir de uma mesma base. As cores em ambos continuam na mesma ordem após a “separação” dos dois.

4. Arco-íris lunar
Também é um tanto raro, mas possivelmente você já viu o arco-íris lunar. Ele ocorre da mesma maneira dos arco-íris comuns: a refração da luz. No entanto, a diferença é que nesse caso a fonte de luz é a Lua.

5. Arco-íris de nevoeiro
Em um nevoeiro, ou em uma região com a presença de neblina, também pode ocorrer a formação de um arco-íris, através da umidade presente na atmosfera.

Esse tipo de arco-íris, no entanto, é bem fraco e às vezes é quase invisível.

6. Arco-íris vermelho
Este fenômeno não possui as clássicas sete cores de um arco-íris, Na verdade, o arco-íris monocromático é vermelho.

O fenômeno ocorre quando o Sol está muito baixo na atmosfera. Por exemplo, ao nascer e ao por do Sol, as nuvens e o céu tendem a ficar alaranjados. O arco-íris, por sua vez, leva esse mesmo efeito nesses momentos do dia.

7. Arco-íris de cabeça para baixo
Chamado também de arco circunzenital, ele é formado pela passagem de feixes de luz por cristais de gelo formados em nuvens em grande altitude no céu. O efeito de arco-íris “de cabeça para baixo” é causado pelo ângulo em que a luz atinge os cristais.

*Por Felipe Miranda
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*Fonte: socientifica

Cientistas usam feixes de laser e desviam raios durante tempestade

Tempestades elétricas são fenômenos meteorológicos que causam danos graves às estruturas e equipamentos elétricos, bem como ferimentos graves que afetam as pessoas. Para evitar tais conseqüências, os cientistas descobriram que é possível usar feixes de laser desviam raios – ou absorvem – durante tempestades elétricas. Esta técnica envolve a geração de partículas de plasma através de um pulso de laser.

Benefícios do Uso de Laser:
O uso desta tecnologia tem vários benefícios, incluindo a capacidade de detectar a presença do raio e emitir um sinal para alertar as pessoas da área. Além disso, o uso desta técnica também pode evitar incêndios em estruturas próximas ao local da tempestade e dissipar a energia do raio antes que ele atinja o chão.
Confira as fotos do experimento:

Desafios no Uso de Laser:
Embora existam muitos benefícios promissores desta tecnologia, existem alguns desafios envolvidos na sua implementação. O laser tem uma faixa limitada de distância e não é capaz de cobrir muito espaço, portanto, é necessário implementar várias fontes para cobrir uma área maior. Além disso, o custo envolvido na implantação e manutenção desta tecnologia é considerado alto.

Implantação do Uso de Laser:
Para garantir a segurança da população local, a implementação deste método exige um projeto com base em dados meteorológicos precisos e informações sobre o comportamento dos raios durante uma tempestade elétrica. Outra questão importante é o tempo gasto para desenvolver um plano de segurança detalhado para determinadas áreas geográficas.

Perspectivas Futuras:
No futuro, espera-se que esta tecnologia possa ser usada amplamente para prevenir danos causados por tempestades elétricas em todo o mundo. Por meio da melhoria contínua do sistema e da redução dos custos envolvidos na sua implementação, os cientistas acreditam que esta técnica possa ser adotada em todas as regiões onde houverem condições climáticas favoráveis às tempestades elétricas.

*por
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*Fonte: pensarcontemporaneo

Pesquisa quantifica o fator “uau” do nascer e pôr do sol

Um novo estudo identificou o impacto que eventos naturais fugazes podem ter nas pessoas

Apesar de variadas pesquisas examinarem os impactos da natureza em nossa saúde mental, poucos consideram a reação humana às variações do clima e aos ritmos diários do sol -, mudanças conhecidas como “fenômenos efêmeros”. Para ajudar a preencher essa lacuna, estudiosos da Universidade de Viena, na Áustria, e da Universidade de Exeter, no Reino Unido, buscaram identificar o impacto que eventos naturais fugazes, como o nascer e o pôr do sol, podem ter nas pessoas.

Os pesquisadores usaram gráficos de computador para mostrar imagens cuidadosamente controladas de ambientes urbanos e naturais para mais de 2.500 participantes. Quando essas cenas apresentavam elementos como o nascer e o pôr do sol, os participantes as consideravam substancialmente mais bonitas do que quando vistas sob condições de sol em outras horas do dia.

O estudo então sugere que o nascer e o pôr do sol podem desencadear aumentos significativos nos sentimentos de admiração das pessoas. Uma emoção tipicamente difícil de provocar, a admiração tem o potencial de melhorar o humor, melhorar o comportamento social positivo e aumentar as emoções positivas – todos fatores valiosos para melhorar o bem-estar geral.

“Estamos todos familiarizados com o desejo de tirar uma foto de um pôr do sol brilhante ou de um arco-íris inesperado. O termo ‘pôr do sol’ tem mais de 300 milhões de tags no Instagram e as pessoas nos disseram que estariam dispostas a pagar um prêmio para experimentar esses fenômenos, mas é claro que todos podemos experimentá-los gratuitamente” Alex Smalley, PhD da Universidade de Exeter e principal autor da pesquisa.

De acordo com Smalley, a pesquisa indica que acordar um pouco mais cedo para o nascer do sol ou marcar uma caminhada para ver o pôr do sol pode valer o esforço. “O fator ‘uau’ associado a esses encontros pode desencadear pequenos, mas significativos solavancos nos sentimentos de beleza e admiração, que podem em por sua vez, terem impactos positivos para o bem-estar mental.”

Publicado no Journal of Environmental Psychology, o artigo do estudo aponta que o experimento considerou também eventos mais raros, como arco-íris, tempestades e céus estrelados e iluminados pela lua. Os autores notaram como a ocorrência dos fenômenos pode variar muito dependendo de onde as pessoas vivem. “A maioria dos fenômenos que testamos pode ser fugaz e imprevisível, e achamos que essa novidade está em parte por trás dos efeitos que estamos vendo. Dado o seu potencial para mudar as experiências das pessoas em paisagens naturais e urbanas, pode haver um valor real em destacar como e onde esses eventos podem ser vivenciados, particularmente em vilas e cidades”.

O estudo ainda sugere que incentivar as pessoas a experimentar o pôr do sol e o nascer do sol pode ajudar a aumentar o bem-estar e pode ser usado como parte da “prescrição verde”, onde a natureza desempenha um papel terapêutico no tratamento de saúde mental.

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*Fonte: ciclovivo

Estudo sugere que assistir documentários sobre a natureza na TV é bom para o planeta

Um novo artigo publicado no Annals of Botany sugere que assistir documentários sobre a natureza faz com que as pessoas fiquem mais interessadas em plantas, podendo levar a um envolvimento com a botânica e a ecologia.

Aproximadamente 40% das espécies de plantas estão ameaçadas de extinção. As plantas que não são diretamente úteis para os seres humanos são particularmente vulneráveis. Muitas vezes, as pessoas não reconhecem a importância de muitas plantas devido a um viés cognitivo chamado às vezes de “cegueira para plantas” ou “disparidade de consciência de plantas”. Enquanto os seres humanos geralmente se preocupam com animais ameaçados de extinção, as ameaças às plantas são mais difíceis de reconhecer e abordar. Nos Estados Unidos, por exemplo, as plantas recebem menos de 4% do financiamento federal para espécies ameaçadas de extinção, apesar de comporem 57% da lista de espécies ameaçadas de extinção.

Os pesquisadores observaram que, no passado, várias produções de história natural, incluindo “Planeta Terra II”, “Blue Planet II”, “Sete Mundos” e “Um Planeta” tornaram os espectadores muito mais conscientes dos animais apresentados nos programas. Embora os cientistas não possam estabelecer uma relação clara entre esses programas de TV e os esforços de conservação, os documentários de natureza fornecem uma maneira direta de alcançar o público em massa e envolvê-lo.

Neste estudo, os pesquisadores investigaram se os documentários de natureza podem promover a conscientização das plantas, o que pode aumentar o engajamento da audiência com os programas de conservação de plantas. Eles se concentraram em “Green Planet”, um documentário da BBC de 2022 narrado por Sir David Attenborough. O programa, assistido por quase 5 milhões de pessoas no Reino Unido, apresentou uma variedade de espécies de plantas, destacando a vegetação de florestas tropicais, ambientes aquáticos, terras sazonais, desertos e espaços urbanos. O programa também abordou preocupações ambientais diretamente, examinando os perigos de monoculturas invasivas e desmatamento.

Os pesquisadores mediram se o “Green Planet” despertou interesse nas plantas por meio da análise do comportamento online das pessoas em torno do momento da transmissão. Em primeiro lugar, eles observaram as espécies que apareceram no programa e o tempo em que cada uma apareceu na tela. Em seguida, eles coletaram dados do Google Trends e das páginas da Wikipedia para essas mesmas espécies antes e depois dos episódios do documentário.

Os pesquisadores descobriram um efeito substancial do “Green Planet” na conscientização e no interesse dos espectadores pelas espécies de plantas retratadas. Cerca de 28,1% dos termos de pesquisa que representam plantas mencionadas no documentário da BBC tiveram um pico de popularidade no Reino Unido, medido usando o Google Trends, na semana após a transmissão do episódio relevante. Os dados da Wikipedia também mostraram isso. Quase um terço (31,3%) das páginas da Wikipedia relacionadas às plantas mencionadas no “Green Planet” registraram aumento de visitas na semana após a transmissão. Os investigadores também observam que as pessoas eram mais propensas a realizar pesquisas online por plantas que tiveram mais tempo de tela no “Green Planet”.

Acredito que aumentar a conscientização pública sobre as plantas seja essencial e fascinante”, disse a autora principal do artigo, Joanna Kacprzyk. “Neste estudo, mostramos que documentários sobre a natureza podem aumentar a conscientização das pessoas sobre as plantas. Nossos resultados também sugerem que os espectadores acharam certas espécies de plantas particularmente cativantes. Essas plantas poderiam ser usadas para promover esforços de conservação de plantas e combater a alarmante perda de biodiversidade vegetal.”


*Por Ademilson Ramos

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*Fonte: engenhariae

Viver próximo à natureza pode retardar Alzheimer e Parkinson

Novo estudo aponta mais potenciais benefícios das áreas verdes e azuis

Andar em trilhas e parques, sentir o cheiro do mato, ouvir os pássaros e contemplar os patos e gansos de um lago. Viver em uma área com fácil acesso a parques e rios pode contribuir para reduzir as hospitalizações relacionadas a doenças neurodegenerativas, tais como: Parkinson, Alzheimer e demências relacionadas.

A constatação é de um novo estudo que revisou os registros hospitalares de quase 62 milhões de membros do Medicare, o sistema de seguros de saúde gerido pelo governo dos Estados Unidos, entre 2000 e 2016. Dos mais de 60 milhões de norte-americanos analisados, cerca de 55% eram mulheres e cerca de 84% eram brancos. Todos tinham entre 65 e 74 anos de idade quando entraram no grupo de estudo.

O foco da pesquisa não foi avaliar o risco inicial dos participantes desenvolverem alguma das doenças neurológicas, mas sim a progressão de tais doenças. A conclusão foi que o aumento da exposição à natureza pode diminuir as chances das patologias progredirem rapidamente.

O estudo também revelou que a quantidade de áreas verdes faz diferença: quanto mais verde é o ambiente ao redor de um idoso, menor o risco de hospitalização por qualquer doença neurológica.

Como foi realizado o estudo
Ao longo dos 16 anos do estudo, quase 7,7 milhões foram hospitalizados por Alzheimer ou outras formas de demência, e quase 1,2 milhão foram hospitalizados por Parkinson. Os pesquisadores compararam o CEP de cada paciente com o impacto de três tipos diferentes de ambientes naturais: parques, cursos de água e a quantidade de vegetação geral presente, como árvores, plantações ou grama.

No caso do Alzheimer, não foram encontradas evidências de menor hospitalização entre os que viviam em áreas com mais parques e cursos de água, mas o risco caiu entre os que viviam em áreas com mais vegetação em geral.

Já em relação à doença de Parkinson, os resultados foram mais promissores. Todos os tipos de natureza – vegetação, parques e lagos, rios ou à beira-mar – foram relacionados ao menor risco de hospitalização.

Benefícios da exposição à natureza
Apesar de constatar o potencial benefício da natureza de evitar uma primeira visita ao hospital, entre os que possuem doenças neurodegenerativas, o foco do estudo não foi encontrar os motivos desta associação. No entanto, o principal autor Jochem Klompmaker, pesquisador de pós-doutorado na Harvard School of Public Health, em Boston, ressalta que pesquisas anteriores mostraram que ambientes naturais – como florestas, parques e rios – podem ajudar a reduzir o estresse.

Pablo Navarrete-Hernandez, professor de arquitetura paisagística na Universidade de Sheffield, na Inglaterra, que revisou as descobertas, concorda com a teoria. “Pesquisas mostram que os espaços verdes desencadeiam emoções positivas das pessoas, como a felicidade, e reduzem as emoções negativas, como a raiva, todas relacionadas a níveis mais baixos de estresse”, diz. “Experiências de laboratório também mostram que a exposição à natureza após eventos estressantes ajuda a reduzir as respostas do corpo ao estresse”, completa.

Para o especialista, tais fatos podem ter uma relação direta com o desenvolvimento de Alzheimer, uma vez que estudos já indicaram que altos níveis de cortisol reduzem o volume do hipocampo, uma área do cérebro crítica para controlar a resposta do corpo ao estresse e executar funções essenciais de memória.

“Além disso, os ambientes naturais fornecem ambientes para atividades físicas e interações sociais e podem reduzir a exposição à poluição do ar, calor extremo e ruído do tráfego”, afirma Klompmaker. Fatores que indiretamente podem estar associados a doenças que atacam o sistema nervoso. Há, por exemplo, pesquisas que associam a poluição do ar a um maior risco de Alzheimer e demência.

Por fim, quem vive próximo a espaços mais verdes tende a ser mais ativo fisicamente. No caso do Parkinson, a atividade física é um fator importante para preservar a função motora a longo prazo.

Resumindo, os benefícios da natureza para quem sofre com Alzheimer e/ou Parkinson estão na redução da exposição à poluição do ar, ao ruído, ao calor e ao estresse; melhor capacidade de concentração e facilitação de comportamentos saudáveis, como atividade física e interação social.

As descobertas do estudo podem ser lidas, em inglês, na revista JAMA Network Open.

*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo

De tudo o que a humanidade produz, 91% vira lixo, aponta estudo

Esses números ganham outra dimensão com as datas do fim do ano, como o Natal.

De tudo o que a humanidade produz, 91,4% vira lixo, segundo o Circularity Gap Report. No Brasil, as embalagens representam 30% de todo o material descartado, aponta o Instituto Akatu, e 17% dos alimentos são jogados fora a cada ano, informa a ONU. Esses números ganham outra dimensão com as datas do fim do ano, black friday, presentes de Natal, amigo secreto, lembrancinhas, kits para clientes e funcionários, roupas novas, móveis, eletrônicos, reformas, ceias, decoração.

A lista de produtos consumidos se multiplica e, quanto maior o consumo, maior a produção de resíduos e emissão de gases do efeito estufa, responsáveis pelas mudanças do clima. Se as pessoas se propuserem a promover mais encontros, distribuir bons sentimentos e reduzir o consumo neste fim de ano, o que acontece? A resposta é ao mesmo tempo simples e grandiosa: uma notável mudança de hábitos que pode transformar o mundo.

Em meio a debates cada vez mais intensos sobre sustentabilidade, a proposta de um Natal Circular se apresenta como ação necessária de preservação humana. O grande desafio é driblar o consumismo, ampliar o reaproveitamento de materiais e praticar o mantra dos erres. Reciclar é importante, reaproveitar é necessário, repensar e reduzir o consumo é fundamental.

“É o primeiro Natal, em dois anos, que esperamos poder reunir todos os que amamos, até mesmo quem está mais longe. Que tal se a gente focar em valorizar mais a companhia das pessoas, do que em comprar coisas? Ou, se formos realmente consumir, praticar o consumo de forma mais informada e consciente?”, propõe o professor doutor Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular.

A economia circular busca otimizar os recursos do planeta e gerar cada vez menos resíduos. A equação é comprar menos, utilizar os produtos por mais tempo e reaproveitar seus insumos para a produção de novas coisas, reduzindo tanto a extração de recursos da natureza, como a quantidade de resíduos descartados. Um dos caminhos apontados pelo professor é comprar produtos de empresas que assumem compromissos socioambientais, investem ou doam parte dos lucros desse período para promover atividades que valorizam a circularidade e a sustentabilidade.

Por mais desafiadora que pareça, a mudança de posicionamento não é tão difícil. Com informação e planejamento é possível tornar as comemorações de fim de ano mais cheias de sentido, de significado e inspiradoras, inclusive no aspecto financeiro. O verdadeiro espírito do Natal agradece e comemora junto.

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*Fonte: ciclovivo

O som da Terra: ouça o barulho do campo magnético do nosso planeta

Se a Terra emitisse um som, seria música ou ruído? A sonoridade do nosso planeta é barulho ou harmonia? Para responder a essas perguntas criativas, cientistas da Universidade Técnica da Dinamarca recorreram às informações levantadas por satélites para transformar os dados do campo magnético da Terra em sons.

O experimento foi realizado a partir dos três satélites da missão Swarm, da Agência Espacial Europeia (ESA) a partir de dados de precisão levantados na ionosfera, magnetosfera, núcleo, manto e dos oceanos do planeta.

O campo magnético é gerado por um um oceano de ferro líquido a 3 mil metros de profundidade

Trata-se de uma pesquisa especulativa e de criação, já que o campo magnético terrestre, gerado por um oceano de ferro líquido superaquecido a 3 mil metros de profundidade do solo, não emite som. “A equipe usou dados dos satélites Swarm, da ESA, bem como outras fontes, e usou esses sinais magnéticos para manipular e controlar uma representação sônica do campo central”, afirmou o músico Klaus Nielsen, da Universidade Técnica da Dinamarca.

“O projeto foi certamente um exercício gratificante de unir arte e ciência”, disse. A “voz” do nosso campo magnético pode ser ouvida no player da ESA abaixo.

As diferentes medidas da força do campo magnético sobre a superfície da Terra

A “música” da Terra foi demonstrada na Praça Solbjerg, em Copenhague, capital da Dinamarca, através de um sistema de áudio com 32 alto falantes – e o resultado, porém, não é harmonioso ou belo, e se aproxima de ser assustador.

A “peça musical” recria o “som” de uma tempestade geomagnética ocorrida a partir de uma explosão solar no dia 3 de novembro de 2011. “Nós os configuramos para que cada alto-falante representasse um local diferente na Terra e demonstrasse como nosso campo magnético flutuou nos últimos 100 mil anos”, afirmou Nielsen.

A força do campo magnético terrestre sobre a litosfera

Os três satélites Swarm foram lançados em 2013 pela ESA para compreender como nosso campo magnético é gerado, medindo precisamente os sinais emitidos, assim como informações sobre a meteorologia espacial.

Funcionando como uma espécie de bolha ou escudo, o nosso campo magnético nos protege da radiação cósmica e das partículas solares e, de acordo com comunicado, apesar de gerar uma sonoridade desagradável, a intenção do projeto não é assustar o público, mas sim lembrar que o campo da Terra existe, e de que a vida no planeta depende dele.

*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness

A natureza merece ser honrada, bem cuidada e preservada

A natureza merece ser honrada, bem cuidada e preservada por todos os seres. No passado, os seres humanos atribuíam poderes mágicos à natureza e a veneravam como uma grande mãe. Com o passar do tempo, o homem se afastou do simbolismo mágico envolvendo a natureza e passou a encará-la sob o viés utilitário.

Tolstói afirma que “há quem passe por um bosque e só veja lenha para a fogueira”. Imbuído desta lógica, o indivíduo iniciou a exploração e controle do ambiente natural, sem se preocupar com o equilíbrio do ecossistema.

O homem precisa hoje, mais do que nunca, retornar às suas origens e resgatar o seu encanto pela natureza. Será importante se harmonizar consigo, com a sua essência, para estabelecer elos de cuidado e confiança com o seu semelhante.

A natureza, ao doar o seu fruto, ensina para o homem a generosidade. Ao oferecer a sua sombra, ensina o valor da amorosidade. Ao saciar a sede, em um dia ensolarado, ensina o cultivo da compaixão.

A natureza está, a todo o momento, ensinando lições valiosas e se doando em benefício da humanidade. O ser humano, inspirado pela sua sabedoria, imita o seu exemplo e entende que existe para tornar o mundo melhor.

A sua razão de ser é justificada pelo auxílio que dá ao ecossistema. Deverá agir em favor da proteção à natureza, fortalecimento do vínculo familiar, compromisso em relação às amizades e respeito à humanidade.

Faz-se necessário mudar o cenário global de barbárie, ainda escondida por detrás dos atos humanos. O caminho para a união está na superação do egoísmo e na autoconscientização do dever ético-moral que privilegia o bem estar coletivo e a responsabilidade de educar a si para a construção de um futuro melhor em sociedade.

*Por Saulo de Oliva
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*Fonte: equilibrioemvida

Ciência enxerga capacidade de gatos de reconhecerem os nomes uns dos outros

Uma pesquisa realizada com 48 gatos no Japão concluiu que os felinos são capazes de reconhecer o nome de outros gatos e até mesmo de seus donos – e que “estranham” quando ouvem o nome errado. Realizada por cientistas ligadas a três universidades japonesas, de Kyoto, de Sophie e de Azabu, e publicada na revista científica Scientific Reports, estudando felinos que convivem com vários gatos e pessoas ao mesmo tempo. Para isso, os pesquisadores recorreram aos “gatos cafés”, cafeterias no país onde clientes podem brincar e mesmo adotar os animais que moram nos locais.

A pesquisa mostra que os gatos sabem os nomes de outros gatos – e das pessoas

Além de utilizar os gatos dos cafés, o estudo também trabalhou com felinos que vivem em residências com mais gatos e diversas pessoas, e foi realizado em duas etapas. Inicialmente, os cientistas apresentaram aos gatos imagens de outros felinos conhecidos junto de gravações da voz do dono, chamando o animal primeiro pelo nome correto e, em seguida, por um nome “errado”. A pesquisa concluiu que os animais passaram mais tempo olhando para a imagem na chamada “condição incongruente”, quando o nome não condiz com o animal da foto, do que na “condição congruente”, quando o animal era chamado pelo nome correto.

A pesquisa também apontou uma diferença entre o comportamento dos gatos que vivem nos cafés e os animais dos lares domésticos: os gatos “de casa” passaram mais tempo “intrigados” olhando para a imagem do que os dos cafés. A conclusão sugere que os felinos das cafeterias estão mais acostumados a conviver com outros animais e, assim, com nomes diversos. No segundo momento da pesquisa, o mesmo processo foi realizado com fotos dos tutores humanos no lugar dos animais – e o resultado foi o mesmo.

A segunda etapa foi realizada somente com os animais que moram em residências, e mostrava a foto do “dono” junto de duas gravações, uma com o nome correto, e outra com o nome errado da pessoa. Os animais permaneceram mais tempo olhando para a foto em “condição incongruente” do que para a imagem em na “condição congruente”, quando foto e nome eram compatíveis. “Os felinos não parecem estar escutando as conversas das outras pessoas, mas na verdade eles estão”, afirmou o pesquisador Saho Takagi, da Universidade Azabu, à imprensa local.

No estudo, os gatos “estranham” quando o nome errado é associado a um gato ou uma pessoa

“Esse estudo oferece evidências de que os gatos ligam o nome de uma companhia ao rosto correspondente sem treinamentos explícitos”, diz o texto da pesquisa. “Em outras palavras, a frequência e número de exposição ao estímulo pode tornar a associação rosto-nome mais provável”, concluíram os pesquisadores.

*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness

Como os animais conseguem sobreviver ao frio?

O clima do inverno pode ser bastante imprevisível e trazer sérias ameaças a vários tipos de vida. Por esse motivo, nós costumamos passar boa parte da temporada de temperaturas baixas dentro de casa ou de baixo de muita roupa e cobertores. Na natureza, entretanto, essa não é exatamente uma opção.

Se aguentar temperaturas geladas pode ser um verdadeiro pesadelo para os seres humanos, os animais selvagens desenvolveram-se para conseguir suportar as temperaturas congelantes do inverno com seus próprios corpos. São três estratégias principais: migrar, resistir ao frio por conta própria ou reduzir a taxa metabólica para entrar em um estado de torpor. Vamos entender mais sobre elas!

Migração
Em geral, uma mesma espécie pode desenvolver estratégias mútuas de sobrevivência ao frio. Um grande exemplo disso são os mamíferos e os pássaros, que possuem sangue quente como estratégia de resistência ao frio, mas podem combinar isso com outros tipos de ação.

Algumas dessas criaturas tendem a misturar a migração com o torpor. Morcegos e aves de alta latitude, por exemplo, locomovem-se de uma região para outra durante períodos do ano para escapar do frio e encontrar alimento. Depois dessa fase, podem entrar em hibernação ou em estado de dormência para conversar energia.

As andorinhas, os beija-flores e as toutinegras são clássicas amostras de como esse processo funciona. Ao fim do inverno, essas espécies voltam ao seu habitat natural e recomeçam suas vidas.

Hibernação
A hibernação é uma estratégia bem comum na natureza para criaturas que desejam aumentar as taxas de sobrevivência no frio congelante e garantir o futuro de sua espécie. Nessa estratégia, o corpo desses animais se desenvolveu para reduzir todas as taxas metabólicas e entrar em um estado completo de conservação de energia.

Isso não necessariamente significa que a criatura estará em um sono profundo como a Bela Adormecida, mas sim que ela está se mantendo segura sem gastar recursos desnecessários em um período de escassez. Exemplos disso são os esquilos orientais, que alteram entre um estado de torpor e de atenção total dependendo do estoque de alimento.

Caso tenham conseguido uma boa reserva de comida no frio em seus esconderijos, esses pequenos roedores se manterão acordados por mais tempo. Porém, logo mudarão a chave de seus organismos quando sentirem que a situação está ficando crítica.

Resistência natural
É difícil encontrar um padrão na natureza quando o assunto é resistência ao frio. Porém, podemos dizer que certas espécies simplesmente foram feitas para suportar baixas temperaturas muito melhor do que outras. Nesses casos, a única proteção contra o clima gelado é peitar o frio de frente.

O pinguim-imperador talvez seja o maior exemplo de todos e a única criatura no mundo capaz de se reproduzir em temperaturas beirando os -40 °C. Com meros 1,20 metro de altura e singelos 35 kg, essas pequenas aves da Antártica possui a maior densidade de penas em toda a natureza.

Isso faz com que consigam reter 90% do calor corporal para se manter quente o tempo todo. Eles levantam suas penas quanto estão em terra firme, retendo ar nesse espaço e usando-o como isolante térmico. Além disso, o comportamento de colônia ajuda bastante no clima gelado. Grupos de pinguins podem se ajudar bastante na hora de se esquentar e sobreviver ao inverno extremo.

*Por Pedro Freitas
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*Fonte: megacurioso

Do deserto à floresta: entenda como o Saara beneficia a Amazônia

O deserto do Saara, na África, está há milhares de quilômetros de distância da América do Sul e, mesmo assim, os dois continentes continuam completamente conectados. Na realidade, a floresta amazônica só sobrevive por conta do deserto e, há alguns anos, cientistas conseguiram entender a importância dessa união.

Os cientistas sabiam que os ventos levavam poeira do Saara para diversas regiões do mundo, mas foi graças a um estudo publicado em 2015 que foi possível entender a importância dessa viagem transatlântica. Pesquisadores descobriram que a poeira possui quantidades significativas de fósforo, um nutriente extramente relevante para a sobrevivência da floresta da Amazônia.

Poeira que alimenta a Amazônia

Em um estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, cientistas usaram o satélite CALIPSO (Cloud-Aerosol Lidar and Infrared Pathfinder Satellite Observation) para quantificar em três dimensões a quantidade de poeira que faz a viagem intercontinental. Os dados foram obtidos entre 2007 e 2013.

O satélite usa a tecnologia LIDAR para descobrir a quantidade de material e distinguir a poeira de outras partículas. Assim, eles descobriram que o fósforo também faz a viagem intercontinental junto com a poeira e, assim, ajuda a nutrir a Amazônia.

De acordo com o principal cientista do estudo, professor da Universidade de Maryland e colaborador da NASA, Hongbin Yu, parte da poeira foi coletada na depressão africana de Bodelé, no Chade, um lugar repleto de minerais rochosos compostos de microorganismos mortos carregados com fósforo — também coletaram o material em Miami e Barbados. Assim, eles conseguiram entender a estimativa da quantidade de fósforo presente na poeira.

“Primeiro temos que tentar responder a duas perguntas básicas. Quanta poeira é transportada? E qual é a relação entre a quantidade de poeira transportada e os indicadores climáticos?”, disse Yu.

É estimado que a bacia amazônica receba 27,7 mil toneladas de poeira do Saara por ano e cerca de 22 mil toneladas de fósforo caem nos solos amazônicos. Os dados também mostram que, anualmente, os ventos e o clima carregam em média 182 milhões de toneladas de poeira para diferentes regiões — equivalente a cerca de 689 mil caminhões cheios.

Alimento para o planeta
O cientista Chip Trepte, do projeto CALIPSO, disse que a observação da poeira levada pelo vento é importante para entender se existem padrões nessa movimentação. Assim, os pesquisadores podem tentar compreender se esses padrões serão usados em cenários climáticos futuros.

No estudo, os cientistas conseguiram detectar a poeira sendo transportada do Saara, através do Oceano Atlântico, até a América do Sul. Outra quantidade de poeira também acabou sendo levada até o Mar do Caribe.

“As correntes de vento são diferentes em diferentes altitudes. Este é um passo à frente para fornecer a compreensão de como é o transporte de poeira do Saara em três dimensões e, em seguida, comparar com esses modelos que estão sendo usados para estudos climáticos”, disse Trepte.

Os solos amazônicos são escassos em nutrientes e a maioria deles são encontrados em processos de decomposição de matéria orgânica da própria floresta. Contudo, é muito comum que as chuvas “lavem” os solos e levem embora nutrientes como o fósforo.

Então, as 22 mil toneladas de fósforo que atingem a Amazônia todos os anos são muito importantes para alimentar a floresta. Inclusive, a quantidade é aproximadamente a mesma de fósforo perdido durante as chuvas e inundações na área.

“Sabemos que a poeira é muito importante em muitos aspectos. É um componente essencial do sistema terrestre. A poeira afetará o clima e, ao mesmo tempo, as mudanças climáticas afetarão a poeira. Se você não tiver esse transporte de poeira africana para a Amazônia, em 10 anos, ou em 100 anos, a Amazônia terá perdido muito fósforo”, afirma Yu.

*Por Lucas Vinícius Santos
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*Fonte: tecmundo

Pesquisa mostra que mais de 40% pretende passar mais tempo em contato com a natureza e em praças e espaços ao ar livre

A pandemia de Covid-19 fez com que muitas pessoas refletissem sobre o próprio estilo de vida e formas de melhorá-lo. Após o isolamento imposto pela crise sanitária, grande parte da população manifesta a intenção de fortalecer hábitos ligados à saúde e qualidade de vida, o que deve impactar de forma positiva na visitação de parques, tanto naturais como urbanos.

A pesquisa “Parques e a Pandemia – Comportamentos e Expectativas”, produzida pelo Instituto Semeia, revela as atividades que os brasileiros pretendem realizar mais do que costumavam fazer antes da pandemia. Quatro delas, todas com mais de 40% de menções, tiveram destaque: “estar em contato com a natureza” (46%), “ter uma alimentação mais saudável” (46%), “frequentar praças e locais ao ar livre” (43%) e “conviver com familiares e amigos” (43%).

Neste sentido, a pandemia intensificou a preocupação com a saúde e a valorização de atividades ao ar livre ligadas ao contato com a natureza. Por outro lado, opções de lazer em lugares fechados estão entre as práticas que as pessoas pretendem diminuir. No caso de bares e restaurantes, por exemplo, 32% declararam essa intenção; já os shoppings devem ser menos visitados por 29% das pessoas.

“Essas mudanças de comportamento e atitude podem representar uma oportunidade para os parques, na medida em que parcelas da população passam a reconhecer sua importância na implementação ou ampliação das práticas desses novos estilos de vida. A pesquisa revela que há uma forte propensão da população a frequentar parques quando a pandemia terminar. Caso isso se concretize, teremos um aumento no número de visitantes e também um incremento qualitativo, representado pelo desejo e motivação em se relacionar de forma diferenciada com a natureza e com o que essas áreas podem oferecer”, diz o diretor-presidente do Instituto, Fernando Pieroni.

Expectativas para o pós-pandemia
Segundo o levantamento, entre aqueles que já visitaram parques naturais (66% da população), 57% pretendem frequentá-los mais do que faziam antes da pandemia. A justificativa para tal intenção reúne um mix dos principais benefícios desse tipo de atividade: principalmente o gosto pela natureza (40%) e aproveitar mais a vida ao ar livre (16%).

Ainda no grupo de pessoas que já foram a parques naturais, apenas 4% declaram que pretendem diminuir sua frequência, 21% vão manter a intensidade de visitas que já realizavam e uma parcela de 18% ainda não sabe qual será sua atitude.

Entre os que nunca tiveram a experiência de visitar um parque natural (34% da população), 65% dizem que tentarão fazê-lo ao final da pandemia. Esse grupo destaca uma afinidade com os atrativos e benefícios já presentes nesses equipamentos: gostar da natureza (35%), atividade com família e amigos (14%) e aproveitar a vida ao ar livre (11%).

Uma hipótese para ainda não os ter visitado pode ser a impossibilidade (por falta de tempo ou recursos) de operacionalizar essas afinidades. Nesse grupo, chama a atenção a declaração de compensar o tempo que esteve em casa (7%), o que pode vir a ser um importante “empurrão” para motivar uma primeira visita.

Também é bastante significativo o impacto da pandemia na intenção de frequência a parques urbanos. Entre os que já visitaram esses equipamentos (85% da população), 48% pretendem intensificar as visitas e apenas 7% consideram diminuir as idas quando a pandemia terminar.

As pessoas que declaram que pretendem frequentar parques urbanos mais do que faziam antes da pandemia justificam essa decisão pela atitude positiva em relação à natureza (gosto da natureza, 23%; e aproveitar mais a vida ao ar livre, 11%) e pela relação já construída com os parques (gosto de frequentar, 12%), além de compensar o tempo que passaram em casa (11%).

Já entre os que nunca visitaram um parque urbano (15% da população), prevalece a incerteza e a dúvida sobre como agirão em relação a essa questão: 59% não sabem ainda o que pretendem fazer.

Nesse mesmo grupo, 28% vão tentar visitar um equipamento desse tipo. Aqueles que manifestam interesse em conhecer essas áreas mencionam como principal razão a intenção de aprender e conhecer (17%) mais sobre um parque desse tipo. Outra motivação é a possibilidade de acessar uma opção de lazer (15%), o que pode ser combinado com uma confraternização entre família e amigos (10%).

Impactos diretos na frequência em parques
O estudo também avaliou qual foi o impacto da pandemia na visitação de parques naturais e urbanos. Enquanto a frequência em parques naturais sofreu uma drástica queda, os parques urbanos mantiveram o nível de visitação.

No caso dos parques naturais, entre 2019 e 2021, o percentual de pessoas que havia feito sua última visita a um parque natural nos últimos 12 meses passou de 53% para 27%. Já em relação aos parques urbanos, antes e durante a pandemia, não há mudanças significativas: o percentual dos que visitaram o parque ao menos uma vez ao ano passou de 55% para 52% no período. Houve também um pequeno aumento naqueles que passaram a frequentá-los mais raramente (27% para 32%, respectivamente em 2019 e 2021).

Avaliação das visitas durante a pandemia
Como os números mostram, uma parcela da população manteve as visitas aos parques naturais e urbanos durante a pandemia. E, apesar de todos os problemas advindos do momento, os usuários tiveram uma percepção predominantemente positiva dessa experiência, especialmente se considerados os quesitos “manutenção e conservação de trilhas e equipamentos de lazer”; “manutenção e conservação da infraestrutura básica (banheiros, bebedouros, estacionamento e centro de visitantes); “informação sobre as medidas adotadas pelo parque durante a pandemia”; “condições de higiene”; “adoção de medidas de distanciamento social”; “controle de número de visitantes”; e “atendimento e orientação para visitação durante a pandemia”.

Segundo a pesquisa, 18% conseguiram visitar parques naturais durante a pandemia. Para todos os quesitos, prevalece uma avaliação satisfatória sempre superior a 55% (ótimo e bom). Cerca de um terço das pessoas avaliaram os atributos como regular e apenas uma parcela entre 10% e 15%, em média, consideraram a experiência insatisfatória.

Os parques urbanos, por sua vez, foram visitados por 51% da população durante a pandemia e também proporcionaram uma experiência bastante satisfatória, com índices bem próximos ao dos naturais. De forma geral, as atribuições de “ótimo” (média de 18%) são menos intensas no caso dos parques urbanos, mas também prevalece uma percepção positiva quando se considera a soma de “ótimo” e “bom” (média de 52%). Nos itens básicos de manutenção a avaliação foi positiva. Apenas uma pequena parcela – entre 10% e 15% dos usuários – declarara-se insatisfeita, classificando esses itens como “péssimo” e “ruim”.

Construindo uma nova relação
Os dados indicam que os desdobramentos da pandemia têm potencial de mudar a relação das pessoas com os parques e outras áreas verdes. Nesse sentido, o relatório apresenta três aspectos para reflexão e possíveis ações dos agentes que lidam com esta temática.

Em primeiro lugar, com a crise sanitária, as questões ligadas a saúde, alimentação saudável, contato com o verde e vida ao ar livre entraram mais intensamente na vida de muitas pessoas. A pandemia se mostrou, portanto, um momento de reflexão e propensão à mudança, abrindo oportunidades para valorização e reposicionamento do papel dos parques no cotidiano da população. Mas a conexão entre as novas demandas das pessoas e aquilo que os equipamentos podem oferecer precisa ser construída. Com isso, cabe aqui reforçar a produção e a divulgação de informações que estimulem os questionamentos e a oportunidade de mudanças atitudinais e comportamentais da população em função da pandemia.

Além disso, os parques podem contribuir com soluções para recuperar e manter a saúde física e mental das pessoas no pós-pandemia por meio do contato com áreas verdes e da vida ao ar livre. Entre as ações que ajudariam a impulsionar essa relação estão melhorar a divulgação dos parques, com ênfase sobre como e onde as pessoas podem encontrar informações; incentivar, apoiar e divulgar estudos que analisem o ecossistema mais amplo onde os parques estão inseridos; e comunicar de forma clara e didática a relação entre frequência a parques e seus benefícios.

Por fim, os parques precisam se preparar para o aumento de frequência que tende a acontecer no pós-pandemia. Isso passa pela manutenção de cuidados sanitários especiais e pela construção do parque como um espaço de encontro e coesão social, com uma infraestrutura de serviços capaz de oferecer o conforto adequado a seus visitantes e a atender aos diversos interesses de seus públicos.

Playground adaptado em Curitiba.
“Os parques podem desempenhar – e talvez sejam chamados a isso – um leque grande de atividades no pós-pandemia, incluindo algumas funções que nem estão entre os seus principais objetos de atuação. A saída para dar conta de todas essas demandas talvez passe pelas parcerias com o setor privado ou com organizações da sociedade civil. Além do apoio para a manutenção e o desenvolvimento de atividades, essas parcerias podem trazer como benefício adicional um maior engajamento da comunidade no cuidado e na preservação dos parques”, completa Pieroni.

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*Fonte: ciclovivo

Plano radical para fazer o buraco mais profundo da Terra pode liberar energia ilimitada

Desde o seu lançamento em 2020, uma empresa de energia pioneira chamada Quaise atraiu muita atenção por seu objetivo audacioso de mergulhar mais fundo na crosta terrestre do que qualquer um já havia cavado antes.

Após o encerramento do financiamento de capital de risco da primeira rodada, o spin-off do MIT já levantou um total de US$ 63 milhões: um começo respeitável que poderia tornar a energia geotérmica acessível a mais populações em todo o mundo.

A visão da empresa para se aproximar do centro da Terra é combinar métodos convencionais de perfuração com uma lanterna de potência de megawatts inspirada no tipo de tecnologia que poderia um dia tornar possível a energia de fusão nuclear .

A energia geotérmica tornou-se a renovável esquecida. Com a energia solar e eólica dominando cada vez mais o mercado de energia verde, os esforços para explorar o vasto reservatório de calor sob nossos pés permanecem teimosamente bem atrás .

Não é difícil entender o porquê. Apesar de ser uma escolha perfeitamente boa de energia limpa, ininterrupta e ilimitada, há muito poucos lugares onde rochas quentes adequadas para extração de energia geotérmica ficam convenientemente próximas à superfície.

Quaise pretende mudar isso desenvolvendo tecnologia que nos permitirá fazer buracos na crosta para registrar profundidades.

Até o momento, nossos melhores esforços para abrir caminho pela pele do planeta chegaram ao fundo do poço em cerca de 12,3 quilômetros (7,6 milhas). Embora o Kola Superdeep Borehole e outros semelhantes possam ter atingido seu limite, eles representam feitos incríveis de engenharia.

Para avançar, precisaríamos encontrar maneiras de triturar o material espremido por dezenas de quilômetros de rocha suspensa e depois transportá-lo de volta à superfície.

As ferramentas de escavação também precisariam ser capazes de moer rochas a temperaturas superiores a 180 graus Celsius (356 graus Fahrenheit). Virar as brocas por uma distância tão longa também precisaria de um pensamento inteligente.

Uma alternativa potencial para os obstáculos acima é perfurar menos – e queimar mais.

Nascida da pesquisa de fusão nuclear no MIT Plasma Science and Fusion Center, a solução de Quaise é usar ondas milimétricas de radiação eletromagnética que forçam os átomos a derreterem juntos.

Dispositivos chamados girotrons podem produzir com eficiência feixes contínuos de radiação eletromagnética agitando elétrons em alta velocidade dentro de poderosos campos magnéticos.

Ao conectar um girotron de energia de megawatt às mais recentes ferramentas de corte, a Quaise espera poder abrir caminho através da rocha mais dura e quente, até profundidades de cerca de 20 quilômetros (12,4 milhas) em questão de meses.

Nessas profundidades, o calor da rocha circundante pode atingir temperaturas de cerca de 500 graus Celsius – o suficiente para transformar qualquer água líquida bombeada lá em um estado supercrítico semelhante ao vapor, perfeito para gerar eletricidade.

Usando seu financiamento inicial e de investimento, a Quaise prevê ter dispositivos implantáveis ​​em campo fornecendo operações de prova de conceito nos próximos dois anos. Se tudo correr bem, poderá ter um sistema funcionando produzindo energia até 2026.

Até 2028, a empresa espera poder assumir antigas usinas de energia movidas a carvão, transformando-as em instalações movidas a vapor.

É uma tecnologia ao mesmo tempo tão antiga e tão nova que devemos ter muitas perguntas sobre como e se ela pode ter sucesso. Para nossa sorte, Loz Blain, da New Atlas , listou vários deles para o CEO e cofundador da Quaise, Carlos Araque, responder.

Mesmo sem essa tecnologia, cerca de 8,3% da energia mundial poderia vir de uma fonte geotérmica, abastecendo cerca de 17% da população mundial. Perto de 40 nações podem confiar completamente na energia geotérmica agora.

No entanto, atualmente, menos de meio por cento da eletricidade do mundo é fornecida pelo calor sob nossos pés. Para permanecer no caminho para emissões líquidas zero até 2050, a energia geotérmica deve crescer cerca de 13% ao ano. No momento , sua expansão é uma mera fração disso.

Isso deixa muito espaço para crescer, mesmo que não encontremos uma maneira de expandir seu alcance. Se empresas como Quaise ajudarão a revigorar o interesse, esse azarão ainda está para ser visto.

O que é certo, porém, é que o tempo para reduzir as emissões e limitar o aquecimento global a algo menos catastrófico está diminuindo rapidamente. Estamos chegando ao fundo do poço, então talvez seja hora de cavarmos um pouco mais fundo.

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*Fonte: sabersaude

ONU reconhece povos indígenas como os melhores guardiões das florestas

Novo relatório da ONU aponta taxas de desmatamento muito mais baixas em territórios indígenas reconhecidos e protegidos

As taxas de desmatamento na América Latina e no Caribe são significativamente mais baixas em áreas indígenas e de comunidades tradicionais onde os governos reconhecem formalmente os direitos territoriais coletivos. Melhorar a segurança da posse desses territórios é uma maneira eficiente e econômica de reduzir as emissões de carbono.

Essa é uma das principais conclusões do novo relatório Povos indígenas e comunidades tradicionais e a governança florestal, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC).

Com base em uma revisão de mais de 300 estudos publicados nas últimas duas décadas, o documento revela pela primeira vez até que ponto a ciência tem mostrado que os povos indígenas e comunidades tradicionais em geral têm sido melhores guardiões de suas florestas em comparação com os responsáveis pelas demais florestas da região.

A pesquisa também sugere que este papel protetor está cada vez mais em risco, à medida que a Amazônia se aproxima de um ponto de inflexão, o que pode ter impactos preocupantes nas chuvas e na temperatura e, eventualmente, na produção de alimentos e no clima global.

Proteção global

“Os povos indígenas e comunidades tradicionais, e as florestas em seus territórios, desempenham um papel vital na ação climática global e regional e na luta contra a pobreza, a fome e a desnutrição. Seus territórios contêm cerca de um terço de todo o carbono armazenado nas florestas da América Latina e do Caribe e 14% do carbono armazenado nas florestas tropicais do mundo”, disse o representante regional da FAO, Julio Berdegué.

Os melhores resultados foram observados nos territórios de povos indígenas com títulos legais coletivos reconhecidos: entre 2000 e 2012, as taxas de desmatamento nesses territórios na Amazônia boliviana, brasileira e colombiana foram apenas da metade a um terço das de outras florestas com características ecológicas semelhantes.

O relatório convida governos, financiadores climáticos, o setor privado e a sociedade civil a investirem em iniciativas que fortaleçam o papel dos povos indígenas e comunidades tradicionais na governança florestal, reforcem os direitos territoriais comunais, compensem as comunidades indígenas e tradicionais pelos serviços ambientais que prestam e que facilitem o manejo florestal comunitário.

O documento afirma a importância de revitalizar culturas e conhecimentos tradicionais, fortalecendo a governança territorial e apoiando organizações de povos indígenas e tradicionais, reconhecendo o papel fundamental da juventude indígena e das mulheres indígenas.

Territórios titulados
De acordo com um dos estudos analisados no relatório da FAO/FILAC, a taxa de desmatamento dentro das florestas indígenas onde a propriedade da terra foi assegurada é 2,8 vezes menor do que fora dessas áreas na Bolívia, 2,5 vezes menor no Brasil e 2 vezes menor na Colômbia.

Os territórios coletivos titulados evitaram entre 42,8 e 59,7 milhões de toneladas métricas (MtC) de emissões de CO2 a cada ano nesses três países; essas emissões combinadas são equivalentes a tirar de circulação entre 9 e 12,6 milhões de veículos durante um ano.

Dos 404 milhões de hectares ocupados por povos indígenas, os governos reconheceram formalmente seus direitos de propriedade coletiva ou de usufruto sobre cerca de 269 milhões de hectares. Embora o impacto de garantir a segurança da posse seja grande, o custo é muito baixo: são necessários apenas 6 dólares para titular um hectare de terra na Colômbia e 45 dólares na Bolívia.

O documento afirma que o custo de titulação de terras indígenas é de 5 a 42 vezes menor do que o custo médio de evitar o CO2 por meio da captura e armazenamento de carbono fóssil, tanto para usinas a carvão como a gás.

Agentes contra as mudanças climáticas
“Quase metade (45%) das florestas intactas da bacia amazônica é encontrada em territórios indígenas”, disse Myrna Cunningham, presidente da FILAC. “A evidência de seu papel vital na proteção da floresta é cristalina: enquanto a área de floresta intacta diminuiu apenas 4,9% entre 2000 e 2016 nas áreas indígenas da região, nas áreas não indígenas diminuiu 11,2%. Isso deixa claro porque sua voz e visão devem ser levadas em consideração em todas as iniciativas e estruturas globais relacionadas às mudanças climáticas, biodiversidade e silvicultura, entre muitos outros temas”.

Os povos indígenas e comunidades tradicionais participam da governança comunal de 320 a 380 milhões de hectares de florestas na região, que armazenam cerca de 34 bilhões de toneladas métricas de carbono. Isto é mais do que todas as florestas da Indonésia ou da República Democrática do Congo.

Enquanto os territórios indígenas na bacia amazônica perderam menos de 0,3% do carbono em suas florestas entre 2003 e 2016, as áreas protegidas não indígenas perderam 0,6% e outras áreas que não eram territórios indígenas ou áreas protegidas perderam 3,6%. Como resultado, apesar de os territórios indígenas cobrirem 28% da bacia amazônica, eles geraram apenas 2,6% das emissões brutas de carbono da região.

*Por Natasha Olsen
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*Fonte: ciclovivo

6 Animais que conseguem prever o tempo

Um dos maiores desafios de meteorologistas é fazer uma previsão do tempo acertada. Afinal, não é nada fácil interpretar os diversos sinais atmosféricos — relacionados a temperatura, pressão e outros fatores — para “adivinhar” se vai estar fazendo sol ou chovendo nas próximas horas, dias ou meses.

Porém, acredite se quiser, alguns animais têm essa habilidade de forma nata, conseguindo prever algumas condições climáticas. Não acredita? Então confere esta lista com seis animais que podem nos ajudar a criar uma previsão do tempo bastante confiável.

1. Ursos
Ursos que saíram da temporada de hibernação podem indicar a chegada de tempos mais quentes.

Por serem animais que hibernam durante o inverno, os ursos podem ajudar a prever quando a temporada de frio está chegando ao fim. Em regiões onde esses bichos são comuns, observá-los com mais frequência andando pelas florestas em dias gelados pode indicar que a primavera está se aproximando.

Porém, também é comum alguns ursos acordarem durante a hibernação “por engano”. Se isso acontecer e o animal voltar a dormir, é um indicativo de que a temporada de frio ainda vai demorar um pouco para passar.

2. Esquilos
Esquilos constroem os seus ninhos em árvores mais baixas durante o inverno.

Os esquilos também são animais que, de alguma forma, são capazes de prever quando a temporada de frio está chegando a fio. Durante o inverno, esses bichos inteligentes constroem seus ninhos em árvores mais baixas para se proteger dos ventos congelantes. Quando sentem que o frio está acabando, passam a montar as casas em lugares mais altos.

3. Sapos e rãs
Como amantes de ambientes úmidos, os sapos e rãs são um bom indicativo de chuvas.

Os sapos e as rãs gostam de ambientes úmidos e, por isso, a chuva é um dos maiores aliados desses anfíbios. É normal encontrar esses animais em lugares que acabaram de receber chuvas, mas a permanência dos bichos nessas áreas por mais tempo é um indicativo de que o sol pode demorar um pouco mais para aparecer.

Portanto, se você ouvir o coaxar de sapos e rãs perto de sua casa, é provável que a chuva esteja a caminho.

4. Corvos
Quando estiverem voando baixo, os corvos podem indicar a chegada de uma tempestade.

Assim como muitas outras aves, os corvos são animais muito inteligentes quando o assunto é previsão do tempo. Isso acontece porque os pássaros são muito sensíveis à pressão atmosférica. Ao voarem mais baixo do que o normal, os corvos podem estar passando a mensagem de que uma tempestade está a caminho.

5. Formigas
As formigas se recolhem para o formigueiro quando a chuva está chegando.

O comportamento das formigas também pode indicar a mudança do tempo. Ao fugir para o formigueiro e tampar os buracos para evitar inundações, esses animais dão um indicativo claro de que uma chuva está a caminho. A construção de um formigueiro também indica que os insetos “pressentem” que os próximos dias serão favoráveis a esse trabalho.

6. Tubarões
Ao sentir variações na pressão atmosférica, os tubarões nadam em águas mais profundas.

Da mesma forma que as aves, os tubarões (e alguns peixes) também são capazes de sentir variações mínimas na pressão atmosférica. Quando essas mudanças indicam a chegada de uma tempestade, esses grandes animais preferem nadar em águas mais profundas para fugir da turbulência causada por ventos e chuvas.

O retorno desses animais para águas mais superficiais também indica a bonança do tempo, mostrando que eles entendem que o pior já passou.

*Por Eduardo Harada
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*Fonte: megacurioso

NASA alerta que uma mudança na órbita da lua tornará as inundações da Terra piores

A partir da próxima década, dizem os cientistas, uma “oscilação” na órbita da Lua está prestes a tornar as inundações costeiras aqui na Terra muito piores.

Quando a oscilação começar, as cidades costeiras americanas podem repentinamente começar a inundar três ou quatro vezes mais do que agora, de acordo com uma pesquisa da NASA e da Universidade do Havaí publicada na revista Nature Climate Change no mês passado.

No estudo, os cientistas previram que a oscilação lunar causará um aumento nos aglomerados de inundações que interromperão significativamente a vida e danificarão a infraestrutura em cidades costeiras que se aclimataram a inundações muito mais suaves e menos frequentes – um lembrete assustador da estreita relação da Terra com seu satélite natural, e talvez até mesmo uma questão urgente de infraestrutura.

Como relata a Live Science , essa oscilação lunar é, na verdade, um ciclo perfeitamente natural que já se arrasta por eras e continuará a ocorrer por muito tempo depois de nossa partida. A órbita da Lua cria períodos de marés altas e baixas de acordo com um ritmo de aproximadamente 18,6 anos.

O que o torna perigoso desta vez é o fato de que o nível do mar está subindo graças aos efeitos das mudanças climáticas e às emissões descontroladas de gases de efeito estufa. Portanto, quando o próximo período de amplificação da maré começar no início de 2030, as enchentes resultantes provavelmente serão piores, mais persistentes e mais perigosas do que nunca.

“É o efeito acumulado ao longo do tempo que terá um impacto”, disse o pesquisador da Universidade do Havaí e principal autor do estudo, Phil Thompson , em um comunicado à imprensa . “Se inundar 10 ou 15 vezes por mês, uma empresa não pode continuar operando com seu estacionamento submerso. As pessoas perdem seus empregos porque não conseguem trabalhar. Verter fossas se tornou um problema de saúde pública. ”

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*Fonte: pensarcontemporaneo

ONU adverte que há um tipo diferente de ‘pandemia’ chegando ao mundo

Um estudo de milhares de anos de história mostra que a seca não é uma crise nova. Às vezes, os seres humanos superam essa crise, mas muitas vezes não conseguem.

Um olhar sombrio para o futuro nos diz que não vimos nada ainda, com uma mistura de climas mutantes, práticas inadequadas de gerenciamento de água e densidades populacionais crescentes que prometem uma ‘ pandemia ‘ de secas catastróficas.

O Relatório Especial da ONU sobre a Seca 2021 detalha os riscos que enfrentaremos nos próximos anos como resultado da redução das chuvas em pontos-chave ao redor do mundo, explorando as causas da seca e a variedade de medidas que todos nós tomamos para lidar com a escassez de água.

O fato de o aquecimento global estar redistribuindo nossa água já é uma realidade sombria com a qual muitos ao redor do mundo são forçados a lidar.

“Com a mudança climática induzida pelo homem , a frequência e a severidade da seca já aumentaram em algumas – muitas vezes já com escassez de água – regiões do globo”, escrevem os autores no relatório .

“À medida que o mundo se move aparentemente inexoravelmente em direção a temperaturas médias globais 2 ° C mais altas do que os níveis pré-industriais, os impactos da seca estão se intensificando e prevê-se que piorem em muitas regiões, particularmente em cenários de negócios como de costume.”

Pelo menos 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo foram afetadas pela seca nas últimas duas décadas, que custou às economias mais de US $ 124 bilhões.

Como os autores apontam, geralmente há uma lacuna entre as perdas relatadas e os impactos reais, o que significa que números como esses devem ser considerados, na melhor das hipóteses, conservadores. Sem falar que as estimativas de fato nem levam em consideração as economias dos países em desenvolvimento.

Ironicamente, são as nações em desenvolvimento e regiões remotas que vêm pela primeira vez à mente quando pensamos em uma seca severa.

No entanto, quase um quinto da população mundial vive em uma área potencialmente em risco de escassez de água. No final do século, podemos esperar que a maioria dos países seja afetada de alguma forma pela seca.

Relatórios prevendo a extensão dos riscos crescentes de escassez de água em um futuro devastado por uma crise climática se tornaram comuns. Presságios de seca mal se qualificam como notícia nos dias de hoje.

Mas, como sabemos de tudo isso – como sabemos como a seca pode ser devastadora, e que tantos de nós enfrentamos um futuro de períodos de seca – por que não somos melhores em administrá-la?

Na tentativa de encontrar uma resposta, o relatório da ONU reuniu uma série de estudos de caso detalhando ‘experiências vividas’ de seca para destacar quem na comunidade será mais afetado por períodos frequentes de estresse hídrico.

Capacitar os envolvidos com a agricultura é um primeiro passo óbvio. Mas qualquer pessoa que precise de um ambiente aquático saudável, seja no turismo, nos transportes, na hidroeletricidade ou na pesca, tem interesse na gestão eficiente da água.

Com base nas experiências coletadas nesses casos, fica claro que a política sobre a água não é tanto um problema de pouca consciência, mas um problema de memória ruim.

“Os atuais mecanismos e abordagens de gestão de risco e governança para lidar com a seca estão sendo oprimidos pela natureza cada vez mais sistêmica do risco de seca”, afirma o relatório .

“Os estudos de caso descrevem ações no desenvolvimento, revisão e reestruturação de políticas quando as secas são severas, e inação quando as secas não são mais evidentes”.

Ninguém quer pensar na próxima seca quando as chuvas vierem, então não é de surpreender que a maioria das abordagens políticas sejam reativas, ao invés de proativas.

O representante especial do secretário-geral da ONU para redução de risco de desastres, Mami Mizutori, é rápido em comparar a escassez de água no futuro com um desastre global que não precisamos imaginar.

“A seca está prestes a se tornar a próxima pandemia e não há vacina para curá-la”, cita Fiona Harvey, do The Guardian .

A analogia de Mizutori com COVID-19 deve ressoar. Desigualdade social, falta de preparação e dificuldade de adaptação a novos riscos apenas aumentaram o que é efetivamente um desafio que enfrentamos com frequência no passado .

Mas assim como um sistema imunológico saudável se beneficia de uma memória de longo prazo de doenças anteriores, nossa comunidade global não pode se dar ao luxo de esquecer as comunidades que desapareceram da história por falta de acesso confiável à água potável.

Leia o Relatório de Avaliação Global sobre Redução de Risco de Desastres: Relatório Especial sobre a Seca de 2021 aqui.

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*Fonte: pensarcontemporaneo

Ursa tem filhotes e leva até amigo humano para conhecê-los

Os animais sabem reconhecer o coração de uma pessoa boa. Nos Estados Unidos uma ursa, que fez amizade com um homem em 2017, levou os filhotinhos dela para ele conhecer.

Patrick Conley mora em Asheville, na Carolina do Norte. Ele fez amizade com a ursa no verão de 2017 e deu a ela o nome de Simone. Depois disso, ela passou a visitá-lo regularmente.

O homem ficou radiante e honrado por ser tão estimado pela ursa.

“Os filhotes são as coisas mais fofas que já pisaram nesta floresta”, escreveu Patrick na descrição do vídeo que ele gravou e postou nas redes sociais.

 

Nas imagens é possível ver os três animais explorando a varanda da casa do Patrick sem medo algum.

A ursa aparentava estar bem alimentada e preparada para acompanhar as brincadeiras dos seus filhotes.

Momentos depois da visita, a família se despede e volta para os arbustos.

*Assista ao vídeo, postado no mês passado pelo Patrick:

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*Fonte: sonoticiaboa