A vida toda é saudade. Um filme sem direito a replay

Eu vi o tempo parar uma única vez. Em uma noite de sábado, aos 9 anos, dentro de uma piscina fria, desnorteada após uma cambalhota desajeitada embaralhar meus sentidos. Perdi o senso de espaço. Nadava em direção ao fundo achando que era a saída, batia com os pés na parede pensando ser o chão. Eu não sei o quanto durou. Provavelmente muito pouco, já que saí ilesa. Possivelmente uma eternidade, pois eu nunca esqueci. Se eu fechar os olhos ainda consigo sentir o frescor do ar que arrefeceu o pânico e me fez chorar de desespero e agradecimento. Antes de eu enxergar o céu anunciando a salvação, o tempo deixou de correr como geralmente corre. Congelou, entre azulejos azuis e palpitações cardíacas.

Eu tentei repetir esse feito por anos. Não me refiro à sensação de semi-morte. Não é meu forte o masoquismo que flerta com o macabro. Refiro-me ao sentimento de ter guardados nas mãos todos os segundos do mundo. Passada a aflição do peito gritando por oxigênio, eu me lembrava daquele episódio como a evidência de que é possível, ainda que por alguns instantes, não existir antes nem depois. Só o agora. E se era viável numa situação de caos, seria também em outros momentos.

Foi frustração atrás de frustração. O tempo não parou quando o circo chegou à cidade, fechei os olhos e rezei para que os encantos manifestados em narizes vermelhos e cartolas não fossem embora. Tampouco quando pedi que a adolescência não partisse tão cedo levando com ela leveza e um pouco de entusiasmo. Não parou quando precisei de fôlego para entender as mudanças do meu corpo e da minha mente, nem quando tentei guardar na mochila as risadas na porta do colégio que faziam a vida parecer fácil.

Eu tentei estacionar minutos por tantas vezes. E segui batendo com a cara no muro. A vida insistia em tirar onda com minha pretensão infantil de querer romper com a rota natural das coisas. Sempre que tentava burlar o inevitável fluxo que nos obriga a olhar para frente, a realidade se apresentava como uma avalanche impiedosa, mas necessária. De um lado eu batalhava para eternizar felicidade em porta-retratos estáticos, de outro o mundo era filme sem direito a replay. Em uma ponta eu fincava os pés no chão e segurava a corda freando o futuro, na outra, o tempo implacável, me puxava com sua força acachapante.

Eu tentei parar o tempo quando me apaixonei pela primeira vez e queria preservar a mágica intacta, quando senti medo que a alegria presente desse adeus antes que eu soubesse qual rumo tomar, quando sentia o vento refrescar com paz meu coração inquieto. Eu tentei parar o tempo quando vi nascer o filho de uma grande amiga e quando olhei minha avó no leito do hospital e, agoniada com o sentimento de perda iminente, supliquei aos deuses que aquela madrugada, apesar de triste, durasse para sempre para que eu pudesse tê-la sob os olhos e tocar-lhe as mãos.

Vocês já sabem: ele nunca parou. Talvez aquela noite de sábado na piscina fria foi uma raridade, daquelas que acontecem uma vez na vida para nos ensinar algo, quebrar rotinas ou simplesmente zombar de nossas certezas. Os ponteiros continuaram trabalhando, transformando em passado o que eu tentava paralisar. O tempo, soberano, alertava que não há e nunca haverá controle sobre nada.

Mas não há um só dia em que ele não amenize a angústia de um futuro incerto com surpresas inimagináveis… com novos ares que transmutam o desejo inerte em explosão de novidades. Não há um único dia em que ele não compense a impossibilidade de imobilizar-se com doses de felicidade dinâmica, mutável, imprevisível. Como deve ser. Como sempre será.

*Por Larissa Bittar

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*Fonte: revistabula

Historiador investiga como a “aceleração do tempo” está impactando o campo das Humanidades no Brasil

Pesquisa coordenada por Rodrigo Turin, professor do Departamento de História da Unirio, teve início no final do ano passado.

*Por Bruno Leal | Agência Café História

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Nos últimos anos, a sensação de viver um tempo acelerado, de transformação de tudo e de todos tem sido compartilhada por homens e mulheres em todo o mundo. Esse sentimento está presente no universo político e em suas muitas reviravoltas, no uso das novas mídias e até mesmo na maneira como nos relacionamos uns com os outros. Interessado em compreender esse fenômeno histórico e suas implicações para as Ciências Humanas, Rodrigo Turin, professor adjunto do Departamento de História da Unirio, vem desenvolvendo desde o final de 2016 a pesquisa “O tempo desencontrado: aceleração, conceitos de movimento e o(s) lugar(es) das humanidades no Brasil contemporâneo”.

Prevista para durar quatro anos, a pesquisa tem o objetivo específico de compreender o que qualifica e quais são os efeitos das diferentes formas de aceleração que vivenciamos hoje em distintas esferas sociais, com destaque para as concepções de ensino e do lugar das Humanidades no sistema universitário e escolar. Além disso, Turin também quer entender como essa qualidade temporal da aceleração pode ser analisada a partir da emergência de novos vocabulários. O historiador explica o que seria esse fenômeno:

– Estou me referindo à rapidez com que se sucedem eventos e transformações em intervalos de tempo cada vez mais curtos. Mas isso pode ir desde as inovações tecnológicas (o telefone do ano passado que já é “antigo”) até as modas culturais e o sistema financeiro, que depende de uma circulação acelerada de informações. Como a Reuters [agência de notícias] que vende informações em “tempo real” aos agentes da bolsa, pois quanto mais rápido eles tiverem acesso à informação, mais lucram. Não importa mais o “contexto” da informação ou sua dimensão narrativa, mas apenas a informação em si, atomizada, entendida como uma variável econômica.  E pelo fato de as coisas estarem a toda hora mudando, como o mercado de trabalho e a tecnologia, surgem conceitos de movimentos como “flexibilidade”, orientado à adaptação constante a essas acelerações. O que me interessa investigar são os efeitos dessas novas experiências e vocabulários de aceleração na orientação e legitimidade das ciências humanas, como elas vem reagindo ou se adaptando a isso.

Na primeira etapa da pesquisa (ainda em andamento), Turin selecionou uma documentação bastante variada, que inclui revistas especializadas, jornais de grande circulação, atas do Congresso envolvendo debates sobre educação, projetos políticos, além de documentos produzidos por associações profissionais do campo das Ciências Humanas, tais como a ANPUH, a ANPOCS e a ANPOF. No momento, além de Turin, estão envolvidos com a pesquisa três estudantes, dois alunos da graduação e uma aluna do mestrado.

Em conversa com o Café História, o professor da Unirio comentou que espera com o projeto contribuir para uma melhor compreensão das condições atuais de produção de conhecimento histórico, e das Humanidades como um todo, além de dar visibilidade às tensões conceituais e sociais que constituem tais campos. Porém, ele pondera, isso está longe de produzir um saber normativo ou definitivo sobre o fenômeno da “aceleração do tempo”. Em suas palavras, “o que as pessoas, os acadêmicos e os não acadêmicos, vão querer fazer com as Humanidades em uma sociedade cada vez mais acelerada e dessincronizada, é, ao final, uma escolha política, e não algo que se revela da própria História”.

 

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*Fonte: cafecomhistoria

O relógio mais preciso do mundo detecta mudanças no fluxo do tempo

A maioria de nós usa, como relógio, o celular, que geralmente é atualizado ou pela rede de transmissão celular, ou (para quem tem GPS) pelos satélites de GPS. Também é possível sincronizar celulares e computadores pela internet com o servidor da hora legal do Brasil, fornecida pelo Observatório Nacional, que usa um equipamento que acumula erro de 1 segundo em 10 milhões de anos.

Parece bastante preciso, mas o NIST, National Institute of Standards and Technology (“Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia”, algo como o INMETRO americano) usa um relógio mais preciso, que tem um erro de um segundo em 300 milhões de anos.

E que tal um relógio tão preciso que não acumularia um segundo de erro desde o Big Bang, 13,75 bilhões de anos atrás? O grupo Jun Ye Universidade do Colorado (EUA) tem este relógio, com uma margem de erro de 10^-18 segundos.

Para este relógio acumular um segundo de erro, é preciso que transcorram 31 bilhões de anos, mais tempo que a idade atual do universo. Tamanha precisão já garantiu a ele um lugar no Guinness Book of Records como o relógio mais preciso do mundo.

Só que o tal relógio nem sequer parece um relógio. Quem visita o laboratório vai encontrar cabos de fibra ótica, lasers, tudo espalhado em uma mesa, onde metade dos cabos parece não dar em lugar nenhum. Mas é o relógio.

O coração do objeto é um punhado de átomos de estrôncio, presos em uma estrutura ótica, vibrando em uma frequência incrível. O construtor é o cientista Jun Ye, que garante que o relógio não adiante ou atrase nada em 5 bilhões de anos, a idade da Terra.

Isto é, a menos que você o coloque na prateleira de cima, ou o leve para outro andar do prédio. A extrema precisão do relógio leva a um efeito colateral – ele é extremamente sensível a qualquer coisa que modifique o fluxo do tempo.

Por exemplo, a teoria da relatividade de Albert Einstein aponta que o tempo corre mais lento onde a gravidade é maior. Este relógio pode demonstrar isto. Caso você o levante alguns metros, ele vai andar mais rápido – uma parte em 10^16 – por causa do efeito relativístico

 

O que faz esta máquina misteriosa?

Isso tudo é legal, mas também mostra que é muito difícil ter dois relógios em sincronismo, porque não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Talvez, para manter uma rede de relógios atômicos em sincronismo, só mesmo enviando-os para o espaço, a uma mesma altitude e longe da Terra o suficiente para não serem afetados pela geografia abaixo deles.

Mas, por incrível que pareça, relógios tão precisos que não podem ser sincronizados com exatidão têm seus usos. Eles são extremamente sensíveis à gravidade, e podem ser usados para mapear o interior da Terra. No espaço, podem detectar as ondas gravitacionais geradas por buracos negros e estrelas explodindo.

Eles podem não ajudar na hora de saber a hora exata, mas podem mudar a nossa visão do universo. [NPR]

 

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*Fonte/texto: hypescience

Como o cérebro produz a consciência em “fatias de tempo”

Nós experimentamos o mundo como um fluxo contínuo de percepções. No entanto, ilusões intrigantes e experiências recentes sugerem que o mundo não é traduzido continuamente para a percepção consciente. Em vez disso, a percepção parece funcionar de uma forma discreta, assim como vídeos parecem contínuos, embora eles consistam em várias imagens estáticas por segundo, tendo uma frequência (Hertz – Hz). Para explicar como a resolução temporal da visão humana pode ser rápida em comparação com a lenta percepção consciente, o estudo propõe uma nova estrutura conceitual em que as características dos objetos, tais como a sua cor, são quase continuamente e inconscientemente analisados com alta resolução temporal. Características temporais, tais como duração, são codificados como etiquetas quantitativas. Quando o processamento inconsciente está “concluído”, todos os recursos são simultaneamente retomados conscientes em momentos discretos no tempo, às vezes até mesmo centenas de milissegundos após os estímulos.

O motorista à frente de repente para, e você encontrar-se pisando no freio antes mesmo de perceber o que está acontecendo. Gostaríamos de chamar isto de reflexo, mas a realidade fundamental é muito mais complexa, formando um debate que remonta séculos: Seria a consciência, um fluxo ininterrupto constante ou uma série de bits discretos – como um um rolo de filme de 24 quadros por segundo (24 Hz)? Cientistas da EPFL e as universidades de Ulm e Zurique, agora apresentam um novo modelo de como o cérebro processa a informação inconsciente, sugerindo que a consciência surge apenas em intervalos de até 400 milissegundos (que equivalem a 2,5 Hz), sem consciência no meio. O trabalho está publicado na PLoS Biology .

Contínua ou discreta?

A consciência parece funcionar como fluxo contínuo: uma imagem, som, cheiro ou toque suave, proporcionando-nos uma sensação contínua do mundo que nos rodeia. Até quando estamos preocupados, parece que a informação sensorial é continuamente traduzida para a percepção consciente: vemos objetos movendo-se suavemente, ouvimos sons de forma contínua, cheiramos e sentimos sem interrupções. No entanto, outra faculdade de pensamento argumenta que nosso cérebro recebe informações sensoriais somente em intervalos de tempo discretos, como um processador de computador. Mesmo que haja um crescente corpo de evidências contra a consciência “contínua”, também parece que a teoria “discreta” de instantâneos é simples demais para ser verdade.

Um modelo de dois estágios

Michael Herzog na EPFL, trabalhando com Frank Scharnowski na Universidade de Zurique, desenvolveram um novo paradigma, ou “estrutura conceitual”, de como a consciência pode realmente funcionar. Eles fizeram isso por rever dados de experimentos psicológicos e comportamentais publicados anteriormente que visam determinar se a consciência é contínua ou discreta. Tais experiências podem envolver mostrando uma pessoa duas imagens em sucessão rápida e pedindo-lhes para distinguir entre elas, enquanto monitora sua atividade cerebral.

O novo modelo propõe um processamento de duas fases de informações. Primeiro vem a fase inconsciente: O cérebro processa características específicas de objetos, por exemplo, cor ou forma, e analisa-los quase continuamente e, inconscientemente, com um elevado tempo de resolução. No entanto, o modelo sugere que não há a percepção de tempo durante esse processamento inconsciente. Mesmo características de tempo, tais como duração ou mudança de cor, não são percebidos durante este período. Em vez disso, o cérebro representa sua duração como uma espécie de “número”, tal como acontece para a cor e forma.

Em seguida, vem o estágio de consciência: O processamento inconsciente é concluído, e o cérebro processa simultaneamente todas as características conscientes. Isso produz o “quadro” final que o cérebro finalmente apresenta à nossa consciência, tornando-nos conscientes do estímulo.

Todo o processo dos estímulos à percepção consciente, pode durar até 400 milissegundos, que é um atraso considerável de um ponto de vista fisiológico. “A razão é que o cérebro quer dar-lhe a melhor informação, mais clara que pode, e isso exige uma quantidade substancial de tempo”, explica Michael Herzog. “Não há nenhuma vantagem em tornar-lhe ciente de seu processamento inconsciente, porque isso seria imensamente confuso.” Este modelo centra-se na percepção visual, mas o tempo de atraso pode ser diferente para outras informações sensoriais, por exemplo, auditivas ou olfativas.

Este é o primeiro modelo de dois estágios de como a consciência surge, e fornece uma imagem mais completa de como o cérebro gere a consciência do que o debate ”contínuo versus discreta” prevê. Mas especialmente fornece informações úteis sobre a maneira como o cérebro processa no tempo e relaciona-o com a nossa percepção do mundo.

 

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*Fonte: universoracionalista

 

Segundo físicos, o tempo pode existir apenas na sua cabeça

De todas as pressões que enfrentamos na nossa vida cotidiana, não há como negar que o tempo tem efeito mais profundo. Como os nossos dias, semanas, meses e anos passam, o tempo se move do passado ao presente para o futuro.

Porém, de acordo com a Física, as mesmas coisas ocorrem independentemente do que tempo de direção. Por isso, os físicos sugerem que a gravidade não seja forte o suficiente para mover todos os objetos do Universo para frente. Mas será que o mesmo acontece com a ordem do tempo que nós conhecemos ou é tudo imaginação? Primeiro, vamos refletir sobre a chamada flecha do tempo.

Graças ao tempo, o jovem torna-se velho e o passado se torna o presente. Mas se esquecermos a nossa própria perspectiva por um segundo e olharmos para o Universo como um todo, podemos dizer que a única coisa que governa o comportamento do Universo são as leis da Física. Algumas dessas leis têm relação com o tempo reversível – o que significa que os mesmos efeitos ocorrem, independentemente de o tempo estar correndo para a frente ou para trás.

“Seja através gravitação de Newton, a eletrodinâmica de Maxwell, a relatividade especial e geral de Einstein ou mecânica quântica, todas as equações que melhor descrevem o nosso Universo funcionam perfeitamente independentemente da direção do tempo”, disse o especialista Lee Billings para a Scientific American.

Um exemplo que comprova isso é o caminho de um planeta orbitando uma estrela, de acordo com a força da gravidade.
“Se o tempo corre para a frente ou para trás, as órbitas planetárias seguem exatamente os mesmos caminhos. A única diferença é a direção da órbita“, explicou Brendan Cole.

Isso significa que o tempo é subjetivo? Essa pode ser a explicação para a Teoria Especial da Relatividade de Einstein, mas há uma segunda lei chamada Termodinâmica. De acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica, conforme o tempo passa, a quantidade de desordem – ou entropia – no Universo será sempre aumentada. “Por esta razão, os físicos estabeleceram uma fonte da seta do tempo: o transtorno tem sempre que aumentar depois que algo acontece, o que requer que o tempo só pode se mover em uma direção“, explica Cole.

Muitos físicos suspeitam que quando as forças de gravidade interagem umas com as outras, a seta virada para a frente do tempo emerge e a entropia pode aumentar. Mas para que isso funcione, a entropia deve ter aumentado, o que significa que o Universo tinha de ter começado mais ordenado do que é atualmente.

Em um esforço para chegar ao fundo de um dos maiores enigmas da Ciência moderna, dois de físicos decidiram testar a hipótese de que a gravidade é a força por trás de toda essa teoria. O ponto em que as partículas são governadas pela seta do tempo e regidas pelas leis sem direção do Universo, é conhecido como decoerência.

De acordo com a explicação de Nick Stockton, a hipótese mais proeminente para a decoerência é a Equação Wheeler-DeWitt, que prevê quando as ligações entre quântica e mecânica são apagadas graças à gravidade. Mas quando os físicos Dmitry Podolsky, da Universidade de Harvard, e Robert Lanza, diretor da Astellas Global Regenerative Medicine, realizaram a medição da gravidade através da Equação de Wheeler-DeWitt, eles descobriram que, depois de fazer as contas, a equação não explica a direção do tempo.

Como aponta Stockton, se a gravidade for muito fraca para segurar uma interação entre as moléculas juntas com a decoerência, ele não pode ser forte o suficiente para forçá-las na mesma direção.

“Nosso trabalho mostra que o tempo não existe apenas ‘lá fora’, mas que é uma propriedade emergente que depende da capacidade do observador para preservar informações sobre acontecimentos vividos“, explica Lanza. Isto sugere que a flecha do tempo seja subjetiva e determinada pelo observador.

“Em seus trabalhos sobre a relatividade, Einstein mostrou o tempo em relação ao observador. Nosso artigo dá a um passo adiante, argumentando que o observador, na verdade, é quem o cria“, completou Lanza.

Porém, a ideia ainda é controversa, porque de acordo com Yasunori Nomura, um físico da UC Berkeley, que não estava envolvido no estudo, a dupla de cientistas não conseguiu levar o tecido do espaço-tempo em consideração e não introduziu o “tempo de observador” na equação.

 

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*Fonte: universocetico