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Maior fazenda urbana em telhado será construída em Paris – ela vai ter 14 mil m²
Os grandes centros urbanos como Nova York, São Paulo, Tokyo e Paris verticalizaram nosso modo de viver, mas com criatividade vamos encontrando soluções dentro de espaços cada vez menores para cultivar alimentos nesses lugares.
E um exemplo disso, é que em Paris, capital da França, um projeto vai criar uma super fazenda urbana com 14.000m²: a maior da Europa e talvez do mundo.
O projeto será realizado no Paris Expo Porte de Versailles, o maior parque de exposições da França. O topo do prédio ganhará 30 espécies diferentes e produzirá mil quilos de frutas e vegetais durante a alta temporada. Vinte jardineiros serão responsáveis por cuidar do cultivo e, o melhor, sem usar agrotóxicos ou fertilizantes químicos.
O espaço ainda contará com um bar e restaurante, com capacidade para 300 pessoas, com vista panorâmica da cidade luz. Haverá sempre alimentos sazonais e fresquinhos da horta. A previsão é que a inauguração seja em setembro de 2020.
A empresa Agripolis, responsável pela implantação, já realiza grandes projetos do tipo em faculdades, empresas e hotéis, que fornecem alimentos para estudantes, funcionários e hóspedes. O cultivo será aeropônico, um método onde as raízes das plantas ficam suspensas e não precisam de solo.
Apesar da França ser um país de muitos campos e fazendas, os moradores da capital, como de qualquer grande cidade, precisam se reconectar com a origem da comida que chega ao prato. Com base nisso, haverá ainda um projeto em que moradores locais poderão alugar pequenos lotes de hortaliças para cultivarem seus próprios alimentos.
*Por Any Karolyne Galdino
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*Fonte: engenhariae
C’était un rendez-vous – Os segredos do curta-metragem que é um dos melhores filmes sobre carros já feitos
Esse filme já foi post há alguns anos aqui no blog, mas como a coisa é bacanuda vale um reforço no recado. Agora com um texto do site FlatOut , onde contam com detalhes fatos interessantes dessa produção..
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A sétima arte já contribuiu bastante para entreter os entusiastas — seja com clássicos como “Bullitt”, blockbusters como a interminável saga “Velozes e Furiosos”, franquias consagradas como “Mad Max” ou lançamentos recentes como “Drive” e “Rush – No Limite da Emoção”. No entanto, milhões de fãs de carros e cinema concordam que um dos maiores filmes automotivos já feitos não é uma super-produção hollywoodiana, mas um curta-metragem feito apenas com um carro, uma câmera e muita sensibilidade: Cétait un rendez-vous, clássico francês de 1976.
É surpreendente o quanto há para falar de um curta-metragem de pouco mais de oito minutos mas, para se ter uma ideia, as críticas são impecáveis. Jeremy Clarkson já disse que é o melhor filme de perseguição do mundo — melhor até mesmo do que o próprio “Bullitt” —, mesmo que não seja uma perseguição.
É um filme minimalista. As ruas de Paris, com seus carros, pessoas e belas construções, são tomadas pelo ronco incontrolável de uma Ferrari 275 GTB por volta das 5:30 da manhã. Dá para ver que o motorista sabe se virar ao volante de um carro rápido. Com um ronco destes a centímetros dos ouvidos, em plena década de 1970 — quando crianças viajavam de pé no “chiqueirinho” dos Fuscas e cintos de segurança eram considerados muito mais uma incômoda sugestão do que um equipamento fundamental para se manter vivo —, daria para entender se o dono da Ferrari quisesse apenas aproveitar o trânsito menos intenso das primeiras horas da manhã para curtir seu esportivo italiano.
Ele dirige na contramão, desvia de veículos vindos no sentido contrário, fura sinais vermelhos e percorre vias de mão única pelo lado errado. Claro, é um perigo, mas também é ficção. Não sejamos moralistas de um jeito feio e falso — a gente não faria isto e nem recomenda que seja feito, mas não vamos deixar de apreciar esta bela obra cinematográfica que, em 2016, completa 40 anos. Apague a luz, arranje um bom par de fones de ouvido e apenas assista.
“Era um encontro”, é o que significa o título do filme. E era, mesmo. O motorista dirige alucinadamente enquanto vemos monumentos históricos como Arco do Triunfo, o famoso teatro Palais Garnier e a Praça da Concórdia com seu obelisco. Não faltam ocasiões em que uma tragédia parece prestes a acontecer, e a gente começa a se perguntar o motivo de tanta urgência. Era um encontro e, quando já está quase amanhecendo, a Ferrari estaciona em frente a um passeio, com a Basílica do Sagrado Coração de Paris ao fundo. Uma garota loira vem subindo as escadas e o motorista, apressado, vai até ela. Os dois se abraçam. Era um encontro.
Agora, estamos falando de uma obra de ficção. E isto significa que nem tudo é como parece na tela. Primeiro — talvez você já saiba disso, mas não custa relembrar —, o carro não era uma Ferrari 275GTB. Claro, o ronco que se ouve é do V12 de 3,3 litros e quase 300 cv do esportivo italiano, reduzindo marchas (dá até para escutar o punta-tacco às vezes) e acelerando a até mais de 200 km/h em determinados momentos. Mas o carro que percorreu loucamente as ruas de Paris em 1976 era outro: um Mercedes-Benz 450SEL 6.9, bem mais macio que uma Ferrari
O sleeper alemão já apareceu aqui no FlatOut, quando fizemos uma lista com os melhores sedãs esportivos de todos os tempos. Seu motor V8 M100 de 6,9 litros — derivado daquele usado na limusine ultra-luxuosa 600 Grosser — desenvolvia 290 cv e 55,9 mkgf de torque. Aliado a uma caixa automática de três marchas, o V8 era capaz de levar o grande sedã de quase duas toneladas aos 100 km/h em apenas sete segundos, o que é uma bela marca para um carro enorme lançado em 1975. Aliás, isso significa que o Merc havia acabado de ser lançado quando C’etait… foi gravado, e era mais do que habilitado para “interpretar” uma Ferrari na telona. A propósito, a Ferrari que cedeu a “voz” para o filme pertencia ao próprio diretor, Claude Lelouch.
Assim como Climb Dance, C’était un rendes-vouz faz parte do gênero cinema vérité que, como o nome diz, consiste em documentar a realidade de forma artística e provocadora, fazendo uso de ângulos ousados, trilha sonora envolvente e pouco (ou nenhum) diálogo. No making of abaixo, Lelouch explica um pouco sobre o processo de filmagem do curta e esclarece alguns mistérios.
Foi o próprio diretor quem dirigiu o carro. Como você deve ter suspeitado, tudo foi feito de forma independente e, para quem não notava a câmera enorme no para-choque do carro (olha só como as GoPro de antigamente eram grandes!), se tratava apenas de um maluco acelerando um Mercedes às 5:30 da manhã no centro de Paris. Dois amigos de Lelouch se posicionaram nos pontos mais críticos do trajeto, para avisar Lelouch pelo rádio caso ele precisasse reduzir a velocidade. Só que os rádios não funcionaram e, em um golpe de sorte, todos saíram inteiros da produção.
E quem é a garota? A atriz Gunilla Friden que, na época, era namorada de Lelouch e recebeu apenas a instrução de esperar na Basílica e aparecer quando ele chegasse. Era mesmo um encontro.
C’était un rendez-vous atravessou décadas um tanto desconhecido pelo grande público. Isto mudou em 2003, quando o documentarista Richard Symons conseguiu convencer Lelouch a recuperar o filme de 35mm (cuja capacidade de armazenamento foi o que limitou a duração do curta) e remasterizar a obra e permitir que a companhia de Symons, a Spirit Level Films, a distribuísse em DVD.
Pouco depois, a banda escocesa Snow Patrol pediu permissão à Spirit Level para utilizar imagens de C’était un rendez-vous no clipe de “Open Your Eyes”, single do álbum Eyes Open, lançado em maio de 2006.
Foi a primeira vez que Lelouch permitiu que trechos de sua obra fossem usados comercialmente, o que acabou apresentando o famoso curta-metragem a toda uma nova geração. Por sorte, agora vivemos na era da Internet, e todos podem ter acesso a verdadeiras obras de arte automotivas como esta.
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*Fonte: flatout
O Santo Graal dos filmes de carros completa 40 anos – o curta de Claude Lelouch (Rendevous)
Se você curte carros, aventura e velocidade, portanto DEVERIA ter a OBRIGAÇÃO conhecer essa maravilha de filme e a história maluca que o envolve. Inclusive já foi motivo de um post há alguns anos atrás, aqui nessa porra de blog mesmo!
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Confira abaixo a bela matéria do UpdateOrDie:
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Gravado nas ruas de Paris em 1976 com tecnologia limitada, sem permissão das autoridades, sem controle de tráfego e com uma boa lista de fatores conspirando contra, talvez não tenha sido por acaso que o curta de Claude Lelouch tenha ganhado o status de Santo Graal pelos fãs de velocidade.
Pode ser que você até já tenha assistido um trechinho dele naquele clipe famoso da banda Snow Patrol. Mas o filme que estamos falando aqui é a sua “versão completa” e tudo o que ele representa.
Pra você que gosta de carros e ainda não assistiu, vai soar como música para os seus ouvidos (acima). Em resumo, Lelouch atravessou a cidade de Paris em uma Ferrari 275GTB em menos de 10 minutos.
O motivo?
Era “C’était un rendez-vous” ou “O encontro” (em livre tradução), que tinha marcado com a senhorita Gunilla Friden (miss Suécia 1968 e então sua namorada), que o aguardava na escadaria da Sacre Couer.
Ok, talvez o motivo da pressa não fosse a saudade que o diretor estava sentindo de miss Friden, mas sim o tempo limitado do rolo de 35mm usado por ele para gravar o filme. Os rolos suportavam cerca de apenas 10 minutos de gravação naquela época. Não chegar na escadaria da Sacre Couer nesse tempo poderia fazer com que “O encontro” acontecesse, mas não fosse captado pela câmera. Lelouch não correu o risco e dirigiu perigosamente (em alguns momentos a 200km/h) até lá.
E por falar em câmera, acho que não preciso te lembrar que naquela época a versão da “GoPro” era um pouco mais rudimentar.
A partir daqui, começam a surgir as dúvidas e especulações. Se Lelouch atravessou a cidade dirigindo uma Ferrari, porquê o carro com a câmera na foto acima é um Mercedes-Benz 460SEL 6.9?
Pois bem, as teorias levantadas sobre o curta eram tantas que em 2006 o diretor fez um a espécie de making-of, para amenizar a curiosidade dos fãs.
Uma delas, era sobre a constatação que o carro na verdade não era uma Ferrari 275GTB.
Especialistas apontaram que o audio das trocas de marchas não condiziam com os movimentos do carro no vídeo, nem com a possível rotação atingida pelo motor do veículo nas retas, o que foi confirmado por Lelouch ao revelar que o carro que carregou a câmera durante o vídeo era a Mercedes-Benz 460 SEL 6.9 da foto. O barulho do motor no entanto era, na verdade, um overdub da Ferrari 275GTB que se especulava inicialmente.
Outra teoria clássica é a de que seria impossível Lelouch completar o trajeto em segurança sem ter o apoio de pessoas em campo, o avisando do tráfego nos cruzamentos mais perigosos. De fato, essas pessoas estavam posicionadas nesses pontos. Mas, por ironia do destino, seus rádios falharam e não foi possível avisar o diretor/piloto sobre a situação do trânsito, o deixando as escuras e contando com “sorte” para chegar inteiro ao encontro.
Em 2012, o canal /Drive fez um vídeo especial com curiosidades e algumas das teorias mais populares sobre o filme de Lelouch. Vale o play (em inglês).
*Fonter: updateordie
Paris ganha 1º supermercado totalmente sem embalagens (e que só vende orgânicos)
Depois de Berlim, na Alemanha, foi a vez da capital francesa ganhar seu primeiro supermercado totalmente sem embalagens. A loja vende cerca de 250 tipos de produtos – entre eles pães, frutas, legumes, massas, arroz, iogurte, manteiga e queijo. Tudo orgânico e, em sua maioria, fabricado por produtores locais.
Batizado de Biocoop 21, uma homenagem à COP 21 (21ª Conferência de Clima da ONU que acontece neste ano), o supermercado não possui sequer uma bandejinha de isopor ou insulfilm plástico para embalar os produtos. Tudo lá é vendido a granel.
Para fazer compras, é preciso trazer de casa suas próprias embalagens – o que também barateia os produtos. Para os mais esquecidos (ou, então, para aqueles que não planejavam parar no mercado), o Biocoop 21 oferece frascos de vidro e sacolas reutilizáveis feitas de algodão orgânico, entre outras embalagens para carregar as compras.
Aberta desde o início de novembro, a loja já tem data certa para fechar: 30 de dezembro. É que, por enquanto, o Biocoop 21 é uma experiência. Mas, se fizer sucesso, a marca de produtos orgânicos Biocoop promete reabrir a loja e até ampliá-la. Nós vamos torcer por isso e você?
Já parou para pensar na quantidade de lixo que deixaríamos de produzir (e também no montante de dinheiro que economizaríamos) se toda vez que fossemos ao mercado, comprar um shampoo, detergente ou biscoito, levássemos nossas próprias embalagens?
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*Fonte/Texto: TheGreenespost
Paris S2
Sei que não é fácil a humanidade conviver em paz diante de tanta animosidade política e religiosa, mas é lamentável qualquer expediente de terror e de atentados contra pessoas inocentes como uma causa de propaganda extremista.
Afinal, quanto vale uma vida? Quantas cenas terríveis como essas ainda veremos?
Força PARIS!!!
*Mesmo que de um outro aspecto, esse incidente também me fez lembrar do “terror” que foi aquela tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), quando na real morreram muito mais pessoas do que nos atentados de hoje…
Fotos coloridas de Paris extremamente raras do começo do 1900’s
Texto do site explicando estas fotos coloridas tão antigas:
http://curiouseggs.com/extremely-rare-color-photography-of-early-1900s-paris/