O rolê de moto de hoje teve um motivo diferenciado, acompanhei o Pretto até a IESA, em Porto Alegre, que é a revenda oficial da Harley Davidson aqui no Rio Grande do Sul, onde ele foi comprar uma peça para a sua moto. E diga-se foi tipo uma peregrinação! Eu não tinha ido até lá ainda apesar de ter uma HD (a minha foi comprada usada), portanto não tive nenhum contado com a IESA até então.
Sim, sei que existe toda uma mística nesse lance do poder da marca Harley Davidson e algumas pessoas até exageram nessa “veneração”, no meu ponto de vista. Mas daí é problema ou solução (como queiram) de cada um, eu respeito o gosto dos meus amigos, que aliás, vários deles possuem motos de outras marcas e modelos. Eu tenho o meu gosto e fiz a minha escolha e sou muito bem ciente das qualidades e defeitos do produto que estava adquirindo em termos de moto. Eu gosto da cultura e do universo das motos custom. Nada muito sofisticado. É isso. Simples assim! Sem mais explicações.
A trip começou cedo, o Pretto queria estar em POA logo na manhã e pegar a revenda ainda aberta. Saímos por volta das 7h30, tentando assim curtir mais a viagem de ida e assim fugir do calor que viria logo mais, perto do meio dia. Foi uam boa opção! Fizemos uma parada no caminho para um café, esticar as pernas, trocar uma ideia numa boa conversa e em seguida seguimos novamente rumo a estrada do Parque, que por consequência nos leva até em frente ao santuário da Arena Tricolor (dá-lhe Grêmio!!!), que era parte do trajeto até o nosso ponte de destino em POA.
Chegando lá, demos de cara com aquela vibe de café da manhã / encontro para os clientes e amigos da revenda, com direito a música ao vivo e várias belas motos no pátio. Muito bom!
Ah! Preciso aquio mencionar que os dois caras que estavam tocando lá eram MUITO BONS. Ótimas vozes, bons músicos e um belo repertório, que aliás, tinha tudo a ver com o clima estradeiro rock-country-southern da Harley Davidson, mas sem ser aquela coisa chata ou clichê, como habitualmente tende a ser nos encontros de motociclistas. E isso foi um dos pontos forte dessa manhã.
Claro que enquanto o meu chapa estava lá na lida de encontrar a sua tal peça de moto, eu por outro lado, estava de bobeira, então fiquei “zanzando” pelo loja, primeiro vendo as motos zero KM em exposição, babando e sonhando de um dia ter esse ou aquele modelo, dessa ou daquela cor…rsrsrssr. E depois vendo na lojinha as camisas, jaquetas, bonés, casacos e o escambau. Não comprei nada! Só olhei. Já disse, não tenho esse “fetiche” harleyano de ostentação da marca e tal.
Conversamos com o pessoal, peça encontrada, feito o brique, resolvemos voltar. O Vladi, nosso amigo de POA não estava na capital, ele teria sido o nosso guia pela cidade para outras prováveis aventuras, mas isso fica para uma próxima vez. Resolvemos tomar o rumo de casa então, mas antes iríamos parar junto ao monumento do “Laçador”, um dos símbolos da cidade de Porto Alegre e também do Rio Grande do Sul. Ficava no caminho e o Pretto queria conhecer de perto, mas confesso que também jamais havia parado ali, desde que mudaram a sua localização para mais perto do aeroporto Salgado Filho. Feito o momento turistão, com direito até a fotos de avião chegando sobre nossas cabeças, seguimos pelo caminho antigo que se fazia de POA para V. Aires, ou seja, por Canos e não pela Rodovia do Parque, como agora costumeiramente se procura fazer. Aliás, há muitos anos eu não fazia esse percurso via Canos (RS). Vamu-lá!
Mas agora o destino era outro. Combinamos de paramos no caminho para comermos um churrasco em algum restaurante de posto de gasolina!
Encontramos um que parecia ser sensato, um pit-stop para almoço, mix, gasolina e seguimos novamente em frente para casa. Opa! Não foi bem assim.
De última hora optamos fazer uma mudança de planos. Em vez de virmos direto para V. Aires, resolvemos seguir pela 386 por Lajeado-RS. A esperança de encontramos a cervejaria Salva “aberta” era forte, mas não foi o suficiente.
passamos por lá mas ainda era cedo para estarem abertos na tarde (já deixo aqui o aviso – isso acontece depois das 15h), mas passamos por lá, bem antes disso.
Uma tradicional passada pela CNG, aproveitamos para esticar as pernas junto à sombra de algumas árvores, calor pegando no começo da tarde, quando então de surpresa cruzam por nós alguns amigos do clube do Fusca de Venâncio Aires. Estavam indo para um encontro de Fuscas que acontecia à duas quadras de distância do local onde estávamos parados. Pimba! Lá vamos nós conferir o tal encontro de Fuscas de Lajeado.
Entrada grátis, aquele bate papo com a galera dos Fuscas e claro, um rolê pelo ginásio onde estavam os carros em exposição, com diversas peças e traquitanas para colecionadores desses veículos. Enfim, uma festinha/evento supimpa. Pelo calor e também por se tratar de um período de férias/verão/praia, a coisa não estava lá muito movimentada, é verdade, mas era legal, posso garantir. Feita a função, novamente era hora de voltarmos para casa e dessa vez, sem rodeios.
Mas antes ainda uma última parada! Enfim o momento tão aguardado, depois dessa jornada toda de muito asfalto, sol e calor… era hora de tomarmos aquela gelada! Báh!
Um belo sábado, vou te dizer.
Grato Pretto pela trip e a parceria.
Valeu!
*Abaixo algumas imagens dessa tal trip de hoje.























