9 coisas que aprendi sobre “não resolver os problemas dos outros”

É inegável que ajudar os outros é bom em diversos aspectos, porém até mesmo para a ajuda que fornecemos precisamos encontrar o equilíbrio, afinal nem sempre o que entendemos como ajuda é realmente bom para o outro, nem sempre o que é bom para nós é bom para todos. Mesmo que queiramos fazer de tudo para ajudar alguém, às vezes precisamos também compreender quando é hora de parar, uma vez que nesse ímpeto constante de ajudar, podemos acabar nos desgastando.

É sobre isso esse artigo, confira abaixo 9 lições que extraímos quando encontramos essa linha limite da ajuda:

1. As pessoas são diferentes.
Por isso, toda vez que você se pegar pensando “a vida desta pessoa seria muito melhor se…”, lembre-se de que essa é a vida dela e não a sua.Por mais que você queira ajudar, a perspectiva dela sobre o mundo é diferente da sua e projetar expectativas sobre o outro não vai ajudá-lo nem um pouco.

2. Você não pode resolver o problema de pessoas que não querem ter seus problemas resolvidos.
Como assim? Simples: há pessoas que, literalmente, cultivam seus problemas e se apegam a eles de tal maneira que já não conseguem mais se ver sem aquele algo sobre o qual se lamentar.Quanto a você… bem, você não pode mudar ninguém. A única coisa que você pode fazer é aceitar (que dói menos, como a sabedoria popular já diz) e amar essa pessoa do jeitinho que ela é.

3. Tentar “resgatar” alguém pode te afundar.
E a partir do momento que você afundar em problemas que não são seus, você os transforma em seus também. Você se envolve com tanta profundidade que passa a viver em função da vida do outro, esquecendo-se de si mesmo.Resultado? Ninguém ajuda ninguém!

4. Potencial significa “poder”, não “querer”.
Não é porque você acha incrível a maneira como determinada pessoa se expressa que você vai tentar convencê-la de que está na profissão errada. Ou então que deveria fazer um intercâmbio. Ou que poderia abrir um novo negócio.
Não é porque ela é muito inteligente que você tem a “obrigação de amigo” de informá-la que ela simplesmente não pode cursar uma graduação tão simples ou abandonar o mestrado ou deixar a presidência de uma grande empresa. Mais uma vez: a vida não é sua. Portanto, não cuide dela!

5. Ajudar não significa resolver.
Você pode, sim, ajudar um amigo(a), companheiro(a) ou familiar com uma boa conversa, demonstrando como você é grato por sua companhia, convidando-o para almoçar e até dizendo o quão especial ele(a) é na sua vida.O que você não pode é se sentir na obrigação de tomar as rédeas da vida da pessoa e organizá-la sozinho; mesmo que ela queira, mesmo que ela peça, mesmo que ela implore.
Com essa atitude você só vai desestimulá-la a acreditar no seu próprio potencial e vai torná-la dependente de você para sempre. Se é isso o que você deseja, procure um psicólogo – isso é carência!

6. Você não precisa que o outro seja feliz para ser feliz!
Parece simples, mas pode ser que o seu desespero para ajudar as pessoas seja reflexo do depósito de expectativas que você coloca sobre ela. Lembre-se: você não precisa que o outro seja feliz para ser feliz!
É claro que compartilhar alegrias é uma forma maravilhosa de viver nossas relações, mas como já sabemos, felicidade não vem de fora: ela parte de dentro de nós. Se a pessoa a quem você quer ajudar não consegue ser feliz, isso é um problema dela, não seu.
Por mais que te doa ler isso, respire fundo, olhe para dentro e simplesmente sorria sinceramente para si mesmo. Se você for capaz disso, será capaz de inspirar quem ama a ser feliz como você, e isso vale muito mais do que servir de muleta aos outros.

7. Cuidar de si mesmo ajuda mais do que você imagina!
E cuidar de si mesmo exige tempo e dedicação. Para dizer a verdade, até um pouquinho de egoísmo. Não adianta você varrer os seus próprios problemas para debaixo do tapete e correr na casa da comadre para lhe dar conselhos. Sua hipocrisia só vai fazer adoecer a você mesmo, ao seu amigo e à relação de vocês.
Seja sincero, encare suas dificuldades, olhe para o seu interior e, quando tudo estiver em harmonia (não necessariamente perfeito), a sua energia positiva será o suficiente para inspirar todos ao seu redor.

8. Problemas não são necessariamente coisas ruins.
Eles nos ajudam a crescer e a entender que a vida não é um mar de rosas, como minha avó já preconizava. É preciso ter o discernimento para perceber que “shit happens” (merdas acontecem) e que ninguém é obrigado a ser feliz o tempo inteiro (Wander Wildner já dizia, lembram da música?).
A partir do momento que você entender isso, perceberá que as dificuldades precisam acontecer para que nós amadureçamos e aprendamos a desapegar: afinal de contas, ao contrário do que a nossa sociedade consumista prega, nada é para sempre.

9. Você não pode mudar as pessoas, apenas amá-las.
Você não é melhor do que ninguém, aceite isso. Consequentemente, não pode mudar as pessoas, nem resolver seus problemas, muito menos julgar o que é bom ou não para ela.
Se nos lembrarmos do ditado popular “cada macaco no seu galho”, podemos pensar apenas em dar uma passadinha no galho do colega para doar um pouquinho do nosso amor e voltar logo para o nosso próprio para não quebrar o de ninguém e acabar estrebuchado no chão!

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*Fonte: vidaemequilibrio

Você pode ser uma pessoa boa mas, ninguém está a salvo de problemas.

Você pode ser uma pessoa boa mas, ninguém está a salvo de problemas. Não se esqueça de que o tempo cura, traz respostas, fortalece. Há dores que salvam.

Ninguém imagina que algo possa chegar e virar tudo de cabeça para baixo. Ninguém espera uma dor repentina e aguda, assim, em um segundo. Ninguém acha que acontecerá alguma coisa que sugará todas as suas forças.

Sonhamos com o que dará certo, com o que nos fará sorrir, com conquistas nossas e de quem amamos. E, quando dá errado, mas um errado dolorido e devastador, não sabemos o que fazer, como viver.

Quando vem a escuridão, fica tudo nebuloso, turvo, como se vivêssemos em uma realidade paralela. Para nos proteger, inconscientemente mergulhamos em brumas, a fim de que aquela realidade assustadora não grite na nossa frente.

O choro, o nó na garganta, as perguntas, os questionamentos, aquele o que eu fiz para merecer isso. O que você fez? Você simplesmente existiu.

Existir, viver, implica dores e prazeres, amores e ódios, escolhas e consequências. Enquanto existimos, estamos correndo riscos, porque a vida não é monotonia, estagnação, viver é andar em um terreno inseguro, porque, por mais que planejemos, nada é incapaz de acontecer. Nem de bom, nem de ruim.

VOCÊ PODE SER UMA PESSOA BOA, CAUTELOSA, O QUE FOR, NINGUÉM ESTÁ TOTALMENTE A SALVO DE PROBLEMAS.

Isso não é negativismo, é choque de realidade. Não vivemos sozinhos e isolados, ou seja, nossas vidas estão entrelaçadas com outras vidas, que também importam.

Não sofremos somente com o que nos acontece, também padecemos quando pessoas queridas atravessam tempestades. E, se nos sentimos impotentes quando o redemoinho é nosso, quando assistimos de fora, nós nos sentimos ainda mais incapazes de ajudar.

Temos, mesmo assim, que saber quando as dores foram ou não provocadas por nós.

Colher o que plantamos será inevitável, mas não podemos querer atravessar como protagonistas as colheitas daquilo que não semeamos.

Podemos amparar, aconselhar, porém, não poderemos nos culpar, jamais, pelo que não dependia de nós, pelo que não partiu de nós, pelo que não fizemos. Isso torna tudo menos difícil.

A VIDA CONTINUA. A GENTE PERDE O EMPREGO, PERDE QUEM AMA, FICA DOENTE, CAI, CHORA, DEIXA PARA TRÁS. MAS A VIDA CONTINUA, AS PESSOAS SEGUEM, A RODA GIRA.

Tenha fé, tenha esperança: você também continuará.

Não há noite que nunca acabe, não há mal que sempre dure, não há choro que não tenha fim.

O sol nasce, as nuvens se vão, a luz volta a clarear os caminhos, as flores, as cores.

Não se esqueça de que o tempo cura, traz respostas, fortalece. Há dores que salvam. Confie, vai passar.

“Problemas vão acontecer com você, mesmo você sendo uma pessoa boa, o que te ajudará é que a bondade, sempre nos faz olhar para as situações difíceis com esperança”.
Iara Fonseca

*Por Marcel Camargo
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*Fonte: seuamigoguru

A técnica cognitiva que ajuda a não pensar demais nos problemas

Ter um “branco” na hora de fazer uma prova para a qual você vinha se preparando havia seis meses, se preocupar com uma eventual reação adversa da vacina, lembrar-se que sua mãe ainda não telefonou hoje (será que aconteceu alguma coisa?), estressar-se por que seu filho não come nada, que sua cabeça dói (seria um tumor?)…

As preocupações estão por toda parte em nossa vida, quase o tempo todo. São preocupações pequenas e grandes, as razoáveis e as excessivas, as bem fundamentadas e as estapafúrdias… existem todos os tipos.

Elas se comportam como uma goteira irritante que cai ruidosamente em nossa mente, como se esta fosse um balde de metal que, no final das contas, pode transbordar com tantos pensamentos.

A boa notícia é que a maioria das nossas preocupações geralmente não se convertem em realidade.

Cientistas da Pennsylvania State University (EUA) realizaram um estudo sobre as preocupações mais recorrentes de um grupo de pacientes e, com o passar do tempo, verificou se elas se comprovaram em fatos reais.

O resultado? 91% de suas preocupações nunca se materializaram. Eles sofreram em vão.


Cérebro e irrealidade

Mas ainda há os 9 pontos percentuais restantes para dar asas à imaginação de muitos.

“Todos nós podemos ter ansiedade, tristeza ou depressão em maior ou menor grau”, explica à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Juan Ramos Cejudo, professor de psicologia da Universidade Camilo José Cela (Madrid) e diretor do centro Mindlab.

Todos nós podemos sofrer com medo e ansiedade antecipados mesmo em casos que parecem pouco importantes, como ir a uma festa onde você não conhece ninguém, conversar com seu chefe ou falar em público. São situações normais em que não haveria necessidade de se preocupar demais.

Paradoxalmente, para preservar uma boa saúde mental, a primeira coisa é não confiar tanto em nosso cérebro.

“Se colocarmos em dúvida o que estamos vendo ou sentindo, teremos mais condições de obter bem-estar”, diz Ramos Cejudo.

Ele explica: “Nem tudo o que o nosso cérebro nos diz é real. Percebemos a realidade através dos nossos sentidos e o nosso cérebro processa conclusões com muitos erros — ele está constantemente errado”.

No entanto, é difícil ter esse discernimento, ainda mais nestes tempos turbulentos.

Estima-se que, antes da pandemia de covid, 284 milhões de pessoas em todo o mundo sofriam de algum tipo de transtorno de ansiedade, com uma taxa de prevalência nos países que varia de entre 2% e 7% da população, de acordo com o Global Burden of Disease, um estudo envolvendo mais de 3 mil pesquisadores de 145 países e coordenado pela Universidade de Washington.

Esses dados foram pulverizados pela pandemia.

A revista científica Psychiatry Research publicou uma análise baseada em 55 estudos internacionais com mais de 190 mil pessoas que constatou que a prevalência de ansiedade é quatro vezes maior agora (15,5% da população contra 3,6% antes da pandemia, segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS)

O artigo destaca que o transtorno de estresse pós-traumático (16%) e a depressão (16%) também foram respectivamente cinco e três vezes mais frequentes na comparação com a situação antes da pandemia.

O papel da metacognição

Estes dados não surpreendem o psicólogo Jesús Matos, professor do Instituto Superior de Estudos Psicológicos (Isep) e diretor da clínica En Equilibrio Mental de Madrid (Espanha).

“O paciente com ansiedade generalizada é alguém que não começa a se preocupar de repente, mas é alguém que pensa assim durante toda a vida”, explica ele em entrevista à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC. “Mas é uma pessoa que consegue funcionar bem, até que aconteça algo, um evento, que faz tudo desmoronar. E com a pandemia tivemos um grande evento desencadeador.”

O elemento-chave da terapia metacognitiva não é focar em um pensamento específico que nos desequilibra, mas na maneira como o pensamos.

“Nos últimos anos, os psicólogos perceberam que não é tão importante o que as pessoas pensam, mas como elas pensam. Não é tão importante que eu ache que sou desajeitado ou que vou ter um ataque de ansiedade (cognição simples ou pensamento), mas sim o estilo de raciocínio que leva a essa reflexão”, explica Ramos Cejudo, autor do livro Terapia Cognitiva junto com seu sócio José Martín Salguero Noguera.

“Uma metacognição é uma avaliação que fazemos sobre ter esses pensamentos”, diz ele.

Ele dá alguns exemplos desse tipo de pensamento: “Posso me preocupar porque tenho uma prova, é uma cognição simples. Mas posso acabar me preocupando que sempre fico assim com qualquer prova, e que, se eu continuar me preocupando desse jeito, vou acabar ficando doente. Tudo isso são metacognições.”

E qual é o problema dessas metacognições?

“[O problema é] que geralmente esse conteúdo desencadeia a resposta de ansiedade e a percepção de falta de controle a longo prazo. Sei o quanto me preocupo muito, mas também com o que não consigo controlar, tenho uma cognição sobre outra cognição que aumenta a ansiedade.”

“Foi o professor Adrian Wells da Universidade de Manchester quem desenvolveu essa teoria nos anos 1990”, diz Jesús Matos.

Tradicionalmente, os transtornos de ansiedade (fobias, pânico, transtornos obsessivos, etc.) têm sido tratados “com grande sucesso, cerca de 70%-80% com terapia cognitivo-comportamental”, explica.

Mas no caso do transtorno de ansiedade generalizada — aquele em que o indivíduo se preocupa excessivamente com problemas comuns e cotidianos, como saúde, dinheiro, trabalho e família, quase diariamente por pelo menos seis meses, conforme definido pela Library National Medicine dos EUA —, “essa eficácia cai até 50% e há um problema de recaídas”.

“A terapia metacognitiva aumenta a eficácia para cerca de 80% e consegue isso com poucas sessões, de 8 a 12, de acordo com os estudos”, afirma o professor do Isep.

Como a terapia metacognitiva é aplicada

Matos diz que “a terapia metacognitiva mostra ao paciente que a preocupação é controlável e não perigosa, e também que se preocupar em nada adianta”.

Ela é “herdeira” da terapia cognitivo-comportamental e ambas podem ser aplicadas em conjunto, explicam os especialistas. Mas em vez de focar na modificação do conteúdo dos pensamentos (como faz a terapia cognitivo-comportamental), a terapia metacognitiva foca na reestruturação do processo associado aos pensamentos.

E consegue isso, entre outras coisas, com técnicas baseadas em algo chamado Atenção Plena do Desapego (Detached Mindfulness, em inglês).

“Basicamente, consiste em observar o primeiro pensamento que surge e não tentar contrariar esse pensamento”, diz.

O paciente tem que aprender técnicas de observação do pensamento.

Uma delas, explica o psicólogo, é adiar a preocupação que vem à mente em um determinado horário do dia por um período máximo de 15 minutos.

“Assim, a pessoa aprende que a preocupação não é perigosa, que é controlável porque pode ser adiada, e quebramos a associação entre o pensamento intrusivo que aparece e a resposta à preocupação. O pensamento intrusivo é automático, mas a resposta é controlável pela gestão da atenção.”

“Pensamentos intrusivos são como visitantes”, ele brinca: “Você não pode expulsá-los porque é rude, mas não precisa alimentá-los se quiser que eles saiam.”


Quando procurar ajuda

Mas, então, quando isso deixa de ser um problema comum e passa a ser motivo para se buscar ajuda?

A linha entre preocupação administrável e transtorno de ansiedade é tênue em alguns casos, alertam os especialistas.

A resposta à ansiedade aparece de “forma multidimensional”, explica Ramos Cejudo, da Universidade Camilo José Cela.

Primeiro, existem os sintomas cognitivos: isto é, os pensamentos — as preocupações e os pensamentos negativos repetitivos que estão gerando grande desconforto.

Em seguida, aparecem os sintomas fisiológicos, a boca seca, tremores, sudorese, palpitações, etc.

E, finalmente, a resposta comportamental — o que faço quando tenho ansiedade ou medo.

Essa última etapa é fundamental, avisa Ramos Cejudo.

Quando remoer problemas resulta em um “medo tão intenso que interfere no comportamento do sujeito, quando ele evita se expor a situações que geram preocupação e medo de forma frequente, intensa e duradoura, é quando isso se torna um distúrbio psicológico”.

Os transtornos de ansiedade são alguns dos “mais prevalentes” quando se trata de saúde mental.

Dicas para gerenciar pensamentos e ansiedade

O primeiro conselho que os especialistas dão pode parecer contraintuitivo: não tente suprimir os pensamentos incômodos.

“Tentar não pensar em algo faz com isso fique na cabeça, como não tentar pensar em um elefante rosa, por exemplo”, explica Ramos Cejudo.

E a supressão emocional também não é uma boa ideia. “Expressar nossas ideias geralmente ajuda, alivia, mas algumas pessoas têm tanto medo desses pensamentos que os calam e, portanto, pioram tudo”, acrescenta.

O objetivo é mais sutil, explica Jesús Matos. “O segredo não é tentar parar os pensamentos, mas observá-los e deixá-los em paz até que sumam.”

Para conseguir “deixar seus pensamentos desencadeadores em paz”, a psicóloga especializada Pi Callesen, da Universidade de Manchester, oferece algumas ferramentas em seu livro Viva Mais Pense Menos: Como superar a depressão e a tristeza com a terapia metacognitiva.

Trata-se de treinar a mente e perceber que você tem controle dos pensamentos.

O exercício de sons

Este exercício ajuda os pacientes de Pi Callesen a “descobrir sua capacidade de se concentrar seletivamente, mudar rapidamente de assunto e dividir sua atenção entre várias coisas”, explica ela.

A primeira coisa a fazer é escolher três ou mais sons ambientes (tráfego, canto de pássaros, som de televisão, som de canteiro de obras ou qualquer outro). É útil que alguns dos ruídos escolhidos fiquem próximos e mais altos, e outros mais distantes.

Com a ajuda de um cronômetro (talvez o do seu celular), concentre sua atenção em um desses sons por 10 segundos. E então pule para outro e depois para outro, sucessivamente. Pode-se tentar por dois minutos, e se der certo, tente mais dois minutos, mas dessa vez pulando mais rápido de um som para outro, “por dois ou quatro segundos”, descreve a autora.

Você também pode incluir como um dos sons escolhidos a gravação de uma palavra-chave do pensamento que desencadeia ansiedade. Use-o como mais um som.

“O objetivo deste exercício é familiarizar-se com a mudança na atenção e ganhar experiência em gerenciá-la.”

O exercício da janela

Outro exercício que Pi Callesen usa com seus pacientes é o “exercício da janela”.

Isso envolve escrever os pensamentos desencadeadores no vidro da janela com uma caneta que você pode apagar mais tarde.

“Os pensamentos desencadeadores podem ser, por exemplo, ‘O que há de errado comigo?’ ‘Estou preocupado que meus colegas não gostem de mim.’ ‘Por que me sinto tão triste?’.”

“Peço a meus pacientes que se concentrem totalmente em seus pensamentos desencadeadores e percebam o céu azul ou a casa do outro lado da janela, e não foquem no que está escrito.”

Depois, o foco é mudado, é preciso olhar através dos pensamentos escritos e se concentrar no que se vê por trás do texto. Seja nas árvores em frente da casa, nos carros na rua ou nos detalhes do prédio em frente.

“O paciente agora percebe como os pensamentos desencadeadores se tornam diferentes. Eles ainda estão lá, não desaparecem, mas ele pode se concentrar em outras coisas e ver além deles. Então ele entende que pode controlar sua atenção”, descreve.

Então, o elefante rosa desaparece. Mas se isso não passar e os pensamentos afetarem sua vida na forma de insônia ou da sensação de sofrimento excessivo, não hesite em procurar ajuda. Todos os especialistas concordam com isso.

*Por Jesús Moreno
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*Fonte: bbc-brasil

Tubarões são flagrados destruindo cabos de internet no oceano

Cabos de internet do Google são atacados por tubarões praticamente todos os dias. O motivo levou a empresa a revestir os materiais de fibra óptica com um sistema parecido com kevlar, semelhante a produtos utilizados para a fabricação de coletes à prova de balas. As feras do mar atacam estes cabos desde que foram instalados pela primeira vez.

Até hoje os pesquisadores não conseguiram identificar por quais motivos os tubarões gostam tanto de morder cabos de transmissão de internet.

Relatos da década de 1980
Os primeiros relatos de que os tubarões gostam de morder os cabos de internet vem de 1985, quando foram encontrados dentes destes animais presos no sistema, dois anos mais tarde, um ataque fez com que quatro segmentos de cabos recém-instalados falhassem.

O jornal norte-americano New York Times chegou a fazer uma publicação curiosa sobre o tema. “Os tubarões mostraram um gosto inexplicável pelos novos cabos de fibra óptica que estão sendo amarrados ao longo do fundo do oceano, ligando os Estados Unidos, a Europa e o Japão”.

A mordida dos tubarões deixou um prejuízo de 250 mil dólares na época. O sistema atacado pertencia a uma companhia telefônica. Naquela época já se falava que os ataques teriam fornecido materiais para estudos que poderiam ajudar a reforçar a segurança das peças.

Por que os tubarões atacam cabos marítimos?
Os tubarões são os grandes predadores do mar, são os mais dominantes e nem mesmo os cabos marinhos de transmissão de dados são poupados por estas feras.

A principal teoria diz que estes animais possuem uma habilidade conhecida por eletrorrecpção, que permite a detecção de campos bioelétricos gerados por peixes, o que é importante para o momento da caça. Contam com “detectores” próximos do nariz, conhecidos por ampolas de Lorenzini, que ajudam a sentir mudanças nos campos elétricos da água.

Embora os cabos que possuam fibra óptica sejam revestidos com outros componentes, ainda podem emitir este sinal que é capaz de confundir os tubarões. Além disso, pode fazer com que fiquem furiosos.

E se a explicação magnética não fizer muito sentido, as mordidas de tubarões podem ser feitas devido a simples curiosidade dos predadores. “Se você tiver apenas um pedaço de plástico com formato de cabo, há uma boa chance de que eles [tubarões] vão mordê-lo também”, comentou o gerente de um laboratório de tubarões da Califórnia, Chris Lowe.

Aqui está um vídeo antigo mostrando um tubarão atacando um cabo de fibra óptica, caso você esteja interessado:

Cabos de internet do Google são atacados por tubarões
Cabos de internet do Google são atacados por tubarões com frequência, para evitar problemas com seus cabos de fibra óptica que cruzam o Oceano Pacífico, a empresa decidiu fazer um revestimento no sistema que conecta Estados Unidos e Japão. A gigante da internet não estava sozinha nesta, projeto que também contou com outras empresas, num investimento total de 300 milhões de dólares.

O Google desenvolveu tecnologias anti-impacto e anti-movimentos fortes para o novo sistema. O projeto tem 9 mil quilômetros de extensão. A rede é conhecida como Faster.

*Por Erik Behenck
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*Fonte: socientifica

>> ATENÇÃO!

Alguns problemas com o computador aqui na base do Banjomanbold estão dificultando bastante as postagens no blog. Tentativas de usar outro computador à disposição, mais velho/antigo, não deram bons resultados, visto que ontem já foi bem chato e demorado conseguir fazer até mesmo as coisas mais básicas e simples por aqui. Então a melhor opção por enquanto é deixar por isso mesmo, dar um tempo, arrumar e depois ver como vai ficar a questão para as postagens nos próximos dias, quando e se ocorrerão normalmente em breve.

Grato

Ah! Um feliz Dia das Mães!

Não se identifique com os problemas, apenas com as soluções!

É preciso transcender os problemas para perceber as soluções que permeiam os instantes mais improváveis.

Quando você aprende a silenciar, observar, refletir, e desfrutar a beleza dos momentos desafiadores você passa a gerar um campo de sincronicidades e milagres em sua vida, e se sente parte de um todo que é muito maior do que qualquer problema.

Eu percebo muitos momentos de felicidade. Obviamente, se a gente fosse feliz sempre, talvez a gente nem valorizasse a riqueza que há nesses momentos.

A felicidade quando é demais, ainda que pareça paradoxal, dá um medo danado. A gente fica com medo de perder aquilo que a gente pensa ser impossível de manter.

Quando nos permitimos acolher o medo, a gente para de desejar que tudo se mantenha permanentemente, pois sabiamente nos contentamos com a impermanência que é a única certeza da vida.

Eu acredito que as nossas melhores descobertas nos assustam como um microscópio que mostra aquilo que a olho nu, não conseguimos ver.

É um instante mágico quando paramos para nos ver por dentro!

Quando nos admiramos e nos percebemos como um fragmento de uma consciência vasta e poderosa nos libertamos do peso de uma existência sem sentido.

Os problemas tão temidos por todos nós, são meros choques que vida nos dá para nos acordar de um sono profundo, onde insistimos em nos manter, para supostamente, nos proteger.

É engraçado como nos esforçamos para preservar um pouco de equilíbrio, e sentimos raiva quando percebemos que controlar tudo o tempo todo é completamente impossível.

Se soubéssemos que a nossa raiva é capaz de transformar o mundo, beberíamos o gosto amargo da crise como quem sabe que a dor está a serviço do processo de evolução, pois ela está dentro de um complexo muito mais vasto.

Essa certeza nos traz o domínio e a convicção de que o melhor está acontecendo agora.

A dúvida, a crise, e até uma depressão um pouco mais leve é a prova da nossa fragilidade, da nossa vulnerabilidade e da nossa ignorância.

É a afirmação do “eu não sei”, que nos liberta da arrogância de se sentir superior por não entender a importância de renascer.


Todos nós desejamos renascer, mas poucos se permitem morrer.

Morrer para as dúvidas, para as objeções, para as reclamações, para o passado, e para a insegurança sobre o futuro que há Deus pertence.

Muitas vezes glamourizamos demais as emoções, mas na verdade, elas são temporárias.

Elas são rápidas, como diz Monja Coen, nós é que nos identificamos e nos apegamos a elas. ‘Elas são espontâneas, o resto é memória’, afirma ela.

Às vezes, nós seguramos a dor e o sofrimento, revisitamos acontecimentos e os interpretamos de modos extremamente perversos.

Culpamos os outros, e transformamos meros ensinamentos da vida em verdadeiros motivos de sofrimento.

Mario Sérgio Cortella, cita Benjamin Netanyahu, quando diz que “a vida é muito curta para ser pequena”.

A vida é algo para engrandecer a mim e a todos que estão a nossa volta, afirma ele.

Nós não somos imortais, sabemos que vamos morrer, a morte é um fato, mas o que realmente importa é o que estamos fazendo da nossa vida, antes que a morte nos surpreenda.

Segundo ele, devemos fazer da nossa vida uma importância que nos faça transbordar, e que alcance o coração daqueles que nos encontram, e os toque de tal maneira que faça com que eles sintam a nossa falta.

Nós nascemos sem manual de instruções, e por não saber como funcionamos, nós sofremos.

Nada pode ser mais importante do que o conhecimento, visto que o autoconhecimento é a única fonte capaz de nos libertar do sofrimento.

Sem o autoconhecimento não conseguimos desatar os nós que nos prendem em uma dimensão infeliz e obscura, pois somos nós quem causamos os nossos problemas, e o fazemos porque ainda somos, ignorantes. Ignoramos a nós mesmos.

Os problemas não são parte da vida, como muitos gostam de dizer. Eles são o que fazemos da vida!

Como lidamos com os acontecimentos reflete em nossa realidade. As soluções estão por aí, acessíveis a quem se dispor amorosamente. É preciso apenas um pouco de cuidado consigo mesmo para provar os verdadeiros milagres que o nosso Deus interior é capaz de desnudar.

Os maiores mistérios do universo estão contidos dentro de nós.

A curiosidade deve ser o objetivo da nossa vida. Não para buscar saber tudo, mas para aceitar que você não encontrará todas as respostas.

Entender que você conseguirá, a partir do momento que você se permitir, acessar o tudo, se esvaziando do nada, que na verdade você pensa que sabe.

O segredo é saber quem você é. Não o self que você ou as situações e experiências da vida te moldaram. Não a autoimagem que você cultiva socialmente, mas o que você realmente é, essencialmente.

Os seres humanos transferem a sua felicidade para algum fato ou situação futura, mas a felicidade está disponível agora, quando nos abrimos para perceber a beleza que há na jornada.

Caminhar é sempre melhor do que ficar parado.

O aprendizado não está em olhar para os lados, mas para dentro.

Devemos tomar nossas vidas em nossas mãos, caminhar com as próprias pernas, colocar a mochila nas costas e sair desbravando os mistérios dentro de nós.

Não é preciso ir muito longe, apenas fechar os olhos, respirar conscientemente e silenciar, já é o suficiente.

Mas o suficiente não é sinônimo de pouco, exige disciplina, e nos pede prática diária.

Não basta fazer essa conexão interior uma vez a cada seis meses, ou uma vez por semana, é preciso que se mantenha uma rotina de cuidados consigo mesmo que sempre passará pelo crivo da consciência.

Pratique o seu ser consciente e esteja consciente da consciência!

O que seria isso?

Se expanda! Se permita! Se entregue!

A vida é bela, você só precisa parar de se identificar com os problemas e se abrir para inspirações que te guiarão até as mais simples soluções.

Parece que tudo isso é muito bonito, mas impraticável, não é mesmo?

Pois eu afirmo que é possível, e digo isso porque sou a prova viva que dá certo!

Confie!

Não duvide!

Não abra brechas para as incertezas!

Tenha convicção de que você pode, de que você consegue, de que você sabe exatamente o que fazer para resolver todos os empasses da sua vida!

Você tem todos os recursos dentro de você!

Sabe por quê?

Porque dentro de você existe um Deus vivo, que está só esperando você o amar como Ele te ama!

*Por Iara Fonseca

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*Fonte: resilienciamag

Seja como o aroma do café para enfrentar os problemas

Você poderia se perguntar, antes de ler esta reflexão, como é que, sendo como o aroma do café, isso pode ajudá-lo a enfrentar os problemas. Mas a resposta vai muito além do que as leis físicas podem explicar. Então, vamos mostrar o que acontece quando você começa a ver as coisas em perspectiva por meio dessa pequena história que quero contar.

Uma filha reclamou com o pai sobre sua vida e como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela não sabia como seguir em frente e acreditava que iria desistir. Eu estava cansado de lutar. Parecia que quando resolvi um problema, outro apareceu. O aroma do café.

Seu pai, um chef de profissão, levou-a ao local de trabalho. Lá ele encheu três recipientes com água e os colocou sobre o fogo. Logo a água de todos estava fervendo. Em uma colocou cenoura, em outra ovos e na última fez café. Ele os deixou ferver sem dizer uma palavra.

A filha esperou impaciente, imaginando o que seu pai estaria fazendo. Vinte minutos depois, o pai apagou o fogo. Tirou as cenouras e colocou-as em uma tigela. Ele removeu os ovos e os colocou em outro prato. Por fim, ele serviu o café, olhando para a filha e disse: – “Minha querida, o que você vê?” – “Cenouras, ovos e café”, foi a sua resposta.

Ele a fez se aproximar e pediu que tocasse nas cenouras. Ela fez e observou que eles eram suaves. Então ele pediu que ela pegasse um ovo e quebrasse. Depois de retirar a casca, ela observou o ovo cozido. Então ele pediu que ela tomasse um gole de café. Ela sorriu enquanto apreciava seu rico perfume. A filha perguntou humildemente: – “O que isso significa, pai?”

Ele explicou que os três elementos enfrentaram a mesma adversidade e problema: água fervente. Mas eles reagiram de maneira muito diferente. A cenoura atingiu a água forte e dura; mas depois de passar pela água fervente, ficou fraco, fácil de desfazer.

O ovo havia chegado frágil à água, sua casca delgada protegia seu interior líquido; mas depois de estar em água fervente, seu interior endureceu. O café, entretanto, era único; depois de estarem em água fervente, eles mudaram para água. “Qual é você?”, Perguntou o pai à filha.

Quando a adversidade bate à sua porta, como você reage? Você é uma cenoura que parece forte, mas quando a adversidade e a dor o tocam, você se torna fraco e perde sua força? Você é um ovo que começa com um coração maleável? Você tinha um espírito fluido, mas depois de uma morte, separação ou dispensa, você se tornou duro e rígido?

Você gosta de café? O café se transforma em água fervente, aquele elemento que causa dor. Quando a água chega ao ponto de ebulição, o café atinge seu melhor sabor e seu aroma torna-se muito requintado. Se você é como o grão de café, quando as coisas pioram, reaja melhor e faça com que as coisas ao seu redor melhorem, não só para o seu bem, mas para todos que se aproximam de você.

E você, qual dos três é você? Como você resolve aquelas situações em que se vê envolvido em tantos problemas? Você está agindo como um café? Nós, cristãos, somos um grão que damos ao mundo o sabor de Cristo, mas devemos ser purificados pelas provas para que nosso sabor permeie o mundo: “Vós sois o sal da terra. Mas se o sal se estraga, com que Não serve mais para nada além de ser jogado fora e pisoteado pelos homens. ” (Mateus 5,13)

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*Fonte: sabervivermais

Felicidade não é ausência de problemas, é agir apesar do medo

Felicidade não é ausência de problemas. Ela deriva de um evento tão excepcional quanto incomum.

Nossos ambientes não são sempre seguros, existem mudanças, imprevistos, interagimos quase todos os dias e há atritos, discrepâncias e mal-entendidos.

Independentemente do nosso status, idade ou local onde vivemos, sempre surgem problemas e ninguém é imune ao que acontece ao seu redor e em seu universo interno.

Nesse contexto, deve-se notar que, durante alguns anos, novas vozes surgiram no mundo acadêmico com um objetivo muito claro: oferecer-nos outra visão de felicidade.

Psicólogos, como Jerome Wakefield (Universidade de Nova York) e Allan Horwitz (Rutgers) escreveram livros interessantes como “A perda da tristeza”: como a psiquiatria transformou a dor normal em transtorno depressivo.

Neste trabalho, somos informados de que estamos banindo realidades como a tristeza e a frustração do nosso repertório emocional, como se o espaço vital que desejamos estivesse fora delas.

Ao não reconhecê-los e incluí-los em nosso discurso, dando maior relevância às emoções positivas, percebemos que estamos analfabetos quanto as pessoas em questões emocionais.

Até hoje, nem todo mundo sabe o que fazer com seu estresse e ansiedade. Nem todo mundo sabe por que esse nó está no estômago, esse medo que paralisa e às vezes nos impede de sair de casa.

Ter que gerenciar a adversidade e esses complexos estados emocionais também atrapalha a nossa oportunidade de ser feliz.

A felicidade é ousada, apesar do medo e da incerteza

Neste ponto, eu gostaria de resgatar uma definição de felicidade tão apropriada quanto inspiradora.

Nele convergem os neurocientistas, como psicólogos, psiquiatras, economistas e até monges budistas.

Trata-se de dar sentido à vida, de ter objetivos e assumir um comportamento ativo.

A vontade de crescer, de aceitar as adversidades e os desafios diários. Essa seria, em essência, a chave, o real segredo da felicidade.

Eduard Punset já disse em seus dias que felicidade é ausência de medo.

Essa ideia, mal interpretada, é um tanto perversa: o ser humano não pode deixar de ter medo, essa emoção é inerente a quem somos e, como tal, cumpre uma função. Várias, realmente.

Este seria um exemplo: “Talvez eu tenha medo de mudar de cidade e começar uma nova vida, mas sei que preciso. Dar esse passo me permitirá progredir; por isso, decido ousar e farei apesar dos meus medos ».

Estou ciente de que podem surgir problemas, mas sinto-me capaz de enfrentá-los
Felicidade não é ausência de problemas. Na realidade, começa a ganhar espaço quando nos colocamos acima dos desafios.

Sonja Lyubomirsky, professora de psicologia da Universidade da Califórnia, é um dos grandes especialistas em banir mitos sobre psicologia positiva e felicidade.

Assim, algo que freqüentemente nos aponta é que o bem-estar não está em alcançar realizações, em conquistar objetivos e, menos ainda, em possuir coisas.

O ser humano alcança uma sensação de equilíbrio e satisfação quando se sente bem consigo mesmo.

Quando nos percebemos treinados para o que pode acontecer, quando nossa auto-estima é forte e lidamos com medos, estresse, preocupações etc., tudo flui e vai melhor.

Assim, entender que a vida não é fácil, que sempre deixará entalhes e marcas em mais de uma batalha travada, é uma realidade imutável e, portanto, que devemos assumir. É uma condição do jogo que não podemos modificar.

Ninguém está imune a problemas e mudanças de rumos no último momento. Portanto, vamos aceitar esses acréscimos e trabalhar em nosso crescimento pessoal, bem como nas forças psicológicas que nos permitirão investir em nosso próprio bem-estar.

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*Fonte: seuamigoguru

O “Ego” é o fabricante de 50% dos nossos problemas

Essa afirmação o assusta? Afinal, quem é o EGO, que tratamos como um “ser” à parte de nós?

O Ego a nossa porcentagem irascível, geniosa e infantil que todos nós trazemos conosco, em determinado grau; alguns com o Ego silenciado, outros com o Ego inflado, mais dominante.

O Ego cria, inventa problema onde na verdade não existe problema; no máximo, um conflito, que pode facilmente ser corrigido com diálogo e compaixão, coisas que o Ego não faz ideia do que sejam.

Muitos de nós vivem com seu “eu verdadeiro”, o responsável por pensamentos nativos, o que verdadeiramente compõe a Essência do Ser, soterrado pelo Ego. Vamos então, enchendo a cabeça de pensamentos, preconceitos formulados por terceiros, ideias que não são nossas e uma série de angústias e competições que seriam absolutamente desnecessárias, se conseguíssemos soltar a mão do EGO e viver apenas com o EU.

O que acontece quando o Ego toma o controle?

Vibramos em frequência muito baixa o que nos faz atrair mais e mais situações conflitantes.

Queremos revanche, vingança, atenção. Exigimos atitudes impecáveis das pessoas, coisa que nem nós mesmos temos! Queremos que nossos parceiros afetivos sejam uma extensão do nosso próprio Ego, que nos satisfaça em todos os aspectos, principalmente nos quais nós não nos satisfazemos.

Queremos ser amados a qualquer preço, únicos e insubstituíveis. Queremos ter sempre razão! Não admitimos perder, o que for que seja, pois o Ego é egoísta, quer possuir tudo.

Por esse motivo, constantemente arrumamos sofrimentos excessivos. Uma vez que possuir tudo e todos é impossível. Não damos certo em nossos relacionamentos amorosos, já que não aprendemos a lidar de uma forma madura e adulta com personalidades diferentes, com Egos diferentes.

Não aceitamos que alguém não satisfaça nossas vontades. Não aceitamos que alguém deixe de nos amar. O Ego é um tanto mimado.

No trabalho, também, não conseguimos criar amizades e uma boa convivência, porque o Ego vive em competição o tempo todo, com todo mundo, até com quem não está competindo com ele.

Vivemos em conflito, também, no âmbito familiar. Porque o Ego não aceita críticas e acredita plenamente que não precisa melhorar em nada, já que os defeitos estão nos outros! E os outros têm a obrigação de nos ajudar e resolver nossos problemas, sempre e a todo momento. Por isso não desenvolvemos autorresponsabilidade, tão útil e imprescindível para uma vida melhor e uma mente mais saudável.

O Ego é medroso e inconsequente e adora culpar os outros. O Ego manipula, omite, mente, chantageia.

Ele não aceita um “não”. Quer sempre estar por cima da situação, por isso mantemos essa sensação de apego e posse, quando o parceiro termina a relação conosco. Mas não é saudade, nunca foi. Porque saudade só sentimos do que é BOM, só sentimos quando amamos. É apenas o Ego ferido, sentindo-se humilhado, querendo chamar a atenção do outro de qualquer forma. Se não for por um sentimento genuíno, que chame a atenção por pena, intimidação ou vingança. Não por amor, longe disso, mas porque precisa satisfazer seu orgulho e provar para si mesmo que é o melhor.

Quando silenciamos o Ego, o mundo e as nossas relações interpessoais ganham outro sentido.

Porque nosso “Eu” verdadeiro e natural, esse que fica escondidinho enquanto o Ego causa, assume. E o Eu natural é de paz. É pacificador. Passamos a entender os Egos alheios e principalmente a nos preocupar mais com nossas almas e processo evolutivo pessoal e assim nos damos conta que não estamos competindo com o mundo. Que o sucesso do outro não anula o nosso e principalmente, a nossa própria definição de “sucesso” ganha uma boa ressignificação.

Isso promove um alívio ímpar. Darmo-nos conta da nossa querida insignificância é libertador!

O Ego nos faz reféns de nós mesmos.

Um bom jeito de calar o Ego? Dar-se conta dele. Perceber quando um pensamento e um sentimento é nativo, ou seja, é do EU ou quando é apenas uma ideia do EGO.

Perdoar as pessoas, ser grato por todas as situações vividas até hoje, porque elas constituem nossas bagagens de vida. E AMAR. Amar mais a vida e ser mais gentil e prestativo com o próximo.

Dessa forma, derrubamos o Ego e despertamos para uma vida melhor.

Silenciar a mente, seja em oração ou meditação e TREINAR. Sempre que o Ego quiser tomar a frente e partir para o ataque, encurralando-o nos seus próprios medos, diga: “Calma. Está tudo sob controle meu EU verdadeiro e legítimo não teme e não é de briga, tudo vai ser resolvido da melhor forma possível.”

Porque isso é SIM passível de treino, precisamos sempre promover autoanálise se queremos garantir nosso amadurecimento e evolução. Pratique! Comece agora a silenciar o Ego.

A PAZ é o pilar da vida. Sem ela não existe saúde, nem mental nem física, e sem saúde não podemos trabalhar, correr atrás dos nossos objetivos e nos relacionar bem com as pessoas.

Só há paz verdadeira e genuína onde o Ego está adormecido.

Nem sempre o mundo é o grande vilão e causador da nossa dor. Lembremo-nos disso.

*Por Bruna Stamato

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*Fonte: osegredo

Reféns de nossas neuroses, nos entregamos a problemas quase sempre inventados

Adoro quando, do nada e sem nada esperar, levo uma bofetada na cara dada por alguém supostamente morto. Acontece sempre da mesma forma: estou desprotegida e inocente, quando surge um conjunto de letras que saltam das páginas e aplicam golpes milenares de artes marciais. Caio morta. Uma sacanagem, devo dizer. Essa é a definição de clássico, afinal: uma obra cujos tentáculos se estendem indefinidamente pelo espaço-tempo, sem perder sua mensagem original.

Gibran Khalil perfurou décadas do calendário e cravou sua adaga ao ser questionando sobre liberdade. Diz Al-Mustafa, O Profeta: “se é uma preocupação que quereis rejeitar, essa preocupação foi escolhida por vós mais do que a vós imposta”. Leio de novo. Ai! E continua: “E se é um déspota que quereis destronar, verificai primeiro se seu trono erigido dentro de vós está destruído. Pois, como pode um tirano dominar os livres e os altivos se não houver tirania na sua própria liberdade e vergonha na sua própria altivez?”

A pontada de culpa bate como um mamute por todos os déspotas a quem dei meus mais caros tronos. Quantas pontadas não nos agulham o peito por ofensas sabidamente falsas, mas que teimam a queimar os canais lacrimais? Quantas vezes não cede o homem, mirrado e fracote que é, espaço de sua vida para bandalheiros de meia tigela? Quantas vezes não se lhe entrega a sofrer por hipóteses? A sentir-se só por abandonar-se de si mesmo? A não se perdoar por erros banais ou preferir sofrer a agir para a correção de erros imensos?

Por outro lado, muitas são também as necessidades desnecessárias que de repente surgem como bombas-relógio: enriquecer, emagrecer, alcançar poder, agradar os outros, atingir a perfeição em algo… Há tanta neurose que criminosamente permitimos que se instale!

É fácil demais ceder o trono da alma a sanguessugas que, na maioria das vezes, poderiam simplesmente ser encarados como parte do caminho. Por mais simplista que seja o pensamento binário, por vezes poderia ser útil se a vida fosse uma sequência de constatações do tipo: “Estou ferrado. Posso fazer algo sobre isso?” Se sim, faço. Se não, não faço e me resigno a caminhar, sem permitir que a preocupação se instale como um câncer em metástase pungente. Não vai adiantar nada mesmo.

Somos os culpados de nossas preocupações. Somos os culpados de nossos capatazes. Somos os culpados de nossas culpas. Somos escravos de nós. Ah… os nós cegos que falsamente cuidamos para evitar, mas que os dedos já treinaram a fazer na oscilante linha da vida. Nós de marinheiro. Nós, que adoramos nós. Nós, escravos de nós inventados.

Se fôssemos livres de verdade, a liberdade não seria assunto tão recorrente em livros, e poesias, e crônicas, e discursos. Ninguém comenta o tempo inteiro aquilo que é inconteste, do contrário sairíamos por aí constatando maluquices como “tenho mãos, veja que interessante! Tenho mãos! Tenho um nome, sabia? Juro, tenho um nome!” A necessidade sintomática de se autodeclarar livre naturalmente decorre do fato de que sê-lo é coisa rara, quando não impossível. Se é uma meta, é porque ainda não se fez presente.

Reféns de nossas neuroses, nos entregamos a problemas quase sempre inventados. Resta-nos resistir à rendição.

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*Fonte: revistabula / Lara Brenner