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Irmãos Noel e Liam Gallagher estão planejando shows de retorno do Oasis para junho de 2025, revela jornal
Oasis não se apresenta desde 2009 após anos de brigas entre os irmãos
O tão aguardado retorno da aclamada banda de rock Oasis parece estar mais perto de acontecer do que nunca. O grupo, liderado pelos irmãos Noel e Liam Gallagher, não se apresenta desde 2009, após uma série de brigas ao longo dos anos entre os irmãos.
De acordo com Hannah Hope, colunista do jornal The Sun, os agentes de Liam estão trabalhando em um plano para reunir o antigo grupo para quatro shows na cidade inglesa de Knebworth, acostumada a receber grandes shows e festivais de rock desde 1974.
Segundo o revelado, as apresentações inclusive já têm datas programadas: junho de 2025. A data marcaria a celebração de 30 anos do álbum ‘(What’s The Story) Morning Glory’, lançado em 1995 e que vendeu mais de 22 milhões de cópias.
“Os agentes estão procurando provisoriamente as datas em junho, o que veria os fãs curtindo o Oasis novamente com a chance de o sol brilhar”, revelou uma fonte ao The Sun.
O informante ainda pontuou que as recentes trocas de farpas entre Liam e Noel nas redes sociais é apenas uma estratégia para chamar atenção dos fãs, especialmente porque ambos vão lançar novos álbuns solo em breve.
“Para Liam e Noel, essa discussão pública é parte do show. Eles sabem que isso prende a atenção de todo mundo e deixa as pessoas se perguntando”, explicou. “Ambos vão lançar novos álbuns em breve e farão turnês no próximo ano, então ajuda a manter as pessoas fascinadas”.
O possível e tão aguardado retorno do Oasis também foi mencionado pelo próprio Liam ao falar sobre a classificação do Manchester City – time do coração dos irmãos – para a final da Champions League de futebol. A equipe é favorita na disputa conta a Inter de Milão. “Se o Man City ganhar a Champions, eu ligo para o meu irmão e trago de volta a p**** da banda”, escreveu o músico de 50 anos em post no Twitter, que já foi apagado, após a classificação da equipe.
Liam e Noel Gallagher encerraram as atividades do Oasis em 2009, após uma série de brigas ao longo dos anos. O final da banda veio logo depois dos irmãos cancelarem uma apresentação no V Festival, no Reino Unido, devido a uma laringite de Liam. Em 2011, Noel afirmou que o show não havia acontecido porque o irmão, na verdade, estaria de “ressaca”. Com isso, Liam processou o parceiro de banda, que acabou pedindo desculpas.
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*Fonte: revistamonet
25 discos perfeitos de acordo com fãs de música ao redor do mundo
Maior comunidade online sobre discos, Discogs perguntou aos seguidores quais álbuns não têm nenhuma música ruim; lista dá destaque para Rock e Rap
Você deve conhecer o Discogs, maior comunidade online sobre discos de vinil e CDs, que reúne colecionadores e aficionados por música do mundo inteiro. Pensando nisso, o portal decidiu perguntar aos seus seguidores para qual álbum eles dariam a nota máxima – o famoso 10/10.
Segundo o site, a ideia não era eleger os “melhores discos de todos os tempos”, e sim um dos critérios para isso: aqueles que são perfeitos do início ao fim, sem dar vontade de pular nenhuma faixa.
O Discogs recebeu mais de 40 mil respostas em suas redes sociais, e separou os 25 álbuns mais citados. O primeiro lugar não foi nenhuma surpresa, visto que é o disco mais colecionado por usuários da comunidade: Dark Side of the Moon, do Pink Floyd.
Assim como o campeão, muitas posições ficaram para álbuns de Rock, incluindo bandas como Black Sabbath, The Strokes, Linkin Park e Red Hot Chili Peppers.
O Rap também teve bastante destaque, representado por Lauryn Hill, Wu-Tang Clan, Kendrick Lamar e mais. Você pode ver a lista completa na sequência, e o post da Discogs com uma arte que destaca os oito primeiros está disponível clicando aqui.
E aí, ficou faltando algum disco?
Discos sem nenhuma música ruim
Vale destacar que o Tenho Mais Discos Que Amigos! também está fazendo uma série com álbuns que não têm nenhuma música ruim e, por aqui, já passeamos pelo Punk, o Grunge e o Nu Metal – leia clicando nos links!
25 álbuns nota 10/10 segundo fãs de música do Discogs
25. Neil Young – Harvest (1972)
24. Guns N’ Roses – Appetite For Destruction (1987)
23. Kraftwerk – Trans Europe Express (1977)
22. John Coltrane – A Love Supreme (1964)
21. Black Sabbath – Paranoid (1970)
20. Kendrick Lamar – To Pimp A Butterfly (2015)
19. The Strokes – Is This It (2001)
18. Prince and The Revolution – Purple Rain (1984)
17. Jeff Buckley – Grace (1994)
16. The Beatles – Revolver (1966)
15. Red Hot Chili Peppers – Blood Sugar Sex Magik (1991)
14. Stevie Wonder – Talking Book (1972)
13. Linkin Park – Hybrid Theory (2000)
12. Pearl Jam – Ten (1991)
11. Depeche Mode – Violator (1990)
10. Radiohead – In Rainbows (2007)
9. The Cure – Disintegration (1989)
8. Massive Attack – Mezzanine (1998)
7. Beastie Boys – Paul’s Boutique (1989)
6. Lauryn Hill – The Miseducation of Lauryn Hill (1998)
5. Wu-Tang Clan – Enter the Wu-Tang (36 Chambers) (1993)
4. Nirvana – Nevermind (1991)
3. Nas – Illmatic (1994)
2. A Tribe Called Quest – The Low End Theory (1991)
1. Pink Floyd – The Dark Side Of The Moon (1973)
*Por Rafael Teixeira
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos
Tina Turner, cantora americana rainha do rock n’ roll, morre aos 83 anos
Ela lançou hits como ‘What’s Love Got to Do with It’, ganhou 8 prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos. Assessor disse que ela morreu ‘após longa doença’ em sua casa na Suíça.
Tina Turner, cantora americana considerada a rainha do rock n’ roll, morreu aos 83 anos. A morte foi confirmada pelo assessor dela nesta quarta-feira (24). A causa da morte não foi divulgada, mas ela morreu “após uma longa doença” em sua casa na Suíça.
A cantora de sucessos como “What’s Love Got to Do with It”, “The Best” e “We Don’t Need Another Hero” se lançou em carreira solo nos anos 1980. Antes, Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morreu de uma overdose de cocaína em 2007, fizeram sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
Tina ganhou oito prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo.
Do soul ao rock
Anna Mae Bullock nasceu em uma família pobre dos Estados Unidos. Aos 15 anos, foi abandonada pelos pais e cantou em boates para se sustentar.
Em uma das apresentações, conheceu Ike Turner com a banda The Kings of Rhythm. Anna Mae pediu para ser backing vocal e em pouco tempo se tornou uma das vozes principais. Ike e a cantora decidiram formar uma dupla e, após se casarem, ela adotou o nome artístico Tina Turner. Ao lado do marido, dominou o cenário da música soul nos anos 60 e 70.
Na vida pessoal, o casamento foi marcado por brigas e escândalos. Alcóolatra e dependente de drogas, Ike culpava Tina pelo declínio da dupla, a agredia, humilhava e traía. Ela apareceu em público diversas vezes com o olho roxo ou com o lábio inchado. Depois de 18 anos, ela pediu o divórcio. Na justiça, propôs abrir mão de todo o patrimônio em troca de manter o sobrenome Turner.
O recomeço
Tina recomeçou do zero. Sem dinheiro, morou com uma amiga e abriu shows para outros grupos famosos, como os Bee Gees. Para voltar ao cenário musical, apostou no rock, influenciada por David Bowie e Rolling Stones (uma curiosidade: Mick Jagger se inspirou em Tina para criar sua icônica dancinha nos palcos). Adotou ainda novo estilo, com roupas ousadas e cabelos loiros espetados.
Em 1984, lançou o álbum “Private dancer”. “Whats love gotta do with it”, que ela não queria gravar quando ouviu pela primeira vez, virou um megassucesso e ajudou Tina a vender mais de dez milhões de cópias em todo o mundo. O título de “rainha do rock” surgiu aos 45 anos. Nos shows e clipes, ela cantava e dançava sem perder o fôlego.
Em 1986, lançou a biografia “Eu, Tina: a história da minha vida”, sobre a trajetória profissional e pessoal com o ex-marido, além de revelar as agressões. O livro virou filme em 1993, estrelado por Angela Basset e Laurence Fishburne.
O álbum seguinte foi “Break every rule”, com o qual Tina fez a maior turnê de sua carreira. Foram 14 meses viajando. Um show desta turnê no Brasil entrou para o livro dos recordes: a cantora reuniu 184 mil pessoas em uma única apresentação no Maracanã. O show foi transmitido ao vivo para todo o mundo.
No início dos anos 90, lançou a música “The best”, tema de alguns atletas. Um deles foi Ayrton Senna, que subiu no palco ao lado de Tina em um show na Austrália, em 1993.
Além da música, ela estrou nos cinemas em 1975 no filme “Tommy”. Dez anos depois, atuou em outro sucesso, “Mad Max – Além da cúpula do trovão”. Cantou também o tema “We Don’t Need Another Hero”. Outra participação marcante em trilhas foi na de “007 contra Golden Eye”.
O sucesso da música “GoldenEye” fez com que Tina Turner, então com 56 anos, lançasse um álbum, “Wildest dreams”. No fim da década de 90, lançou o nono álbum da carreira solo e anunciou a aposentadoria dos palcos. “Twenty four seven” emplacou dois hits, mas o clima de despedida atraiu milhões para os shows.
Em 2008, para marcar os 50 anos dos prêmios Grammy, fez uma apresentação histórica. Além de cantar seus grandes sucessos, fez um dueto com Beyoncé.
Quando fez 73 anos, Tina Turner superou Meryl Streep e foi a mulher mais velha a estampar a capa da revista “Vogue”. Em 2021, um documentário da HBO recontou com detalhes a vida e carreira dela.
Tina deixa seu segundo marido, o executivo musical alemão Erwin Bach. Eles se casaram em julho de 2013, após 27 anos juntos. Ela deixa também dois filhos de Ike Turner, Ike Turner Jr e Michael Turner, adotados por ela.
O primeiro filho, Craig Raymond Turner, morreu em julho de 2018. Outro filho, Ronnie, morreu em dezembro de 2022.
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*Fonte: G1
Oasis: “Wonderwall” ganha votação de flash-back mais querido
O single de 1995 do Oasis, “Wonderwall”, ficou em primeiro lugar numa votação realizada pela rede Greatest Hits Radio, da Inglaterra, com as 300 músicas mais ouvidas por lá dos anos 70, 80 e 90.
Compilada pela Official Charts Company, a lista das canções foi apresentada ao longo da programação da emissora, a fim de montar o top 20 das mais ouvidas pelas novas gerações de amantes da música.
“Wonderwall” liderou o ranking com 312.670.000 streams, à frente de dois clássicos do Queen: “Bohemian Rhapsody” (273.420.000 streams) e “Don’t Stop Me Now”, que fecharam o pódio.
“Eu conheci um cara indo para Waitrose outro dia, um irlandês, que me parou e disse: ‘Qual foi aquela música que você e seu irmão fizeram alguns anos atrás? Pensei: ‘Deixe-me jogar um dardo no escuro aqui’, e disse: ‘Foi Wonderwall?’ Ele responde: ‘É essa! Wonderwall! Eu amo essa música… mas eu só gosto dessa’”, disse Noel Gallagher ao saber da notícia da votação, numa entrevista à Greatest Hits Radio. Ele acrescentou: “Mas quer saber? Quando eles [os fãs] fazem essas abordagens é um privilégio. E como compositor, ver essas músicas consistentemente no Top 10, me faz sentir muito bem. Obrigado a todos que votaram” (AQUI).
O Top 300 está disponível para ouvir novamente on-line em GreatestHitsRadio.Co.Uk. E a lista com o Top 20 das músicas mais queridas da Inglaterra ficou assim:
1. Wonderwall – Oasis (1995)
2. Bohemian Rhapsody – Queen (1975)
3 . Don’t Stop Me Now – Queen (1978)
4. Dreams – Fleetwood Mac (1977)
5. Everywhere – Fleetwood Mac (1987)
6. Don’t Look Back in Anger – Oasis (1995)
7. The Chain – Fleetwood Mac (1977)
8. Dancing in the Moonlight – Toploader (1999)
9. Mr Blue Sky – ELO (1977)
10. Go Your Own Way – Fleetwood Mac (1976)
11. Running Up That Hill – Kate Bush (1985)
12. Everybody Wants to Rule the World – Tears for Fears (1985)
13. Another One Bites the Dust – Queen (1980)
14. Tiny Dancer – Elton John (1971)
15. Bitter Sweet Symphony – The Verve (1997)
16. Under Pressure – Queen & David Bowie (1981)
17. Rocket Man – Elton John (1972)
18. Thunderstruck – AC/DC (1990)
19. Sweet Dreams (Are Made of This) – Eurythmics (1983)
20. Your Song – Elton John (1970)
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*Fonte: radiorock89
Bah, ainda não superei a despedida da Rita…
Sei que isso pode parecer estranho, mas não superei. Ando triste, me pego toda hora me lembrando de alguma de suas músicas, entrevistas, aparições na TV e tal. Cara, vai fazer muita falta!
Descobri a Rita Lee ao menos umas 3 vezes em minha vida. Em momentos diferentes. Essa eterna mutante tinha lá as suas manhas de se reinventar SEMPRE! Saca só.
A primeira quando um pré adolescente, ali meio muleque / meio adulto, quando sua músicas tocavam no rádio e eu começava a descobrir o tal rock e tomar gosto pela função. Era já nos anos 80 e portanto sua fase pop. Anos depois, já praticamente rocke man (huahauah…), tocando em bandas com amigos, descobri os Mutantes. Pimba! Banda emblemática, histórica, icônica do rock nacional. Foi a segunda vez que descubro a Rita Lee. Pirei escutando os Mutantes, banda criativa du caramba, muito doido mas sensacional. Agora a terceira vez que descobri a Rita foi mais tarde, quando resolvi pesquisar o seu passado, o começo de sua carreira solo pós Mutantes e escutar Rita Lee & Tutti Frutti. Bah cara, daí a coisa foi forte. Rock’n roll phoda, shuffle du caralho com uma mistura de elementos brazuca no som. Pirei total nessa. A banda brasileira mais rock’n roll que já tinha escutado, som pegado, roots, visceral e com uma mulher liderando. Du caralho!!!! Atemporal. Esse lado da Rita me era desconhecido, sabia dos Mutantes e de sua fase mais pop pós 80’s, ok , normal tudo muito bom e maravilhoso. Mas havia um hiato aí no meio dessa história – Rita Lee & Tutti Frutti, especialmente o fantástico álbum “Fruto Proibido”(1975), claro, também subsequente “Entradas e Bandeiras” (1976)….bah!!!!! Isso foi um marco em minha vida. Até hoje escuto esses dois álbuns como se fosse a oitava maravilha do mundo. Uma coisa que ficou impregnada na alma. Não sei explicar mas é por aí.
Thanks Rita.
Rita Lee: o Brasil, ou o que se conhece dele até aqui, morre junto com a cantora
Fosse de um país de língua inglesa e ela seria tão grande – ou maior – do que Madonna, Lady Gaga e Beyonce
Se foi um pedaço da minha vida. Com certeza das nossas vidas. Das vidas de todos que viveram e sobreviveram ao século XX. Rita Lee não foi apenas uma cantora e compositora. Ela foi a mulher que mais vendeu discos no Brasil.
Fica ali, entre os quatro ou cinco primeiros. Algumas listas colocam também Angela Maria. Os outros são Nelson Gonçalves, Roberto Carlos absoluto e a dupla caipira Tonico e Tinoco.
Muito mais do que isso, Rita Lee foi a inventora do rock brasileiro. Antes de tudo e de todos, tanto com sua banda seminal Os Mutantes, quanto em sua carreira solo, incluindo aí a vitoriosa fase com Roberto de Carvalho, seu companheiro de toda a vida.
Fez discos primorosos, canções inesquecíveis. Foi chamada por João Gilberto – o que não é nem de longe pouca coisa – como a cantora mais afinada do Brasil. Tocava vários instrumentos, cantava e fazia vocais e, sobretudo, compunha como ninguém.
Rita Lee inventou a alegria no país do carnaval. Um professor querido me disse certa vez, em seu leito de morte que, se fosse jovem, só ouviria Rita Lee. Não por isso, passamos a tarde ouvindo a cantora.
E ouvir Rita Lee é como se lambuzar de açúcar, dos doces mais deliciosos, sem o menor medo de que suba a glicemia. É devorar os pratos mais finos sem medo de engordar ou subir o colesterol.
Ouvir Rita Lee é, e sempre foi, puro prazer. Assisti a inúmeros shows dela. Era incomparável no palco e fora dele. Tudo nela era feito com tamanho prazer que era impossível não virar fã. Dançava, cantava, tocava e fazia a multidão explodir com um estalar de dedos.
Foi irreverente e carinhosa. Certa vez, durante o aniversário de 450 anos de São Paulo, ela seria a mestre de cerimônias, a grande convidada, com toda a justiça. Rita Lee não se fez de rogada e passou a semana esculhambando a cidade durante uma estada no Rio de Janeiro, onde se apresentava. Justo no Rio, a cidade rival da pauliceia.
No dia do show havia a expectativa de que ela pudesse ser hostilizada pela plateia. Toda a tensão se desfez nos primeiros segundos, quando ela entrou fantasiada e com um estandarte escrito “I love Sampa”, com o tradicional coraçãozinho. Fez um show de arrasar. Provou ser mesmo a mais completa tradução da cidade, que insiste na mania de fazer humor com ela própria.
Desde Os Mutantes, com um rock mais experimental, até os clássicos da fase com Roberto de Carvalho, Rita Lee fez algumas das canções mais inventivas e divertidas do nosso cancioneiro. “Ovelha Negra” foi um hino cantado por inúmeras gerações. Apesar de ser referenciada pela imprensa por excessos, fez “Saúde”, o hino das academias, muito antes disso virar moda. Da geração do amor livre, fez todo o país se apaixonar com “Mania de Você”.
Como bem lembrou o editor da Fórum, Renato Rovai, fosse de um país de língua inglesa e Rita Lee seria tão grande – ou maior – do que Madonna, Lady Gaga e Beyonce. Não fosse Rita Lee e o Brasil não seria tão grande, não teria a mesma graça, não seria, sem dúvida alguma, um lugar tão divertido, apesar de todas as mazelas.
Com a morte de Rita Lee, morremos todos um pouco.
*por Julinho0 Bittencourt
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*Fonte: revistaforum
Rita Lee (1947 – 2023)
O que de certa forma já era esperado, tendo em conta os fatos envolvendo seu estado de saúde nos últimos tempos, então hoje surgiu a notícia do falecimento da Rita Lee, a rainha do rock brasileiro. Título que de forma alguma é um engano. Merecido, bem mais do que merecido. Uma mulher muito phoda que escreveu de punho firme e forte largas linhas na história do rock tupiniquim. Gracias Rita! Suas letras, músicas , pensamentos e atitudes sempre foram um belo norte na vida de muita gente, inclusive na minha. Sei que hoje todo mundo vai dizer que é seu fan, respeita e curte o seu trabalho. Normal. Mas também sei que muito disso tudo que hoje foi, é e ainda será dito, trata-se de uma grande verdade. Inúmeras vezes me vi cantando baixinho trechos de suas músicas, logo eu, que nem tenho uma voz boa e muito menos sei cantar. Tantas vezes li ou assisti entrevistas suas na TV, atento aos seus comentários perspicazes e também de um humor muito bem sacado. Só tenho a agradecer pela sua jornada, seu legado e por ter tido a chance de viver esse período num mesmo espaço/tempo que o seu, justamente para poder aproveitar e curtir essa sua vibe rock´n roll. *(Ah! Cabe dizer ainda que gostei demais de ler a sua autobiografia). Puxa-saco, fanzoco, não, nada disso, apenas alguém que curto o bom rock de verdade e encontrou isso em plena forma nessa tal Rita Lee.
THANKS RITA!
Preciso ainda dizer, que um dos melhores álbuns de rock’n roll da história desse país, daquele rock mais clássico no sentido literal do estilo, para mim até hoje é o “Fruto Proibido” (1975), do começo da sua carreira solo – Rita com o Tutti-Frutti, pós Mutantes (outra grande banda). Cara, eu AMO ESSE ÁLBUM (tenho somente em CD, não em vinil – buáááááa)…
Descobri tarde esse álbum, quando já adolescente, apesar de conhecer ao menos os seus hits mas daí já numa versão mais 80’s radiofônica. Quando falo especificamente desse álbum, me refiro justamente a sua vibe original, rock sendo feito naquele longínquo 1975, sua gravação ainda meio tosca para aquela período ainda embrionário do rock Brasil. Tem ali uam penca de coisas bacanudas, ótimas letras e sacadas, além das guitarras com aquela levada “shuffle” venenosa (thanks Carlinni e sua Les Paul mágica) e uma pegada muito bacana. Esse álbum é tão emblemático para mim, que acabou determinando o meu gosto por bandas desse tipo de vibe até, como o caso de Rolling Stones, Black Crowes, The Faces, Free, Dirty Honey, Rival Sons, Jet, etc… Esse rock’n roll com forte pitada e atitude bluesy, um rock maroto digamos assim. Mais uma vez, grato Rita, muito grato!
Descanse em paz, eterna Rainha do ROCK!