Sábado de sol em plena semana de uma grande friaca

Depois de uma semana de muito frio aqui no sul, o sábado foi um mais generoso apesar de começar o dia com uma neblina que somente sumiu por voltas das 10h da manhã. Semana passada não teve rolê de moto com a rapaziada apesar do dia incrivelmente bacanudo. teve sim, mas foi coisa pequena. Então a moto ficou meio que de canto a semana toda no meio dessa friaca e hoje pela manhã, quando fui ligá-la… pffffffff. Ninguém em casa. Por causa do frio a bateria não deu conta do recado e isso quando estava começando a dar uma ajeitada nas coisas e um confere na moto para o rolê de logo mais. Mas ainda havia tempo de resolver essa parada. Tudo de boa.

Liguei para o Pretto que veio em seguida, demos mais umas “tentiadas” e nada. Então resolvemos chamar o nosso mecânico de confiança, que veio e fez uma direta com uma outra bateria e tudo ok. Depois levei a moto até a sua oficina e a deixei lá “tomando uma generosa carga” até a hora de sairmos, que seria depois do meio-dia.

Mas ainda havia um problema, a minha moto negou fogo por causa da friaca e resolvemos, mas e a do Pretto? Claro que também fomos dar um confere e tudo ok. No horário combinado nos encontramos no local de costume para abastecermos e sairmos, ainda apareceu o “Professor” Jeferson e partimos em formação de power trio rumo à São Sebastião do Caí.

Já mencionei que o dia estava muito bom, com um sol bacanudo e o frio meio que de cantinho, sem incomodar muito. Assim saímos em direção de Montenegro, só que quando estávamos quase lá, mas ainda na 287, a moto do Professor repentinamente mudou o seu ronco. Percebemos isso e paramos para conferir o que havia acontecido. Logo descobrimos o motivo do ronco forte, era o abafador de uma das duas ponteiras dos canos da motos dele que havia simplesmente “caído”no caminho. Claro que em função da trepidação e tal. Resolvemos seguir em frente até um posto de gasolina, para darmos uma melhor olhada na situação.

Em Montenegro paramos num posto de gasolina e demos então uma boa olhada na moto. Conseguimos algumas ferramentas emprestadas e a situação era então a de sacar fora o outro abafador também, para assim moto não ficar “descompensada”. Mas o cano estava muito quente, o miolo dilatado nessa função de calor e assim ficou difícil de conseguir sacá-lo fora em pouco tempo e naquela situação. A solução foi deixar por isso mesmo e seguirmos em frente assim mesmo.

O rolê prosseguiu tranquilo e nada mais de anormal aconteceu. A moto do Professor reagiu bem e assim foi. Chegamos em São Sebastião do Caí, passamos ainda por umas 3 pontes antigas que permitem a passagem de carros em somente um sentido por vez (não cabem dois carros lado a lado) e demos uma volta pela cidade. Depois seguimos em frente em busca de uma famosa lancheria temática de visual rockabilly 50’s, que fica em um posto de gasolina às margens da RS 122 (que estrada boa de andar).

Fizemos um pit-stop para um lanche, tivemos tempo de curtir o lugar, uma boa conversa, boas risadas, aquelas coisas de sempre. Com isso a tarde passou rapidamente (quando a coisa é boa, o tempo voa) e já era hora de começarmos o trajeto de volta para casa. A ideia era chegarmos antes de escurecer, mas não rolou. Chegamos quando já estava escuro e o frio deu as caras novamente. Então dessa vez nada do tradicional chopp no final de rolê.

Cara, na boa, outro sabadão incrível em duas rodas e com os amigos. Só tenho a agradecer por esses momentos mágicos. Muita coisa não tem como descrever aqui e nem tampouco as imagens fazem jus ao que acontece ou as coisa que vemos pelo caminho. Aliás, cada vez mais acredito naquela coisa de que a viagem e tudo que acontece em sua função, é mais importante do que o destino em si.

Thanks!

*Algumas imagens do rolê de hoje:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rolê dos bons

Uma coisa temos de combinar, essa semana foi muito maluca em termos de clima aqui no sul. Tivemos um começo com dias de bastante frio e terminamos com dias bem amenos, quase como se fosse primavera. Bem, não dá para reclamar, o tal sábado sagrado do rolê de moto com os amigos foi mais uma vez fantástico.

Nos encontramos no local de costume no começo da tarde, o Pretto não foi junto mas estava lá na resenha da “largada”, junto com o Prof. Jeferson, eu e o Luís Carlos. Com o time reunidos partimos para um rolê com um roteiro que curtimos bastante – Herveiras. Feito. Let’s go! Como vamos seguido naquela direção nem tem muito mais o que descrever. O negócio foi curtir o dia e a a vigem e não tem como descrever isso aqui. Sorry baby.

Dessa vez nem paramos na famosa ponte, passamos direto e deixamos a parada para um outro local no caminho. Mais tarde chegamos no tradicional postinho onde tomamos um café, conversamos um bocado e então voltamos. Fizemos nesse retorno o caminho “alongado” que passa por Vera Cruz e depopis por trás do autódromo de Santa Cruz do Sul. Um trajeto muito bom e de pouco movimento nos finais de semana. ainda entramos no autódromo, demos uma olhada no que acontecia por lá. Estava rolando um “Track Day” de motos esportivas mas quando chegamos a coisa já estava no seu final. Vimos apenas umas poucos motos “dando pau” na pista, mas nada deslumbrante. Como já era final de tarde e a gora escurece mais cedo, a galera estava mesmo era arrumando as suas motos e equipamentos nos boxes para irem embora. O sol já dava seus últimos sinais e também tínhamos de seguir o nosso caminho prá casa.

Um dia bonito e de clima super agradável para essa época do ano e mais uma vez muito bem aproveitado em companhia com os amigos de moto.
Só valeu!

*Algumas img do rolê

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Visita ao templo budista de Três Coroas (RS)- I

Há algum tempo tenho vontade de ir novamente até o templo Budista de Três Coroas (RS), só que dessa vez de moto. Estive lá há alguns anos atrás e foi uma boa experiência, queria repetir. Na sexta-feira conversei com o Vladi e marcamos um ponto de encontro no meio do caminho, já que eu saio de Venâncio Aires e ele de Porto Alegre. É sábado de manhã, acordo cedo, ajeito as minhas coisas e quando passo no posto para abastecer a moto e encontro o Rafa, que é um parceiro de viagens de moto. Convido ele para ir junto mas já tem compromisso de trabalho para o período da tarde (fotógrafo).

De tanque cheio e sozinho parto tomo a estrada em direção de Porto Alegre (BR-287). Começo da empreitada. Curto passar na ponte do Mariante sobre o rio Taquari e não sei explicar bem o porque, mas é sempre uma boa sensação para mim desde os tempos de criança quando das viagens de carro em família com meus pais. Um pouco mais adiante resolvo parar no acostamento para verificar a amarra da minha mochila (com poucas coisas mas providencial). Estava com a sensação de que iria cair a qualquer momento. Mas não, foi só uma sensação e ela estava firme e forte no seu lugar.

Assim que chego no trevo, mudo a direção e sigo para Montenegro e depois São Leopoldo (caminho que percorri centenas de vezes por causa da universidade). Tudo tranquilo, dia muito bonito de céu limpo e claro prometendo calor para a o período da tarde. Perto de São Leopoldo mudo novamente de direção e sigo para Novo Hamburgo, onde me encontraria com o casal de amigos Vladi e Fabi. Chego antes do que eles mas esse tempo é muito bem aproveitado de boas sentando na conveniência de um posto de gasolina só observando as MUITAS motos legais (e bota muitas nisso!) passando pela 116. Estrada movimentada e com um fluxo de motociclistas incrível. Devo ter visto quase o catálogo inteiro de motos da Harley Davidson e das big trails da BMW desfilarem por ali…rsrs

Não demora muito, o tempo de tomar um café e eles chegam. Uma conversa breve e combinamos melhor o trajeto que seguiríamos dali para frente o resto do dia. Ok. segue o baile. Partimos para Três Coroas direto. Novamente uma viagem bem tranquila nesse trajeto, curto andar/pilotar nessa região. Chegando lá ainda havia o caminho que leva até o templo, uma estrada que começa com asfalto, muda para uma pavimentação de pedras irregulares, depois para uma saibro e por fim um trecho de chão batido mesmo. Na entrada do templo uma fila enorme de carros e ali já começava o exercício da “paciência” (srsrsrsr…). Tivemos um bom tempo de espera para entrar no templo. Mas ok, estávamos de boas e aproveitamos para por a conversa em dia e combinarmos novas empreitadas.

Sobre o templo budista de Três Coroas o que tenho para dizer ou então recomendar (um dos objetivos desses textos aqui), é que o lugar é incrível e muito bonito, realmente passa uma sensação de paz e harmonia (dá sim para sentir isso – acreditem!). Muitas coisas para ver, talvez até várias carecem de uma explicação maior ou ajuda de alguém (fica a dica) mas é sem dúvida uma grata experiência, independente de sua crença religiosa ou não. Chegamos perto do meio-dia, mas o tempo passou voando. Muita coisa para ver, admirar, ler, se informar e descobrir. Dessa vez consegui finalmente entrar no templo principal (numa outra passagem anterior por lá, ele estava fechado). Como ontem era sábado haviam muitos visitantes tipo a gente e sinceramente acredito que uma visita em um dia de semana deve ser mais calmo e portanto melhor ainda. Uma visita mais tranquila., mas isso é apenas uma opinião.

*Vou fazer um post somente com imagens dessa visita do templo. O lugar é incrível e rende muitas fotos que ressaltam essa harmonia, as texturas e cores diferenciadas de nossa cultura, o que acredito, seja sempre muito bom esse “choque”.

Depois dessa visita ao templo e ainda sem almoçarmos, já era por volta de duas horas da tarde, ainda seguimos para são Francisco de Paula que não era longe. Onde então iríamos almoçar. Eu que achei que a viagem já estava sensacional até então, tive uma grata surpresa, ainda teve mais situações interessantes. Tomamos a RS 270, que é uma estrada muito bonita, cheia de curvas e cercada de verde por todos os lados em várias partes do seu trajetos. E sempre subindo a serra (nesse caso). Depois do nosso almoço ainda fomos na lago São Bernardo, que é bem perto do centro da cidade, assim dizer. Um local muito bem cuidado e bonito. Gostei! Aliás, em uma nova oportunidade pretendo voltar e também dar uma passada na famosa livraria Miragem.

Tempo depois dessa empreitada já era hora de começarmos o processo de volta para casa. Descemos então direto até Taquara (trajeto incrível) para andar de moto, depois rumo à Sapiranga, Novo Hamburgo – onde mais adiante me separei do Vladi e cada um seguiu o seu caminho final de casa. Já estava noite e eu ainda tinha toda uma viagem similar à São Leopoldo – V.Aires pela frente. Uma paradinha para completar o tanque, um café e esticar as pernas. E de volta ao trecho. Fica difícil dizer que essa foi uma das melhores trips de moto que já fiz, até pelo contexto espiritual e também de paisagens locais e tal, mas sem dúvida está entre os meus  TOP 10 de todos os tempos. Um dia longo e muito bem aproveitado, cerca de410km bem rodados de forma que não há texto nem muito menos fotografia alguma que conseguiria traduzir a sensação tão boa de que foi esse rolê. Só tenho a agradecer por mais esse momento.

Valeu Vladi e Fabi pela parceria, mais uma vez.

 

*Para conferir abaixo, algumas imagens dessa trip.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Herveiras

Desde cedo já pensando no rolê de moto, mas antes ainda tinha algumas coisas para resolver aqui na cidade e depois ainda ir até Lajeado (tudo pela manhã), para então estar de volta em tempo para poder andar junto com a rapaziada. Tudo certo, fui e voltei de boas apenas não deu tempo para almoçar. Quando cheguei já era perto do horário que havíamos combinado para a saída na tarde.

Chego no local combinado e encontro o Prof. Jeferson e o Luís Carlos já me aguardando. Tomo um café, como alguma coisa rapidinho enquanto converso com a galera e nesse meio tempo ainda aparece o Bolinha. Beleza! Time pronto e então já era hora de partirmos. Um dos caras percebe que esqueceu os documentos da moto e então tinha de passar em casa para pegar. Marcamos então um novo local mais adiante para nos encontrarmos. Nesse meio tempo surgiram mais outros conhecidos de moto que iriam para um encontro de motociclistas em Lajeado. Daí deu um bug geral na galera. Para onde vamos? Conversa vai, conversa vem,decidem ir no tal encontro. Eu não curto muito essas paradas (fui nos que eram de HD). Resolvi seguir em frente fazendo o meu caminho e eles foram para o encontro. Tudo de boa e sem mimimi. Cada um sabe o que faz e pronto. Simples assim.

Segui subindo o vale na direção de Herveiras. Cara, como gosto desse caminho, é muito bonito e curto bastante. Não sei explicar mas é até uma coisa meio relax esse trajeto nos finais de semana. Mesmo que já tenha ido lá inúmeras vezes, há anos, parece que cada vez curto mais ainda.

Como fui sozinho, pude aproveitar e parar onde e quando quisesse no caminho. Não tenho muito o que contar dessa vez, foi uma viagem solitária mas não menos interessante. Gosto de andar sozinho também.

Como seguimos sempre até um determinado ponto, que é um posto de gasolina com restaurante e lancheria, dessa vez encontrei pelo caminho um grupo de motociclistas de Vera Cruz (uns 12 caras), com suas motos esportivas. Também estavam fazendo esse mesmo roteiro que eu. Conversamos quando cheguei no posto, mas estavam num entrevero resolvendo um problema em uma de suas motos.

Fui tomar meu café e comer algo, afinal estava sem almoço algum até aquela hora. Fui bem atendido (como sempre), mas daí o garçom me alerta para o fato de que ali, naquela região, costuma chover quando o céu ficava com a coloração que estava tomando forma. Dou uma apressada no processo e logo estou na estrada novamente tomando o rumo de casa. Até lá são mais ou menos uns 90km, só que eu pretendia na volta dar uma espichada no caminho, passando pelo autódromo de Santa Cruz do Sul, para dar uma espiada nos treinos da Stock Car que tem prova amanhã. Mas com o tempo se fechando resolvi voltar direto.

A descida foi boa e acabei nem me molhando, consegui fugir da chuva. E no caminho à minha frente alguém dentro de uma SUV joga uma lata vazia de refrigerante pela janela. Porco!

Uma paradinha estratégia para tirar os óculos de sol, o tempo já estava mesmo escuro e só iria me atrapalhar. Ainda penso se daria para ir ou não até o autódromo. Resolvo voltar prá casa. Quando chego, encontro na rua o Pretto e o seu sogro tomando um chopp. Mazah! Parei.

O resto é história e lembrança para minha cabeça de mais uma bela tarde em função de andar de moto. Valeu!

*Abaixo algumas fotos do caminho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilópolis

Com essa história de feriadão junto do final de semana ficou bem melhor a questão de dar o rolê de moto. Dava para escolher o dia e até mais de um. E hoje prá variar também foi dia. Mesmo com uma cara cinzenta até depois mesmo do ainda do meio-dia, o céu estava dando pinta de que não caso para chuva. Dessa vez nem olhamos a previsão do tempo. Marcamos o horário para a partida e pimba!

Dessa vez o Pretto estava à postos para ir junto e combinamos de seguir com destino cheio de subidas e curvas até Ilópolis (RS), a terra da erva-mate.

Aos poucos enquanto seguíamos na direção de Lajeado, Arroio do Meio e depois Encantado, o clima foi mudando para mais frio (claro, subida de serra), mas ao mesmo tempo o sol resolveu aparecer e dar uma colorida diferente na região. Melhor! Perto de Encantado uma breve parada no posto do pedágio para uma água, uma ida ao banheiro e um pouco de conversa. Inclusive ajudamos um parceiro que queria ir para a cidade de Travesseiro e estava meio atrapalhado, só para não dizer perdido.

De volta às motos, seguimos o nosso destino de subida, agora já com um movimento menor de carros após o trevo já no caminho de Ilópolis. Esse trajeto já teve asfalto melhor, no começo muito buraqueira e aqueles espaços “derretidos” ondulados de asfalto por causa do peso de caminhões (grande perigo para as motos), superando isso tudo de boa logo estávamos passando por Dr Ricardo e depois Anta Gorda (nomes interessantes de cidades). Nem vou comentar muito sobre a beleza dos lugares ao longo do trajeto, fica compreendido aqui de que é uma viagem muito boa e de quem curte esse tipo de atividade, porra meu, é sensacional. De vez em quando é preciso sair de sua zona de conforto e conhecer lugares assim, sem shopping, sem sinal de celular mas por outro lado, cheio de vida. Fica a dica.

Fizemos uma ou outra parada eventualmente no caminho para curtir o visual, até porque afinal não se trata apenas de subir na moto e acelerar. Essa função de andar de moto e se sentir livre, buscar essa sensação de paz, realização, interagir com a estrada, a paisagem, o deslocamento e a máquina é muito boa.

Chegando em Ilópolis a missão então passou a ser encontrarmos um bom café. Só que hoje foi dia de feriado do trabalhador e assim a maioria dos estabelecimentos estavam fechados, coisa que não acontece nos outros rolês durante o ano. Nenhum café aberto. Então resolvemos dar uma rápida passada na lagoa que há perto do centro da cidade. Um pouco de conversa com um cara que estava com a sua família ali pescando, na real era mais dando banho em minhoca do que pegando peixe mesmo. Nessa hora o céu já começava a dar indícios de escurecer então era momento de preparar a volta. Uma parada no posto para abastecer (nada de café ali) e seguimos o caminho de volta.

No trevo de saída da cidade encontramos um vendedor de pinhão na beira do asfalto. Paramos, perguntamos o preço, negociação feita e a mala então cheia de pinhão até a boca. Seguindo em frente, planejamos uma parada para um café em um posto de gasolina que vimos pelo caminho. Nada feito, lancheria fechada. Tentamos ainda um mini mercado com um balcão de lancheria, também nada feito. E olha que nessa hora um café seria uma boa, já estava começando a fica rum pouco frio. Vamos em frente com o caminho de descida de morro.

O trajeto foi tranquilo, só que a medida em que chegávamos mais perto de Encantado outra vez, o movimento também aumentou (sem contar que era dia de final de feriadão) e daí veio aquela situação xaropenta de descida de morro com várias curvas, em faixa dupla com um caminhão na frente segurando uma fila de carros… putz! Logo chegamos em Encantado, depois mais adiante já era Lajeado e por aí em diante nossas motos já andam meio que no piloto automático.

Chegamos loucos por um café, a tarde passou voando, afinal rodamos centenas de kms sem comer nada, já estava ficando escuro e frio pegando. Por aqui as coisas também eram em clima de feriado de dia do trabalho. A solução foi o postinho. Até que enfim o tão esperado café…rsrsrsr.ainda conversamos com mais alguns amigos que encontramos e já era momento de ir mesmo prá casa. Fome batendo, assuntos ainda por resolver antes dedar por encerradas as grandes atividades do feriado.

Tenham uma boa semana. Esse foi um feriado supimpa, com muita coisa bacana e sempre bom contar com a parceria dos amigos nesse tipo de aventura. Valeu!

 

*Com já é costume, abaixo uma sequência narrativa de imgs do rolê do dia.