Empresa cria boné solar, que pode carregar seu celular

Disponível na Amazon USA, o boné foi criado pela startup SolSol, de Los Angeles, que apresentou o projeto no festival South by Southwest (SXSW), possui a capacidade de até mesmo carregar celular e pode ser adquirida em uma variedade de cores.

O boné é produzido de 100% algodão, células fotovoltaicas monocristalinas , regulador eletrônico de energia e outros componentes e possui um regulador de tamanho, o mais interessante do SolSol, é que ele não conta apenas com uma placa solar, mas sim, diversas placas. A parte de trás do boné contém a porta de carregamento para o cabo que deverá ser conectado ao celular. Porém, é preciso ficar atento porque a aba do boné não deve ser dobrada.

Segundo a companhia, o processo não utiliza baterias e não emite radiação, só funcionando em contato direto com a luz solar e possui carga máxima de 1.45 W em condições padrões, sendo amigável ao meio ambiente, além de ser possível preencher a carga com cerca de 200 mAh por hora, ou seja, se você demora duas horas para carregar o telefone usando a tomada usual, no SolSol, por exemplo, você pode esperar de três a quatro horas para carregar totalmente o seu telefone. A empresa vem trabalhando melhores formas de aprimorar a tecnologia para acelerar o processo.

É possível concluir que, mesmo que o SolSol não seja a fonte mais poderosa , ele consegue ser um perfeito quebra galho, em momentos em que é necessário carregar o celular e não existe nenhuma tomada por perto.

O boné é compatível com iPods e alguns iPhones, smartphones Android com conectores Micro USB de 5V e semelhantes.

De acordo com pessoas que já utilizam o boné, o único empecilho encontrado foi o peso, um pouco acima de um boné normal.

Veja o vídeo:

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*Fonte: engenhariahoje

SunUp: O painel solar que pode ser acoplado na mochila

Imagine sair por aí com um painel solar onde você recarrega seus aparelhos enquanto anda. Estranho? A ideia de levar uma placa solar pela rua pode parecer absurda, mas o SunUp quebra qualquer preconceito: ele é portátil, flexível e eficiente. O produto é perfeito para os amantes da natureza raiz, que são fascinados pelas engenhocas sustentáveis.

Apesar do painéis solares flexíveis já serem uma realidade, eles esbarram na questão eficiência versus durabilidade. Os painéis solares rígidos feitos de silicone monocristalino e policristalino são 21% mais eficientes e facilmente quebráveis, enquanto os painéis flexíveis feitos com silicone amorfo são mais fortes, mas com eficiência média de 7%. O engenheiro de Design de Produto Bradley Brister resolveu tentar encontrar um meio termo.

“O objetivo do meu projeto é fornecer um compromisso entre os dois. Combinando os benefícios de eficiência dos painéis rígidos com os benefícios de flexibilidade dos de película fina”, explica. Segundo Brister, a solução foi mesclar pequenos painéis solares policristalinos de película fina com um mecanismo de dobradiça de metal.

“Cada módulo é interligado por uma dobradiça condutora sem deformação mecânica quando em uso, para que ele não tenha o problema usual de dobrar apenas 5000 [vezes] antes de encaixar”, disse Brister em entrevista ao site Dezeen. “Teoricamente, o projeto pode ser flexionado e dobrado indefinidamente ou pelo menos até que as superfícies se desgastem”, completou.

Ele garante que o protótipo é totalmente funcional e testado em campo.

Adaptável

Versatilidade é outro ponto-chave para entender as inovações da solução. Hoje em dia já existem diversos produtos com a função de captar energia solar, inclusive mochila solar, mas esta invenção é interessante pela capacidade de se adaptar e encaixar facilmente em diversas aplicações. Apesar dele ter sido projetado para uma mochila, pode simplesmente ser usados sobre outras superfícies -, inclusive já foi testado em um passeio de canoa.

O SunUp foi criado como projeto da faculdade e teve a colaboração da empresa estadunidense The North Face, mundialmente conhecida pela produção de artigos para atividades ao ar livre. Com o projeto, Brister ficou entre os finalistas do concurso James Dyson Awards, no Reino Unido, que premia a melhor iniciativa em design e engenharia de estudantes de todo o mundo.

O jovem, em seu currículo, afirma que seu estilo de design é fortemente influenciado pelo amor que tem ao ar livre. Confira outros projetos de Bradley Brister.

*Por Marcia Sousa

 

 

 

 

 

 

 

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*Fonte: ciclovivo

O Deserto do Saara pode suprir consumo mundial de energia com campo solar

A instalação de campos de energia solar no Deserto do Saara tem potencial para suprir a energia consumida em todo o mundo. Essa informação foi afirmada por Mehran Moalem, professor e PhD em matérias nucleares da Universidade da Califórnia, em entrevista para a Forbes.

Segundo Moalem, o deserto é ideal para a absorção de energia solar por conta da extensão territorial e dos fatores climáticos do local. No Deserto do Saara, a incidência solar ultrapassa 12 horas.

Os cálculos da NASA apontam que cerca de 2 a 3 kilowatts-hora de energia são produzidos por m². Isso faz com que o Saara se torne uma usina solar mundial em potencial. O cálculo ainda revela que um espaço de 355 km² seria suficiente para gerar 17, 4 Terawatts de energia – equivalente ao que foi consumido pela população do planeta terra em 2018.

Como nem tudo são flores – ou cactos, quando estamos no deserto –, construir essa possível usina solar custaria cerca de 5 trilhões de dólares, mesmo que o potencial e a viabilidade das placas solares seja grande.

*Por Evelyn Nogueira

 

 

 

 

 

 

 

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*Fonte: casaabril

Egito inaugura o maior parque solar do mundo

O Egito está aproveitando seus recursos naturais para gerar energia através de seu potencial de energia renovável. Com a nova usina solar Benban, ela gerará uma redução nas emissões de carbono no país em quase dois milhões de toneladas.

A maior usina solar do planeta está agora em Benban, no deserto do Saara Oriental. O nome vem de uma cidade perto do Rio Nilo. Esta gigantesca usina começou a operar em dezembro de 2017 e estima-se que ela gera 90% da energia produzida pela reserva de Assuã. Graças a isso, o Egito terá fontes de energia renovável de 25% até 2022.

A planta Benban consiste em 40 projetos separados. Todos serão conectados à rede de alta tensão no Egito, para isso foi criado quatro novas sub-estações. Estas quatro subestações também serão conectadas a uma linha existente de 220 Kv.

O principal objetivo da nova estação é gerar entre 1,5 e 2,0 GW de energia solar no início do ano 2020.

Essa megaestrutura foi construída em uma área com um grande número de pessoas que estão desempregadas. Para sua construção, foram solicitados os serviços de mais de 10.000 pessoas. Quando esse projeto atingir seu desempenho máximo, estima-se que gere cerca de 4.000 empregos diretos para as pessoas da área.

Deve-se notar que as condições climáticas da área foram fundamentais para optar por esta localização, que muitos descrevem como a melhor do planeta Terra.

A temperatura em Benban supera facilmente os 50ºC. Por outro lado, tiveram que instalar componentes para proteger a estrutura e as horas de trabalho tinham que ser nas horas mais frias do dia por proteção.

Com a central Benban, o Egito espera eliminar dois milhões de toneladas de emissões de gases por ano, devido ao seu gigantesco potencial solar.

*Por Ademislon Ramos

 

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*Fonte: engenhariae

Primeiro trem solar da América Latina vai conectar Argentina a Cusco

Em fevereiro de 2018 começaram as instalações de vias que vão receber o primeiro trem solar turístico da América Latina. Chamado de “Tren de la Quebrada”, o veículo sairá da província de Jujuy, na Argentina, uma região famosa pela montanha colorida “Cerro de los 7 Colores”. Este é segundo trem solar que se tem notícia. O primeiro deles foi inaugurado na Austrália, veja aqui.

A primeira parte da construção está prevista para ser concluída em agosto de 2019. Ela unirá a localidade de Volcán com Purmamarca e Maimará, em uma rota de 20 quilômetros pelo norte argentino. O passo seguinte seria chegar à Bolívia e, posteriormente, em Cusco. O destino final será o histórico Machu Picchu.

A primeira ferrovia solar da região inicialmente terá dimensões reduzidas, sendo para um vagão com capacidade aproximada de 240 passageiros. Por ser um trem turístico, ele desenvolverá uma velocidade de apenas 30 quilômetros por hora.

Para o seu funcionamento, painéis fotovoltaicos serão acoplados nos telhados. A propulsão será realizada através de energia solar e diesel hidráulico. O desenvolvimento da tecnologia envolveu especialistas internacionais que participaram da construção do trem solar de Byron Bay, na Austrália.
Modelo de trem solar da Austrália. Foto: Byron Bay Train

“Este é um grande desafio, porque estamos desenvolvendo uma nova tecnologia para o transporte ferroviário do futuro”, afirma o engenheiro Pablo Rodríguez Messina. Segundo ele, “o trem solar seguirá a ferrovia Belgrano Cargas, que foi desativada há 25 anos na Trilha Inca e que foi a primeira rota comercial na América do Sul”.

 

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*Fonte: ciclovivo