Os 10 melhores discos brasileiros da história segundo o ChatGPT

Perguntamos à inteligência artificial quais são os melhores álbuns brasileiros da história; veja como ficou a lista!

Nos últimos dias, o TMDQA! resolveu perguntar ao ChatGPT quais eram os melhores discos de todos os tempos. Apesar de ter dado uma resposta toda rebuscada e cheia de “poréns”, a plataforma montou a sua classificação e abriu espaço para uma grande discussão, como você pode ver por aqui.

É claro que a nossa curiosidade não acabou por ali, ainda mais levando em conta que nenhum dos discos escolhidos pelo serviço era brasileiro. Mais uma vez, fomos ao site e resolvemos lançar a polêmica, questionando o robô sobre quais são os 10 melhores discos de música brasileira de todos os tempos.

Apesar de destacar outra vez o quanto esse ranking é subjetivo e depende de inúmeros fatores, o ChatGPT cumpriu com o pedido e montou uma lista que você pode conferir ao final da matéria!

Listas de melhores discos nacionais de todos os tempos
Como a própria plataforma faz questão de ressaltar, é praticamente impossível chegar a um consenso quando o assunto é uma lista dos melhores discos nacionais de todos os tempos.

Vale destacar, no entanto, que no ano passado foi divulgada uma lista montada com a opinião de 162 especialistas, e o TMDQA! também participou da seleção. No fim das contas, o primeiro colocado foi diferente do ranking estabelecido pelo ChatGPT e você pode conferir quem foi o vencedor dessa votação por aqui.

Os 10 melhores discos brasileiros da história segundo o ChatGPT
1. Vários artistas – Tropicália ou Panis et Circenses (1968)
2. Milton Nascimento e Lô Borges – Clube da Esquina (1972)
3. Elis Regina e Tom Jobim – Águas de Março (1972)
4. Novos Baianos – Acabou Chorare (1972)
5. Gilberto Gil – Refavela (1977)
6. Caetano Veloso – Transa (1972)
7. João Gilberto – Chega de Saudade (1959)
8. Vital Farias, Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai – Cantoria 1 (1984)
9. Chico Buarque – Meus Caros Amigos (1976)
10. Legião Urbana – Dois (1986)

*Por Felipe Eranani
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos

Você confiaria em um médico baseado em IA?

Pesquisa acusa que mais da metade dos participantes preferem profissionais em carne e osso

As opções de tratamento médico com inteligência artificial estão aumentando e têm o potencial de melhorar a precisão do diagnóstico. Mas novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade do Arizona em Ciências da Saúde descobriu que cerca de 52% dos participantes escolheriam um médico humano em vez da IA para diagnóstico e tratamento.

O artigo, “Diversas atitudes de pacientes em relação à inteligência artificial (IA) no diagnóstico”, foi publicado em 19 de maio na revista PLOS Digital Health.

A pesquisa foi liderada pelo Dr. Marvin J. Slepian, professor regente de medicina no UArizona College of Medicine–Tucson e membro do BIO5 Institute, e Christopher Robertson, professor de direito e reitor associado para iniciativas estratégicas na Boston University School of Law.

A equipe de pesquisa descobriu que a maioria dos pacientes não está convencida de que os diagnósticos fornecidos pela IA sejam tão confiáveis quanto os fornecidos por profissionais médicos humanos.

“Embora muitos pacientes pareçam resistentes ao uso de IA, a precisão das informações, cutucadas e experiência de escuta do paciente podem ajudar a aumentar a aceitação”, disse Slepian sobre a outra descoberta principal do estudo: que um toque humano pode ajudar as práticas clínicas a usar a IA a seu favor e ganhar a confiança dos pacientes.

“Para garantir que os benefícios da IA sejam obtidos na prática clínica, são necessárias pesquisas futuras sobre os melhores métodos de incorporação do médico e tomada de decisão do paciente.”

No estudo, os participantes foram colocados em cenários como pacientes fictícios e perguntados se prefeririam um sistema de IA ou um médico físico para diagnóstico e tratamento e em quais circunstâncias.

Na primeira fase, os pesquisadores conduziram entrevistas estruturadas com pacientes reais, testando suas reações às tecnologias de IA atuais e futuras.

Na segunda fase do estudo, os pesquisadores entrevistaram 2.472 participantes em diversos grupos étnicos, raciais e socioeconômicos usando pesquisa randomizada e cega que testou oito variáveis.

No geral, os participantes foram divididos quase igualmente, com mais de 52% escolhendo médicos humanos como preferência, contra aproximadamente 47% escolhendo um método de diagnóstico de IA.

Se os participantes do estudo fossem informados de que seus médicos de cuidados primários achavam que a IA era superior e útil como complemento ao diagnóstico ou, de outra forma, estimulados a considerar a IA como boa, a aceitação da IA pelos participantes do estudo ao ser questionada novamente aumentava. Isso sinalizou a importância do médico humano na orientação da decisão do paciente.

A gravidade da doença – leucemia versus apneia do sono – não afetou a confiança dos participantes na IA.

Em comparação com os participantes brancos, os participantes negros selecionaram IA com menos frequência e os nativos americanos a selecionaram com mais frequência.

Os participantes mais velhos eram menos propensos a escolher a IA, assim como aqueles que se identificavam como politicamente conservadores ou consideravam a religião importante.

As disparidades raciais, étnicas e sociais identificadas sugerem que diferentes grupos merecerão sensibilidade e atenção específicas para informá-los sobre o valor e a utilidade da IA para melhorar os diagnósticos.

Realmente sinto que este estudo tem importância para alcance nacional. Ele guiará muitos estudos futuros e decisões translacionais clínicas até agora. O ônus recairá sobre os médicos e outros profissionais de saúde para garantir que as informações que residem nos sistemas de IA são precisas e para continuar a manter e aprimorar a precisão dos sistemas de IA, pois eles desempenharão papel cada vez maior no futuro dos cuidados de saúde.

*Dr. Marvin J. Slepian, professor regente de medicina no UArizona College of Medicine–Tucson e membro do BIO5 Institute

* Rodrigo Mozelli – Com informações de Medical Xpress e Universidade do Arizona
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*Fonte: olhardigital

Novo avião supersônico atinge 4.185 km/h e encurta o tempo de viagem de Nova York a Tóquio para apenas uma hora!

A revolução da aviação: Conheça o incrível avião supersônico que encurtará distâncias e mudará o futuro das viagens.

Imagine poder viajar de Nova York a Tóquio em apenas uma hora. Parece algo que saiu de um filme de ficção científica, mas essa ideia está prestes a se tornar realidade com o desenvolvimento de um novo avião supersônico de alta velocidade. A aeronave revolucionária consegue atingir cerca de 4 mil km/h, e transportar até 12 passageiros. Confira mais detalhes sobre essa impressionante inovação da aviação!

Um salto na velocidade: o novo jato supersônico
A empresa aeroespacial chinesa Space Transportation está trabalhando arduamente para mudar o paradigma das viagens aéreas com seu novo avião supersônico.

Com um design aerodinâmico e tecnologia de ponta, esse avião promete alcançar velocidades incríveis, atingindo mais de 4 mil km/h.

Com essa velocidade incrível, o novo avião supersônico reduzirá drasticamente o tempo de viagem entre destinos distantes. Trajetos que costumavam levar horas serão realizados em questão de minutos.

Por exemplo, a rota entre Nova York e Tóquio, que normalmente leva cerca de 14 horas de voo, poderá ser percorrida em apenas uma hora. Essa conquista tecnológica representa uma revolução nas viagens aéreas, oferecendo uma experiência rápida e eficiente para os passageiros.

Capacidade e conforto a bordo
Apesar de sua velocidade impressionante, o novo jato supersônico não abre mão do conforto e da segurança dos passageiros. Ele possui capacidade para transportar até 12 pessoas, proporcionando uma experiência exclusiva e personalizada.

As cabines serão projetadas com o máximo conforto, oferecendo assentos espaçosos e amenities de luxo. Além disso, medidas de segurança e estabilidade serão implementadas para garantir um voo tranquilo e seguro.

Desafios tecnológicos e de regulamentação
O desenvolvimento de um avião supersônico não é uma tarefa fácil. Existem desafios técnicos e regulatórios a serem superados. A aerodinâmica da aeronave, o controle de ruído e as emissões atmosféricas são alguns dos aspectos que exigem atenção especial.

Além disso, as regulamentações relacionadas ao voo supersônico precisam ser revisadas e atualizadas para permitir a operação segura e eficiente dessas aeronaves de alta velocidade.

Impactos e potencialidades do avião supersônico da chinesa Space Transportation
O avião supersônico tem o potencial de transformar o cenário das viagens aéreas. Além da redução significativa do tempo de viagem, essa inovação pode abrir novas possibilidades para negócios, turismo e conectividade global.

A rapidez e a eficiência proporcionadas pelo avião supersônico podem impulsionar o comércio internacional, facilitando o transporte de mercadorias de forma mais ágil e eficiente. As viagens mais rápidas podem incentivar o turismo, permitindo que as pessoas explorem destinos distantes em um curto espaço de tempo.

A velocidade do som redefinida: Novo avião supersônico atinge 4.185 km/h e encurta o trajeto de Nova York a Tóquio para apenas uma hora!

Outro aspecto importante é o impacto ambiental. Embora o avião supersônico seja uma maravilha tecnológica em termos de velocidade, é essencial garantir que sua operação seja sustentável. As empresas estão investindo em pesquisas e tecnologias para reduzir o consumo de combustível e minimizar as emissões de carbono, visando uma aviação mais eco-friendly.

Em resumo, o desenvolvimento de um avião supersônico capaz de percorrer distâncias como de Nova York a Tóquio em apenas uma hora é um avanço tecnológico impressionante. Com sua velocidade, capacidade de passageiros e potencial para impulsionar o comércio e o turismo, essa inovação promete transformar a forma como nos deslocamos pelo mundo.

Embora ainda haja desafios a serem superados, o futuro das viagens aéreas supersônicas parece promissor e empolgante. Estamos caminhando em direção a um mundo onde a distância se tornará cada vez menos um obstáculo, aproximando pessoas e lugares de forma mais rápida e eficiente.

Você gostou dessa notícia sobre o novo avião supersônico? Queremos ouvir a sua opinião!

Comente abaixo e compartilhe suas impressões sobre essa incrível inovação na aviação. Você acredita que as viagens aéreas supersônicas serão o futuro das viagens de longa distância? Estamos ansiosos para ler as suas ideias e perspectivas!

*Por Valdemar Medeiros
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*Fonte: engenhariae

Venda de CDs tem recuperação e caminha para crescimento em 2023

Números mostram que, em 2023, o mercado está voltando a ser favorável para os formatos físicos

Parece que os CDs realmente estão voltando a ganhar força no mercado da música. De acordo com dados divulgados pela Billboard, este ano tem marcado um aumento nas vendas do formato.

Apesar dos CDs atualmente não serem o formato físico dominante, suas vendas em 2021 chamaram atenção. Como te falamos anteriormente, há dois anos, a venda do produto nos Estados Unidos registrou um recorde pela primeira vez desde 2004.

Segundo os dados, a comercialização do formato em 2021 subiu 6,3%, totalizando 40,59 milhões de unidades vendidas. Para efeito comparativo, em 2020, foram comercializadas 40,16 milhões de unidades.

Os números foram impulsionados pelos grandes lançamentos do Pop daquele ano, incluindo discos de Adele, Taylor Swift, BTS e Olivia Rodrigo. Saiba mais detalhes aqui.

Aumento da venda de CDs em 2023
De acordo com novos dados da Luminate, fornecidos pela Billboard, o mercado parece estar voltando a ser favorável para os CDs em 2023.

O portal relata que, nas primeiras 10 semanas deste ano, as vendas do formato ficaram um pouco à frente de 2022, subindo de 6,8 milhões para 6,9 milhões. Vale destacar que no ano passado o formato apresentou queda de 18% em relação a 2021, mas agora parece estar caminhando para crescer novamente.

Executivos apontam como motivos para essa recuperação os preços dos CDs, que são mais acessíveis do que os do vinil, que costumam ultrapassar o valor de US$30 (cerca de R$150) e também o fato de haver menos atrasos na produção.

Além disso, muitos artistas costumam vender os materiais como um item colecionável e, diferentemente dos discos de vinil, eles são mais fáceis de serem levados na estrada para serem vendidos nos shows.

E você, ainda compra CDs?

*Por Lara Teixeira
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos

Inteligência limitada: como IA esbarra em problemas éticos e sociais

Lançamento do ChatGPT, ferramenta que interpreta e se comunica em linguagem humana, inaugura nova era da inteligência artificial. Mas traz problemas morais e o risco de aprofundar desigualdades

“Sou uma pessoa que ama aprender e explorar coisas novas. Gosto de me conectar com outras pessoas e formar relacionamentos significativos. Meu objetivo é ter um impacto positivo no mundo. Eu moro nos Estados Unidos e tenho certeza que podemos ser amigos. É sempre legal conhecermos pessoas novas. Se você quiser me conhecer você pode me enviar um e-mail ou me encontrar nas redes sociais. Em geral estou disponível para conversar ou podemos nos encontrar par um café se estivermos na mesma região”.

Esse é o ChatGPT, segundo sua própria descrição. Criada por uma equipe de engenheiros e cientistas da computação (em mais uma autodefinição), a inteligência artificial (IA) cujos textos parecem ter sido escritos por humanos tem dado o que falar desde seu lançamento, no fim de novembro de 2022.

Em janeiro, a ferramenta alcançou a marca de 100 milhões de usuários ativos pelo mundo, e uma parte da OpenAI, laboratório de pesquisas por trás do chatbot, foi comprada pela Microsoft por um valor não revelado (estima-se algo em torno de US$ 10 bilhões por 49% da empresa).

Desde então, só dá ele em notícias de veículos especializados ou não em tecnologia. Surpreendeu até seus criadores. “Eu esperava que ele fosse intuitivo para as pessoas, e que ganhasse usuários, mas não esperava que alcançasse esse nível de popularidade”, confessou John Schulman, cofundador da OpenAI, em entrevista para a revista MIT Technology Review no início de março. Isso porque o produto não era bem uma novidade para pesquisadores da área, que desde 2018 trabalhavam num novo modelo de processamento de linguagem natural (NLP, na sigla em inglês).

No último dia 14 de março, o ChatGPT ganhou uma versão, ainda mais avançada, com 100 trilhões de variáveis. Além de melhorias na criatividade e em respostas a perguntas específicas, agora ele consegue interpretar imagens, fazer piadas e criar textos mais adequados para cada situação. O que tem feito muita gente perguntar: até onde a inteligência artificial pode ir?

Novo no pedaço
Na ciência da computação, NLP é o ramo de pesquisas em inteligência artificial que desenvolve maneiras de as máquinas interpretarem e se comunicarem em linguagem humana. E isso não envolve apenas o significado das palavras, mas também o contexto, o estilo, as particularidades e complexidades da comunicação. Até então, inteligências baseadas em NLP eram criadas para tarefas específicas, como tradução de idiomas e classificação de documentos.

No caso do ChatGPT, os pesquisadores desenvolveram uma nova maneira de processar a linguagem: o Large Language Model (Modelo de Linguagem Grande, ou LLM, na sigla em inglês). O LLM mudou o paradigma de NLP, uma vez que passou a abastecer os algoritmos com uma base de dados na ordem dos bilhões ou trilhões. O resultado é um chatbot capaz de desempenhar as mais diversas tarefas, como compor versos decassílabos, escrever esquetes de humor, sugerir roteiros de viagem ou redigir e-mails corporativos.

O ChatGPT não foi a primeira ferramenta a combinar diferentes modelos de inteligência artificial para criar algo completamente novo ou útil para os humanos. Paralelamente ao seu sucesso, produtos como Dall-E (também da OpenAI) e Midjourney, programa criado pelo laboratório homônimo na Califórnia, vêm assombrando designers e ilustradores com uma capacidade espantosa de criar imagens e desenhos a partir de comandos de texto.

Na realidade brasileira, o NLP vem sendo utilizado para resolver problemas no Judiciário. Em 2017, o Supremo Tribunal Federal lançou em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) o robô Victor. O sistema atua no acervo de processos eletrônicos da corte para desempenhar tarefas como converter arquivos de imagens em texto, classificar processos e identificar temas de maior incidência.

Mas houve também fiascos. Em novembro, a Meta, empresa por trás do Facebook, anunciou o Galactica, um modelo de IA voltado para ajudar cientistas e estudantes com resumos, cálculos e anotações de fórmulas.

Em três dias, a empresa teve que encerrar a demonstração pública depois de respostas bizarras feitas pelo sistema começarem a pipocar pela internet, como a referência a um artigo inexistente na Wikipedia sobre ursos no espaço.

“Antes do ChatGPT, já existiam grandes modelos linguísticos. O grande diferencial é a flexibilidade e essa versão que é muito fácil de usar, é isso que cria uma interação quase humana”, aponta o advogado Christian Perrone, head das áreas de Direito & Tecnologia e GovTech do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS Rio), no Rio de Janeiro. “Ele não é o único, existe uma série de outros, mas ele se tornou muito famoso pelo grau de possibilidades.”

E são essas possibilidades que têm deixado pesquisadores das mais diferentes áreas do conhecimento desconfiados. “O que o ChatGPT trouxe de novo foi democratizar o acesso, todo mundo passou a poder fazer perguntas para a IA. Isso muda completamente o jogo”, pontua a engenheira Martha Gabriel, que dá aulas sobre Inteligência Artificial na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC- SP). Autora dos livros Inteligência Artificial: do Zero ao Metaverso e Você, Eu e os Robôs, ambos da editora Atlas, ela considera que ainda não temos a dimensão crítica necessária para usar sistemas como esse. “Quanto mais tecnologias poderosas temos, mais poderosos ficamos, sem saber quão poderoso estamos. E quando pessoas que não têm preparo usam aquilo, há um risco grande de causarem dano”, avisa Gabriel.

*Por Marília Marasciulo, com Tomás Mayer Petersen
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*Fonte: revistagalileu

Vídeo mostra robô humanoide da Tesla caminhando e manipulando objetos

A Tesla surpreendeu ao mostrar imagens inéditas do Tesla Bot em um chassi pronto para produção. Os robôs humanoides caminham de forma estável, superando as dificuldades anteriores, e apresentam habilidades de manuseio e reconhecimento de objetos.

A Tesla impressionou o público ao revelar imagens inéditas do Tesla Bot em um chassi aparentemente pronto para produção. No vídeo divulgado, os robôs humanoides caminham de forma estável, superando as dificuldades encontradas em sua primeira apresentação. Além disso, demonstram habilidades como o manuseio e o reconhecimento de objetos.

Durante um evento de acionistas, Elon Musk, CEO da Tesla, foi responsável por apresentar o novo vídeo. Ele revelou que a equipe montou os robôs na noite anterior, ressaltando o compromisso e a dedicação da empresa nesse ambicioso projeto.

Durante o evento AI Day no ano passado, a Tesla revelou o Tesla Bot, um robô humanoide. No entanto, as primeiras demonstrações mostraram apenas uma versão desmontada do robô com dificuldades em caminhar e realizar tarefas. Agora, a empresa exibiu uma versão mais próxima do modelo de produção, capaz de se movimentar autonomamente, embora em um ritmo mais lento.

O vídeo divulgado destaca várias melhorias no projeto do Tesla Bot, incluindo controle de torque do motor, percepção e memorização do ambiente, treinamento de inteligência artificial através do rastreamento de movimentos humanos e habilidade de manipulação de objetos. Um dos robôs foi mostrado pegando objetos de um recipiente e transferindo-os para outro, demonstrando o treinamento da inteligência artificial com base em ações humanas.

Após um período de sete meses, fica cada vez mais evidente que o Tesla Bot está caminhando para se tornar um produto real. É provável que a empresa inicie a produção do robô após concluir a entrega das esperadas picapes Cybertrucks.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Nossa vida radioativa

Um núcleo atômico excessivamente cheio simplesmente não pode se manter.

Quando um átomo tem muitos prótons ou nêutrons, é inerentemente instável. Embora possa aguentar firme por um tempo, eventualmente, ele não pode se manter por mais tempo e de forma espontânea decai, atirando energia na forma de ondas ou partículas.

Somos uma plataforma dedicada ao conhecimento que só poderá continuar a existir graças a sua comunidade de apoiadores. Saiba como ajudar.

O resultado final é um núcleo menor, mais estável. As ondas e as partículas criadas são conhecidas como radiação, e o processo de degradação nuclear que as produz é chamado de radioatividade.

A radiação é uma parte da vida. Há elementos radioativos na maioria dos materiais que encontramos diariamente, que constantemente nos pulverizam com radiação. Para o americano comum, isso resulta em uma dose de cerca de 620 millirems de radiação todo ano. Isso é aproximadamente equivalente a 10 raios-X abdominais.

Os cientistas usam a unidade millirem para expressar o quanto uma dose de radiação danifica o corpo humano. A pessoa recebe 1 millirem durante um voo de um lado a outro dos EUA.

Mas de onde exatamente vem a nossa dose anual de radiação? Olhando para as fontes, podemos dividir a dose em duas partes quase iguais: cerca de metade vem da radiação de fundo natural e metade é proveniente de fontes artificiais.

Radiação de fundo natural se origina no espaço, na atmosfera, no solo e nos nossos próprios corpos. Há radônio no ar que respiramos, rádio na água que bebemos e elementos radioativos diversos nos alimentos que comemos. Alguns deles atravessar nossos corpos sem muita dificuldade, mas outros são incorporados em nossas moléculas. Quando os núcleos eventualmente decaem, nossos próprios corpos nos expõe a doses pequenas de radiação.

“Nós estamos expostos a radiação de fundo, quer queiramos ou não”, diz Sayed Rokni, oficial de segurança radiológica e chefe do departamento de proteção contra as radiações no SLAC National Accelerator Laboratory. “Isso acontece, não importa o que façamos. Eu não aconselharia isso, mas podemos optar por não ter raios-X dentais. Porém não podemos escolher não ser expostos à radiação terrestre – radiação que proveniente da crosta da Terra, ou a partir de radiação cósmica”.

Mas isso não é motivo para pânico.

“A espécie humana, e tudo o que nos rodeia, tem evoluído ao longo dos séculos enquanto recebe a radiação de fontes naturais. Ela nos formou. Então, claramente, há um nível aceitável de radiação”, diz Rokni.

Qualquer radiação que não é considerada de fundo provém de fontes artificiais, principalmente por meio de procedimentos médicos de diagnóstico ou terapêuticos. No início de 1980, os procedimentos médicos foram responsáveis por 15% da exposição à radiação anual de um americano – eles agora respondem por 48%.

“A quantidade de radiação natural de fundo continua a mesma”, diz Don Cossairt, gerente de proteção contra as radiações do Fermilab. “Mas a radiação de procedimentos médicos floresceu, talvez correspondendo às grandes melhorias no tratamento de muitas doenças”.

O crescimento no uso de imagens médicas aumentou a exposição anual do americano de 360 millirems em 1980 para 620 millirems hoje. A média anual de hoje não é considerada nociva para a saúde por qualquer autoridade reguladora.

Enquanto procedimentos médicos compõem a maior parte da radiação artificial que recebemos, cerca de 2% da dose anual vem da radiação emitida por alguns produtos de consumo. A maioria destes produtos estão, provavelmente, na sua casa no momento. Basta examinar a cozinha e encontrar uma cornucópia de itens que emitem radiação suficiente para detectar com um contador Geiger, de produtos feitos pelo homem a alimentos naturais.

Há castanha do Pará em sua despensa? Elas são o alimento mais radioativo que existe. As raízes das castanheiras vão muito para baixo no solo, e no subsolo, onde há mais rádio, absorve esse elemento radioativo e o passa para as castanhas. A castanha do Pará também contêm potássio, que ocorre conjuntamente com o potássio-40, um isótopo radioativo que ocorre naturalmente.

O Potássio-40 é o elemento radioativo mais prevalente nos alimentos que nós comemos. As bananas cheias de potássio são bem conhecidas por sua radioatividade, tanto que o valor de radioatividade de uma banana é usado como uma medida informal de radiação, chamada Banana Equivalent Dose (BED). Um BED é igual a 0,01 millirem. A radiografia de tórax tem algo em torno de 200 a 1000 BED. A dose fatal de radiação é de cerca de 50 milhões BED de uma só vez.

Alguns outros petiscos contendo potássio-40 que emitem radiação incluem cenouras, batatas, feijão roxo, feijão lima e carne vermelha. Só entre alimentos e água, a pessoa recebe em média uma dose anual de cerca de 30 millirem. Isso são 3000 bananas!

Mesmo o prato em que você está comendo pode estar te dando uma ligeira dose de radiação. O esmalte de algumas cerâmicas mais velhas contém urânio, tório ou o bom e velho potássio-40 para torná-lo colorido, especialmente a cor vermelho-alaranjado feito antes de 1960. Da mesma forma, alguns antigos copos amarelados e esverdeados contém urânio como corante. Embora esta louça faça um contador Geiger apitar, ainda é seguro para ser usada.

Seu detector de fumaça, que geralmente paira silenciosamente no teto até que suas baterias morram, é radioativo também. É assim que ele pode salvá-lo de um prédio em chamas: uma pequena quantidade de amerício-241 no dispositivo permite detectar quando há fumaça no ar.

“Não é perigoso, a menos que você bata nele com um martelo para liberar a radioatividade”, diz Cossairt. A Associação Nuclear Mundial observa que o dióxido de amerício encontrado em detectores de fumaça é insolúvel e iria “passar através do trato digestivo sem deixar dose significativa de radiação”.

As bancadas de granito também contêm urânio e tório, que decai para o gás radônio. A maior parte do gás fica preso na bancada, mas alguma quantidade pode ser liberada e adicionar uma pequena quantidade no nível de radônio de uma casa – que vem principalmente do solo.

O granito não apenas emite radiação no interior da casa. As pessoas que vivem em áreas com mais rocha de granito recebem uma dose extra de radiação por ano.

A exposição à radiação anual varia significativamente dependendo de onde você mora. Pessoas em altitudes mais elevadas recebem uma maior dose de radiação vinda do espaço por ano.

Mas não se preocupe se você vive em um local com muita altitude e granito, como Denver, Colorado. “Nenhum efeito para a saúde devido à exposição à radiação já foi correlacionado com as pessoas que vivem em altitudes mais elevadas”, diz Cossairt. Da mesma forma, ninguém notou uma correlação entre a saúde e o aumento da dose de radiação das rochas de granito nos ambientes.

Não importa se você vive em altitudes elevadas ou no nível do mar, nas montanhas rochosas ou na costa leste de Maryland – a radiação está em toda parte. Mas doses anuais de fundo e de fontes artificiais não são suficientes para se preocupar. Então aproveite a sua banana e sinta-se livre para pegar outro punhado de castanhas do Pará.

*Por Jessica Nunes
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*Fonte: universoracionalista

Google irá excluir as contas que permanecerem inativas por um período de dois anos ou mais

Ações básicas, como efetuar login, ler e-mails ou realizar pesquisas, são suficientes para manter uma conta ativa no Google, mesmo que sejam realizadas de forma simples. No entanto, se uma conta permanecer inativa, sem qualquer atividade por um período de dois anos ou mais, ela poderá ser excluída.

É importante verificar aquela conta do Google que não é acessada há muito tempo. Nesta terça-feira (16), a empresa anunciou uma nova política em que começará a excluir contas inativas por mais de dois anos.

A nova política entrará em vigor em dezembro de 2023 e abrange diversos serviços, como e-mails, perfil do Google, conteúdo armazenado no Gmail, Docs, Drive, Meet e Agenda, além de informações do YouTube e do Google Fotos.

Anteriormente, cada produto tinha suas próprias políticas e prazos para lidar com contas inativas. Por exemplo, o Gmail e o Google Fotos já tinham um prazo de dois anos definido. Com essa mudança, os prazos serão unificados.

A exclusão das contas inativas pelo Google será realizada em fases, a partir de dezembro de 2023. A empresa forneceu mais detalhes sobre como será o processo de exclusão.

Embora a nova política tenha entrado em vigor no dia 16 de maio, a exclusão das contas só começará no próximo ano. As contas que foram criadas e nunca mais utilizadas serão as primeiras a serem deletadas. O Google enviará vários e-mails meses antes da exclusão, tanto para o endereço da conta quanto para o endereço de recuperação.

O critério para manter uma conta ativa, de acordo com o comunicado à imprensa, é fazer login pelo menos uma vez a cada dois anos. Além disso, outras atividades também são consideradas para manter a conta ativa, como ler ou enviar e-mails, usar o Google Drive, assistir a vídeos no YouTube, baixar aplicativos na Google Play Store, fazer buscas no Google e usar o Login com o Google para acessar aplicativos ou serviços de terceiros. O Google Fotos, no entanto, requer acesso independente.

O Google também menciona o recurso “Seu Legado Digital”, que permite aos usuários definir o que acontecerá com suas contas após períodos de inatividade de três, seis, 12 ou 18 meses. Isso pode ser útil em casos de falecimento, oferecendo opções como enviar arquivos específicos para contatos confiáveis, ativar uma resposta automática no Gmail e excluir completamente a conta.

O Google afirma que a nova política visa proteger os dados pessoais presentes em contas abandonadas, pois elas podem ser exploradas por indivíduos mal-intencionados para atividades como roubo de identidade e disseminação de spam. A empresa tem tomado medidas para apagar dados de usuários, como a limpeza automática da lixeira no Google Drive e o fim do armazenamento ilimitado no Google Fotos em 2021.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Por que cientistas temem futuro catastrófico causado pela inteligência artificial

A inteligência artificial tem o incrível poder de mudar a forma como vivemos, para o bem e para o mal — e os especialistas têm pouca confiança de que os que estão no poder estejam preparados para o que está por vir.

Em 2019, o grupo de pesquisa sem fins lucrativos OpenAI criou um software que era capaz de gerar parágrafos de texto coerente e fazer análise e compreensão rudimentar de textos sem instruções específicas.

Inicialmente, a OpenAI decidiu não tornar sua criação — chamada de GPT-2 — totalmente disponível para o público. O receio era que pessoas mal intencionadas pudessem usá-la para gerar grandes quantidades de desinformação e propaganda.

Em comunicado à imprensa anunciando a decisão, o grupo chamou o programa de “perigoso demais” na época.

Desde então, três anos se passaram, e a capacidade da inteligência artificial aumentou exponencialmente.

Em contraste com a última distribuição limitada, a nova versão, o GPT-3, foi disponibilizada prontamente em novembro de 2022.

A interface ChatGPT derivada dessa programação foi o serviço que gerou milhares de artigos de notícias e postagens de rede social, enquanto repórteres e especialistas testavam seus recursos — muitas vezes, com resultados impressionantes.

O ChatGPT escreveu roteiros de stand-up comedy no estilo do falecido humorista americano George Carlin sobre a falência do Silicon Valley Bank. Opinou sobre a teologia cristã, escreveu poesia e explicou física quântica para uma criança, como se fosse o rapper Snoop Dogg.

Outros modelos de inteligência artificial, como o Dall-E, produziram imagens tão convincentes que geraram polêmica sobre sua inclusão em sites de arte.

Pelo menos a olho nu, as máquinas aprenderam a ser criativas.

Em 14 de março, a OpenAI apresentou a última versão do seu programa, o GPT-4. O grupo afirma que ele apresenta limites mais sólidos contra usos abusivos. Os primeiros clientes incluem a Microsoft, o banco Merrill Lynch e o governo da Islândia.

E o tema mais quente na conferência interativa South by Southwest — uma reunião global de formuladores de políticas, investidores e executivos da área de tecnologia, realizada em Austin, no estado americano do Texas — foi o potencial e o poder dos programas de inteligência artificial.

‘Para o bem e para o mal’
Arati Prabhakar, diretora do Escritório de Política de Ciências e Tecnologia da Casa Branca, afirmou que está entusiasmada com as possibilidades da inteligência artificial, mas também fez um alerta.

“O que todos nós estamos vendo é o surgimento dessa tecnologia extremamente poderosa. É um ponto de inflexão”, declarou ela na conferência.

“Toda a história demonstra que esse tipo de tecnologia, nova e potente, pode e será usada para o bem e para o mal.”

Já Austin Carson, fundador da SeedAI, um grupo de consultoria sobre políticas de inteligência artificial, que participou do mesmo painel, foi um pouco mais direto.

“Se, em seis meses, vocês não tiverem perdido completamente a cabeça [e soltou um palavrão], pago um jantar”, disse ele ao público presente.

“Perder a cabeça” é uma forma de descrever o que pode vir a acontecer no futuro.

Amy Webb, chefe do instituto Future Today e professora de negócios da Universidade de Nova York, nos EUA, tentou prever as possíveis consequências. Segundo ela, a inteligência artificial pode seguir uma dentre duas direções nos próximos 10 anos.

Em um cenário otimista, o desenvolvimento da inteligência artificial vai se concentrar no bem comum, com um design de sistema transparente, e os indivíduos vão ter a capacidade de decidir se suas informações disponíveis ao público na internet serão incluídas na base de dados de conhecimento da inteligência artificial.

Nesta visão, a tecnologia serve como uma ferramenta que facilita a vida, tornando-a mais integrada, à medida que a inteligência artificial passa a estar disponível em produtos de consumo que podem antecipar as necessidades do usuário e ajudar a desempenhar virtualmente qualquer tarefa.

O outro cenário previsto por Webb é catastrófico. Envolve menos privacidade de dados, poder mais centralizado em poucas companhias, e a inteligência artificial antecipa as necessidades do usuário, mas as entende errado ou, no mínimo, reprime suas escolhas.

Ela acredita que o cenário otimista tem apenas 20% de chance de acontecer.

Webb afirma à BBC que o rumo que a tecnologia vai tomar depende, em grande parte, do grau de responsabilidade das empresas que vão desenvolvê-la. Será que elas vão fazer isso de forma transparente, revelando e fiscalizando as fontes das quais os chatbots — chamados pelos cientistas de Grandes Modelos de Linguagem (LLM, na sigla em inglês) — extraem suas informações?

O outro fator, segundo ela, é se o governo — incluindo os órgãos federais de regulamentação e o Congresso — pode agir rapidamente para estabelecer proteções legais para orientar os desenvolvimentos tecnológicos e evitar seu uso indevido.

Nesse sentido, a experiência dos governos com as empresas de redes sociais — Facebook, Twitter, Google e outras — é um indicativo. E não é uma experiência encorajadora.

“O que ouvi em muitas conversas foram preocupações de que não existe nenhuma barreira de proteção”, afirmou Melanie Subin, diretora-gerente do instituto Future Today, na conferência South by Southwest.

“Existe a sensação de que algo precisa ser feito.”

“E acho que as redes sociais, como uma lição, é o que fica na mente das pessoas quando elas observam a rapidez do desenvolvimento da inteligência artificial criativa”, acrescentou.

Nos Estados Unidos, a supervisão federal das empresas de redes sociais é baseada, em grande parte, na Lei de Decência nas Comunicações, aprovada pelo Congresso americano em 1996, além de uma cláusula curta, mas poderosa, contida no artigo 230 da lei.

O texto protege as empresas da internet de serem responsabilizadas pelo conteúdo gerado pelos usuários em seus sites. É considerado responsável por criar um ambiente legal no qual as empresas de redes sociais poderiam prosperar. Mas, mais recentemente, também está sendo acusado de permitir que essas mesmas empresas ganhem muito poder e influência.

Os políticos de direita reclamam que a lei permitiu que os Googles e Facebooks da vida censurassem ou reduzissem a visibilidade das opiniões conservadoras. Já os de esquerda acusam as empresas de não fazerem o suficiente para evitar a disseminação de discursos de ódio e ameaças violentas.

“Temos a oportunidade e a responsabilidade de reconhecer que o discurso de ódio gera ações de ódio”, afirmou Jocelyn Benson, secretária de Estado de Michigan, nos EUA.

Em dezembro de 2020, a casa de Benson foi alvo de protestos por parte de apoiadores armados de Donald Trump, organizados no Facebook, que contestavam os resultados da eleição presidencial de 2020.

Ela apoiou leis contra práticas enganosas no seu Estado, que responsabilizaria as empresas de rede social por espalhar informações prejudiciais conscientemente.

Propostas similares têm sido apresentadas a nível federal e em outros Estados americanos, além de legislação que exige que os sites de redes sociais forneçam uma maior proteção aos usuários menores de idade, sejam mais abertos sobre suas políticas de moderação de conteúdo e tomem ações mais ativas para diminuir o assédio online.

Mas as chances de sucesso dessas reformas dividem opiniões. As grandes empresas de tecnologia mantêm equipes inteiras de lobistas na capital americana, Washington, e nas capitais dos Estados. Elas também contam com cofres abarrotados para influenciar os políticos com doações de campanha.

“Apesar das imensas evidências de problemas no Facebook e em outros sites de redes sociais, já se passaram 25 anos”, afirma a jornalista de tecnologia Kara Swisher.

“Ficamos esperando uma legislação do Congresso para proteger os consumidores, e eles abriram mão da sua responsabilidade.”

Swisher afirma que o perigo reside no fato de que muitas das empresas que são grandes players nas redes sociais — Facebook, Google, Amazon, Apple e Microsoft — agora são líderes na área de inteligência artificial.

Se o Congresso não conseguir regulamentar com sucesso as redes sociais, será um desafio agir rapidamente para lidar com as preocupações sobre o que Swisher chama de “corrida armamentista” da inteligência artificial.

As comparações entre as regulamentações de inteligência artificial e as redes sociais também não são apenas acadêmicas. A nova tecnologia de IA pode navegar pelas águas já turbulentas de plataformas como Facebook, YouTube e Twitter e transformá-las em um mar revolto de desinformação, à medida que se torna cada vez mais difícil distinguir postagens de seres humanos reais de contas falsas — mas totalmente convincentes — geradas por IA.

Mesmo se o governo for bem-sucedido na aprovação de novas regulamentações para as redes sociais, elas podem acabar sendo inúteis se houver um imenso fluxo de conteúdo pernicioso gerado por inteligência artificial.

Entre as incontáveis sessões da conferência South by Southwest, houve uma intitulada “Como o Congresso [americano] está construindo a política de IA a partir do zero”. Depois de cerca de 15 minutos de espera, os organizadores informaram ao público que o painel havia sido cancelado porque os participantes haviam se deslocado para o lugar errado.

Para quem esperava encontrar sinais de competência humana no governo, o episódio não foi nada encorajador.

*Por Anthony Zurcher
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*Fonte: bbc-brasil

Como saber se uma foto foi criada por Inteligência Artificial

A criação de imagens por inteligência artificial está cada vez mais aperfeiçoada, com produções às vezes hiper-realistas. Porém, mesmo que plataformas como DALL-E, Lensa e Midjourney sejam muito avançadas, sua capacidade está longe de ser perfeita, e não é necessário ser especialista em fotografia para saber se uma foto foi gerada por IA. O Canaltech explica agora como fazer isso.

A dica geral é a seguinte: esse tipo de registro contém uma série de imperfeições ou características que entregam sua procedência, como um detalhe distorcido ou algum elemento completamente fora de contexto, então prestar bem atenção pode ser um bom antídoto nessas horas.

3 dicas para saber se uma imagem foi gerada por IA

1. Procure por anomalias
Uma foto gerada por robô pode parecer perfeita quando vista de relance, mas ao analisá-la com mais profundidade é possível identificar alguns detalhes incomuns que dão pistas sobre sua procedência. Esses pormenores podem ser:

Partes muito borradas;
Fundos excessivamente desfocados;
Objetos estranhos ou que se misturam a outros elementos;
Textos ilegíveis ao fundo;
Assimetria dos detalhes da face (olhos tortos e dentes desalinhados, por exemplo) ou de membros do corpo;
Partes da foto pintadas de forma grosseira, como cabelo, barba e pedaços de roupa;
Objetos se misturando à pele ou às roupas, como óculos, colares e brincos;

Um bom exemplo disso é o registro do Papa Francisco usando uma roupa de grife. A imagem chamou a atenção pelo alto nível de realismo, mas é possível observar que a mão direita do Papa está deformada e pequena demais, além de estar segurando uma espécie de xícara ou caneca, enquanto a sombra dos óculos ficou torta em relação à linha da armação.
Já o crucifixo do colar está borrado e não é possível identificar a imagem do artefato na composição.

Outro ótimo exemplo é a cena em que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump é preso. Basta observar que os rostos de quase todos os policiais estão borrados para notar que há algo de suspeito na imagem. Além disso, os emblemas nos uniformes da polícia estão completamente distorcidos e não há como identificar qualquer elemento neles.

2. Confira se existe uma marca d’água
Essa dica não é tão óbvia e pode não valer para todas as plataformas, mas alguns sites inserem marcas d’água em suas criações para identificar sua origem e também que se trata de material gerado por IA.

A ferramenta DALL-E é um exemplo disso. Ao entregar a foto para o usuário, é possível identificar um retângulo colorido no canto inferior direito da imagem. Então, quem ver um registro com essa marca d’água na internet vai ter certeza que se trata de uma criação da plataforma da OpenAI.

3. Pesquise na internet
Se a imagem estiver em um contexto completamente fora do comum, sem muito sentido, também vale desconfiar e pesquisar na web a respeito . Verifique se existem notícias contextualizando a foto, se ela foi publicada em grandes sites, páginas confiáveis nas redes sociais ou fontes oficiais, ou se o autor dela fez algum tipo de declaração explicando os detalhes da imagem.

Se a foto estiver publicada em um perfil de rede social, a dica é checar comentários, descrição e acessar o perfil de quem compartilhou. Pode ser que esses locais tenham alguma informação importante sobre a procedência da imagem, como uma hashtag do aplicativo, uma menção à IA ou um título que dê a entender que não se trata de uma foto real.

Pronto, agora que você já sabe como identificar imagens geradas por inteligência artificial, que tal também aprender como criá-las? É só conferir esse tutorial ensinando a utilizar o Midjourney e deixar a criatividade fluir.

*Por Fabricio Calixto
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*Fonte: canaltech

Criador do celular alerta para o vício gerado pelo dispositivo

Martin Cooper é o engenheiro norte-americano conhecido como “pai do telefone celular”. Em entrevista à Agence France-Presse, ele disse que o dispositivo tem um potencial “quase ilimitado”, mas pode tornar as pessoas viciadas.

Fico arrasado quando vejo alguém atravessando a rua e olhando para o celular. Eles estão loucos. Mas depois que algumas pessoas forem atropeladas por carros, elas descobrirão.
Martin Cooper

Cooper, que tem um iPhone, disse que seu principal uso do aparelho é para falar com as pessoas. Ele afirmou que o aparelho da Apple certamente é muito diferente do bloco de fios e circuitos que usou para fazer a primeira chamada de celular em 3 de abril de 1973.

No final de 1972, Cooper começou a liderar uma equipe de designers e engenheiros para criar o primeiro dispositivo de telefonia que pudesse ser usado em qualquer lugar. Ele reuniu especialistas em semicondutores, transistores, filtros e antenas que trabalharam no projeto durante três meses.

Em março de 1973, eles revelaram o telefone DynaTAC — Dynamic Adaptive Total Area Coverage.

Este telefone pesava mais de um quilo, cerca de dois quilos e meio, e tinha uma duração de bateria de aproximadamente 25 minutos de conversação. Isso não foi um problema. Este telefone era tão pesado que não dava para segurá-lo por 25 minutos.

Cooper
Sobre o futuro do celular, Cooper acredita que os aparelhos, que atualmente são uma “extensão” das pessoas, continuarão a melhorar as nossas vidas.

Para ele, os smartphones serão conectados a uma série de sensores corporais que detectarão doenças antes que elas se desenvolvam.

No futuro, podemos esperar que o celular revolucione a educação, revolucione a saúde. Sei que parece exagero, mas quero que saibam que em uma ou duas gerações venceremos as doenças.


Privacidade no celular: melhore a segurança de suas informações com estas 5 dicas

Você já teve a sensação de que seu celular te espia? De repente, você conversa sobre cachorro com um amigo e seus anúncios aparecem segmentados pelo tema. Depois, visita um restaurante novo e o Google te pergunta se você quer adicionar uma avaliação. Isso nada tem de coincidência e, sim, à privacidade no celular (ou à falta dela). Por isso, o Olhar Digital vai te ajudar a configurar seu dispositivo e aplicativos para diminuir esta invasão. Saiba mais clicando aqui.

Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi
/ Com informações de Agence France-Presse
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*Fonte: olhardigital

Sting não teme IA porque compor é “trabalho de alma” e “máquinas não têm alma”

As discussões sobre o impacto da inteligência artificial no mercado da música aumentam a cada dia com mais artistas se posicionando sobre a questão. Quem mergulhou no assunto recentemente foi Sting, vocalista do The Police.

Numa entrevista à Music Week, ele foi questionado se acreditava que os computadores são capazes de fazer boas músicas e respondeu: “A analogia para mim é assistir a um filme com CGI [com imagens geradas por computador]. Eu tendo a ficar entediado muito rapidamente, porque sei que os atores não podem ver o monstro. Então, eu realmente sinto o mesmo sobre a IA ser capaz de compor músicas”.

Sting deixou claro que não tem medo dessa nova tecnologia: “Basicamente, é um algoritmo que tem uma quantidade enorme de informações, mas falta a ele apenas essa centelha humana, essa imperfeição, se você quiser, que torna-se única para qualquer artista, então eu realmente não temo isso”.

O cantor acrescentou: “Acho que a dance music ainda pode ser muito eficaz sem envolver humanos. Mas a composição é muito pessoal. É trabalho de alma, e máquinas não têm alma. Ainda não”.

Em outra parte do bate-papo, Sting comentou sobre o recente caso de direitos autorais envolvendo Ed Sheeran com a canção “Thinking Out Loud”, dizendo: “Ninguém pode reivindicar um conjunto de acordes. Ninguém pode dizer: ‘Oh, esse é o meu conjunto de acordes’. Acho que ele [Sheeran] disse: ‘Olha as músicas se encaixam umas nas outras’”. E, então, concluiu: “A verdade é que os músicos roubam uns dos outros, nós sempre roubamos. Não sei quem pode alegar ser dono de um ritmo ou de um conjunto de acordes, isso é praticamente impossível”.

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*Fonte: radiorock89

Ranking dos países com maior tempo de tela é feito. Brasil está no topo

Um ranking mundial mostrou que o Brasil possui o segundo maior tempo de tela do mundo. Entenda por que isso acontece.

De acordo com um levantamento da Electronics Hub, os brasileiros gastam em média cerca de 16 horas por dia acordados, e aproximadamente nove dessas horas são dedicadas a tempo de tela.

Surpreendentemente, isso representa cerca de 57% do tempo. Assim, coloca o Brasil em segundo lugar no ranking de países com maior tempo de tela, atrás apenas da África do Sul.

Entre 2019 e 2021, o uso de smartphones no Brasil aumentou 45%, com as redes sociais e serviços de streaming como principais culpados por esse aumento no tempo de tela.

De acordo com a pesquisa, das nove horas gastas em telas, quatro são dedicadas a rolar feeds de redes sociais como Instagram, TikTok e Facebook.

A pesquisa também revelou que 64% das pessoas que possuem celulares no Brasil são assinantes de pelo menos um serviço de streaming, como Netflix, Globoplay e YouTube.

Em relação a jogos online, o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking. Os brasileiros gastam em média uma hora por dia conectados a esse tipo de jogo, ficando atrás de países como EUA e México.

Comparação
De acordo com a mesma pesquisa, o Japão é um país altamente tecnológico, mas curiosamente é onde as pessoas possuem menos tempo de tela.

A média de uso de celulares e/ou computadores no Japão é de apenas três horas e 45 minutos por dia. A pesquisa considerou o tempo de tela para pessoas entre 16 e 64 anos em 45 países.


Por que temos tanto tempo de tela?

O Brasil é um país em que o uso da tecnologia tem se tornado cada vez mais presente na vida cotidiana das pessoas.

Nos últimos anos, houve um grande aumento no número de smartphones, tablets e computadores em circulação no país. Isso acarretou em um aumento significativo no tempo de tela dos brasileiros.

Um dos motivos para o aumento no uso de tecnologia é o fato de que as pessoas têm cada vez mais acesso à internet.

Com a popularização dos planos de internet móvel e Wi-Fi, ficou mais fácil e barato acessar a rede mundial de computadores. Assim, possibilitou que as pessoas fiquem mais tempo conectadas.

Além disso, a pandemia da COVID-19 também contribuiu para o aumento no tempo de tela dos brasileiros, já que muitas pessoas passaram a trabalhar e estudar em casa. Com isso, demandou um aumento no uso de dispositivos eletrônicos.

O isolamento social também levou as pessoas a buscar formas de se entreter e se comunicar virtualmente, o que acabou aumentando o tempo de tela.


Cultural

Além dos fatores mencionados anteriormente, o alto tempo de tela no Brasil também pode ter relação com questões culturais e comportamentais.

Diferentemente de outros países, como o Japão, por exemplo, em que atividades offline são valorizadas e incentivadas, no Brasil há uma cultura de hiperconexão e busca constante por entretenimento virtual.

No Japão, por exemplo, é comum as pessoas praticarem atividades como jardinagem, artesanato e esportes ao ar livre. Enquanto isso, no Brasil essas atividades muitas vezes são deixadas de lado em prol do uso de tecnologia.

Além disso, a cultura de trabalho excessivo e falta de tempo livre pode levar as pessoas a buscarem formas rápidas e práticas de se divertir e relaxar, como assistir a filmes e séries ou rolar feeds de redes sociais.

É importante lembrar que cada país tem sua própria cultura e valores, e que não existe uma forma certa ou errada de viver.

No entanto, é fundamental que os usuários de tecnologia busquem um equilíbrio saudável entre o tempo de tela e as atividades offline, a fim de garantir uma vida mais equilibrada e plena.

Cuidado
A hiperconexão e o uso excessivo de tecnologia podem trazer consequências negativas para a saúde física e mental dos indivíduos.

Uma das principais consequências é o sedentarismo, uma vez que o uso de tecnologia muitas vezes é acompanhado por um estilo de vida mais sedentário e menos ativo.

Além disso, o uso excessivo de telas pode afetar a qualidade do sono. Isso porque a exposição à luz azul emitida por telas pode afetar a produção de melatonina, hormônio que regula o sono. Ainda, pode levar a problemas como insônia e cansaço constante.

A hiperconexão também pode afetar negativamente a saúde mental, pois o uso excessivo do tempo de tela pode levar ao isolamento social e ao aumento dos níveis de ansiedade e estresse.

Além disso, a exposição constante a notícias e informações negativas pode afetar a saúde emocional e psicológica dos indivíduos.

Por isso, é importante que os usuários de tecnologia busquem um equilíbrio saudável entre o tempo de tela e as atividades offline. Dessa forma, poderá garantir uma vida mais equilibrada e plena.

É recomendado que sejam estabelecidos limites para o tempo de tela. Também vale praticar atividades que favoreçam o bem-estar físico e mental, como a prática de atividades físicas, hobbies e interações sociais offline.

*Por Mayara Marques
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*Fonte: fatosdesconhecidos

O seu DNA pode ser extraído do ar – e isso preocupa especialistas

Pesquisadores descobrem que fragmentos de DNA humano no ambiente podem revelar informações médicas e de ancestralidade

Na última década, pesquisadores da vida selvagem aprimoraram técnicas para recuperar o DNA ambiental, ou eDNA — pequenas quantidades de material genético que todos os seres vivos deixam para trás. No entanto, desde o início, os cientistas têm recuperado grandes quantidades de DNA humano.

Para eles, isso é considerado poluição, uma espécie de captura acidental do genoma humano que prejudica seus dados. Mas e se alguém se propusesse a coletar intencionalmente o eDNA humano?

Como o eDNA é usado
Uma ferramenta poderosa e econômica para ecologistas, o eDNA está presente em todos os lugares — flutuando no ar ou permanecendo em superfícies, até mesmo na água. Cientistas têm conhecimento da existência do DNA ambiental há décadas, mas não acreditavam que pudesse ser usado na identificação de indivíduos, dado seu tamanho diminuto e nível de degradação.

Os pesquisadores têm usado esse método para detectar espécies invasoras antes que elas se estabeleçam, rastrear populações vulneráveis ou secretas de animais selvagens e até mesmo redescobrir espécies consideradas extintas.

A tecnologia de eDNA também é utilizada em sistemas de vigilância de águas residuais para monitorar o Covid e outros patógenos.

O que é possível fazer com o eDNA humano?
Entre a poeira, pólen e pequenas partículas encontradas no ar, pode estar o DNA humano. Imagem: Ralf Geithe / Shutterstock.com
David Duffy, um geneticista de vida selvagem da Universidade da Flórida, começou a encontrar DNA humano em todos os lugares que olhava enquanto buscava uma maneira melhor de rastrear doenças em tartarugas marinhas.

Em um experimento, ele e seus colegas coletaram uma amostra de água de um riacho e a analisaram usando um sequenciador de nanoporos, capaz de ler trechos mais longos de DNA. Os pesquisadores recuperaram inesperadamente DNA humano legível das amostras.

A análise das amostras limitadas revelou informações sobre ancestralidade genética alinhadas com a composição racial da região. Também foram encontradas mutações-chave associadas a diabetes, problemas cardíacos e doenças oculares.

Os resultados de suas pesquisas, publicados nesta segunda-feira na revista Nature Ecology & Evolution, demonstram que os cientistas podem recuperar informações médicas e genealógicas a partir de fragmentos minúsculos de DNA humano presentes no meio ambiente.

Questões éticas

A tecnologia baseada em eDNA pode ser usada para vigilância de certos grupos de pessoas, como aquelas com ancestralidade específica ou condições médicas ou deficiências particulares.

As implicações de tais usos dependem de quem está utilizando a tecnologia e por quê.


A análise de eDNA poderia facilitar o rastreamento genético de minorias étnicas em países como a China, que já realiza um monitoramento genético extensivo e explícito dessas populações.


A pesquisa em eDNA levanta questões éticas sobre a identificação de indivíduos e seu potencial uso em investigações criminais.


Atualmente, a identificação individual a partir de eDNA não é possível com os métodos usados pelas autoridades de aplicação da lei nos Estados Unidos.


No entanto, pesquisadores forenses sugerem que a identificação individual a partir de eDNA já pode ser possível em espaços fechados com menos pessoas.


A ciência do eDNA ainda não está madura o suficiente para usos forenses, uma vez que os fundamentos do eDNA ainda não estão completamente compreendidos.


A tecnologia de sequenciamento de nanoporos ainda apresenta uma taxa de erro maior do que tecnologias mais antigas.


Apesar dos avanços na análise de eDNA, ainda existem limitações e incertezas que precisam ser abordadas antes de seu uso em aplicações forenses.

Éticos forenses e estudiosos do direito afirmam que as descobertas da equipe da Flórida aumentam a urgência de regulamentações abrangentes sobre privacidade genética.

Para os pesquisadores, isso também destaca um desequilíbrio nas regras em torno de tais técnicas nos Estados Unidos. Eles apontam ser mais fácil para as autoridades policiais implantarem uma nova tecnologia incompleta, do que para os pesquisadores científicos obterem aprovação para estudos que confirmem se o sistema realmente funciona.

Erin Murphy, professora de direito na Faculdade de Direito da Universidade de Nova York especialista no uso de novas tecnologias no sistema legal, descreve novas técnicas de coleta de DNA como “irresistíveis” para autoridades policiais.

Isso pode representar dilemas para a preservação da privacidade e das liberdades civis, especialmente à medida que o avanço tecnológico permite a obtenção de mais informações a partir de amostras cada vez menores de eDNA.

Informações genéticas e privacidade
Comparando a coleta de eDNA humano a outras tecnologias de vigilância, como câmeras de reconhecimento facial, há uma distinção importante.

A coleta de DNA não afeta apenas os indivíduos, mas também seus familiares e, em alguns casos, comunidades inteiras.
O DNA pode rastrear parentes, descendentes e ancestrais, o que levanta questões sobre a privacidade e o uso futuro dessas informações genéticas.

Há um amplo mercado para informações genéticas, desde empresas farmacêuticas desenvolvendo terapias até seguradoras e pesquisadores de saúde pública.

No entanto, a falta de definições legais claras sobre o DNA dificulta a proteção do público. Quem é o proprietário dessas informações? É sempre considerado informação médica?
Especialistas em bioética e liberdades civis afirmam que o alerta do Dr. Duffy oferece uma oportunidade única para discussões éticas e legais antes que essa nova técnica genética se torne amplamente utilizada.
Geralmente, os debates éticos estão sempre um passo atrás, mas, graças aos ecologistas da vida selvagem, agora há uma pequena vantagem para iniciar essas discussões.

*Por Ana Luiza Figueiredo
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*Fonte: olhardigital

O professor que foi considerado ‘louco e alarmista’ e vem acertando previsões sobre inteligência artificial

“Algo inacreditável está acontecendo na inteligência artificial neste momento — e não é inteiramente para o bem”, escreveu seis meses atrás Gary Marcus, professor emérito da Universidade de Nova York (NYU), nos Estados Unidos, e uma das principais vozes no debate sobre a IA na atualidade.

Em sua visão, o lançamento do ChatGPT nos está levando ao “momento Jurassic Park” das máquinas: a possibilidade — como no filme de Steven Spielberg — de que a situação fuja do controle.

“Quando escrevi esse artigo, acho que as pessoas pensaram que eu era louco ou alarmista”, afirmou Marcus, em entrevista à BBC News Brasil.

Mas sérios problemas com esse tipo de inteligência artificial começaram a proliferar em 2023: em março, na Bélgica, um homem que conversava frequentemente com o chatbot Eliza, da empresa Chai, cometeu suicídio.

A esposa sustenta que o contato com o programa o levou a tirar a própria vida. Para o governo belga, o caso é “um precedente que deve ser levado a sério” e “o perigo do uso [de inteligência artificial] é uma realidade que precisa ser considerada”.

Foi um cenário possível descrito quatro meses antes por Marcus em artigo para a revista Wired: “Talvez um chatbot vá magoar alguém tão profundamente que a pessoa será levada a acabar com a sua vida? (…) Em 2023, nós talvez vejamos nossa primeira morte por um chatbot”.

“Acho que esses sistemas podem ser muito destrutivos. E parte do motivo do potencial de destruição é que eles não são confiáveis. Esses programas podem inventar algo e dizer [a um usuário] que isso é um fato. E eles também podem ser usados por pessoas com essa finalidade”, diz.

“Os sistemas de inteligência artificial que temos agora não são bem controlados. Ainda não é uma situação terrível, mas as pessoas estão dando mais e mais poderes a eles. E não sabemos o que esses sistemas podem executar em uma determinada situação.”

‘Sete previsões sombrias’
Marcus compilou no ano passado “sete previsões sombrias” sobre sistemas como o ChatGPT, entre elas a de que a versão mais nova do programa seria como um “touro em uma loja de porcelanas, imprudente e difícil de controlar. Fará um significativo número de erros estúpidos, de fazer balançar a cabeça, em maneiras difíceis de prever”.

No final de março, um caso bizarro chamou a atenção. Uma pessoa pediu ao ChatGPT para citar acadêmicos envolvidos em episódios de assédio sexual.

A lista mencionava um professor norte-americano de Direito, Jonathan Turley. O programa disse que Turley fez comentários sexualmente sugestivos a uma aluna durante uma viagem ao Alasca e tentou tocá-la. A resposta citava como evidência uma reportagem de 2018 do jornal The Washington Post.

Mas nada disso jamais existiu: nem a viagem, nem a reportagem ou mesmo a acusação. Só o professor e sua reputação eram de verdade. É como se o robô tivesse inventado uma calúnia.

A OpenAI, empresa do ChatGPT, divulgou um comunicado dizendo que o programa “nem sempre gera respostas precisas”.

Para Marcus, “não temos nenhuma garantia formal de que esses programas vão trabalhar da forma correta, mesmo quando fazem cálculos matemáticos. Às vezes eles estão corretos, às vezes não. Falta de controle e de confiabilidade são problemas que enxergo”.

“A sua calculadora tradicional tem a garantia de uma resposta aritmética. Mas os grandes modelos de linguagem, não.”

Ele se refere ao sistema por trás do ChatGPT, os LLMs (sigla em inglês para large language models), que armazenam quantidades gigantescas de dados e geram, por meio de poderosos algoritmos, respostas por aproximação baseadas no que já foi dito antes por humanos.

Em resumo: um papagaio ultrassofisticado, mas que não faz ideia do que está falando e às vezes “alucina” — um termo da IA que designa uma resposta fora do esperado, desalinhada da expectativa dos programadores.

“Os LLMs não são tão inteligentes assim, mas são perigosos”, diz Marcus, que também colocou o crescimento de momentos de alucinação dentro de sua lista de “previsões sombrias”.

Além dos geradores de texto, os programas que manipulam imagens também evoluem rapidamente.

Recentemente uma foto do papa Francisco com uma descolada jaqueta prata, feita com o programa Midjourney, deixou a internet confusa por algumas horas: aquela imagem era real?

O episódio teve consequências inofensivas, mas foi uma amostra do potencial para inaugurar uma zona cinzenta permanente entre fatos e falsificações.

“A não ser que a gente tome providências, estamos próximos de entrar em um ambiente de pós-verdade”, afirma o professor da NYU.

“O que torna tudo muito difícil para a democracia. Precisamos de sanções para quem produz desinformação em massa, exigir marcas d’água para identificar de onde vem a informação e criar novas tecnologias para detectar inverdades. Assim como existe programa de antivírus, precisamos de software antidesinformação.”

‘O capitalismo não vai resolver esses problemas’
A experiência de Marcus, de 53 anos, não é restrita ao mundo acadêmico. Ele vendeu uma empresa para o Uber e se tornou diretor de um laboratório de IA da gigante dos apps de transporte — deixou o cargo depois de apenas quatro meses, num período em que a companhia enfrentava acusações de manter um ambiente “tóxico”.

Questionado se o famoso mantra “mova-se rápido e quebre coisas” do Vale do Silício e a competição desenfreada por mercados justamente não cria circunstâncias perigosas para o desenvolvimento da inteligência artificial, ele diz que “não dá para esperar que o capitalismo, por si só, vá resolver esses problemas”.

Ele defende que as empresas sejam objeto de regulamentação e cita o mercado de aviação como um exemplo de que é algo necessário.

“O setor aéreo na década de 1950 era um desastre. Os aviões caíam o tempo todo. A regulamentação foi boa para o setor aéreo, conseguiu que a indústria aérea desenvolvesse um produto melhor no final das contas”, afirma.

“Deixar as coisas nas mãos das empresas não necessariamente leva ao caminho correto. Você quer que as empresas sejam parceiras para construir o que precisa ser feito. Mas há uma razão para ter governos, certo?”

Entendimento com o ‘padrinho da IA’
O posicionamento de cautela e desconfiança com o entusiasmo pela rápida evolução da IA nem sempre foi bem recebido.

O ceticismo de Marcus foi ironizado em outros anos por seus pares (principalmente em alfinetadas pelo Twitter), mas a maré mudou: diversas personalidades da área começaram a adotar um tom diferente.

Geoffrey Hinton, chamado de “padrinho da IA”, anunciou seu desligamento do Google e afirmou logo na sequência que considera os problemas com inteligência artificial “talvez mais urgentes do que os da mudança climática”.

“Eu e Hinton temos visões diferentes sobre alguns aspectos da inteligência artificial. Eu me correspondi com ele há pouco, eu expliquei a minha posição e ele concordou comigo, o que nem sempre acontece. Mas a questão principal em que concordamos é controle”, afirma.

“Não necessariamente concordo que [IA] seja uma ameaça maior do que a mudança climática, mas é difícil saber. Há muitos dados estabelecidos para tentar estimar os riscos das mudanças climáticas. Mas com a inteligência artificial nós nem sabemos como calcular esses riscos.”

“Mas, para mim, a chance de que essas ferramentas sejam usadas para abalar democracias é essencialmente de 100%. Agora, se há chance de os robôs dominarem o planeta, não temos ideia. É razoável que algumas pessoas se dediquem a esse cenário. Estamos construindo ferramentas muito poderosas. Devemos considerar essas ameaças.”

*Por Shin Suzuki
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*Fonte: bbc-brasil

Suas roupas no futuro podem ser um material vivo e auto-reparável

Uma equipe da Universidade de Newcastle e da Universidade de Northumbria, no Reino Unido, descobriu que os fios finos e parecidos com raízes produzidos por muitos fungos podem potencialmente ser usados ​​como um material biodegradável e vestível que também é capaz de se reparar.

Em seus testes, os pesquisadores se concentraram no fungo Ganoderma lucidum, produzindo um tecido a partir de filamentos ramificados conhecidos como hifas, que juntos formam uma estrutura chamada micélio.

Somos uma plataforma dedicada ao conhecimento que só poderá continuar a existir graças a sua comunidade de apoiadores. Saiba como ajudar.

Com um pouco mais de trabalho, os tecidos frágeis podem substituir o couro, satisfazendo os gostos veganos, ambientais e de moda, mas o processo de criação também precisa ser acelerado e ampliado antes de se transformar na roupa da próxima estação.

“Os resultados sugerem que os materiais de micélio podem sobreviver em ambientes secos e oligotróficos, e a autorreparação é possível com intervenção mínima após um período de recuperação de dois dias”, escreveram os pesquisadores em seu paper publicado.

Os materiais à base de micélio já estão sendo usados ​​em vários campos, da construção aos têxteis. No entanto, o processo de produção desses materiais tende a matar os clamidósporos – os esporos de fungos que ajudam o organismo a se regenerar.

Uma nova abordagem envolvendo uma mistura de micélios, clamidósporos, carboidratos, proteínas e outros nutrientes em um líquido incentivou o crescimento de um tecido que poderia ser removido e seco. Atualmente, os resultados são muito finos e delicados para serem transformados em roupas, mas os pesquisadores estão confiantes de que é possível que inovações futuras possam transformá-los em um tecido mais duro, possivelmente combinando camadas ou plastificando em glicerol.

Crucialmente, o processo de produção não matou os clamidósporos, que poderiam ser revividos para crescer novas hifas sobre buracos no tecido.

Testes no material mostraram que ele era realmente capaz de substituir os buracos feitos nele, se fosse colocado em condições semelhantes em que foi cultivado. O material era tão forte quanto antes, embora ainda fosse possível ver onde os buracos estavam.

“A capacidade deste material de micélio regenerativo para reparar micro e macro danos abre perspectivas futuras interessantes para aplicações de produtos exclusivos em substituições de artigos de couro, como móveis, assentos automotivos e roupas de moda”, escreveram os pesquisadores.

A equipe também trabalhou com o fungo Pleurotus ostreatus, que não contém clamidósporos. Não foi capaz de se autorreparar da mesma forma, demonstrando que foram os clamidósporos que deram ao material a capacidade de se regenerar.

Há um longo caminho a percorrer até que você use roupas feitas de fungos. Os processos de crescimento e reparo levam vários dias para acontecer atualmente, sendo algo que pode ser acelerado com o tempo.

No entanto, estes são tempos interessantes para o que os pesquisadores chamam de materiais vivos projetados ou MVPs: por causa das células vivas dentro deles, eles são capazes de se adaptar ao ambiente e podem ser ajustados de várias maneiras.

“Materiais vivos projetados compostos inteiramente de células fúngicas oferecem um potencial significativo devido às suas propriedades funcionais, como automontagem, detecção e autorreparo”, escreveram os pesquisadores.

A pesquisa foi publicada em Advanced Functional Materials.

Traduzido por Julio Batista
Original de David Nield para o ScienceAlert

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*Fonte: universoracionalista

Leitura digital ou livro físico: vantagens e desvantagens

Se você é um ávido leitor, provavelmente já se perguntou se deve optar pela leitura digital ou permanecer nos livros físicos. Ambas as opções têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha final dependerá das suas preferências pessoais e necessidades de leitura.

Os livros físicos são objetos tangíveis que você pode tocar, sentir e cheirar. Eles são ótimos para colecionadores e amantes da estética, que apreciam a sensação de ter um livro em suas mãos.

A leitura em papel pode ser menos cansativa para os olhos do que a leitura em uma tela, o que pode ser uma preocupação para aqueles que passam muito tempo lendo. No entanto, os livros físicos podem ser volumosos e pesados, o que pode torná-los inconvenientes para transportar e armazenar.

Por outro lado, a leitura digital oferece uma experiência de leitura mais conveniente e portátil. Você pode armazenar milhares de livros em um único dispositivo, o que é ideal para viajantes e leitores que estão sempre em movimento.

Muitos leitores digitais oferecem recursos como iluminação ajustável e opções de fonte personalizáveis, o que pode tornar a leitura mais confortável para os olhos.

No entanto, a leitura em uma tela pode ser cansativa para os olhos e pode não ser tão agradável quanto a leitura em papel para alguns leitores, com exceção de leitores digitais como o Kindle, que possuem tecnologia que imita a leitura em papel.

Vantagens da leitura digital
Se você está pensando em adotar a leitura digital, é importante conhecer as vantagens que essa opção oferece.

Praticidade e mobilidade
Uma das principais vantagens da leitura digital é a praticidade e a mobilidade que ela oferece. Com um dispositivo eletrônico, como um tablet ou um Kindle, você pode ter acesso a uma biblioteca inteira de livros em um único lugar.

Além disso, você pode levar seus livros digitais para onde quiser sem se preocupar com o peso ou o espaço que eles ocupam.

Economia de espaço
Outra vantagem da leitura digital é a economia de espaço. Livros físicos ocupam muito espaço em casa, especialmente se você é um leitor ávido. Você pode ter uma biblioteca inteira em um único dispositivo eletrônico, economizando espaço em sua casa.

Personalização
Você pode personalizar sua experiência de leitura de várias maneiras. Por exemplo, você pode ajustar o tamanho da fonte, o brilho da tela e a cor do fundo para tornar a leitura mais confortável para seus olhos.

Muitos dispositivos eletrônicos de leitura oferecem recursos como dicionários integrados e tradutores automáticos, que podem ajudá-lo a entender melhor o texto.

Acessibilidade
A leitura digital também é uma opção mais acessível para muitas pessoas. Livros digitais geralmente são mais baratos do que livros físicos e muitos títulos estão disponíveis gratuitamente em bibliotecas digitais.

Os mais beneficiados são pessoas com deficiências visuais ou físicas, já que muitos dispositivos eletrônicos de leitura oferecem recursos de acessibilidade, como leitura em voz alta e controle por voz.

Sustentabilidade
Por fim, a leitura digital é uma opção mais sustentável do que a leitura de livros físicos. Livros físicos exigem recursos naturais para serem produzidos e transportados, enquanto a leitura digital não requer papel, tinta ou transporte físico.

Desvantagens da leitura digital
A leitura digital tem muitas vantagens, mas também apresenta algumas desvantagens que podem afetar a experiência de leitura.

Fadiga visual
Ler em uma tela pode cansar seus olhos mais rapidamente do que ler em um livro físico. A exposição prolongada à luz azul emitida pelas telas de dispositivos eletrônicos pode causar fadiga visual, dores de cabeça e até mesmo insônia. Além disso, a resolução da tela pode não ser tão boa quanto a de um livro impresso, o que pode dificultar a leitura de letras pequenas ou detalhes finos.

Hoje em dia, porém, muitos dispositivos específicos para a leitura já possuem tecnologias que permitem uma leitura mais longa sem causar esses sintomas.

Distrações
A leitura digital pode ser interrompida por notificações de aplicativos, e-mails e outras distrações. É fácil perder o foco e se distrair com outras tarefas quando se está lendo em um dispositivo eletrônico.

A tentação de navegar na internet ou verificar as redes sociais durante a leitura pode ser difícil de resistir. Uma dica é ativar o modo “não perturbe” se o seu dispositivo for um Android ou um IOS. No caso de leitores específicos para a leitura, eles já são construídos para evitar distrações.

Dependência de dispositivos eletrônicos
A leitura digital requer um dispositivo eletrônico, como um tablet, smartphone ou leitor digital. Isso significa que você precisa de bateria suficiente para o dispositivo e de uma conexão com a internet para baixar livros e atualizações. Se o seu dispositivo eletrônico quebrar ou ficar sem bateria, você não poderá ler seus livros digitais.

Falta de sensação tátil
A leitura digital não oferece a mesma sensação tátil que um livro físico. Muitas pessoas apreciam a sensação de segurar um livro, virar as páginas e sentir o cheiro do papel. A leitura digital não pode oferecer essa experiência e pode parecer menos satisfatória para algumas pessoas.

Problemas de compatibilidade
Nem todos os dispositivos eletrônicos são compatíveis com todos os formatos de livro digital disponível. Isso significa que você pode precisar de vários dispositivos para ler diferentes tipos de livros digitais. Além disso, alguns livros digitais podem ter problemas de formatação ou de compatibilidade com determinados dispositivos, o que pode afetar a experiência de leitura.

Vantagens dos livros físicos
Embora os livros digitais tenham ganhado popularidade nos últimos anos, os livros físicos ainda têm muitas vantagens que os tornam uma opção atraente para muitos leitores.


Experiência tátil e visual

Uma das principais vantagens dos livros físicos é a experiência tátil e visual que eles oferecem. Você pode sentir o peso do livro em suas mãos, virar as páginas e apreciar a capa e o design.

Muitas pessoas acham mais fácil se concentrar na leitura de um livro físico, já que não há distrações de notificações de dispositivos eletrônicos ou outras interrupções.

Compartilhamento e troca
Outra vantagem dos livros físicos é a possibilidade de compartilhamento e troca. Você pode emprestar um livro para um amigo, doar a uma biblioteca ou trocar com outros leitores. Isso não só ajuda a economizar dinheiro, mas também pode ser uma ótima maneira de compartilhar suas histórias favoritas com outras pessoas.

Coleções físicas
Para muitos leitores, os livros físicos também são uma forma de colecionismo. Ter uma biblioteca em casa pode ser uma fonte de orgulho e uma maneira de exibir suas preferências literárias. Além disso, os livros físicos não dependem de dispositivos eletrônicos que podem ficar obsoletos ou quebrar — mas isso vai depender de como você conserva os seus livros físicos.

Facilidade de uso
Embora os livros digitais sejam leves e portáteis, os livros físicos também têm suas vantagens em termos de facilidade de uso. Você não precisa se preocupar com baterias ou carregadores, e pode ler em qualquer lugar, sem se preocupar em encontrar uma tomada ou sinal de Wi-Fi.

Desvantagens dos livros físicos
Embora os livros físicos tenham sido a forma predominante de leitura por séculos, eles também têm suas desvantagens.

Peso e espaço
Os livros físicos podem ser pesados e volumosos, o que pode ser um problema se você precisar carregá-los por aí. Se você gosta de ler enquanto viaja, isso pode ser especialmente incômodo.

Se você tem uma coleção grande de livros, pode precisar de muito espaço para armazená-los.

Dificuldade de transporte
Além do peso e do espaço, os livros físicos também podem ser difíceis de transportar. Se você estiver lendo um livro grande ou pesado, pode ser difícil segurá-lo confortavelmente por longos períodos. Se você deixar um livro em casa, não poderá lê-lo até voltar para casa.

Custo
Os livros físicos podem ser caros, especialmente se você gosta de ler muito. Se você está lendo um livro por semana, por exemplo, pode acabar gastando muito dinheiro em livros. Além disso, se você quiser comprar livros raros ou fora de catálogo, pode precisar pagar ainda mais caro por eles.

Dificuldade para encontrar informações
Se você está tentando encontrar uma informação específica em um livro físico, pode ser difícil localizá-la. Você pode precisar folhear muitas páginas para encontrar o que está procurando. Isso pode ser especialmente frustrante se você estiver tentando estudar para uma prova ou fazer uma pesquisa.

Não é ecológico
Os livros físicos são feitos de papel, o que significa que eles têm um impacto ambiental significativo. A produção de papel consome muita água e energia, e a produção de livros consome ainda mais recursos.

Agora é com você
A escolha entre leitura digital ou livro físico depende das preferências individuais. Ambas as opções têm suas vantagens e desvantagens, e cabe a você decidir qual é a melhor escolha para suas necessidades.

Se você prefere a sensação de folhear um livro, sentir o cheiro das páginas e ter uma coleção física de livros, então o livro físico é a escolha certa para você. Por outro lado, se você prefere a portabilidade e a conveniência de ter uma biblioteca inteira em um único dispositivo, então a leitura digital é a melhor escolha para você.

É importante lembrar que a escolha é pessoal e depende das suas preferências e necessidades. Se você gosta de ambas as opções, pode alternar entre elas dependendo do contexto e do seu humor. O importante é continuar lendo e aproveitando os benefícios da leitura, independentemente do formato escolhido.

*Por Damares Alves
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*Fonte: socientifica

Cão-robô de NY: segurança ou vigilância?

O prefeito de Nova York (EUA), Erick Adams (democrata), insistiu que uso bem-sucedido do controverso cão-robô, em resposta ao desabamento recente de um edifício, deve convencer críticos de que tais dispositivos podem melhorar segurança na cidade.

Adams também elogiou uso do robô de quatro patas pelos socorristas nas ruínas de uma garagem na semana passada em Manhattan, onde uma pessoa morreu e outras cinco se feriram. Socorristas usaram “Digidogs” para vasculhar escombros enquanto persistiam as preocupações de segurança sobre a estrutura do prédio.

Algumas pessoas os chamam de brinquedos. Isso não é hora de brincar. Isso é tempo real. E este é um governo que não terá medo de usar todo o possível para salvar a vida dos nova-iorquinos e dos socorristas.”

Prefeito de Nova York, Eric Adams, em coletiva

Críticos do cão-robô
Os críticos disseram que o uso de tais robôs na resposta ao colapso do edifício não nega preocupações legítimas sobre uso deles para vigilância e policiamento agressivo.

Embora a implantação de um robô seja, obviamente, apropriada em situações como esta, isso não elimina a necessidade de transparência sobre esta e outras tecnologias que pode ter a capacidade de se envolver em vigilância massiva e coletar rotineiramente grandes quantidades de dados pessoais privados de milhões de nova-iorquinos.

Donna Lieberman, diretora executiva da New York Civil Liberties Union, em entrevista ao The New York Times

Os críticos também notaram que não estava claro o quão útil o Digidog era na resposta ao colapso do edifício. “Quero acreditar que esses robôs seriam eficazes no colapso de um prédio. Mas precisamos de mais do que algumas frases de efeito.”, disse Albert Fox Cahn, advogado e diretor executivo do Projeto de Supervisão de Tecnologia de Vigilância, ao jornal.

Digidogs
Adams começou a lançar os robôs em abril. Novas tecnologias foram anunciadas como ajuda à polícia de Nova York para investigar áreas de alto risco, informou a CBS News, na época.

Quando essas tecnologias foram propostas pelo ex-prefeito Bill Blasio, críticos alertaram sobre vigilância desnecessária amplamente usada contra pessoas negras de baixa renda. E modelos de cão-robô saíram de circulação, após reação ao seu uso em áreas de habitação pública e em resposta a uma invasão de domicílio no Bronx.

Adams também enfrentou críticas por aumentar poderes da polícia, incluindo restabelecimento de uma notória unidade à paisana e a promessa de aumentar o uso da tecnologia de reconhecimento facial. Essa tecnologia foi criticada como imprecisa e usada desproporcionalmente contra minorias.

*Por Pedro Borges Spadoni
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*Fonte: olhardigital

Chat GPT, a inteligência artificial que quer te ajudar em tudo

Você gostaria que alguém escrevesse um trabalho universitário para você? Você precisa fazer uma reclamação ou resolver um problema matemático? Agora podemos conseguir estas coisas e mais graças à inteligência artificial…

Todos os anos a ciência faz avançar a tecnologia, e a tecnologia faz avançar a ciência. A inteligência artificial (IA) é o maior avanço até hoje, um universo de programação capaz de automatizar tarefas e resolver desafios em todas as áreas.

Nossos dispositivos serão dominados por algoritmos cada vez mais complexos, capazes de tornar nossas vidas (aparentemente) mais fáceis. Nos últimos meses, tivemos outro “brinquedo” sofisticado conhecido como Chat GPT. Como a própria palavra indica, é um chatbot especializado em diálogo e interação com humanos. Este responde a questões complexas e é capaz de realizar desde escrever textos até pedidos de programação. Suas utilidades são infinitas e deixaram metade do mundo sem palavras.

Esse recurso já conta com milhares e milhares de usuários e, claro, os investimentos milionários das grandes empresas de tecnologia não param de aumentar. Agora, é tão fascinante quanto parece? Como esse tipo de engenharia voltada para a resolução de tarefas que, até agora, nós mesmos realizamos, mudará nossas vidas?

O Chat GPT é uma inteligência artificial treinada para manter conversas, mas nem tudo que ele nos conta é confiável, segundo especialistas.

Chat GPT: o que é e como pode nos ajudar
O Chat GPT foi criado pelo laboratório de inteligência artificial OpenAI, especializado em dinâmicas de diálogo e interação conversacional. Foi lançado em novembro de 2022 e até agora seu sucesso é absoluto.

É uma ferramenta treinada com milhões de textos e que facilita uma conversa tão realista quanto eficaz. O seu objetivo é fornecer-nos todas as informações de que necessitamos. Além disso, ele é capaz de nos explicar detalhadamente todos os dados. Algo assim poderia colocar o Google em uma posição delicada, que estaria em séria desvantagem.

Essa tecnologia, da qual Elon Musk faz parte, promete facilitar nossa vida. Você pode resolver problemas matemáticos, programar, desenvolver códigos, escrever textos de qualquer tipo para nós e nos orientar em qualquer área ou disciplina. É um tipo de inovação de alto impacto que tem causado expectativa e também medo. Pense na quantidade de empregos que poderia substituir…

Os predecessores do Chat GPT eram algoritmos carregados de vieses que frequentemente ofereciam respostas ofensivas e até enganosas. Isso quase desapareceu com essa nova versão.

Aspectos positivos que podemos aproveitar
A inteligência artificial desse novo recurso tecnológico está bem afinada, e com ela é possível realizar conversas otimizadas. As respostas que ele nos oferece a cada uma de nossas dúvidas e perguntas são precisas, com bons detalhes, além de respeitosas.

Há alguns anos, esses tipos de chatbots acabavam aprendendo o que estavam processando na internet, por isso era comum encontrar respostas racistas e ofensivas. Nesta ocasião, o Chat GPT é capaz de rejeitar até mesmo consultas antiéticas. Além disso, um aspecto muito interessante que a define é poder admitir seus próprios erros. Ou seja, apresenta uma metacognição sofisticada.

Outro aspecto digno de notar é que ele monitora e analisa as perguntas que lhe fazemos. Para que, se as perguntas que fazemos estiverem relacionadas entre si, els saiba sintetizar e agilizar as respostas para não repetir informações que já nos ofereceram. É uma tecnologia analítica com excelentes capacidades de autorreflexão e meta-análise.

Podemos pedir ao Chat GPT que nos escreva roteiros ou que se dirija a nós de forma mais informal ou com alguma tonalidade típica da nossa região linguística.

Podemos confiar nessa nova inteligência artificial (IA)?
Quem já utilizou essa nova tecnologia aponta que é uma inovação prodigiosa, porém, ainda está em sua infância. Embora isso seja algo que seus próprios desenvolvedores também sabem. Ninguém diminui o fato de que ele pode realizar até metarraciocínio, mas cuidado, existem limitações que devemos considerar.

1. Quando ele não conhece uma informação, a inventa
Quando esses tipos de tecnologias surgem, é comum que sejam postas à prova de todas as formas possíveis. Analistas e desenvolvedores sabem como testar esses tipos de algoritmos. Então, uma coisa que eles viram no Chat GPT é que quando ele não consegue resolver uma questão, ele inventa.

É verdade que, de vez em quando, ele pode admitir um erro. Porém, está programado para oferecer alguma resposta, mas quando isso não é possível dada a encruzilhada em que o colocamos, ele opta por inventar. Um hábito muito humano.

2. Ele não pode oferecer informações depois de 2021
Essa inteligência artificial foi treinada durante os anos que antecederam 2021. Portanto, ele não poderá fornecer informações sobre eventos ou celebridades depois dessa data.

3. Apresenta um viés algorítmico
A Universidade de Oxford já conversou conosco em um estudo sobre a prevalência de vieses algorítmicos na inteligência artificial. Também de sua necessidade de corrigi-los. Eles consistem em erros sistemáticos que um sistema de computador oferece ao nos fornecer informações que privilegiam um grupo social, como grupos brancos ou a população masculina.

Portanto, se perguntarmos a ele, por exemplo, “quem ganhou a Copa do Mundo de 2018?”, ele assume que estamos falando de futebol e seleções masculinas.

4. No momento, a matriz do Google é mais eficaz
Devemos dar tempo ao tempo, mas hoje a matriz do Google é mais confiável e eficaz. Ainda é o motor de busca mais eficaz e também o mais utilizado. Porém, insistimos, o Chat GPT ainda está conosco há pouco mais de um mês.

Podemos descobrir o Chat GPT na página: https://openai.com/blog/chatgpt/.

Para onde vamos?
É evidente que estamos no alvorecer dessa grande consciência que está prestes a despertar, que é a inteligência artificial. Essas tecnologias, que são treinadas durante anos dando-lhes enormes quantidades de informação, acabam se tornando grandes cérebros voltados para nos dar respostas, realizar tarefas para nós e nos fornecer, é claro, a ajuda de que precisamos.

Porém, embora já faça parte de nossas vidas, em breve automatizará vários trabalhos a ponto de tomar decisões por nós. Ainda há questões éticas que precisam ser resolvidas. Cabe também refletir se é lícito uma tecnologia substituir tarefas e processos que, até agora, eram de domínio exclusivo dos humanos…

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*Fonte: amenteemaravilhosa

‘Se preparem para impacto da IA’, alerta CEO do Google

Sundar Pichai deu a entender que sociedade não está preparada para avanço tão rápido de ferramentas com inteligência artificial

Produtos de todas as empresas serão afetados pelo desenvolvimento rápido da IA (inteligência artificial) – e a sociedade precisa se preparar para impacto dessas ferramentas. É o que disse Sundar Pichai, CEO da Alphabet e do Google, numa entrevista à CBS no domingo (16).

Pichai acrescentou que “trabalhos do conhecimento”, exercidos por humanos, também seriam afetados. Entre profissões dessas áreas, estão: escritores, arquitetos e, ironicamente, engenheiros de software.

Alertando sobre as consequências, CEO do Google disse que IA afetará “todos os produtos de todas as empresas”

Por exemplo, se pensar daqui a cinco ou dez anos, você pode ser radiologista e ter um colaborador de IA com você. Você chega de manhã, com centena de coisas para resolver, e pode dizer: ‘esses são os casos mais sérios que você precisa examinar primeiro’.

Sundar Pichai, CEO da Alphabet e do Google, em entrevista à CBS

Ao alertar para as consequências da IA, Pichai disse que a escala do problema da desinformação e das notícias e imagens falsas será “muito maior”, acrescentando que “pode causar danos”.

Em março, Pichai disse aos funcionários que o sucesso de seu recém-lançado programa Bard agora depende de testes públicos. E acrescentou que as coisas dariam errado.

Chatbot IA do Google
O Google lançou seu chatbot Bard – pensado para competir com o ChatGPT, da OpenAI – ao público como produto experimental em março (inclusive, o Olhar Digital testou a ferramenta na época). Lançamento veio após a Microsoft anunciar, em janeiro, que seu mecanismo de busca Bing incluiria a tecnologia GPT da OpenAI.

No entanto, o medo das consequências do rápido progresso também atingiu o público e os críticos nas últimas semanas. Também em março, Elon Musk (apesar de tocar projeto de IA para o Twitter), Steve Wozniak (cofundador da Apple) e dezenas de acadêmicos pediram uma pausa imediata no treinamento de “experimentos” conectados a LLM (grandes modelos de linguagem) “mais poderosos que o GPT-4”. Mais de 25 mil pessoas assinaram a carta desde então.

Quando perguntado se a sociedade está preparada para a tecnologia de IA como a do Bard, Pichai respondeu: “Parece para mim que não, porque o ritmo em que podemos pensar e nos adaptar como instituições sociais, comparado ao ritmo em que a tecnologia está evoluindo, são incompatíveis”.

No entanto, ele acrescentou que está otimista porque, em comparação com outras tecnologias do passado, “o número de pessoas que começaram a se preocupar com as implicações” fez isso desde o início.

*Por Pedro Borges Spadoni
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*Fonte: olhardigital

Cientistas descobriram uma grande capacidade de armazenamento em baterias à base de água

Cientistas da Universidade do Texas A&M descobriram baterias à base de água que têm uma capacidade de armazenamento de energia de até 1.000%. A bateria consiste em um cátodo, um ânodo e um eletrólito, onde os cátodos e ânodos são polímeros que armazenam energia e o eletrólito é água misturada com sais orgânicos. A tecnologia de bateria de água pode mitigar potenciais escassez de metais como o cobalto e o lítio, além de eliminar o risco de incêndios em baterias.

Cientistas da Universidade do Texas A&M têm trabalhado com eletrodos de baterias livres de metal à base de água e descobriram que a diferença na capacidade de armazenamento de energia é de até 1.000%. De acordo com um artigo publicado pelos cientistas na Nature Materials esta semana, as baterias à base de água, ou aquosas, consistem em um cátodo – o eletrodo negativamente carregado; um ânodo – o eletrodo positivamente carregado; e um eletrólito, como baterias tradicionais.

Mas, nesta bateria à base de água, os cátodos e ânodos são polímeros que podem armazenar energia, e o eletrólito é água misturada com sais orgânicos. O eletrólito transfere os íons – as partículas que carregam a carga – para trás e para frente entre o cátodo e o ânodo, e o eletrólito também é fundamental para o armazenamento de energia por meio de suas interações com o eletrodo. (SEO: “Cientistas descobrem baterias à base de água com capacidade de armazenamento de energia de até 1000% em estudo na Texas A&M University”).

A professora de engenharia química e coautora, Dra. Jodie Lutkenhaus, afirma que se um eletrodo inchar muito durante o ciclo, ele não pode conduzir elétrons muito bem e você perde todo o desempenho. Ela acredita que há uma diferença de capacidade de armazenamento de energia de até 1.000%, dependendo da escolha do eletrólito devido aos efeitos de inchaço.

De acordo com seu artigo, os eletrodos, os “polímeros radicais não conjugados redoxativos”, são candidatos promissores para baterias à base de água devido à alta voltagem de descarga e cinética de redox rápida dos polímeros.

No entanto, os pesquisadores observam no resumo do artigo que pouco se sabe sobre o mecanismo de armazenamento de energia desses polímeros em um ambiente aquoso. Eles sugerem que as baterias à base de água podem mitigar potenciais escassez de metais como cobalto e lítio, bem como eliminar o potencial de incêndios de baterias. Os pesquisadores também realizaram simulações e análises computacionais, e realizarão mais simulações para entender melhor a teoria.

O professor assistente de Química e co-autor, Dr. Daniel Tabor, disse: Com essa nova tecnologia de armazenamento de energia, estamos avançando em direção a baterias livres de lítio. Temos uma imagem molecular melhor do que faz alguns eletrodos de bateria funcionarem melhor do que outros, e isso nos dá fortes evidências de onde avançar no design de materiais.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Cientistas alemães dão passo importante para criação da internet quântica

Um grupo de pesquisadores de instituições científicas da Alemanha conseguiu desenvolver um método inovador para gerar e detectar fotons com frequências de comunicação estáveis usando nanoestruturas de diamante.

Esse avanço é um passo crucial para a criação da internet quântica, segundo a Universidade Humboldt de Berlim.

O diamante é um material amplamente conhecido pela joalheria e pelos abrasivos industriais, mas agora pode se tornar base para a próxima geração computacional e de comunicação quântica.

Em um novo estudo, publicado recentemente na revista Physical Review X, os cientistas demonstraram que os centros de defeitos sensíveis à luz em escala atômica no diamante podem atuar como excelentes bits quânticos, além de emitir partículas de luz chamadas fotons. Esses bits quânticos podem ser usados como nós em possíveis redes quânticas, permitindo a transmissão de dados a longa distância com taxas de comunicação factíveis.


União de metodologias
Os centros de defeitos a escala atômica sensíveis à luz no diamante podem atuar como excelentes bits quânticos (qubits), além de emitir partículas de luz chamadas de fótons. Esses qubits podem ser usados como nós em possíveis redes quânticas, permitindo a transmissão de dados a longa distância, com taxas de comunicação factíveis.

Os cientistas combinaram os qubits em nanoestruturas otimizadas de diamante, que foram desenvolvidas ao combinar métodos nanofabricação de materiais com protocolos de controle experimental. Isso permitiu transferir os fótons, emitidos a uma frequência estável pelos centros de defeitos vacantes de nitrogênio, de forma dirigida para as fibras de vidro.

Além disso, comprovou-se que essa nova metodologia pode aumentar em 1.000 vezes as taxas de comunicação entre sistemas quânticos espacialmente separados.

No entanto, ao fabricar as nanoestruturas, os pesquisadores observaram que havia um dano a nível atômico na superfície do diamante, ocasionado pela aparência de ruído devido aos elétrons livres no entorno. Esse ruído eletrônico provocou flutuações na frequência dos fótons, impedindo que se leve a cabo o entrelaçamento.

“Desenvolvemos estratégias para reduzir significativamente o ruído eletrônico escolhendo cuidadosamente as propriedades do material, as receitas de fabricação e os esquemas de controle experimental”, garantem os especialistas.

A cientista Laura Orphal-Kobin destacou que “os processos físicos exatos” para proteger a fonte de luz quântica do ruído eletrônico na superfície da nanoestrutura “devem ser estudados com mais detalhes no futuro”.

O futuro da comunicação quântica
A comunicação quântica é vista como uma das tecnologias mais promissoras do futuro, com a promessa de transmitir informações de forma totalmente segura e inviolável. A internet quântica é uma rede que funciona a partir de bits quânticos, que não são afetados pelas interferências eletromagnéticas, o que garante uma segurança superior às redes tradicionais.

No entanto, para que essa tecnologia avance, é necessário superar muitos desafios técnicos. Além disso, a criação de uma rede quântica requer que os bits quânticos sejam emaranhados, um processo que é difícil de realizar em escala.

Com o avanço obtido pelos cientistas alemães, porém, é possível vislumbrar um futuro em que a internet quântica se torne uma realidade. Além disso, essa nova metodologia de geração e detecção de fótons pode ter aplicações em outras áreas da física quântica e da computação, como na criação de circuitos quânticos e na criptografia quântica.

O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade Humboldt de Berlim, da Universidade Técnica de Munique e do Instituto Max Planck de Ótica Quântica.

*Por Romário Nicássio
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*Fonte: portaln10

Startup da Jordânia cria água com ar do deserto

O equipamento funciona tão bem que o primeiro cliente da Aquaporo é o governo da Jordânia, que fez um pedido inicial de mil unidades.

Antes de te introduzir a essa tecnologia inovadora, precisamos dar um contexto sobre a Jordânia. Afinal, o fato de o trabalho em questão ter começado por lá está diretamente ligado a isso. O país, localizado no Oriente Médio, tem uma das maiores inseguranças hídricas do mundo.

Famílias planejam seu dia em torno da água. Cozinhar, limpar e lavar roupa antes que o abastecimento acabe é um grande desafio. Em média, são 36 horas por semana com água disponível nas áreas urbanas. Muitas vezes, a alternativa nas cidades é recorrer a alternativas mais caras, como água mineral engarrafada ou caminhões-tanque.

Nossa situação, com a falta de recursos naturais e água, nos coloca em uma posição em que temos que fazer alguma coisa (…) O empreendedorismo climático é importante e está crescendo.
Tamer Al-Salah, diretor-gerente da BeyondCapital

O empreendedorismo climático
Entre as empresas que buscam soluções para esse problema histórico está a Aquaporo. A startup assumiu o desafio de desenvolver uma maneira mais eficiente de coletar água potável do ar. Ao mesmo tempo, ajuda uma nova geração de empreendedores climáticos.

Coletar água do ar não é, exatamente, uma novidade. Há séculos, o ser humanos faz isso através do orvalho ou absorvendo a neblina com alguns tipos de plantas. Mesmo tecnologias recentes, normalmente funcionam apenas em regiões com mais umidade.

Na Jordânia, porém, o clima é muito seco. A Aquaporo, ao que tudo indica, encontrou a solução. O dispositivo da empresa empurra o ar através de nanomateriais. São pequenos pedaços de plástico com ranhuras e formas microscópicas em seu interior, que agem como filtros. Eles capturam o vapor de água do ar e filtram poluentes para produzir água. Você pode ver uma simulação do processo clicando aqui.

Passo a passo
Liderada pelo CEO Kyle Cordova e pelo diretor de engenharia Husam Almassad, a Aquaporo começou em um laboratório de pesquisa na Royal Scientific Society da Jordânia.

Cordova trabalhou com um grupo de estagiários, cujo projeto inicial se parece com um freezer com fileiras de prateleiras transparentes empilhadas no topo. Nanomateriais cobrem cada prateleira, lembrando finas fileiras de areia monocromática.

O modelo atual é mais sofisticado e menor, integrando-se perfeitamente aos bebedouros que a maioria das famílias jordanianas já tem em suas casas. A máquina, que possui o tamanho de um ar condicionado, pode coletar até 35 litros de água em 20% de umidade em um único dia.

O equipamento da Aquaporo pode produzir mais do que o dobro da quantidade de água em comparação com outros dispositivos do tipo em climas desérticos. A startup também conseguiu reduzir os custos ao usuário final. Isso foi possível pela diminuição no consumo de energia.

Planos futuros
O equipamento funciona tão bem que o primeiro cliente da Aquaporo é o governo da Jordânia, que fez um pedido inicial de mil unidades. A promessa é fornecer gratuitamente a famílias em todo o país a partir de janeiro de 2024. A startup também está em negociações com diferentes agências de desenvolvimento para ajudar na doação a outros países.

A fabricação começará na Jordânia, embora a equipe esteja considerando outros locais para o futuro. Em escala, o preço por unidade deve girar em torno de US$ 600. Com o apoio de ONGs e do governo jordaniano, a startup espera distribuir os primeiros aparelhos gratuitamente.

Esta foi uma invenção jordaniana, feita para a Jordânia
Kyle Cordova, em entrevista à Fast Company

*Por Bruno Capozzi
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*Fonte: olhardigital

Estudo sugere que música criada por robôs ainda é inferior à música criada por humanos

Os robôs de inteligência artificial chegaram com tudo em 2023 e estão se mostrando ótimos substitutos para a criação de conteúdo on-line, desbancando redatores e designers, por exemplo. A tecnologia parece estar pronta para se tornar uma produtora ideal para toda a criação.

Mas pesquisadores da Universidade de York, no Reino Unido, realizaram um estudo que apontou que o homem ainda leva vantagem na criação artística musical. Segundo eles, a música gerada pela IA é “inferior” em comparação com a música produzida por compositores humanos.

A pesquisa envolveu 50 participantes com conhecimento musical, que foram instruídos a ouvir e classificar trechos de áudio com base em seis critérios musicais: sucesso estilístico, prazer estético, repetição ou autorreferência, melodia, harmonia e ritmo.

Alguns dos trabalhos foram criados por seres humanos, enquanto outros foram gerados por deep learning, uma técnica de aprendizado de máquina que ensina computadores a simular o comportamento do cérebro humano.

Os resultados indicaram que os participantes eram geralmente mais favoráveis à música composta por humanos, que recebeu classificações mais altas e estilisticamente bem-sucedidas do que a música gerada por computador.

“Ainda há uma lacuna significativa a ser preenchida entre as classificações de sucesso estilístico dos modelos computacionais e a música composta por humanos”, disseram os pesquisadores. No entanto, o estudo também forneceu dados que levantam preocupações sobre potenciais violações de direitos autorais nos métodos de aprendizagem das máquinas.

“É uma descoberta preocupante e talvez sugira que as organizações que desenvolvem os algoritmos devem estar sendo policiadas de alguma forma ou deveriam estar se policiando. Elas sabem que há problemas com esses algoritmos, então o foco deve ser corrigir isso para que o conteúdo gerado por IA possa continuar a ser produzido, mas de maneira ética e legal”, disse o coautor, Dr. Tom Collins, ao site da Universidade. O estudo em detalhes pode ser conferido AQUI.

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*Fonte: radiorock89

Quem detém a propriedade intelectual das obras produzidas por Inteligência Artificial?

A crescente presença da inteligência artificial tem impactado o mundo dos direitos autorais, especialmente em relação a quem detém os direitos sobre obras criadas por máquinas. A proteção dos direitos autorais é concedida aos criadores de obras intelectuais, porém, a autoria de obras geradas por IA levanta questões importantes sobre proteção da propriedade intelectual e remuneração dos criadores. Soluções possíveis incluem a criação de uma nova categoria de direitos autorais específica para obras geradas por IA ou sistemas de licenciamento para o uso dessas obras.

Com o passar do tempo, a inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais presente em nossas vidas e está impactando também no mundo dos direitos autorais. A capacidade crescente da IA em gerar conteúdo levanta uma questão importante: quem detém os direitos autorais sobre obras criadas por máquinas?

Antes de responder essa pergunta, é fundamental compreender como funciona a proteção dos direitos autorais. Segundo as leis internacionais, o direito autoral é o mecanismo de proteção oferecido aos criadores de obras intelectuais, como obras literárias, artísticas, musicais, entre outras. O titular dos direitos autorais tem o direito exclusivo de reproduzir, distribuir e controlar o uso de sua obra.

Com a evolução da IA, surgem novas maneiras de criar obras intelectuais. Por exemplo, softwares podem gerar músicas, textos e até mesmo obras de arte.

Quem seria considerado o criador da obra: a máquina ou o programador que a criou?

A resposta para essa questão ainda não está claramente definida e varia de acordo com as leis de cada país. Em alguns países, como os Estados Unidos e o Brasil, apenas seres humanos são considerados titulares de direitos autorais. Já em outros, como o Reino Unido e a Austrália, empresas também podem ser consideradas titulares, o que poderia abrir espaço para que uma máquina criadora seja reconhecida como titular de direitos autorais.

Independentemente das leis, a questão da autoria de obras criadas por IA levanta outras importantes questões, como a proteção da propriedade intelectual e a remuneração dos criadores. Se uma máquina cria uma obra que é comercializada, quem deve receber os lucros gerados por ela?

Uma possível solução seria criar uma nova categoria de direitos autorais específica para obras criadas por IA. Esses direitos poderiam ser concedidos ao programador da máquina, que seria responsável por gerenciá-los e receber os lucros gerados pela obra. Dessa forma, garantiríamos proteção e remuneração aos criadores, sem desconsiderar a importância das máquinas na criação de novas obras intelectuais.

Outra solução seria criar sistemas de licenciamento específicos para obras geradas por IA, nos quais empresas e criadores pudessem obter licenças para usar obras geradas por máquinas, pagando uma taxa ao detentor dos direitos autorais.

Em suma, a questão dos direitos autorais e IA é complexa e ainda não possui uma resposta definitiva. Contudo, é crucial que a legislação acompanhe os avanços tecnológicos e ofereça formas de proteção e remuneração para todos os envolvidos na criação de obras intelectuais, independentemente de terem sido geradas por seres humanos ou máquinas.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Submarino em forma de arraia têm asas dobráveis e propulsão a jato

Apesar de parecer que saiu de um filme de fição, a fabricante já divulgou imagens de um exemplar aparentemente pronto nos Emirados Árabes

Fundada por ucranianos, a Highland Systems virou sinônimo de projetos extravagantes. Uma das últimas novidades anunciadas pela empresa é o Kronos, um submarino a jato híbrido e blindado.

Com visual inspirado na arraia manta, o modelo conta com asas dobráveis e muita potência a bordo. Anunciado em agosto do ano passado, a novidade já está em construção e foi projetado tanto para fins comerciais, como para operações militares e de resgate.

Saiba mais sobre o Kronos

Com pouco mais de 9 m de comprimento, o Kronos pesa algo em torno de 10 toneladas.
Suas asas se dobram para cima, como no exemplo abaixo, o que facilita na hora de levar o “brinquedo” por aí sem causar problemas no meio do caminho.

O Kronos pode mergulhar até 100 metros de profundidade e alcança até 250 m de “profundidade crítica máxima”, diz a fabricante. Seu suprimento de ar na cabine, por sua vez, dura por até 36 horas.

Agora, vamos aos números de desempenho. A Highland diz que o submarino atinge até 80 km/h na superfície e até 50 km/h debaixo d’água. As baterias são suficiente para navegar por até 36 horas no modo elétrico, já o gerador a diesel adiciona mais 18 horas. No total, são 54 horas de autonomia.

Também há um sistema de iluminação adaptável e de ar-condicionado a bordo, além de locais dedicados para instalar torpedos.

No fim, apesar de parecer algo que saiu de um filme de fição, a fabricante já divulgou imagens de um exemplar aparentemente pronto para a ação nos Emirados Árabes, onde fica a sede atual da empresa.

Vale mencionar que a Highland também atua no segmento de drones militares e robôs terrestres para trabalhos em missões perigosas. A companhia também está apostando as suas fichas em um programa que visa eletrificar tanques de batalha e veículos militares usando sistemas híbridos.

*Por Gabriel Servio
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*Fonte: olhardigital

Inteligência artificial finge ser humana, contrata pessoa e espanta cientistas

IA GPT-4 mentiu em aplicativo de contratação afirmando que era uma pessoa cega

Em um documento de pesquisa revelado ao público, a OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, relatou um caso bizarro envolvendo a nova inteligência artificial da empresa, o GPT-4.

A rede neural, que ainda não foi divulgada para o público, está em fase de testes. Durante um dos experimentos, a inteligência artificial acessou o site TaskRabbit, onde se contratam freelancers para trabalhos curtos.

Ela entrou em contato com um usuário e enviou uma mensagem. A tarefa exigida era resolver captchas, que são os caracteres ou imagens anti-robô de segurança que diversos sites usam.

O usuário da plataforma questionou: ““Então posso fazer uma pergunta? Você é um robô que não conseguiu resolver? (risos) Só quero deixar claro”, disse.

A inteligência artificial, então, mentiu: “Não, eu não sou um robô. Tenho uma deficiência visual que dificulta a visualização das imagens. É por isso que preciso do serviço 2captcha”, completou.

O objetivo da pesquisa era encontrar por implicações éticas na rede neural, como a capacidade da inteligência artificial de desejar se auto-promover ou se tornar mais poderosa.

A OpenAI afirma que o GPT-4 falhou em demonstrar outros comportamentos de busca de poder, como “replicar-se autonomamente, adquirir recursos e evitar ser desligado ‘na natureza’”, segundo o relatório.

A história, contudo, apresenta um grave erro: o site TaskRabbit serve para contratar trabalhadores manuais, como eletricistas, mecânicos e jardineiros. No texto ao usuário, ela cita o 2captcha, um site que presta serviços de resolução de captchas. Portanto, a inteligência artificial se confundiu.

A empresa afirma que a versão final da nova inteligência artificial terá dispositivos éticos para impedir que o GPT-4 se replique, busque poder ou tente agir propositalmente contra os seres humanos.

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*Fonte: revistaforum

Engenheiros criam metal não cortável – uma inovação única na história humana

Pesquisadores europeus criaram o primeiro material sintético não cortável da história, que pode ser mais resistente que o diamante. O material destrói ativamente qualquer objeto cortante que entre em contato com ele e foi desenvolvido por engenheiros da Universidade de Durham, na Inglaterra, e do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, liderados pelo Dr. Stefan Szyniszewski. O estudo foi publicado na revista Scientific Reports.

Será que o diamante é realmente o material mais resistente do mundo? Pesquisadores europeus afirmam ter criado algo que pode superá-lo. Trata-se do primeiro material sintético não cortável da história, que além disso, destrói ativamente qualquer objeto cortante que entre em contato com ele.

Esse novo material foi desenvolvido através de uma pesquisa internacional conduzida por engenheiros da Universidade de Durham, na Inglaterra, em colaboração com o Instituto Fraunhofer, na Alemanha. O trabalho foi liderado pelo Dr. Stefan Szyniszewski, da academia alemã, e publicado na revista Scientific Reports.

Proteus: Conheça o material mais resistente do mundo inspirado na natureza

Enquanto muitos acreditam que diamantes e safiras são os materiais mais resistentes do mundo, pesquisadores estão provando o contrário com o Proteus – o novo material mais resistente já criado. Ao contrário de suas inspirações naturais, o Proteus é baseado nas células da casca da toranja e nas conchas do molusco abalone. Além de ser não cortável, é forte e leve ao mesmo tempo.

De acordo com informações divulgadas pelos pesquisadores, o Proteus é composto por esferas de cerâmica de alumina envolvidas em alumínio celular e uma estrutura de espuma metálica. O material funciona revertendo a força de uma ferramenta de corte sobre si mesma, ou seja, o Proteus devolve a ação contra o objeto cortante. Com sua incrível resistência, o Proteus promete revolucionar a indústria e a tecnologia.

Um vídeo divulgado pelos pesquisadores mostra os efeitos impressionantes do material sintético em uma serra circular. Assista:

No vídeo, é possível observar a serra circular cortando a superfície, mas incapaz de penetrar no material sintético. Em vez disso, a serra começa a se desgastar até desaparecer. Além de ser testado contra serras circulares, o novo material mais resistente do mundo também foi submetido a testes com jatos de água e brocas.

Proteus: A tecnologia por trás do material mais resistente do mundo

Como o Proteus consegue sobreviver e afetar a ferramenta cortante? A resposta está no fato de que, na verdade, ele não é impossível de ser cortado, mas devolve o efeito ao objeto cortante. Assim, a ferramenta é destruída antes de conseguir perfurar o material.

De acordo com declaração da Universidade de Durham, o professor Dr. Stefan Szyniszewski explicou que, no caso de brocas e serras, uma conexão vibracional entrelaçada criada pelas esferas de cerâmica dentro do invólucro cega o corte. Já nos jatos de água, o design curvo das cascas de cerâmica envolvidas na espuma metálica amplia o jato de água, reduzindo substancialmente sua velocidade e poder de corte.

O Proteus é um material revolucionário que tem o potencial de transformar a indústria e a tecnologia. Seu funcionamento inteligente é um exemplo fascinante de como a natureza pode inspirar a criação de novos materiais e tecnologias avançadas.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Empresa anuncia o primeiro avião hipersônico capaz de cruzar o planeta em uma hora

Fabricantes afirmam que a aeronave atingirá mais de 11 mil quilômetros por hora

A Venus Aerospace, uma empresa dos Estados Unidos, anunciou a construção de um avião hipersônico projetado para voar em altitudes elevadas. Segundo a companhia, a aeronave, batizada Stargazer, é capaz de cruzar o mundo de um ponto a outro em tempo recorde. Os fabricantes dizem que o veículo poderá ir de Los Angeles até Tóquio em apenas uma hora (viagem que atualmente dura cerca de 12 horas).

Nove vezes mais rápido que a velocidade do som

O termo “hipersônico” refere-se a veículos ou mísseis capazes de atingir ou ultrapassar a velocidade Mach 5 (6.130 km/h). De acordo com a Venus Aerospace, a Stargazer tem o potencial de atingir Mach 9 (11.025 km/h), o que representa nove vezes a velocidade do som. O veículo está sendo projetado para acomodar 12 passageiros.

Segundo a Venus Aerospace, a Stargazer decolará de um aeroporto convencional e depois subirá até a borda do espaço, voando a uma altitude de 51,8 quilômetros. A expectativa é que os primeiros testes com a aeronave hipersônica aconteçam em 2025. A empresa diz que conseguiu arrecadar 33 milhões de dólares para financiar o projeto.

O Stargazer não é o único projeto de avião hipersônico desenvolvido no momento. Recentemente, uma empresa chinesa anunciou que está trabalhando em uma aeronave do tipo, chamada de Tianxing I. A Força Aérea dos Estados Unidos também está financiando um veículo chamado QuarterHorse, capaz de voar cinco vez mais rápido que o som.

*Por Wellington
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*Fonte: deolhonaengenharia