Pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de imunização contra a demência; a expectativa é que os testes em humanos comecem em até 2 anos!
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50 milhões de pessoas vivem com demência no mundo todo, e a previsão é de que esse número triplique, chegando a 152 milhões até 2050. É um número muito elevado, e os pesquisadores têm trabalhado com muita dedicação para encontrar um caminho que faça com que essa realidade diminua.
A demência não é uma doença específica, mas sim um grupo de sintomas cognitivos e sociais que modificam a vida de uma pessoa. Pode causar perda de memória, capacidade intelectual, raciocínio, competências sociais e alterações das reações emocionais normais.
Alguns sintomas comuns da demência incluem perda de memória frequente e progressiva, confusão, alterações de personalidade, apatia e isolamento, além de perda de capacidades para a execução das tarefas diárias. O mal de Alzheimer é um tipo de demência.
Essa é uma condição muito triste de se desenvolver, porque, pouco a pouco, faz com que as pessoas percam a noção de quem são, e muda completamente suas vidas, pois elas se esquecem das coisas boas que acumularam e dos relacionamentos que construíram.
No entanto, uma boa notícia pode trazer a esperança de que estamos cada vez mais próximos de uma medida eficaz para combater a demência.
Uma vacina que previne e trata a demência pode estar pronta para testes em humanos de 11 a 24 meses, de acordo com pesquisadores!
Esses pesquisadores, que tiveram como líder o endocrinologista Nikolai Petrovsky, da Flinders University, na Austrália, desenvolveram um tratamento que previne e remove com sucesso o acúmulo de proteínas amiloide e tau no cérebro de camundongos geneticamente modificados. Essas são as proteínas que se agrupam no cérebro e formam placas que causam a neurodegeneração, segundo eles.
Os cientistas publicaram um estudo na revista Alzheimer’s Research & Therapy, na qual falam sobre sua pesquisa. Eles descobriram que a vacina que desenvolveram diminui significativamente o acúmulo das proteínas amilóide e tau, além de remover os acúmulos já existentes.
Nikolai disse ao ABC News Australia que a equipe foi capaz de prevenir a perda de memória nos camundongos, e que o próximo passo são testes clínicos em humanos. O pesquisador acrescentou que esse é um momento empolgante e que, caso funcione em humanos, sua descoberta será o grande avanço da próxima década.
Que notícia animadora! A vida de milhões de pessoas será transformada com essa vacina. Que tudo dê certo e ela seja liberada o quanto antes!
*Por Luiza Fletcher
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*Fonte: osegredo