Verão e calor: 7 mitos e verdades sobre proteção solar

O sol e o calor convidam para dias ao ar livre, mas para curtir o verão precisamos proteger nossa pele!

O verão, estação favorita de muitos brasileiros e brasileiras, está aí! Junto com ele as tão esperadas férias escolares para crianças e adolescentes e uma merecida folga no final de ano para quem trabalhou e merece descansar.

Dias ao ar livre, em parques, piscina, praias e campo, com o sol na pele e a cabeça descansando. Uma delícia, né? Mas, para curtir esses momentos sem nenhum problema é preciso lembrar de proteger a pele do sol. Mesmo quem tem pele negra ou morena precisa adotar alguns hábitos simples, que podem fazer toda a diferença.

Não é à toa que dezembro foi escolhido dezembro como o mês de conscientização sobre os riscos e prevenção do câncer de pele, o tumor de maior incidência no Brasil. Infelizmente, a falta de cuidado com a nossa pele pode trazer consequências muito mais graves do que a vermelhidão, ardência e um corpo descascando, por isso a Sociedade Brasileira de Dermatologia criou em 2014 a campanha Dezembro Laranja.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) calcula que, entre 2020 e 2022, o Brasil terá cerca de 177 mil novos casos de câncer de pele, sendo 83.770 em homens e pouco mais de 93 mil em mulheres. Entre os principais fatores de risco estão a exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente, na infância e adolescência, histórico familiar, pessoas com pele e olhos claros e cabelos ruivos e loiros.

Prevenção é o melhor remédio

Alguns cuidados simples podem ajudar a prevenir o câncer de pele, bem como a indesejada insolação e queimaduras solares – são hábitos que devem ser constantes e não restritos aos dias de sol forte.

O primeiro é evitar ao máximo queimaduras solares durante a infância, já que a infância é uma fase particularmente vulnerável aos efeitos nocivos do sol. Importante lembrar que um dos fatores de risco para o desenvolvimento de melanoma é a ocorrência de queimaduras solares importantes, principalmente, com formações de bolhas.

Outra medida é usar filtro solar diariamente, mesmo que em dias nublados, e reaplicá-lo a cada duas ou três horas ou antes se houver suor excessivo e atividades em água. Mesmo quem vai ficar em baixo do guarda-sol, deve usar filtro solar, já que a sombra não é suficiente para proteger a pele dos danos solares.

Quando for aplicar o filtro solar, lembre-se das “áreas escondidas”, como como axilas, pescoço, orelhas, região inguinal, cotovelos e pés. Partes do corpo que normalmente estão cobertas por roupas, como os pés, costas e barrigas, merecem atenção especial.

Para finalizar, faça um acompanhamento de rotina com um dermatologista, principalmente se você tem pessoas na sua família que já tiveram casos de melanoma.

Além disso, é preciso prestar atenção aos “mitos” que muita gente repete sobre a proteção solar na pele. Veja abaixo 7 respostas de especialistas da Isdin, marca dermocosméticos e fotoproteção sobre o assunto.

Mitos e verdades sobre a proteção solar

1. O dia está nublado e não preciso usar protetor solar.
Mito. Engana-se quem pensa que nos dias sem sol e de muitas nuvens o uso do protetor solar pode ser dispensado! Os raios UVA (ultravioleta) são intensos não somente em dias ensolarados, mas também com o céu nublado, por isso é fundamental utilizar o protetor solar diariamente. Aplique no rosto, nas orelhas e nas áreas expostas e não se esqueça de reaplicar a cada duas horas.

2. O uso do protetor solar ajuda a prevenir o envelhecimento da pele.
Verdade. O protetor solar bloqueia a ação dos raios solares e dos radicais livres, que são os grandes vilões da saúde e da beleza da pele. O seu uso frequente ajuda a prevenir rugas, manchas, linhas finas e outros sinais relacionados ao envelhecimento precoce.

3. Posso usar o mesmo protetor no rosto e no corpo.
Mito. A pele do rosto tem características diferentes da pele do corpo, por isso o ideal é utilizar produtos que atendam às necessidades de cada área. Os filtros solares desenvolvidos para a região do rosto possuem outras funções além de proteção. Eles têm ativos que retardam o efeito do envelhecimento, controlam a oleosidade e uniformizam o tom da pele. Já os produtos desenvolvidos para o corpo possuem outra textura e geralmente são resistentes à água.

Mas, na ausência de produtos específicos, é melhor usar o que está à disposição do que não usar proteção.

4. O filtro solar com cor protege mais a pele do que o filtro solar sem cor
Verdade. Além de proteger contra a radiação UVA e UVB, os pigmentos do protetor solar com cor também criam uma barreira para a luz visível – aquela irradiada por lâmpadas, computadores, celulares e televisores. OU seja, o protetor solar não é indicado apenas para os dias de férias, mas para garantir a saúde da pele todos os dias do ano.

5. Protetor solar causa acne.
Mito. O que pode causar e até piorar o quadro acneico de uma pele é a base do produto, por isso, opte por um filtro solar com base aquosa u livre de óleos. Existem inclusive produtos com substâncias de uso específico para quem sofre com oleosidade e espinhas que podem ajudar a melhorar o problema.

6. É preciso reaplicar o protetor solar após o contato com a água.
Verdade. É necessário replicar o produto para que a sua eficácia se mantenha, principalmente depois dos banhos de mar e/ou piscina ou mesmo se estiver muito calor e a pele transpirar muito.

7. O bronzeado dura mais se for gradativo e com uso de protetor.
Verdade. A pele leva cerca de 48 a 72 horas para produzir a melanina que promove o bronzeado duradouro. Exponha-se aos poucos, garantindo uma pigmentação gradual, que também irá ajudar na proteção natural da pele e garantir um bronzeado que dure mais tempo.

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*Fonte: ciclovivo

Em 2100, o verão durará 6 meses no hemisfério Norte

Os pesquisadores estão preocupados com uma perturbação climática das estações terrestres que não estamos acostumados. Eles alertam que em 2100 o verão provavelmente durará 6 meses no hemisfério Norte e teria repercussões catastróficas no equilíbrio dos ecossistemas, colocando a humanidade em perigo.

Ou seja, será prejudicial aos ecossistemas que são finamente equilibrados em termos de estações e temperaturas. Portanto, ondas de calor prolongadas, incêndios florestais mais frequentes, mudanças nos padrões de migração (afetando a cadeia alimentar) e mais uma lista exaustiva de instabilidades virão.

Aquecimento global e verão mais prolongado

O estudo relata que, se o aquecimento global continuar no ritmo atual, os riscos para a humanidade só irão piorar com o tempo. A previsão é baseada em 60 anos de dados.

Assim, os pesquisadores analisaram dados climáticos diários históricos de 1952 a 2011, marcando os dias com 25% das temperaturas mais quentes nesses anos como os meses de verão e aqueles com temperaturas mais quentes.

Dessa forma, a análise descobriu que o verão aumentou em média de 78 dias para 95 dias nesse período e o inverno diminuiu de 76 dias para 73 dias. A primavera e o outono também diminuíram, em 9 dias e 5 dias, respectivamente.

Enquanto a primavera e o verão começaram gradualmente mais cedo, o outono e o inverno começaram mais tarde. Os resultados foram publicados na revista Geophysical Research Letters.

Enfim, o estudo conclui que o hemisfério Norte chegará a um verão de 6 meses em 2100, começando mais cedo. Isso porque a equipe se voltou para modelos climáticos futuros para prever como essas tendências poderiam continuar até a virada do século. De acordo com as simulações, o inverno vai durar apenas 2 meses.

Este é um desenvolvimento potencialmente perigoso por várias razões, significando maior exposição aos pólens no ar e disseminação de mosquitos tropicais que transmitem doenças, por exemplo.

*Por Amanda dos Santos

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*Fonte: socientifica

Verão terá temperaturas acima da média entre dezembro e fevereiro no Brasil inteiro

Esse ano o verão demorou um pouco mais pra chegar com a força inclemente com que costuma ferver o país – nos últimos dias, porém, o sol lembrou do Brasil e elevou as temperaturas como é habitual conforme o natal e o ano-novo se aproximam. E, pelo que prometem as previsões do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o calor intenso não será passageiro: a temperatura deverá ficar acima da média histórica em todo o Brasil ao longo do verão, no período entre dezembro e fevereiro do ano que vem.

Tal elevação se dará por conta do El Niño, fenômeno meteorológico que aquece as águas da parte equatorial da superfície do Oceano Atlântico, elevando assim a temperatura. Além do calor, o fenômeno deve também alterar os regimes de chuva pelo país – no sul, especialmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, as chuvas serão acima do esperado para essa época.

No Norte do país, o El Niño trará o efeito inverso: as chuvas serão menos habituais, principalmente no Amapá, Roraima e no norte do Pará. Com mais ou menos chuvas, o que se promete democraticamente para todo o país é mesmo somente o calor intenso, e o sol nos lembrando incessantemente que é verão nesse país tropical.

*Por Vitor Paiva

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*Fonte: hypeness

As 6 regras da caipirinha perfeita

É verão! É tempo de férias. De praia. De piscina. É também hora de cutucar a onça com vara curta. Fica fácil criticar a irracionalidade das tradições italianas ou francesas – afinal, os caras moram longe à beça. Mexer com a caipirinha, porém, é tocar em assunto caríssimo para os tradicionalistas brasileiros. O negócio é levado tão a sério que a composição do coquetel foi definida oficialmente pelo ex-presidente Lula (no decreto 6871, artigo 68, parágrafo 5, de 4 de junho de 2009).

Não vou comprar treta com a sugestão de frutas diversas e/ou destilados alternativos à cachaça. Embora eu pense que a caipirinha ganharia muito se fosse tratada como um estilo de drinque que permite variações – a exemplo da margarita, do Martini, do daiquiri e do mojito –, tenho a convicção de que a versão original é a melhor de todas. Nada supera o casamento de limão, açúcar e boa cachaça. É a fórmula da delícia.

O que eu questiono é a técnica tradicional. Ela simplesmente não é boa. O açúcar granulado não dissolve direito, sobrando sempre um resíduo no fundo do copo. Como a eficiência do preparo varia muito, varia também a quantidade de açúcar que efetivamente se dissolve ar para no líquido.

O problema se resolve facilmente com o uso de xarope, contrariando a tradição. Eu uso xarope duplo, feito com duas partes de açúcar para uma de água. Ponho duas colheres (sopa) porque gosto de caipirinha pouco doce, mas acho que até quatro colheres funcionam para os formigões do pedaço.

O xarope é um dos macetes mais úteis dos barmen profissionais, que você pode replicar muito facilmente em casa. Ele não é nada mais que açúcar dissolvido em água. Dissolver por completo a sacarose é um processo que toma tempo, paciência e fica bem mais fácil com a ajuda do calor – elemento absolutamente indesejável no preparo da maioria dos coquetéis. O xarope de açúcar é uma calda feita na panela e depois resfriada. Ele se dissolve perfeita e imediatamente na bebida, agilizando o trabalho do bartender.

Fazer o xarope é moleza. Você pode optar pelo xarope simples (partes iguais de água e açúcar) ou duplo (uma parte de água para duas de açúcar). Eu prefiro o duplo, pois adiciona menos água ao drinque. Meça o volume do açúcar – 1 litro equivale a 700 gramas – com um copo medidor. Pode ser aquele bem chinfrim, de plástico, comprado nessas lojas de R$ 1,99.

Aqueça a água até ferver, desligue o fogo, adicione o açúcar e mexa até dissolver totalmente. Então espere esfriar, transfira para um pote e guarde na geladeira até a hora de usar.

Além do açúcar, você deve dar atenção especial ao limão. Os que têm casca mais lisa e brilhosa costumam ser mais suculentos. Você deve descartar as duas extremidades da fruta, cortá-la ao meio e remover a membrana branca grossa que separa os gomos (ela, assim como os talos, tem taninos amargos). Então fatie o limão em várias meias-luas para o preparo do drinque.

 

Antes da receita, vamos recapitular os pontos mais importantes para fazer a caipirinha perfeita. São 6 regrinhas:

1. Faça a caipirinha em doses individuais, nunca em jarras, e sempre na hora de servir. Exposto ao ar, o limão oxida e fica amargo

2. Remova as partes amargas do limão

3. Use cachaça branca de boa qualidade

4. Troque o açúcar por xarope

5.Use gelo abundante de água filtrada ou mineral

6. Antes de servir, mexa bem até a bebida esfriar


Ingredientes

1 limão taiti fatiado em cunhas
2 colheres (sopa) de xarope de açúcar duplo
60 ml de cachaça branca


Modo de fazer

Coloque num copo baixo (old fashioned) o limão e o xarope. Macere o limão com um socador e adicione a cachaça. Complete o copo com cubos de gelo e mexa até a bebida ficar bem fria.

 

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*Fonte: cozinhabruta

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