Quando estiver se sentindo infeliz, vai viajar sozinho! É um santo remédio!

Quando estiver se sentindo infeliz, vai viajar sozinho! É um santo remédio!

Às vezes, quando tudo parece estagnado e chato, você tem que saltar para o desconhecido para reacender seus sonhos e mantê-los flutuando com novas asas.

Você precisa experimentar viajar sozinho para desviar dos ciclones que te atingem.

Vai viajar sozinho porque você precisa de tempo para o seu coração — algo que você não tem honrado ultimamente, muitas vezes, fazendo horas extras por semanas.

Você precisa permitir que outras cidades preencham sua mente com sonhos mais uma vez. Você tem que continuar. Seu caminho é seu.

Outros viajantes tornam-se companheiros. Alguns são companheiros por algumas horas fugazes no avião, como um casal indiano visitando sua filha que trabalha para o Google, como a mulher que volta para a Espanha da França que recomenda que você visite El Nationale para jantar, como o homem a quem você empresta uma caneta que compartilha que está voltando para casa de uma viagem de trabalho, como uma jovem explicando como é o aeroporto Charles DeGaulle.

Ou você pode viajar pelo Brasil e se aventurar em lugares nunca antes pensados por você.

Alguns estranhos se tornam companheiros nos segundos entre o momento em que você pede para eles tirarem sua foto e o momento em que eles se afastam.

Alguns estranhos tornam-se companheiros nas histórias que compartilham com você, alguns despudorados e desequilibrados, outros centrados e sábios.

Em uma viagem de ônibus, você ouve a história de uma mulher que deixou o país com apenas 16 anos e se mudou para Nova York. Outra, conta sua dor e determinação para mudar de vida, e elas se tornam suas, nos segundos em que ela conta sobre como foi viver com um alcoólatra por décadas, sobre sua morte, sobre os dias brutalmente difíceis que ela suportou para conseguir recuperar a alegria de viver.

E um dia, enquanto você está sentado em um café gostoso, você percebe que a semente da sua tristeza, que por muitos anos cresceu na boca do estômago, não parece mais tão pesada. Não porque se dissipou, mas porque uma infinidade de outras sementes cresceram ao lado dela – sementes de felicidade, gratidão, surpresa, beleza e amor.

Essas sementes não floresceram porque você escolheu ficar sentado no sofá vendo o Tiktok ou no Instagram esperando validação externa, mas porque você escolheu estar presente e buscar viver novas aventuras, e se permitiu desfrutar de momentos simples, mas que renovaram completamente a sua energia. Esses são os momentos mais importantes.

Não, eles não estão livres de angustiante solidão ou tristeza, mas são eles que o mantêm em movimento.

São esses momentos de liberdade que mostram que você quer esta viva em meio à sua incerteza, e eles te fazem perceber que não há nenhum problema em se sentir como você se sente, mas que é preciso fazer mais por você doq ue você vem fazendo.

Continue lançando sonhos em poços dos desejos. Alguns se tornarão realidade e outros irão surpreendê-lo de uma maneira mais saudável. Eu afirmo a você que vale a pena viajar sozinho diante do cansaço, você vai se sentir livre e vai conhecer não só lugares, mas pessoas, muito interessantes.

VOCÊ MERECE!

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*Fonte: seuamigoguru

Viver espremendo cada minuto: a enlouquecida gestão que fazemos do tempo

Ser produtivos a todo instante, tirar o máximo rendimento, também, dos momentos de lazer. Vários ensaios estudam um dos males do ser humano pós-moderno

O filósofo Blaise Pascal disse: “A infelicidade do ser humano se baseia somente em uma coisa: ser incapaz de ficar quieto em seu quarto”. Pascal viveu no século XVII e as pessoas estavam obcecadas em fazer algo, em vez de não fazer nada. Quatro séculos depois, a atividade cotidiana aumentou notavelmente, apoiada nos avanços tecnológicos que colonizam todos os aspectos de nossa vida. Há um culto à produtividade, não só no âmbito do trabalho, e sim também no chamado tempo “livre”, do qual, como se viu nos confinamentos pandêmicos, tentamos tirar máximo proveito através da criação artística, das aulas de pilates e do nobre ofício da panificação doméstica. Houve quem lembrasse à população que Shakespeare escreveu Rei Lear durante uma reclusão por peste bubônica. O objetivo geral é trabalhar mais, consumir mais, nos formar mais e vivenciar mais experiências das que é possível colocar nas redes sociais. O minuto é espremido ao máximo, e a vida se encurta em relação ao seu conteúdo desejado. Mas a infelicidade de Pascal continua lá.

O sistema capitalista sempre esteve disposto a fomentar a produtividade pessoal. “Mas os desenvolvimentos mais recentes eliminaram alguns dos apaziguadores que evitavam a colonização de toda a vida pelo impulso de ser produtivo: os sindicatos e o Estado de bem-estar estão em queda”, opina o escritor Oliver Burkeman, autor de Four Thousand Weeks: Time Management for Mortals (4.000 semanas: administração do tempo para mortais). O surgimento da gig economy, em que se dá um vínculo muito mais estreito entre a eficiência pessoal e os ganhos, gera novas ansiedades no uso dessas 4.000 semanas que, como nota Burkeman, são as que uma vida tem em média. “Somos o tempo que nos resta”, escreveu o poeta Caballero Bonald e, do ponto de vista do culto à produtividade, o que produzimos nesse tempo, em um contexto de segurança vital decrescente, será o que somos e temos, onde chegamos. Toda nossa atividade parece precisar estar dirigida a uma finalidade concreta, enquanto gera culpa, e pode até ser suspeito, isso de “perder” o tempo.

A tecnologia nos permite fazer mais coisas em menos minutos, e faz com que a exigência de trabalho e a possibilidade de realizar muitas atividades nos acompanhe em cada momento e lugar: nos dá a impressão de que podemos aproveitar muito mais nossos dias. Ao mesmo tempo, pelo processo chamado infoxicação, pode nos superestimular através de contínuas mensagens, avisos, e-mails, notificações, e minar nossa capacidade de atenção em troca de pequenas doses de dopamina, fazendo com que estejamos em tudo e em nada ao mesmo tempo. Para muitos, já é difícil traçar uma linha que separe claramente o que é o tempo de trabalho, e o tempo de lazer e cuidados. Fazemos várias coisas ao mesmo tempo e saltamos de uma para outra, sejam tarefas e entretenimentos, a toda velocidade. “Nós nos movemos cada vez mais rápido, mas nos tornamos mais impacientes e frustrados, porque à medida que nos aproximamos da miragem da ‘produtividade total’ e da otimização perfeita, se torna cada vez mais irritante que nunca consigamos totalmente”, diz Burkeman. Em vídeos do YouTube e nas prateleiras das livrarias nos são oferecidos manuais e tutoriais para tirar tudo de nosso tempo e, paralelamente, métodos para tentar parar: o veneno com o antídoto. O fato de se estar no mundo é cada vez mais problemático.

A épica do empreendimento e os slogans do pensamento positivo colocam toda a responsabilidade sobre os indivíduos e nem tanto sobre suas circunstâncias: penalizam quem não “triunfa” e quem está com problemas é visto como “culpado” de sua própria situação, ao mesmo tempo que cresce a precariedade e a instabilidade vital. “Não tem nada de ruim se formar, adquirir habilidades e conhecimentos, o problema está na lógica que o move”, diz o sociólogo Jorge Moruno, autor de livros como Não tenho tempo. Geografias da precariedade. As pessoas se veem impelidas a construir constantemente sua marca pessoal, a dar uma imagem de sucesso, a se adaptar às exigências do mercado em todos os aspectos da vida. O curso na internet para falar em público gerando impacto, a foto no Instagram do crepúsculo na praia, as horas de fitness para exibir uma imagem atrativa, o divertido desafio proposto pelo TikTok na semana, a formação constante durante a vida de trabalho para se adaptar a um mercado cada vez mais mutável, ao compasso das contínuas inovações tecnológicas (que não têm por que se identificar sempre com o progresso). “Mas nunca se questiona se o mercado responde às necessidades que a sociedade exige, porque age como um Deus onipresente emancipado de qualquer controle democrático”, diz o sociólogo.

Curiosamente, o foco na produtividade constante não tem porque resultar em uma produtividade efetiva maior, e em uma vida melhor: temos limites e precisamos de descansos corporais e mentais. “Ainda que pensemos que correndo e ocupados estamos fazendo muito mais e sendo mais virtuosos, a ciência do comportamento descobriu que a escassez de tempo cria um fenômeno chamado túnel”, diz Brigid Schulte, autora de Overwhelmed: Work, Love and Play When No One Has the Time (Sobrecarregados: trabalhar, amar e brincar quando ninguém tem tempo) e diretora do laboratório Better Life Lab at New America. É como se a visão periférica se obscurecesse (metaforicamente) e avançássemos em uma escuridão em que é difícil tomar decisões acertadas, levando em consideração todo o quadro e não só a pincelada. Como informa Schulte, quando estamos dentro desse túnel nosso quociente intelectual pode chegar a cair 13 pontos. “De modo que a confusão não nos faz produtivos. Não melhora nossas vidas. Mas é muito difícil às pessoas sair do burburinho porque vivemos em culturas que o valorizam muito”, diz a autora.

Existem outras opções para ocupar nosso tempo. Por exemplo, a artista Jenny Odell, que mora no movimentado Vale do Silício, se rebela contra esse culto à produtividade em seu livro Como não fazer nada. Resistir à economia da atenção. A inação é para ela uma forma de protesto ao capitalismo desbocado que dominou cada rincão de nosso tempo: atividades simples que redundem no bem-estar pessoal e nada mais, como observar os pássaros (um de seus passatempos) e se dedicar a dar longos passeios, podem melhorar nossa vida e até serem consideradas como um ato íntimo de resistência política. “Se a população do século XX se vinculou com o direito ao trabalho, a do século XXI tem que fazê-lo com o direito ao tempo: o direito a viver com dignidade como algo garantido à margem da situação do trabalho”, diz Moruno. Quando, em nosso tempo livre, nos atacar essa insidiosa voz interior para que façamos algo útil, às vezes convém dizer, seguindo o escrevente Bartleby criado por Herman Melville: “Prefiro não fazer”.

*Por Sergio C Fanjul
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*Fonte: elpais-brasil

Ouvir canto de pássaros melhora sensação de bem-estar

Muitos estudos já comprovaram que passar um tempo em meio à natureza traz benefícios para a saúde mental e, pouco a pouco, surgem novas pesquisas que indicam as razões para isso ocorrer. Em dezembro de 2020, a Universidade Politécnica Estadual da Califórnia, nos EUA, publicou um estudo em que investiga o quanto os sons naturais que os humanos ouvem durante seu tempo ao ar livre contribuem para a sensação de bem-estar.

“Embora o panorama das propriedades restauradoras da natureza provavelmente envolva vários sentidos, nosso estudo é o primeiro a manipular experimentalmente um único (som) no campo e demonstrar sua importância para as experiências humanas na natureza”, afirma Danielle Ferraro, estudante de pós-graduação em biologia, que conduziu a pesquisa.

Focados no efeito do canto de pássaros, os cientistas instalaram alto-falantes em duas trilhas de um parque no Colorado. Os equipamentos reproduziram canções gravadas de um grupo diversificado de pássaros. Em cada seção da trilha, em blocos semanais, os pesquisadores alternaram entre ligar e desligar o canto. Os participantes foram entrevistados após a experiência.

Quem ouviu o canto dos pássaros relatou maior sensação de bem-estar do que aqueles que não ouviram. Na primeira seção da trilha, os caminhantes que ouviram mais o canto dos pássaros simplesmente relataram que se sentiram melhor, mas não comentaram que achavam que mais pássaros viviam naquela parte da trilha. Os caminhantes que ouviram mais o canto dos pássaros na outra seção disseram que achavam que mais pássaros viviam ao longo daquela seção da trilha, e os pesquisadores descobriram que essa percepção de mais espécies era responsável por fazer os caminhantes se sentirem melhor.

“Somos tão animais visuais que desconsideramos essa modalidade de som que temos”, diz o professor de biologia Clinton Francis, que supervisionou a pesquisa. “Ainda estou meio pasmo de que apenas 7 a 10 minutos de exposição a esses sons melhoraram o bem-estar das pessoas. Isso realmente ressalta o quão importante a audição é para nós e provavelmente para outros animais. ”

A equipe de pesquisa ressalta a necessidade de reduzir a poluição sonora humana dentro e fora das áreas protegidas “para contribuir para mais felicidade”. Assim como o canto dos pássaros, ao andar por uma trilha é possível ouvir outros sons da natureza, também relaxantes, assim como o benefício para o cérebro da exposição ao silêncio.

“Nossos resultados ressaltam a necessidade dos gestores dos parques reduzirem a poluição sonora antropogênica, que não é apenas uma forma econômica de melhorar as experiências dos visitantes, mas também pode beneficiar a vida selvagem”, afirma Ferraro.

Para atrair os pássaros, você pode plantar árvores, confira 22 árvores que atraem pássaros, e até fazer um comedouro em seu quintal.

*Por Marcia Sousa

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*Fonte: ciclovivo

Nada se compara à sensação de leveza quando se vive com simplicidade

A leveza mora na simplicidade.

Nada se compara à sensação de leveza quando se vive com simplicidade.

São tantos exemplos corriqueiros encontrados no dia a dia que acabamos deixando passar batido sem sentir sua plenitude.

Somos complicados demais e parece que nunca estamos satisfeitos com nada e corremos atrás daquilo capaz de encher nossos olhos.

Não é à toa o alto investimento em cima das propagandas de encher os olhos.

O marketing sabe muito bem como mexer com a fantasia do ser humano, fazendo assim uma verdadeira lavagem cerebral. Principalmente quando não está bem de alguma forma, com as energias minadas com o desgaste do dia-a-dia.

Funciona como um mecanismo espontâneo, um gatilho que se dispara com a saturação da rotina que acaba cansando, sendo necessário algo a mais.

As mídias sociais já fazem parte da nossa realidade, isso é fato e não tem como lutar contra, mas tem como instruir, levando conhecimento capaz de alertar sobre a diferença entre expectativa e realidade.

Lembro-me dos tempos de infância, numa época em que a televisão era tida como uma grande “vilã”, no sentido de mudar o estilo de vida das pessoas, justificando-se com o deixar de visitar umas as outras, bem como o deixar de se sentar em frente à casa para um bom bate papo enquanto se assistia os filhos brincarem na rua.

As propagandas ditavam o sonho de consumo de todos, os brinquedos, os relógios, as roupas, a sandália de plástico. E para se realizar o sonho, não bastava o ter o relógio, etc.

Tinha que ser daquela marca da propaganda, pouco importando que o produto da marca desconhecida fosse tão bom quanto ao da famosa ou até mais bonito.

Era com certeza muito mais caro e de difícil aquisição. Para as crianças tinha o entrave da última palavra dos pais e esta era respeitada: “se pode, pode e se não pode não pode.”.

Para os adultos esbarrava na dificuldade das linhas de crédito e funcionava da seguinte forma: se tenho dinheiro, posso, caso contrário não. Ninguém morria por causa disso e se adaptavam a possibilidade à realidade.

Acabavam usufruindo dentro das possibilidades mesmo e não fazia diferença alguma.

Se queriam um jantar romântico, improvisavam aquela comida feita com amor para comer em casa mesmo servida numa mesa improvisada nos fundos com rosas colhidas na frente da casa, uma música ao fundo, com vistas para o show das estrelas e o brilho da lua, iluminados com a lamparina, pois sabiam que o que valia mesmo era a boa companhia dos dois pombinhos.

Se queriam assistir a um show e não podiam, combinavam com os amigos de fazerem serenata na casa de alguém, com as músicas que mais gostavam, todos participavam e isso era o bastante para suprir a falta.

A roupa de grife perdia espaço quando respeitada a última tendência da moda, entrava alguém com beleza natural revestida da alegria do sorriso nos lábios, que sobressaia a qualquer marca famosa.

A gentileza e educação daqueles que a pé chegavam valia bem mais que a soberba daqueles que chegavam com o carro do ano. A comida honesta feita com capricho, capaz de ganhar a preferência dos paladares mais sofisticados.

São tantas coisas simples capazes de fazer a diferença em nossas vidas, que só teremos a oportunidade de reconhece-las a partir de um novo olhar, mais atento para não deixá-las despercebidas diante de uma infinidade de possibilidade que nada acrescenta a não ser a perda da paz de espírito ao concluir que não saciam e nada acrescentam.

Não se pode perder a grande chance de encontrar a felicidade nas pequenas coisas e para isso é necessário muito pouco ou quase nada. Dependerá apenas do sentir tudo com a alma capaz de suprir qualquer falta.

Treinar é fundamental, começando com o que nos aquece de fato.

Essa é a essência!

Sem pressa…. Sentir o aroma primeiro para aguçar o mais requintado dos paladares.

Precisamos fazer boas escolhas sempre, usufruindo tudo de bom que a vida a cada segundo tem a nos oferecer com simplicidade.

Optar por a companhia, o gostar do que faz, sentir o sabor do chocolate, beijar com sentimento, viver com emoção.

Coisas capazes de acrescentar e enaltecer.

Enfim, que transformam a água em gelo ou o gelo em água.

Não importa o efeito e sim o reinventar.

Então?

Vamos tomar um café com simplicidade, nos preparando para um novo ano que está prestes a nascer?

É preciso se preparar para a simplicidade, para um brinde de viva a vida repleto de ressignificados de prosperidade e explosão de paz e harmonia.

Equilíbrio sempre!

*Por Idelma da Costa

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*Fonte: resilienciamag

Eu quero ser rico de tudo o que o dinheiro não pode comprar!

Eu quero ser rico de tudo o que o dinheiro não pode comprar!

Pare de se comparar com os outros, a comparação mina a confiança! Só quando cessamos as comparações passamos a acreditar em nós mesmos! Não busque riqueza e sucesso, seja feliz agora e o sucesso e o dinheiro te alcançarão.

Enquanto negamos a verdade de quem somos a vida passa depressa. Enquanto buscamos a todo custo dinheiro, fama, poder e sucesso, a gente se vende barato demais.

Ficamos tentando ser uma versão fantasiosa, um mero personagem do jogo da vida, e nesse jogo, fora do nosso controle, ficamos vulneráveis ao comando de quem decidiu jogar, e acreditamos que nunca seremos o jogador.

Enquanto ficamos fazendo o que não gostamos, ou apenas aquilo que nos mandam, e invaginantes, pensamos que trabalhar muito naquilo que não nos faz feliz é o melhor a se fazer, estaremos forjando um ser que não somos, ao invés de ir ao encontro do que somos de fato.

Esse esforço todo será em vão, visto que viveremos continuamente, na penumbra, na sombra de um outro que nos enfraquece, na tristeza, na amargura e na agonia das noites escuras da alma.

Quando vivemos para suprir as expectativas alheias, também nós, criamos várias.

De expectativas em expectativas, passeamos pelo passado, mergulhamos em um futuro incerto, e deixamos o presente para depois, um depois que nunca chega.

O fato é que a vida se faz no agora, e nada mais existe, pelo menos, agora não.

Perceba esse instante.

Ele já passou.

O que você fez?

Não existe passado, não existe futuro, só existe esse instante.

O que você está fazendo nesse instante?

Você está agindo na realidade ou está fantasiando algo que não existe? Ou até mesmo, está brigando com ela?

Quanto mais brigamos com a realidade, mais a realidade nos vence.

Busque ser rico sim, mas de tudo o que o dinheiro não pode comprar.

Amor, paz, gratidão, compaixão, generosidade, amizade… Tudo isso te trará a tão sonhada felicidade!

Só o amor consegue dissolver as várias camadas de negação de nós mesmos e da verdade que, dia após dia, insistimos em encobrir!

Todos nós viemos colocando uma sobre a outra ao longo da nossa existência!

Essa negação constante do que realmente somos e o desejo de projeção de uma autoimagem que não é, nem de longe, o que somos de fato, nos impede de experimentar um estado de consciência expandido!

O estado de conexão interior fidedigno só é alcançado por aqueles que já experienciaram o amor em sua essência legítima!

Você pode estar se perguntando como você saberá se já experimentou o amor verdadeiro!

Eu só posso dizer o que eu senti quando finalmente consegui acessar esse amor que tantos mestres iluminados já vivenciaram e deixaram como exemplo em suas passagem por esse mundo!

Eu senti a ausência da dor, a ausência da negação, a ausência da projeção de uma imagem que não sou, e a aceitação plena de quem sou, com as minhas dificuldades e qualidades!

Eu senti a vida invadindo o meu corpo e a minha alma!

Eu me senti liberta de todo condicionamento e de todas as crenças que me limitavam!

Eu me senti amada por uma inteligência maior, e por mim mesma, porque me vi em tudo o que existe.

Eu pude sentir algo que não se explica em palavras, que a nossa compreensão limitada ainda não alcança.

Eu consegui justamente porque parei de racionalizar, parei de tentar entender, parei de resistir…

Me tornei próspera de tudo o que o dinheiro não pode comprar. Parei de me comparar com o outro porque entendi que o outro também sou eu.

Hoje me comprometo diariamente a inspirar e expirar amor todos os segundos do meu dia porque eu sei que é ele quem deve guiar os meus passos. Sei que só ele me conduzirá ao local onde eu poderei ser útil.

Só ele me colocará em contato com as pessoas que me ajudarão e me acolherão em todos os momentos, e que eu poderei ajudar e acolher também.

Só ele me levará por caminhos que me inspirarão a fazer grandes coisas!

Só através dele conseguirei inspirar mais pessoas a experimentar esse amor em suas vidas!

Hoje sei! E me sinto grata por me colocar a serviço com a amor, por ter me desafiado, por ter me permitido, e principalmente por ter, mesmo com tantas opções de caminhos a seguir, escolhido seguir com o amor por todos os cantos e para todo sempre!

Use-me AMOR!

Use-me para edificar nações, para transformar e curar as criaturas que ainda vibram e se identificam com pensamentos trevosos.

Use-me!

Estou aqui para te servir agora, no presente.

Tudo o que já passou, curei e aprendi a lição com o meu amor, e esse amor transformou esse tudo, e hoje é apenas uma história.

O futuro com amor é apenas um belo pensamento de esperança, fé e confiança extraordinária!

O amor me trouxe o bem estar extraordinário que tanto sonhei!

O meu amor eu te dou!

A você que está aqui comigo lendo essas linhas!

A minha paz eu te dou!

A você que tanto precisa acalmar o seu coração!

Sinta o meu amor chegando até você agora!

Use-o em sua vida!

Respire fundo e faça todas as suas atividades movida por ele o quanto precisar!

E quanto mais você respirar conscientemente, mais você se impregnará dele, e em pouco tempo você também conseguirá doar o seu amor a todos que precisarem dele.

A verdade só se encontra em um lugar. É no amor que ela está.

Comece a caminhar de encontro a sua verdade amorosa, se coloque a serviço, se jogue nesse precipício da chama do amor que arde em seu coração. Deixe ele aflorar em você! E decida ser o jogador, abandone a fantasia do personagem que perde e fracassa, que às vezes ganha, mas que está nas mãos de um outro que não te ama.

Se ame o bastante para ser o jogador e não o personagem nesse jogo da vida.

Pare de viver de mentira e viva a sua verdade!

Seja rico de amor!

Rico é aquele que aprendeu a amar sem exigir nada em troca!

Rico é quem agradece diariamente a oportunidade de viver mais um dia!

Rico é aquele que faz a sua vida valer a pena e consegue ver beleza em cada detalhe.

Essa é a verdadeira prosperidade!

*Por Iara Fonseca

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*Fonte: seuamigoguru

Ser feliz talvez fosse isso: realizar-se dentro do possível, comemorar cada degrau subido, e perdoar o que não foi vivido

Parou na frente do espelho e enxergou a vida inteira até aquele momento. O rímel borrado abaixo dos olhos não ocultava o brilho no olhar. Havia luz, alegria, satisfação. Tinha acabado de encenar o ato final, e antes de remover toda a maquiagem, se permitiu abrir um sorriso e se curvar num gesto sincero de gratidão a si mesma.

Não tinha se tornado médica como a família tanto queria. Também não alcançara sucesso nos palcos como tanto desejou. Mas naquele momento, encerrada a peça que escrevera de próprio punho, percebeu que ser feliz talvez fosse isso: realizar-se dentro do possível, comemorar cada degrau subido, e perdoar o que não foi vivido.

Era uma mulher no meio da ponte. A distância que deixara atrás de si equivalia à distância que teria que percorrer dali pra frente. Nem tudo tinha sido fácil, nem tudo brilhava como desejava, a perfeição brincava de se esconder. Mas agora ela olhava para o espelho e reconhecia que diante das dóceis tragédias que enfrentara, das perdas, ganhos e pequenos arrependimentos, havia motivos para comemorar.

Havia chegado onde chegou do jeito que pôde chegar. E nunca tinha sido tão feliz como agora, equilibrando seus pratos na balança, intercalando a correnteza e o remanso dentro de si, aprendendo a lidar com os “nãos” de cada dia, ouvindo sua voz interior, perdoando as imperfeições da vida e confiando mais no que sua intuição dizia.

Prometera muito a si mesma. E muitas outras promessas foram feitas em seu nome, para que ela cumprisse o combinado quando chegasse a hora. Seguindo o script, não decepcionaria aqueles que ama, mas a perfeição cobraria seu preço. Seguindo seu coração, certamente desapontaria alguns, mas o ganho seria a pele que arrepia, o mergulho profundo sem medo de se estilhaçar, o brilho no olhar, a coragem de se buscar, a ousadia de ser verdadeira sem necessidade de se desculpar.

Ela se perdoava. Dentro de si havia a menina que foi obrigada a engolir o choro, algumas noites mal dormidas e dores pelo corpo de coisas mal resolvidas. Tudo isso ficara para trás, e por isso agora ela sorria para o espelho e agradecia.

Nem tudo tinha sido perfeito, ela sabia. Porém, mesmo com todas as cicatrizes e fissuras, não desejava voltar ao tempo da inocência. Havia descoberto as delícias de ser feliz sem se culpar por isso, não se exigindo de forma sobre-humana em prol de uma perfeição que lhe poupava do risco, mas que também lhe roubava o riso.

Agora ela compreendia. A vida não era o roteiro que ela havia programado, rascunhado e passado a limpo. A vida era, principalmente, o que ficava fora da linha, além dos parágrafos, entre vírgulas e reticências. Era o que acontecia no susto, na surpresa, naquilo que a deixava indefesa. Era o que ficava por dizer, o que a surpreendia distraída, o que embaçava seu olhar e permanecia nas entrelinhas do dia a dia.

Num gesto simbólico, abandonou relógios e calendários. Tinha nascido poesia, mas aos poucos ganhara rigidez e agonia. Agora fazia as pazes com a alegria, não aquela misturada à euforia, mas sim com a graça amistosa e quase serena que agora lhe fazia companhia. Sorria de si para si, e aceitava as pequenas rugas que começavam a se juntar ao redor de seu olhar. Era uma mulher no meio da ponte. Sabia que a vida lhe reservava presentes inesperados pelo caminho, e dessa vez não iria se sentir endividada por aceitar. A vida não estava aí para ser suportada, e sim abraçada e enfrentada…

*Por Fabiola Simões

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*Fonte: asomadetodosafetos

Viva com mais calma

Viver com mais calma talvez seja um desejo universal. Parece tão reconfortante tomar um café da manhã saboreando sem pressa o pedaço de bolo preferido, ter um dia de trabalho sem colegas que amolam a nossa paciência, voltar para casa com ruas livres — ou mesmo sem ninguém atravancando o lado esquerdo da escada rolante do metrô. Somos recebidos em casa com um sorriso doce de quem amamos, os filhos estão de banho tomado e, no final do jantar, nem deixam comida no prato. Você aproveita a noite para assistir à sua série favorita ou dedicar um tempo a uma boa leitura.

Parece que a vida seria muito mais fácil de manejar — e de aproveitar — se ela se desenrolasse assim, sem sobressaltos que nos tirassem do sério. Seríamos pessoas mais centradas e calmas (imagine ligar para a operadora de telefonia e ter seu problema resolvido pelo primeiro atendente, sem nem dar tempo de decorar a musiquinha da espera…).

Situações de estresse

O doloroso é que, bem, não é assim que as coisas acontecem. E é pouco provável que o mundo se torne assim, sem um desafio, mesmo se você decidir se mudar para uma casa no meio da montanha. Porque não é somente o lugar de fora, e sim esse espaço mental interno que torna a vida mais conflituosa ou saborosa. Mas a parte boa é que, se quem manda na percepção de como as coisas são é a mente, então podemos desenvolver habilidades para ganhar uma compreensão melhor sobre nós e sobre o outro, nos tornando menos ansiosos e mais tolerantes.

O que a gente quer contar a seguir é que viver com mais leveza e menos irritação diante dos contra-tempos é possível, mas antes precisamos compreender por que uma fechada no trânsito nos estressa tanto, ou por que podemos ser grosseiros e insuportáveis justamente com quem mais amamos. E é essencial saber: nos tornarmos pessoas calmas não significa que nunca mais uma situação de estresse vai nos atingir, mas sim que, aos poucos, desenvolveremos um estado de espírito mais apropriado para lidar com os desafios que resolverem empacar no lado livre da escada rolante da vida.

A expectativa, mãe da frustração

Um motivo essencial pelo qual muita coisa nos tira a nossa paz é a ilusão de que podemos controlar o mundo e a expectativa de viver sem contratempos, em que nada dá errado e ninguém nos incomoda. “Se olharmos mais de perto, vamos ver que não é a situação que está nos incomodando, e sim a nossa forma de enxergá-la. Nós nos sentimos infelizes não só porque algo ruim aconteceu mas também por causa do turbilhão de pensamentos sobre o que aconteceu”, escreve o monge zen-budista Haemin Sunin no livro As Coisas Que Você Só Vê Quando Desacelera (Sextante).

Conversei com ele para entender melhor essa ideia de que é a nossa mente que cria estados mais calmos ou mais caóticos, e como isso pode influenciar o nosso jeito de perceber o mundo também. Ele me respondeu: “Observe que, quando sua mente está ocupada, o mundo parece estar ocupado. Em contraste, quando sua mente está quieta, o mundo lhe parece muito pacífico. Não há como controlar todos os elementos do mundo. Isso é impossível. No entanto, é possível para nós cultivar o coração e a mente pacíficos, diminuindo a velocidade e apreciando verdadeiramente o que está diante de nós. Mesmo se você estiver na parte mais bela e pacífica do mundo, o mundo parecerá ocupado quando sua mente estiver muito ocupada”, ele diz. Desacelerar nossos pensamentos, sugere, nos ajudaria a nos tornarmos menos reativos e raivosos com o que se passa conosco.

Manter a calma

“Só quando desaceleramos é que é possível ver com clareza nossos relacionamentos, nossos pensamentos e nossa dor. À medida que notamos mais e mais aspectos do momento presente, chegamos à percepção mais profunda de que há um observador silencioso dentro de nós”, diz. Manter a calma não quer dizer que vamos ver a situação adversa como algo agradável, mas entender que bufar, sair de si ou espumar de raiva nos afasta da possibilidade de desenvolver uma compreensão mais leve do problema.

O preço da nossa intolerância

Acho meio vergonhoso aceitar, mas provavelmente as pessoas que mais amamos são aquelas que mais nos veem descontrolados e irritados. Se temos um dia ruim no trabalho, a nossa fúria tem grandes chances de respingar nos filhos, no companheiro, nos pais. São eles que melhor conhecem a nossa face mais dura. “Em nenhuma outra circunstância tendemos a nos comportar tão mal quanto em nossos relacionamentos. Neles, nos tornamos pessoas que nossos amigos mal reconheceriam. Descobrimos uma capacidade assustadora de sentir angústia e raiva, nos tornamos frios ou furiosos, saímos batendo portas. Gritamos e dizemos coisas que machucam”, diz o texto no livro Calma, produzido pela The School of Life e publicado pela Sextante.

A obra explora como a expectativa que criamos sobre algo que vai acontecer tem uma estreita relação com a nossa capacidade de perder a calma. Se a previsão de chuva era evidente e mesmo assim decidimos ir à praia, talvez não fiquemos tão descontrolados se as gotas caírem assim que os pés pisarem na areia. Mas abrir a gaveta onde você sempre deixa as chaves do carro e não encontrá-las lá pode gerar uma reação bem mais explosiva. “Você fica morto de raiva porque em algum lugar da sua mente há uma fé perigosa num mundo em que as chaves do carro simplesmente nunca somem. Cada uma das nossas esperanças — formadas inocente e misteriosamente — se abre para uma vasta possibilidade de sofrimento.”

Emaranhando de mal-entendidos

E aí o problema dos relacionamentos é que não há ninguém de quem esperamos mais. Eles estão no topo da nossa expectativa. Pensamos que eles serão magicamente compreensivos quando quisermos ficar sós depois de um dia de trabalho cansativo, ou que sempre entenderão o nosso olhar mesmo que não tenhamos sido explícitos em comunicar as nossas necessidades com clareza. O caminho, sugere a obra, é aceitar que sermos mal compreendidos é bastante normal — e que um bom relacionamento não significa estar em acordo o tempo todo.

Quando a nossa perda de paciência gira em torno de detalhes aparentemente pequenos — como as migalhas de pão que ficaram sobre a mesa —, podemos refletir por que é que aquilo nos tira tanto do sério. “Ao desenvolvermos nossa prática olhando para a causa por trás das nossas emoções, podemos chegar a uma compreensão mais profunda”, observa Haemin. Olhar para os defeitos do nosso parceiro com mais tolerância, sem achar que eles estão ali para propositalmente nos desagradar, também pode tornar a convivência mais leve e harmônica.

“Quase todos nós somos bondosos com crianças. Em contrapartida, somos intolerantes com os aspectos imaturos da nossa vida adulta. Quando entendemos melhor o que realmente estava acontecendo, qual era a intenção do outro, o que ele pensava que nós pensávamos, ao compreendermos um pouco melhor o emaranhado de mal-entendidos, não nos sentimos mais tão zangados e desesperados”, aponta o livro Calma.

Não foi de propósito

Não só nos relacionamentos pessoais mas também entre aqueles que nem conhecemos, é bem comum pensarmos que fomos desagradados “de propósito”. De maneira geral, temos dificuldade em distinguir o “mal intencional” do “mal acidental”, como aquela fechada que você leva no trânsito, ou alguém que sem querer pisa no seu pé (ou no seu calo). Outra armadilha a que nossa mente pouco lúcida costuma se entregar é achar que o mundo está conspirando contra nós quando algo dá errado.

Sabe aquele estilo de frase “Justo hoje que eu decidi ir para a academia a pé, tomei uma baita chuva?”. Então…“Nossa inclinação a enxergar tramas sombrias contra nós pode ser atribuída a um problema pelo qual merecemos compaixão: não gostamos muito de nós mesmos. Esse pano de fundo de autodesprezo nos leva imediatamente a desconfiar que os outros querem nos derrubar. Afinal de contas, por que seriam mais bondosos conosco do que nós mesmos?”, aponta o livro Calma. As situações externas também podem ser tão irritantes simplesmente porque ainda carregamos a lembrança de quando éramos crianças e nossas necessidades eram prontamente atendidas ao nosso menor sinal de irritação — o que agora já não acontece mais.

Não temos o controle de tudo. E, se por um lado isso traz uma impiedosa sensação de impotência, veja só, por outro também pode trazer imensa liberdade. No auge de um momento que pede calma, respirar também pode ser uma saída. A dica parece banal (“Respirar fundo? Ahn, tá…”), mas tem recebido cada vez mais atenção por ser mesmo poderosa. Danny Penman, instrutor de meditação e autor de A Arte de Respirar (Sextante), me explicou por que dedicar alguns minutos para inspirar e expirar pode ajudar tanto.

Emoções refletidas na respiração

“Tornar algumas respirações conscientes dá início ao sistema nervoso parassimpático do corpo, que é a parte que rege o relaxamento. Concentrar-se conscientemente na respiração diminui rapidamente o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea. Isso aumenta o sentimento de relaxamento e diminui drasticamente a ansiedade e o estresse, evitando explosões de raiva”, me contou, por e-mail. Danny explica como a respiração é uma prática essencial de atenção plena, que nos ajuda a vi- ver com mais calma e tranquilidade.

Ele me relatou que todas as nossas emoções estão refletidas no jeito como respiramos. E sugere que tiremos alguns momentos durante o dia para ficar à sós com a gente através da respiração, capaz de ampliar ou dissolver nossas emoções mais destrutivas. “Essa técnica tremendamente poderosa pode ser usada em qualquer lugar, não apenas durante a meditação. Da próxima vez que você se sentir estressado, ou quando surgirem pensamentos ou emoções difíceis, simplesmente gaste algumas respirações prestando atenção à sua mente e depois siga com seu dia”, ensina. “É melhor notar o estresse no início e vê-lo se dissolver, em vez de tentar lidar com as consequências explosivas mais tarde.”

Uma rotina muito agitada

Talvez seu trabalho demande demais. Ou a rotina da casa seja bastante exaustiva, e você já se vê no domingo ansioso pelas inúmeras tarefas que o esperam ao longo da semana. Os nossos modelos de vida atuais parecem exigir cada vez mais que sejamos produtivos. E, aí, querer uma vida mais calma pode soar como um desejo de alguém meio fraco ou preguiçoso, que não suporta as demandas da vida moderna.

Mas avaliar com sinceridade a forma como temos vivido pode apontar pistas para trazer para perto a calma de que a gente precisa. “Cada pessoa pode ter uma definição diferente para uma ‘vida tranquila’. Para mim, a vida tranquila tem o elemento de ser capaz de apreciar o que eu tenho agora, em vez de tentar chegar a algum outro lugar ou conseguir algo além do que estou fazendo neste momento”, diz o monge zen-budista Haemin. “Além disso, eu faço minhas tarefas devagar, seja comer, caminhar ou limpar as folhas que caem no quintal. Eu vejo mais graça em fazer a tarefa do que propriamente em terminá-la”, me diz.

É como ir a um restaurante que você desejava muito. Mas, ao chegar lá, comer tão depressa que sai sem nem ter conseguido sentir o sabor da comida. Qual seria a graça da refeição e, também, da vida? Para Haemin, se prestarmos atenção verdadeira na nossa atividade do agora, qualquer coisa pode se tornar interessante, bela e até misteriosa.

Aprecie com calma

Também podemos desenvolver a calma ao apreciar a beleza de algo grandioso, como uma cachoeira, uma montanha ou mesmo o céu, com suas incontáveis nuvens e estrelas. É o nosso contato com o sublime, com algo que pode nos deixar impressionados por ser muito maior e mais poderoso do que nós. “O que o sublime faz é colocar em primeiro plano nosso envolvimento com os horizontes mais amplos da existência. Por algum tempo, os fatores irritantes locais e imediatos perdem o poder de nos incomodar”, sugere o livro Calma.

Recorrer a um demorado abraço de alguém querido também é capaz de apaziguar a nossa inquietação e ansiedade. Ser envolvido fisicamente pode recriar parcialmente o ambiente mais livre de estresse que já experimentamos: o útero. Até a infância, é muito comum que os pequenos recorram aos abraços e ao colo dos mais velhos quando se sentem ameaçados ou em perigo.

Mas, curiosamente, entendemos que na vida adulta essa necessidade pode ser infantil, de alguém ainda muito frágil. Mas receber um abraço pode nos transmitir a sensação de proteção, de que tudo bem não sermos capazes de resolver tudo sozinhos. Oferecer um abraço é como um gesto de confiança, de compreensão com o outro e com suas dificuldades. “O abraço é um símbolo do que falta em nossa cultura individualista e hipercompetitiva. É a aceitação positiva de nossa dependência e fragilidade.” É curioso lembrar como, na infância, as músicas de ninar também tinham algum efeito calmante sobre nós.
A vida não para

Mais do que o significado da letra, era a melodia que compreendíamos e que nos embalava na hora de dormir. Apesar de hoje a música ter ganhado destaque pelo seu aspecto do entretenimento e da diversão, por muito tempo ela foi estudada a fim de compreender seus efeitos relaxantes sobre nosso estado de espírito. Sons que remetem à natureza, composições instrumentais ou mesmo mantras, cuja entonação também gera alterações positivas em nós, podem ser incluídos na próxima playlist que você fizer quando quiser relaxar.

Por aqui, me lembrei de uma composição do Lenine que traduz um pouco do que a gente quis compartilhar. “Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não para”. Que a gente possa ver os dias passarem com a calma que é possível desenvolver dentro da gente, conosco e com o outro. Porque, como continua a canção, “a vida é tão rara”.

*Por Débora Zanelato

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*Fonte: vidasimples

Confie no processo da vida, você está exatamente onde deveria estar

Muitas vezes pensamos que tomamos o caminho errado, podemos reclamar das decisões que nos trouxeram consequências que preferiríamos não viver, podemos lamentar o tempo investido em algo … Podemos nos arrepender e culpar, mesmo que não seja com um papel de protagonista, podemos sentir saudades de algo perdido ou estradas não viajadas.

No entanto, é importante perceber que nada nos acontece de maneira casual, que tudo tem uma razão e que cada uma de nossas experiências, nossos relacionamentos, nossos passos, tem a intenção de nos colocar exatamente onde deveríamos estar para o nosso crescimento, e devemos valorizar a vida e seus milagres.

Devemos confiar no processo da vida. Obviamente, não se trata de cruzar os braços e esperar pelo que temos que viver passar por nós, não, nossos caminhos são ajustados ao nosso crescimento para o benefício que extraímos de nossas experiências;

Nós não devemos recriminar p nosso passado, o que fizemos na época foi a única coisa que poderíamos ter feito com os recursos e conhecimentos que possuíamos, então, além de ser um desperdício energético, é totalmente inútil rever o passado para sentir culpa ou remorso, pois lembre-se das tristezas. Devemos apenas usar nosso passado para fins práticos, aprender o máximo possível com ele, ver o quanto crescemos e quais pontos fortes nós desenvolvemos.

Por mais enigmática que seja a vida, não devemos perder de vista o objetivo principal:

Ser feliz! Temos de aprender a manter a compostura apesar da tempestade…

A felicidade é o produto de uma perspectiva carregada de maior consciência, onde podemos apreciar cada momento e aceitá-la como é sem fingir que é diferente. Felicidade é a ausência de resistência ao que não é como nós queremos, é dar o melhor de nós para o que nós queremos, sempre apostando no fato de que talvez a gente não possa mudar nada em particular, mas que, alterando nossa maneira para percepção, já sentiremos a paz necessária para passar por qualquer situação.

Traduzido e adaptado do site Rincón Del Tibet

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*Fonte: asomadetodososafetos

Por um novo trecho

Depois de algum tempo sem postar sequer alguma imagem ou comentários de trip de moto, hoje resolvi publicar aqui alguma coisa já que fez um belo sábado de sol, mas não de muito calor, um dia muito bom para se pegar a estrada. Resolvemos dar um rolê na tarde, eu, Pretto e o Rafa.  Nada de mais, um tiro curto mas por um caminho diferente. Partimos para a direção de Taquari (RS) pela 287, onde a ideia era de no trevo da cidade tomarmos então um caminho de atalho até a 386, pela 436. E foi isso que fizemos, tudo de boas e aproveitando cada minuto de moto nessa incrível tarde.

Uma pequena alteração no trajeto habitual desse rolê. Aliás, agora a 386 tem pedágio, inclusive para motos (R$2,20) – só para constar. Claro que planejamos uma passada também na cervejaria Salva, que fica no caminho. Mas chegamos lá e estava fechada (essa é já a segunda vez que nos acontece isso). Encontramos nessa função um parceiro de Encantado, que também chegou por lá com sua HD e a mesma intenção nossa. Mas não deu, fica para a próxima uma visitinha na Salva.

Seguimos viagem, uma parada em Lajeado e depois para casa. Tudo tranquilo, exceto uma abilolado que quase me atropela me utrapasando em um pequeno espaço de estrada (sabe aquela cara que vem em alta velocidade e força uma ultrapassagem onde não dá, quase jogando o carro pra cima de ti?…pois é…). Mas tranquilo, esse bosta vai arder no inferno…kkkk

Na chegada então aquela tradicional pausa para um cerveja e mais um tanto de boa conversa. valeu! Até a próxima.

*Veja alguns retratos da trip de hoje.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11 diferenças entre pessoas positivas e pessoas negativas

Existem pessoas que encaram a vida com um sorriso e outras para as quais o mundo é um local cheio de desafios que nunca conseguirão ultrapassar. Que tipo de pessoa é você?

Acredito que tudo é energia. Ao permitir que a energia negativa nos envolva, abriremos espaço para a melancolia, ciúme, preguiça e tantas outras coisas.

Existem pessoas que encaram a vida com um sorriso e outras para as quais o mundo é um local cheio de desafios que nunca conseguirão ultrapassar. Que tipo de pessoa é você? É do tipo que tenta ver o bem em tudo e encara a vida de forma positiva, e luta por aquilo que quer ou é aquela que se queixa constantemente da vida que leva, só pensa de modo negativo e culpa o destino por tudo o que lhe acontece?

Sei que o conselho “afaste-se de pessoas negativas, elas sempre têm um problema para cada solução” parece repetitivo mas, quem sabe, de tanto ler ou ouvir, você decida colocá-lo em prática? Decida-se de que lado da balança você quer estar.

Confira abaixo as 11 diferenças:

1. Mudanças na vida
Uma pessoa negativa teme as mudanças e,muitas vezes, entra em estado de ansiedade por causa delas. Gosta das coisas tais como elas são e, sem grandes alaridos, não procura, portanto, mudança, embora se queixe com frequência de que as coisas vão mal.

Uma pessoa positiva olha para as mudanças como uma forma de avançar, aprender algo e andar para a frente, por isso abre portas à mudança e assume novos desafios, sem ter medo do que daí poderá ocorrer.

2. A atitude perante os outros
As pessoas negativas, sempre que se fecham no próprio mundo, tendem a se achar o centro do Universo e sofrem bastante da chamada mania de perseguição. Por serem dessa forma, vão achar sempre que falam mal delas e que tudo o que fazem será observado e criticado.

As pessoas positivas falam e se relacionam com as outras pessoas, e estão sempre dispostas a ajudar quem mais precisa. Ao se relacionar, percebem facilmente que não são o centro do Universo e que devem ser iguais, embora todos tenham as suas diferenças. Percebem também que cada um tem a sua vida, portanto, não passam o tempo metidos na sua.

3. Lidar com os erros
Sendo negativa, a pessoa acabará por colocar a culpa dos seus erros constantemente nas outras pessoas e não assumirá a sua parcela de responsabilidade nos processos. Como se julga o centro do Universo, facilmente depreende que os outros é que estão errados e que são responsáveis por todos os seus problemas.

Sendo positiva, uma pessoa conseguirá parar para pensar nos seus erros, perceber quem os causou e como os solucionará. Saberá que, se errou ou fracassou em algo, provavelmente, foi por sua culpa apenas e que terá de melhorar no futuro para atingir tudo o que deseja.

4. Pedir perdão e assumir culpas
Pedir perdão é algo muito raro para uma pessoa negativa porque, na maior parte dos casos, ela nem sabe sequer que teve culpa. Como está tão preocupada em colocar a culpa em tudo o que não seja ela própria, é muito complicado que consiga responsabilizar-se por algo e pedir perdão a alguém.

Uma pessoa positiva, como é capaz de assumir suas culpas, é também capaz de pedir perdão a quem quer que seja, reconhecer que errou e fazer as pazes com essa pessoa, sem guardar rancores.

5. Egoísmo (esse item é atualíssimo)
Pisar nas outras pessoas para conseguir o que deseja é algo que os negativos fazem com frequência. Como não se preocupam com mais nada, além de si próprias, é muito fácil passar por cima dos outros para ficar bem na vida.

As pessoas positivas sabem que todos temos sentimentos e que as palavras, muitas vezes, magoam mais do que as ações. Para além disso, demonstram os seus sentimentos e não se fecham no próprio mundo impenetrável.

6. Sucesso alheio
O sucesso dos outros é uma ameaça para as pessoas negativas, aliás, elas secretamente desejam que as demais fracassem, estão sempre à espera de que as outras pessoas não consigam aquilo que desejam para ficar sempre por cima delas.

As positivas ajudam as demais a atingirem os objetivos e ficam contentes com a vitória delas, festejam o sucesso juntas e lutam para que outras possam chegar ao mesmo patamar.

7. Críticas dos outros
Com toda a negatividade e pensamento de que estão certas, as pessoas negativas não aceitam crítica de ninguém, até porque não sabem ver quando a crítica é construtiva, principalmente em redes sociais. Pensam sempre que os outros apenas os querem para baixo, por isso se fecham no seu mundo.

As positivas aceitam as críticas e as usam (desde que certas) para melhorar aspectos da sua vida. Percebem que os outros dizem as coisas que dizem para tentar ajudar e nem sempre para reduzi-las.

8. Conhecimento
Pensam que sabem tudo e não aceitam que ninguém as supere ou tenha opinião diferente. Muitas vezes, essas pessoas são totalmente o contrário das sabichonas que pensam ser.

As positivas, por sua vez, gostam de falar com as outras pessoas e aprender com elas, têm a mente aberta para novas aventuras e estão constantemente à procura de conhecimento, mesmo nas áreas que acreditam dominar.

9. Trabalho alheio
Vão achar sempre que conseguem fazer o trabalho melhor do que os outros e nunca vão dar o devido mérito às pessoas que trabalham e que se esforçam para deixar tudo perfeito.

Pessoas positivas olham para os outros como seus iguais, com capacidade de fazer as coisas, e são capazes de elogiar as demais e reconhecer quando fazem bem um trabalho.

10. Lidar com o destino
Uma pessoa negativa acredita piamente no destino e que tudo o que lhe acontece é culpa de alguma divindade. Não sabem como podem mudar o seu destino e aceitam tudo como uma espécie de maldição.

A positiva não acredita no destino, mas que são as suas escolhas que farão o dia de amanhã. Vive um dia de cada vez, mas consciente de que o que faz no presente vai afetar o seu futuro.

11. Ajudar os demais
Uma pessoa negativa não consegue ajudar a si, por isso dificilmente conseguirá ajudar alguém positivamente. A positiva, entretanto, vai tentar de todas as formas animar a outra pessoa, mesmo que ela própria não esteja no seu dia mais animado.

Então, de que lado você quer estar: quer ser uma pessoa negativa, que culpa a vida e os outros por tudo, ou positiva, que encara a vida como deve ser encarada e não desiste a cada novo desafio?

Lembre-se: seja o tipo de pessoa que você gostaria de conhecer.

*Por Gu Ferrari

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*Fonte: osegredo

Não carregue o mundo nas costas! Cuide apenas do peso que lhe compete!

Quanto antes você decidir cuidar de si e carregar somente o peso que lhe compete, mais cedo começará a viver com melhor qualidade e realização.

Era uma vez um homem (mas também poderia ser uma mulher, e talvez até já tenha sido você) que carregava o mundo nas costas. Ter o mundo em suas costas significa tentar resolver todos os problemas de muitas pessoas e se culpar por todas as coisas que não saem exatamente como planejadas. Certamente, a vida sob essa perspectiva é muito pesada.

Na verdade, a história do homem não importa neste momento, mas a sua história importa muito a todo instante. Assim vale pensar que existem pessoas que acreditam que se seguirem o caminho do seu coração, ou seja, aquilo que realmente desejam fazer, irão prejudicar a vida de outra pessoa a tal ponto que esta não conseguirá se reestabelecer.

Algumas pessoas deixam seus sonhos de lado por seus pais, namorados ou namoradas e também por seus filhos. Nós somos responsáveis pelas escolhas que fazemos e pela vida que escolhemos viver e, à exceção de pais e mães, enquanto seus filhos são crianças e adolescentes, nós não somos responsáveis pelas escolhas dos outros.

Sendo assim, o outro é responsável pela vida dele, e você não irá conseguir viver plenamente, se buscar agradar a todos e viver conforme as expectativas que os outros têm para você!

Entenda algo muito importante: a partir do momento em que você se torna adulto, você é responsável por você e por escolher cada caminho que deseja seguir. Durante esse caminho, algumas pessoas irão com você e outras deixarão de ser sua companhia. Umas permanecem mais tempo; outras, menos, mas o mais importante é você perceber que você sempre estará com você.

Meio óbvio? Mas o óbvio precisa ser dito, pois nem sempre damos ao óbvio a atenção que ele deve receber. Sendo assim, cuide-se!

Como? Aprenda. Cada um de nós tem o seu tempo de aprendizagem para cada coisa que vive. Se está difícil saber fazer algo sozinho, procure ajuda. Todos nós precisamos de ajuda em diferentes aspectos ao longo da nossa vida, e está tudo bem ser assim.

Quanto antes você decidir cuidar de si e carregar somente o peso que lhe compete, mais cedo começará a viver com muito melhor qualidade e realização. Além disso, é muito importante você saber que, quando escolhe carregar o outro em suas costas, está fazendo o papel de muleta para ele, e dificilmente alguém que o tem como muleta muda, pois a situação se torna zona de conforto para ele.

Quer mudança na sua vida e nas relações que estabelece? Então comece por onde você pode, que é mudando você mesmo. Cuidar de você é o que lhe dá poder!

Lembre-se que aprender é parte de nossa vida e que uma das mais importantes aprendizagens é saber dizer “sim” para você. Assim aprendemos a nos amar e a valorizar tudo aquilo de incrível que temos e que, às vezes, não conseguimos ver.

Acredite, a vida é muito mais leve quando você aprende a soltar o outro e começa a cuidar de você.

Se fizer sentido para você, lembre-se daquilo que é dito por comissários de bordo nos aviões: “Se algum problema acontecer, máscaras de ar cairão. Coloque primeiro a máscara em você e depois ajude a pessoa ao seu lado”.

Você sempre precisará estar bem com você, em primeiro lugar, para poder ser uma pessoa melhor para o outro. Por isso, cuide-se!

Você não precisa carregar um peso extra, que tira sua energia a vida toda. Você pode escolher diferente!

*Por Daniela Peroneo

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*Fonte: osegredo

Quando vivemos sem esperar nada de ninguém somos mais felizes!

Por que você deve parar de esperar que os outros sejam o que você quer que eles sejam?

Quando vivemos a esperar que o outro seja diferente do que ele é, passamos a viver em eterno descontentamento.

Sentimos a rejeição do outro que não quer suprir as nossas expectativas e rejeitamos a possibilidade de aceitá-lo como ele gostaria de ser. Se não aceitamos, nos tornamos infelizes e fazemos da vida do outro, um inferno.

Mas quando aceitamos as limitações e o momento evolutivo do outro nos sentimos em paz e vivemos o contentamento que a aceitação nos traz.

Parar de esperar atitudes que o outro não é capaz de tomar é provar que o ama de verdade.

Mesmo que acreditemos que o outro seria mais feliz se ele fizesse exatamente aquilo que entendemos ser melhor para ele, devemos lavar as mãos e nos manter em nosso lugar, que é a nossa própria vida. Não temos direito sobre a vida do outro, a única vida que podemos controlar é a nossa.

As expectativas irreais que criamos em relação a vida do outro só causam indisposições, tanto em nós, quanto no outro que se sente incapaz de realizar aquilo que desejamos, e por isso, prefere se distanciar à ter que conviver com uma pessoa que o cobra atitudes que não condiz com aquilo que ele realmente é.

Ele prefere cortar relações do que viver uma vida toda se sentindo frustrado por não conseguir realizar aquilo que o outro exige.

E quando nos sentimos frustrados nossa alegria se esconde e a tristeza se instala em nossa alma.

O que fazer com a expectativa que criamos?

Quem criou a expectativa que a embale!

Se nós criamos uma expectativa que não condiz com a realidade, somente nós poderemos nos desfazer dela. Nunca será culpa do outro, sempre nossa!

Nossas ilusões são da nossa conta, não devemos cobrar uma conta que é nossa e jogá-la nas costas do outro.

“Se você não espera nada de alguém, nunca fica desapontado.” – Sylvia Plath

Todos nós viemos para esse mundo com uma missão, com um propósito, alguns se desviam do próprio caminho para assumir um caminho imposto por outros, isso acontece muito com a relação mãe/pai/filho, as vezes, entre marido/esposa, mas geralmente, os pais são os maiores criadores de expectativas e os maiores responsáveis pela frustração dos filhos.

O problema é que ninguém pode ser quem nós queremos que eles sejam.

Nossos filhos são seres independentes, foram confiados a nós para que cuidemos e eduquemos, mas nos foi explicado claramente que deveríamos criá-los para que pudessem viver suas próprias vidas de forma independente, do jeito que decidirem, e acharem que devem.

A única maneira de criar filhos fortes é ensiná-los a ter autonomia.

Pais que nunca deixam seus filhos fazerem escolhas, que sempre criticaram as suas atitudes, que acreditam que seus filhos não são capazes de se virar sozinhos, são “pais que afundam”, sim, pais que levam o filho para um buraco chamado “dependência”.

Filhos dependentes são pessoas infelizes, e a infelicidade é um estado permanente na alma desses que vivem a frustração de não conseguirem suprir as altas expectativas de seus pais.

O que seus pais não sabem e não querem enxergar é que eles são muito bons sendo eles mesmos. Eles querem estar confiantes e confortáveis ​​em serem quem são e, se quiserem mudar, mudarão em seus próprios termos  - não nos seus.

Quem cria expectativa não conhece o VERDADEIRO sentido da palavra “RESPEITO”

“Bem-aventurado aquele que nada espera, porque nunca ficará desapontado.” – Alexander Pope

Muitas vezes as expectativas são mascaradas com a roupagem de preocupação.

As pessoas que criam expectativas demais costumam usar da preocupação para tentar manipular as atitudes e as escolhas do outro.

Dizem:

Eu estou preocupado com você, você não entende que eu fico sem dormir de preocupação? Que eu passo dias sofrendo preocupado com você?

Esse tipo de manipulação pela preocupação diz ao outro o seguinte:

“Eu não confio em você! Acredito que você não é capaz! Sei que se você fizer isso você se dará mal, porque te conheço mais do que você mesmo!”

Quem cresce escutando essas coisas, mesmo que de forma não declarada, se torna um adulto inseguro, que vive um medo constante do fracasso, e uma autocobrança desumana.

Para quem se identifica com esse comportamento, digo:

Pare imediatamente de se comportar dessa maneira, essa atitude já deve ter sido causa de muito sofrimento!

Comece a praticar o desapego e a focar na sua própria vida!

Repita essa frase várias vezes ao dia:

“Sou desapegado dos resultados do outro (diga o nome da pessoa) e assumo total responsabilidade pela minha felicidade”, seremos mais contentes e pacíficos, nunca mais cobrarei que o outro (nome da pessoa) seja como eu gostaria que ele fosse. Nunca mais me preocuparei com ele, ele sabe o que faz, ele é adulto e tem o direito de viver a própria vida como bem entender”.

O respeito as escolhas do outro deve ser a sua prioridade dentro de um relacionamento, de qualquer natureza.

Cada indivíduo deve ter o direito de escolher o que achar melhor para si. Sem ter que se preocupar com o que fulano acha ou até mesmo ter que enxergar nos olhos de ciclano a desaprovação.

Não é fácil

Para quem possui uma natureza egoísta e controladora é muito difícil se desapegar e deixar o outro viver a própria vida.

Quando as expectativas são impostas dentro de um relacionamento afetivo, a infelicidade é uma constante.

Existem parceiros que cobram a perfeição da esposa, que reclamam de tudo, e querem as coisas de maneira impecável. Não relaxam e não deixam a parceira relaxar.

Existem esposas que fazem o mesmo, esperam o marido chegar para começar a vomitar suas insatisfações, que nada mais são que expectativas criadas, que não condizem com a real personalidade da pessoa com quem se casou.

O amor existe, então eles passam a vida tentando fazer o melhor que podem todos os dias e porque ambos esperam demais um do outro, ou apenas um na relação se comporta assim, o relacionamento acaba esfriando, e a vida a dois se transforma em uma mentira, onde um tenta suprir as expectativas do outro, e nenhum consegue alcançar um nível perfeito de excelência, simplesmente porque a perfeição não existe.

Qual a solução para esse dilema?

Viver a vida sorrindo!

Que?

Sim!

Viver a vida sorrindo é a receita de felicidade daqueles que não criam expectativas, apenas plantam amor.

Aqueles que vivem a vida sorrindo, não possuem tempo para se preocupar, porque sorrir exige tempo e esforço. E quem vive sorrindo não quer ter que parar de sorrir por motivo algum.

Se o marido não levou o lixo para fora, abra um sorriso e leve o lixo.

Se a esposa deixou a luz acesa, abra um sorriso e apague a luz!

Se o seu filho escolheu seguir outro caminho que não aquele que você “esperava” dele, sorria e aceite!

Você poderia conversar tranquilamente com seu filho adolescente que mentiu para você que estava estudando e na verdade, estava jogando vídeo game? Ao invés de soltar um grito de arder os ouvidos?

Você poderia amenizar a dor do fracasso de um filho, sem ter que proferir a conhecida frase: Eu te avisei?

Conheço pessoas que são felizes independente das escolhas do outro, independente das pedras que aparecem no caminho, simplesmente porque eles desconhecem a palavra: EXPECTATIVA.

Nem sempre será fácil deixar o outro viver de acordo com as suas vontades, mas é necessário e imprescindível. A vida do outro é dele, apenas dele.

Geralmente, quem sofre por não ver acolhida sua opinião dentro da vida do outro, são pessoas que acreditam que a vida deveria girar em seu entorno.

São pessoas muito vaidosas que acreditam que devem impor as suas certezas.

Infelizmente essas pessoas ainda não conhecem o amor incondicional, acreditam que amam, mas o amor que sentem é muito egoísta.

Essas pessoas precisam entender que nascemos sozinhos, encontramos pessoas pelo caminho, mas morreremos sozinhos, e o que fica, são nossas experiencias, nossas relações com a vida e com as pessoas, e aqueles que são privados de ser quem são, para cumprir as expectativas daqueles que dizem saber o que é melhor para eles, serão sempre as pessoas mais tristes do mundo. Mergulhadas em depressão, e ansiedade.

Os criadores de expectativas profissionais, depois, ainda afirmam:

“Eu não sei porque meu filho tem depressão, eu sempre fiz tudo pra ele.”

Ou então:

“Eu não sei porque meu marido é agressivo, eu faço tudo pra ele!”

Obvio, fazer tudo é o grande erro!

Ninguém precisa que ninguém faça tudo para ninguém. Pelo contrário, as pessoas precisam se sentir livres para fazerem as suas próprias escolhas, precisam sentir que possuem autonomia e pessoas ao lado que confiam nas suas escolhas de vida. Simples assim!

Por tanto, pergunte-se agora se o seu sofrimento atual possui raízes nas expectativas que você criou em relação ao outro.

Seja sincero com você e entenda, se a resposta for sim, você precisa se libertar desse controle emocional e libertar o outro, principalmente.

NOTA SOBRE ESPIRITUALIDADE:

Quando criamos expectativas e tentamos moldar o outro as nossas vontades, interferimos em algo muito sério, naquilo que foi predestinado a ele, naquilo que ele veio aprender, na sua mais importante missão: A reforma íntima.

Deus sabe o que é melhor para cada filho para que ele consiga concluir sua jornada com exito melhorando aqueles pontos obscuros que precisam ser iluminados.

Na maioria das vezes, o que você pensa ser melhor para alguém, e insiste por anos a fio nessa certeza, não é o caminho que o ajudará a desenvolver sentimentos e emoções que foram destinadas ao cumprimento do seu karma.

É certo que algumas pessoas só aprenderão o que Deus acredita ser a melhor lição, na dor e na dificuldade, e se vivessem com facilidades e mordomias pela vida toda, acabariam aumentando seus débitos e acumulando dívidas para uma outra oportunidade na Terra.

Deus vive em nós e nos dá dicas o tempo todo!

Mesmo que você lute contra as escolhas de alguém, se a escolha dele for o que Deus acredita ser o melhor para a sua edificação, de nada adiantará você ir contra, pelo contrário, a sua atitude não será bem vista aos olhos de Deus, e você estará assumindo a responsabilidade pelo mal emocional que causar a ele.

Pare de uma vez por todas de criar expectativas e aceite as escolhas do outro!

Ao aceitar que a vida do outro é de responsabilidade estritamente dele, você será muito mais feliz!

*Por Iara Fonseca

 

 

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*Fonte: seuamigoguru

Viver para agradar aos outros é mentir para si mesmo

Devemos parar de mentir para nós mesmos apenas para agradar os outros. A autenticidade sempre será a atitude mais elegante de todas.

Tempo estranho esse, onde muitos estão atuando ao invés de viverem. Renato Russo já dizia que “mentir para si mesmo é sempre a pior mentira.” Por certo, viver uma vida insatisfatória e com toques de ficção está entre as mais absurdas dessas mentiras.

Sim que a vida é cada vez mais exigente, mais corrida e a sensação de termos cada vez menos tempo para as coisas prazerosas nos esmaga todos os dias.

Mas, e se pensarmos que uma parte desse desconforto acontece justamente porque estamos cada vez mais empenhados em prestar conta das nossas vidas através de nossos posts diários? Ou se levarmos em consideração que, muito do que buscamos é para provar que demos uma “volta por cima”, ou para sermos considerados bem-sucedidos perante a família ou na roda de amigos do fim de semana?

Há ainda a prisão de disfarçar os verdadeiros sentimentos por estarmos levando em consideração o que vão pensar sobre o que estamos fazendo. Ou há a imposição de limites sobre nós mesmos para tentar prever o que vão pensar até mesmo sobre o que nós estamos pensando.

Quantas vezes nos fingimos felizes para que não saibam que algo deu errado em nossos planos? Ou sustentamos aquele sorriso sem brilho apenas para que não percebam nossas frustrações, arrependimentos ou insatisfações?

É o orgulho medroso em se ferir, que muitas vezes fala mais alto e nos pede para não voltarmos atrás.

Além da vaidade, claro, que não nos permite mostrar que não estamos tão felizes assim. Existe também uma necessidade de ser feliz a todo custo.

Não se sabe se ela foi inventada agora, nesses nossos tempos de modernidade. Mas o fato é que agora precisamos aparecer sorrindo, bebendo, dançando, festejando, passeando, nos divertindo…

Parece que o roteiro da nossa vida se transformou em um grito permanente de “Ação”, onde os diretores não somos nós. Vivemos ao critério do outro, de acordo com as demandas que vêm dos outros.

Sejamos a favor apenas do que nos realiza como pessoas. Esse deve ser o nosso filtro, a nossa balança.

Todas as nossas ações devem ser pautadas no que acreditamos ser melhor para nós, não no que as outras pessoas acharão bom e atraente.

Devemos parar de mentir para nós mesmos apenas para agradar os outros.

Talvez tudo isso seja apenas uma resposta involuntária, uma fuga das explicações que nos são cobradas diariamente.

Temos medo do julgamento sim, temos medo do que irão falar a nosso respeito. Mas talvez não devêssemos ter tanto medo assim.

Talvez fosse suficiente fazer a parte que nos cabe, agir de acordo com os princípios que nos regem e esperar que esses resultados digam respeito apenas a nós mesmos.

Quilos de maquiagem, mudanças obstinadas de visual, roupas novas, dívidas renovadas; a meta é ter tudo novo, todos os dias, e não ser feliz com nada disso; fofocas sempre novas e aquela clássica pergunta: “você viu o que aconteceu com o fulano?” são uma super tendência.

A bem da verdade, não importa tanto o que as outras pessoas consideram chique. A autenticidade sempre será a atitude mais elegante de todas.

E assim crendo, poderíamos nos espelhar naquela canção que diz que “Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer”.
Porque sim, o que a gente ganha ou perde, do que a gente desiste ou do que corre atrás, ninguém precisa saber. (Muito menos opinar).

*Por Alessandra Piassarollo

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*Fonte: seuamigoguru

O amor é mais falado do que vivido e por isso vivemos um tempo de secreta angústia

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman declara que vivemos em um tempo que escorre pelas mãos, um tempo líquido em que nada é para persistir. Não há nada tão intenso que consiga permanecer e se tornar verdadeiramente necessário. Tudo é transitório. Não há a observação pausada daquilo que experimentamos, é preciso fotografar, filmar, comentar, curtir, mostrar, comprar e comparar.

O desejo habita a ansiedade e se perde no consumismo imediato. A sociedade está marcada pela ansiedade, reina uma inabilidade de experimentar profundamente o que nos chega, o que importa é poder descrever aos demais o que se está fazendo.

Em tempos de Facebook e Twitter não há desagrados, se não gosto de uma declaração ou um pensamento, deleto, desconecto, bloqueio. Perde-se a profundidade das relações; perde-se a conversa que possibilita a harmonia e também o destoar. Nas relações virtuais não existem discussões que terminem em abraços vivos, as discussões são mudas, distantes. As relações começam ou terminam sem contato algum. Analisamos o outro por suas fotos e frases de efeito.

Não existe a troca vivida.

Ao mesmo tempo em que experimentamos um isolamento protetor, vivenciamos uma absoluta exposição. Não há o privado, tudo é desvendado: o que se come, o que se compra; o que nos atormenta e o que nos alegra.

O amor é mais falado do que vivido. Vivemos um tempo de secreta angústia. Filosoficamente a angústia é o sentimento do nada. O corpo se inquieta e a alma sufoca. Há uma vertigem permeando as relações, tudo se torna vacilante, tudo pode ser deletado: o amor e os amigos.

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*Fonte: pensarcontemporaneo

A simplicidade é a maior ostentação da vida!

Poucas são as pessoas que podem dar-se o luxo de viverem – e serem felizes- na simplicidade. Não é pra qualquer um.

Não é mesmo pra qualquer um, viver sem dar tanta importância ao que estão falando de você. Sem precisar TER para SER. Sem precisar SER, o tempo todo, algo à mais do que verdadeiramente se é.

Não é para qualquer um assumir-se. Simplesmente assumir-se, e não ter a necessidade de impressionar ninguém.

Assumir as origens; As escolhas (incluindo as erradas); Assumir que é normal, certas vezes, não ter grandes planos e ambiciosos projetos. Assumir que não gosta de lagosta ou pratos franceses, que prefere uma pizza e uma boa omelete; Que não curte praias badaladíssimas e que não almeja ser CEO de lugar nenhum e nem comprar um carro importado nos próximos meses.

Ser feliz com o que se tem é um risco tremendo. A maioria de nós (me incluo nessa) está sempre de olho no que ainda falta. Uma espécie de falsa “motivação” para os dias monótonos. A gente não se permite estar em paz e satisfeito com o que temos, pois achamos que desse jeito estagnaremos por completo.

Cuidado! Se você disse que não quer fazer MBA no exterior e que não precisa de um apartamento de alto valor, será chamado de falso e hipócrita pelos “yupies” modernos. Essa geração que não se importa em vivenciar nada, de fato, que só se importa em ganhar, contra o próprio ego, a disputa de “ quem tem mais”. Onde o objetivo nunca foi ser realmente feliz, e sim, causar “Inveja” nos demais, para quem sabe dessa forma compensar suas frustrações pessoais.

A simplicidade é a maior ostentação dessa vida.

Não é todo mundo que conquista isso.

Quem descobrir o quão divino e delicioso pode ser um café da manhã em casa num domingo qualquer, com pão fresquinho, bolo caseiro e uma xícara de café, descobrirá a porta para a verdadeira felicidade.

E eu não estou falando de riqueza ou pobreza. Estou falando do luxo da singeleza. Do inestimável preço de alegrar-se com chuva na janela de manhã cedo.

Com um bichinho fazendo graça na rua… Com a alegria de escutar, várias vezes, a sua música predileta enquanto caminha pro trabalho.

Estou falando da magnificência que é, fazer o teu amor sorrir num dia conturbado. Em tomar um cappuccino bem quente num dia frio e nublado. Do entusiasmo ímpar de matar a vontade de um beijo apaixonado.

Troco todo o meu ouro por uma paixão fugaz! Porque da escassez do ouro a gente se refaz, de um amor perdido… Jamais.

Feliz não é quem acorda necessariamente num palácio em lençóis de seda, pra mim, feliz é quem acorda a hora que quer e com quem se ama do lado.

Do que adianta ser escravo de um trabalho que te paga muito, mas que te cobra muito mais? Que te cobra TEMPO, o bem mais precioso aqui na Terra. Que te dá status e te faz perder a apresentação da tua filha no colégio. Que te dá “sucesso”, mas te tira o sono. Que te dá muito dinheiro e muita dor de cabeça; Que te dá conforto, mas que te leva a LIBERDADE?

Pompa mesmo é quem pode tomar uma água de coco, sem pressa, de chinelo, às 3 da tarde…

Nos vendemos por tão pouco. Somos tão baratos que só pensamos em dinheiro. Dispensamos aquilo que de tão valioso, não está à venda. Amor genuíno; Amizade de infância; Colo materno. Historinhas para as crianças, antes de dormir… Ensinar o seu filho a fazer panquecas. A gente sobrevive a um colégio mediano e a roupas velhas, mas raramente nos refazemos de pais ausentes e caros presentes, sem ternura alguma. A gente vive bem sem ir a Paris 1 vez por ano, mas não se vive bem sem arroz, feijão e o pão nosso de cada dia. Aprendamos a agradecer por isso.

Conheço mansões sem capricho algum e sem parecer conter uma alma dentro, e já tive a sorte de estar em casas simplórias com muito esmero e que me acolheram, muito melhor que hotéis 5 estrelas.

Como é bom colher flores e colocar num vasinho, como é bom chegar cansado em casa e encontrar um bilhetinho. Como é fantástico chegar tarde e ver que alguém deixou o teu jantar pronto, separado e quentinho.

Cobrir quem amamos numa madrugada fria; Fazer planos com o teu melhor amigo da faculdade, para uma viagem que nem sabemos se ao menos faremos, um dia.

Como é bom acordar com o canto dos passarinhos! Regar o jardim! Sorrir pra um bebê e vê-lo sorrir de volta. Como é bom saber que temos em casa alguém que nos ama, nos esperando para abrir a porta…

O esplendor da vida se dá na sutileza cotidiana de pequenos oásis tímidos, abscônditos em um mar de infinitas grandezas.

Ache os seus.

*Por Bruna Stamato

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*Fonte: osegredo

Kundalini: despertando a Alegria de Viver e o Prazer da Vida

A energia Kundalini é uma energia criadora que, quando ativa, flui para todo o Universo e integra o Céu e a Terra, o Yang e o Yin. Essa energia é conhecida, desde a antiguidade, como “Fogo Serpentino”. Saiba mais sobre a poderosa energia da Kundalini.

Tudo na Criação é energia! Cada ser e elemento têm seu vórtice energético.

Desde a antiguidade nas escolas e templos iniciáticos do Egito e da Índia, haviam práticas com o desenvolvimento energético e espiritual de uma poderosa energia denominada Kundalini.

1. O que é Kundalini

A palavra Kundalini deriva do sânscrito que significa, literalmente, “enrolada como uma cobra” ou “aquela que tem a forma de uma serpente”.

Essa denominação faz alusão à Energia Cósmica que se concentra em cada Ser, e que no humano, através de sua Consciência, pode ser expandida.

2. Efeitos da ativação da Kundalini

Quando uma pessoa desperta a Kundalini ativa um fluxo energético, semelhante à Serpente Flamífera, que parte do chacra básico situado na base da coluna vertebral (cóccix) e sobe pela medula espinhal, fortalecendo a rotação dos Chacras (pontos energéticos) e com isso, sentidos e faculdades surgem ou se acentuam, como intuição, vidência, telepatia e outros.

Ao ativar a Kundalini se promove a acensão dessa energia simbolizada pelo símbolo do Caduceu de Mercúrio.

A ativação da Kundalini faz subir a energia ígnea, a partir do Chakra Muladhara, passando por cada um dos seis chakras que são: Swadisthana, Manipura, Anahata, Vishuddhi, Ajna e Sahasrara.

Com a passagem da Kundalini por cada Chakra, sua respectiva faculdade é ativada.

Veja cada Chakra e sua respectiva faculdade ou poder:

BÁSICO (1°) ou Múládhára – Conexão com à Terra
SACRO (2°) ou Swádhisthána – Sexualidade e Alegria
PLEXO SOLAR (3°) ou Manipura – Emoção e Poder
CARDÍACO (4°) ou Anáhata – Sentimentos
LARÍNGEO (5°) ou Vishuddha – Comunicação e Criatividade
FRONTAL (6°) ou Ájña – Intelecto e Intuição
CORONÁRIO (7°) ou Saháshara – Conexão com o Divino

Quando a Kundalini chega ao sétimo chakra, acontece a experiência de Iluminação e Autorrealização, graças à ativação da glândula pineal.

Nesse processo do despertar da Kundalini, em conjunto com a elevação do nível espiritual e a expansão da Consciência, o praticante se torna um Mestre e Iluminado.

3. A vivência do despertar da Kundalini

Existem formas e práticas de ativar a Kundalini mas, para alcançar um resultado de verdadeira plenitude é necessário disciplina, devoção, conexão com o Divino, amor, pureza e respeito com a energia sexual. Caso contrário, essa poderosa energia poderá ser mal empregada pelo fato de a pessoa não estar preparada para saber utilizá-la de forma sábia e consciente.

A Serpente Ígnea é ativada e alimentada através da respiração consciente, práticas com mantras e meditação. Os casais têm a oportunidade de elevar essa energia de forma mais plena, através da prática sexual.

Aliado a tudo isso, vem os cuidados dados à cada dimensão que integra o ser humano: física, vital, astral, mental e espiritual, ou seja, a pessoa precisa refinar seus sentidos e elevar seus hábitos que envolvem: alimentação, sexualidade, diversão, relacionamentos, conexão com a criação e espiritualidade.

4. Como despertar ou ativar a Kundalini

Algumas formas de vivenciar a elevação da Kundalini são:

4.1. Respiração Consciente
A respiração consciente pode ser praticada através do Yoga, da Meditação ou do pronunciamento de Sons Sagrados (Mantras).

4.2. Alimentação saudável e mais natural
A alimentação à base de vegetais refina a energia e promove a saúde do corpo.

4.3. Viver com presença e plena auto-observação
Para esse processo de expansão é fundamental a auto-observação de momento a momento, vivendo com mais Consciência e Presença.

4.4. Filtrar as impressões e informações que entram na mente através dos 5 sentidos
Impressões e informações densas, pesadas e violentas afetam negativamente a energia e até bloqueiam os chakras.

4.5. Abastecer corpo, mente e emoções com o que promove equilíbrio
Para harmonizar os chakras e melhorar a qualidade da energia, é necessário cultivar atividades, ações, pensamentos e emoções mais elevados e sutis. Para isso, é recomendável ouvir músicas relaxantes, praticar atividade física moderada, ter contato com a Natureza, respeitar os animais, estar em paz consigo, aquietar a mente, viver em um estado mais contemplativo e tratar a energia sexual como sagrada e espiritual, sem derramá-la para poder ascendê-la.

5. A ascensão da Kundalini: uma vida com mais força e propósito!

Quando existe essa percepção e toda essa vivência, o Sagrado se manifesta e a comunhão com Deus se revela em maior integração com a Vida, expressando mais Alegria e sentido. Mais Plenitude!

*Por Deise Aur

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*Fonter: greenme

Enlouqueça! A vida é muito curta pra se viver em uma caixa

Não fale muito alto. Leve guarda-chuva. Pense duas vezes. Não esqueça a blusa de frio. Exercite-se. Sorria para a foto. Coma uma maçã por dia. Beba água. Use filtro solar. Invista em previdência privada. Estude. Economize 30% do salário. Leia a Bíblia.

Seja prudente. Desde que se nasce, a cautela é um mantra: traz sanidade, decência e portas abertas para uma vida tanto reta quanto correta. Prudente é ser comedido diante de decisões, obedecer aos pais, usar roupas adequadas e entender que ser astronauta ou artista plástico é um sonho estupidamente infantil. Adulto mesmo é sagrar-se médico, engenheiro, advogado ou concursado.

Dizem que uma vida sem prudência é loucura. De fato, somente um louco é capaz de corajosamente sondar sua alma para descobrir que cautela excessiva é espelho de medos alheios.

Um louco decide raspar a cabeça e raspa. Escolhe trocar de emprego e troca. Entende mudar de país e muda. Gasta mais tempo voltando a lanterna na direção de sua alma do que na dos outros, pois compreende que suas limitações são suas, suas conquistas são suas e sua vida é absolutamente sua.

Um louco de verdade não acredita no ridículo, porque intuitivamente sabe que a vastidão do mundo abarca tantas possibilidades quanto é possível elas existirem. Quando se percebe tolo, ri de si com carinho e começa de novo, sem medo de errar ou vergonha do mundo… É que este louco — quanta loucura! — entende que a dor engrandece, a humilhação ensina, a perda fortalece e o erro é a melhor de todas as escolas.

Há alguns séculos, a própria Loucura, pelas palavras de Erasmo, enalteceu a si mesma com sabedoria: “Há duas coisas, sobretudo, que impedem o homem de chegar a conhecer bem as coisas: a vergonha, que ofusca sua alma, e o temor, que lhe mostra o perigo e o desvia de empreender grandes ações. Ora, a Loucura nos livra maravilhosamente dessas duas coisas”.

No palco da vida, quase todos os homens passam de uma coxia a outra como um jovem soldado que vai para a guerra: sem compreender seu sentido real, caminhando rumo ao fim com passos firmes, recheados de vazio e dor. Afogados em prudência espartana, reúnem todo seu espanto a restringir a própria vida e vigiar a alheia. Uma viagem exótica, uma mudança de profissão ou qualquer detalhe que demonstre um pouco de coragem são suficientes para que debochem, fuxiquem ou reprovem.

Pobres prudentes, que se resumem a preto e branco, censurando o arco-íris de seus irmãos! Pobres prudentes, que fecham os olhos ao grande mar de vida em seus próprios corações! Fossem mais insanos, dedicariam seu tempo ao precioso autoconhecimento e não a debruçar-se sobre o que lhes desinteressa.

Somente um louco é capaz de mergulhar em si e questionar seu espírito com teimosia e curiosidade até compreender a fome que o move. Torna-se então consciente de suas prisões e liberdades, e aí mora o grande segredo de seu riso: ciente do que o prende, consegue transgredir. Apenas quem conhece as próprias prisões é capaz de libertar-se.

Ser louco é sobretudo não tornar os velhos hábitos um estilo, ser destemido para lançar-se nas ondas da vida, não se matar com opiniões de pessoas amargas, rasgar-se e remendar-se a cada dia e, acima de todas as coisas, ter coragem de ser fiel a si.

Troque de roupa, de ideia, de rumo ou de amor. Livre-se de velhas dores, providencie novo começo, peça demissão, enfrente medos antigos, dispense a coerência e respire novos ares. Ninguém nunca disse que o caminho há de ser reto. Basta que ele seja.

*Por Lara Brenner

 

 

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*Fonte: revistabula

Felicidade não é ausência de problemas, é agir apesar do medo

Felicidade não é ausência de problemas. Ela deriva de um evento tão excepcional quanto incomum.

Nossos ambientes não são sempre seguros, existem mudanças, imprevistos, interagimos quase todos os dias e há atritos, discrepâncias e mal-entendidos.

Independentemente do nosso status, idade ou local onde vivemos, sempre surgem problemas e ninguém é imune ao que acontece ao seu redor e em seu universo interno.

Nesse contexto, deve-se notar que, durante alguns anos, novas vozes surgiram no mundo acadêmico com um objetivo muito claro: oferecer-nos outra visão de felicidade.

Psicólogos, como Jerome Wakefield (Universidade de Nova York) e Allan Horwitz (Rutgers) escreveram livros interessantes como “A perda da tristeza”: como a psiquiatria transformou a dor normal em transtorno depressivo.

Neste trabalho, somos informados de que estamos banindo realidades como a tristeza e a frustração do nosso repertório emocional, como se o espaço vital que desejamos estivesse fora delas.

Ao não reconhecê-los e incluí-los em nosso discurso, dando maior relevância às emoções positivas, percebemos que estamos analfabetos quanto as pessoas em questões emocionais.

Até hoje, nem todo mundo sabe o que fazer com seu estresse e ansiedade. Nem todo mundo sabe por que esse nó está no estômago, esse medo que paralisa e às vezes nos impede de sair de casa.

Ter que gerenciar a adversidade e esses complexos estados emocionais também atrapalha a nossa oportunidade de ser feliz.

A felicidade é ousada, apesar do medo e da incerteza

Neste ponto, eu gostaria de resgatar uma definição de felicidade tão apropriada quanto inspiradora.

Nele convergem os neurocientistas, como psicólogos, psiquiatras, economistas e até monges budistas.

Trata-se de dar sentido à vida, de ter objetivos e assumir um comportamento ativo.

A vontade de crescer, de aceitar as adversidades e os desafios diários. Essa seria, em essência, a chave, o real segredo da felicidade.

Eduard Punset já disse em seus dias que felicidade é ausência de medo.

Essa ideia, mal interpretada, é um tanto perversa: o ser humano não pode deixar de ter medo, essa emoção é inerente a quem somos e, como tal, cumpre uma função. Várias, realmente.

Este seria um exemplo: “Talvez eu tenha medo de mudar de cidade e começar uma nova vida, mas sei que preciso. Dar esse passo me permitirá progredir; por isso, decido ousar e farei apesar dos meus medos ».

Estou ciente de que podem surgir problemas, mas sinto-me capaz de enfrentá-los
Felicidade não é ausência de problemas. Na realidade, começa a ganhar espaço quando nos colocamos acima dos desafios.

Sonja Lyubomirsky, professora de psicologia da Universidade da Califórnia, é um dos grandes especialistas em banir mitos sobre psicologia positiva e felicidade.

Assim, algo que freqüentemente nos aponta é que o bem-estar não está em alcançar realizações, em conquistar objetivos e, menos ainda, em possuir coisas.

O ser humano alcança uma sensação de equilíbrio e satisfação quando se sente bem consigo mesmo.

Quando nos percebemos treinados para o que pode acontecer, quando nossa auto-estima é forte e lidamos com medos, estresse, preocupações etc., tudo flui e vai melhor.

Assim, entender que a vida não é fácil, que sempre deixará entalhes e marcas em mais de uma batalha travada, é uma realidade imutável e, portanto, que devemos assumir. É uma condição do jogo que não podemos modificar.

Ninguém está imune a problemas e mudanças de rumos no último momento. Portanto, vamos aceitar esses acréscimos e trabalhar em nosso crescimento pessoal, bem como nas forças psicológicas que nos permitirão investir em nosso próprio bem-estar.

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*Fonte: seuamigoguru

Desafio 100 coisas para fazer antes de morrer: você fez no máximo 5 desta lista de 100

A vida passa em um piscar de olhos, por isso muitas pessoas tentam aproveitá-la ao máximo. Algumas chegam a criar listas de coisas que gostariam de fazer antes de morrer. Em jornais, revistas e sites também é possível encontrar várias sugestões dessas listas. Nos últimos tempos, porém, uma em especial tem chamado a atenção de internautas ao redor do mundo. Trata-se de uma lista desafiadora de 100 coisas que todos deveriam fazer durante a vida. E não termina aí. De acordo com o desafio que circula na Internet, poucas pessoas cumpriram mais de cinco das 100 atividades listadas. Para fazer o teste e descobrir se você é uma exceção ao caso, basta contabilizar quantas coisas você já fez dentre as 100.

1 — Ver a Aurora Boreal

2 — Passear em um balão

3 — Apreciar a vista no Grand Canyon

4 — Nadar com botos-cor-de-rosa

5 — Morar num país de cultura não-ocidental

6 — Fazer um safári

7 — Conhecer os sete continentes

8 — Saltar de paraquedas

9 — Andar pela muralha da China

10 — Passar uma semana meditando em um mosteiro

11 — Fazer amizade com uma pessoa excêntrica

12 — Trocar um emprego estável por um que pague menos

13 — Investir na bolsa de valores

14 — Praticar rapel ou canoagem

15 — Visitar as pirâmides do Egito

16 — Montar um elefante

17 — Ficar uma semana sem tomar banho

18 — Conhecer as sete maravilhas do mundo

19 — Observar de perto baleias nadando

20 — Doar sangue

21 — Assistir um espetáculo na Broadway

22 — Acampar em um lugar deserto (deserto mesmo)

23 — Ir ao velório de um desafeto sem ódio

24 — Beijar numa roda gigante

25 — Ir ao Louvre e ver a Monalisa de perto

26 — Montar um camelo

27 — Comemorar o dia de São Patrício na Irlanda

28 — Escalar uma montanha

29 — Ir a um cine drive-in

30 — Comer em um restaurante seis estrelas

31 — Andar de jetski

32 — Ver um iceberg de perto

33 — Flutuar no mar morto

34 — Voar na primeira classe

35 — Jogar Paint Ball

36 — Assistir um espetáculo do Cirque du Soleil

37 — Passear em uma limusine

38 — Escrever um livro

39 — Criar uma horta comunitária

40 — Dormir numa casa construída sobre árvore

41 — Ser figurante em um filme ou novela

42 — Conhecer todos os Estados brasileiros

43 — Fazer sexo em grupo

44 — Correr uma maratona

45 — declamar Maiakóvski numa festa de empresários

46 — Fazer um cruzeiro

47 — Fazer um mochilão pela Europa

48 — Beijar alguém sob a chuva intensa (intensa mesmo)

49 — Fazer trabalho voluntário em outro país

50 — Visitar um vulcão ativo

51 — Dar um presente valioso a um desconhecido

52 — Ver a troca de guardas em Londres

53 — Comprar um réptil de estimação

54 — Pertencer a uma sociedade secreta

55 — Fazer um desejo na Fontana di Trevi, em Roma

56 — Comer um tradicional Fondue na Suíça

57 — Adotar um animal de um abrigo

58 — Lutar esgrima

59 — Cantar em um grande festival de música

60 — Fazer parte de um Flash Mob

61 — Atravessar um país dentro de um carro

62 — Dormir nu(a) sob as estrelas

63 — Doar cabelo para pacientes com câncer

64 — Desconectar totalmente do mundo virtual (incluindo celular) por uma

semana

65 — Competir em um grande evento esportivo

66 — Comer algo que você não comeria de jeito nenhum

67 — Ficar acordado ininterruptamente por mais de 48 horas

68 — Organizar uma festa surpresa para um desafeto

69 — Nadar sem roupa na presença de outras pessoas

70 — Posar para foto cruzando a faixa da Abbey Road

71 — Beber absinto

72 — Comprar almoço para uma pessoa que vive nas ruas e comer com ela

73 — Participar de um protesto pela legalização da Maconha

74 — Viajar de uma cidade a outra de bicicleta

75 — Fazer um curso de culinária

76 — Ser vegetariano por ao menos um mês

77 — Andar a cavalo sem sela

78 — Ler mil livros

79 — Sair pelado(a) no carnaval

80 — Aprender a dançar salsa

81 — Andar de gôndola pelos canais de Veneza

82 — Fazer uma viagem noturna de trem

83 — Esquiar na neve

84 — Aprender a tocar um instrumento musical incomum

85 — Provar tequila no México

86 — Dançar uma noite inteira num baile da terceira idade

87 — Passar o Ano Novo em um lugar exótico

88 — Voar de helicóptero

89 — Fazer uma doação anônima

90 — Subir na Torre Eiffel, em Paris

91 — Comer pizza Margherita, em Nápoles

92 — Fazer sua árvore genealógica

93 — Convidar um desconhecido para sair

94 — Pular de bungee-jump

95 — Conhecer uma estrela de Hollywood

96 — Visitar um orfanato

97 — Passar uma noite no deserto do Saara

98 — Ir ao supermercado usando apenas roupão

99 — Passar uma noite sozinho(a) numa floresta

100 — Pedir conselhos a uma criança

*Por Jéssica Chiareli

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*Fonte: revistabula

O que realmente nos faz felizes? As lições de uma pesquisa de Harvard que há quase oito décadas tenta responder a essa pergunta

O que realmente nos faz felizes na vida?

Por 76 anos, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, têm procurado uma resposta.

O Estudo sobre o Desenvolvimento Adulto (Study of Adult Development, no original em inglês) começou em 1938, analisando 700 rapazes – entre estudantes da renomada universidade e moradores de bairros pobres de Boston.

A pesquisa acompanhou esses jovens durante toda a vida, monitorando seu estado mental, físico e emocional. O estudo continua agora com mais de mil homens e mulheres, filhos dos participantes originais.

O atual diretor do estudo, o quarto desde o início, é o psiquiatra americano Robert Waldinger, que também é um sacerdote zen. Sua palestra no TED (sigla em inglês para Tecnologia, Entretenimento, Design): “O que torna uma vida boa? Lições do estudo mais longo sobre a felicidade”, viralizou na internet. O vídeo da conferência já foi baixado mais de 11 milhões de vezes.

“Há muitas conclusões deste estudo”, disse Waldinger à BBC. “Mas o fundamental, que ouvimos uma vez ou outra, é que o importante para nos mantermos felizes e saudáveis ao longo da vida, é a qualidade dos nossos relacionamentos”.

Conectados

“O que descobrimos é que, no caso das pessoas mais satisfeitas em seus relacionamentos, mais conectadas ao outro, seu corpo e cérebro permanecem saudáveis ​​por mais tempo”, afirma o acadêmico americano.
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Image caption Para Waldinger, uma relação de qualidade é aquela em que você se sente à vontade

“Uma relação de qualidade é uma relação em que você se sente seguro, em que você pode ser você mesmo. Claro que nenhum relacionamento é perfeito, mas essas são qualidades que fazem com que a gente floresça”.

No outro extremo, há a experiência da solidão, sentimento subjetivo de sermos menos conectados do que gostaríamos.

“Estou fazendo as coisas que têm significado para mim? Esse é o tipo de pergunta que devemos nos fazer quando falamos de felicidade”, sugere Waldinger.

“Não se trata de ser feliz em todos os momentos, porque isso é impossível, e todos nós temos dias, semanas ou anos difíceis”.

E a fama?

“Não é que seja ruim, há celebridades felizes e também infelizes”, avalia.

O mesmo vale para o dinheiro. O estudo mostra que, além de um nível onde as nossas necessidades são satisfeitas, o aumento da renda não necessariamente traz felicidade.

“Nós não estamos dizendo que você não pode querer ganhar mais dinheiro ou estar orgulhoso do seu trabalho. Mas é importante não esperar que sua felicidade dependa dessas coisas”, destaca.

Registros médicos

Os participantes do estudo responderam, ao longo de décadas, questionários sobre sua família, seu trabalho e sua vida social.

“Também tivemos acesso aos seus registros médicos, de modo a avaliar a saúde deles, não só pelo que diziam, mas também pelo que seus médicos e exames relatavam”, explica.

Ele conta que, quando começou a trabalhar no estudo, em 2003, também gravou vídeos dos participantes falando com suas esposas sobre suas preocupações mais profundas.

“E enviamos a seus filhos perguntas sobre o relacionamento com seus pais”, acrescenta.

Os participantes foram submetidos ainda a exames de sangue para checagem de indicadores de saúde e, inclusive, análise de DNA.

“Alguns autorizaram escanear seu cérebro e doaram o órgão para que pudéssemos estudá-lo em relação a todos os outros dados que já tínhamos coletado sobre sua vida”, contou.

‘Na minha própria vida’

Quando a palestra de Waldinger se tornou viral, o acadêmico resolveu fazer um retiro por três semanas.

“A tradição Zen sustenta que a contemplação nos ajuda a manter os pés no chão e focar no que é mais importante na vida”, escreveu Waldinger, na ocasião.

Diante da enorme repercussão, o acadêmico criou um blog na internet sobre o estudo. E revela que a pesquisa também teve um impacto profundo na sua vida.

“Me fez prestar mais atenção nos meus próprios relacionamentos, não só em casa, mas no trabalho e na sociedade”, contou à BBC.

“Percebi que meus relacionamentos me dão energia quando invisto neles, quando lhes dedico tempo. Se tornam mais vivos e não desgastantes”, acrescentou.

“A tendência é nos isolarmos, ficar em casa para ver televisão ou nas redes sociais. Mas, na minha própria vida, eu percebi que sou mais feliz quando não estou fazendo isso”.

Oferecer nossa presença

Para Waldinger, investir em um relacionamento significa estar presente.

“Isso faz parte da minha vida como praticante Zen. O que eu percebo é que, quando oferecemos nossa atenção total, nos sentimos mais conectados uns aos outros, e isso também acontece no ambiente de trabalho”.

“Não se trata de passar mais tempo no trabalho, mas de prestar mais atenção no outro, para se conectar mais com as pessoas, em vez de dar como certo que o outro estará sempre ali”, explica.

Conflitos

Waldinger reconhece que pode ser difícil não perder de vista o que realmente importa.

Em parte, isso se deve ao bombardeio de mensagens que recebemos – anúncios de publicidade dizendo, diariamente, que se comprarmos algo seremos mais felizes ou amados.

“E, nos últimos 30 ou 40 anos, se glorificou a riqueza. Há bilionários que são heróis só porque são bilionários. Essa medida parece mais fácil porque as relações são difíceis, mudam, são complicadas”.

Qual a mensagem final de Waldinger para os leitores da BBC?

“Eu diria que eles devem tentar construir laços com as outras pessoas. E é particularmente importante fazer isso com quem se tem algum conflito”.

De acordo com o psiquiatra americano, o estudo deixou claro algo que é importante lembrar:

“Conflitos minam, de fato, a nossa energia. E acabam com a nossa saúde.”

*Por Alejandra Martins

 

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*Fonte: bbc-brasil

Amigos são analgésicos naturais mais eficazes que a morfina

A preciosa ajuda das pessoas mais queridas para nós, na superação dos tempos difíceis, e até mesmo na superação da dor física, foi confirmada pela ciência: os amigos seriam ainda melhores que morfina!

Já se falava dessa possibilidade há algum tempo, mas uma pesquisa da Universidade Britânica de Oxford confirmou que os amigos ajudam a suportar melhor a dor e afastar a depressão pra longe da gente. Tudo isso é possível porque, quando estamos na companhia deles, muitas endorfinas são liberadas em nosso corpo. As endorfinas são substâncias úteis para nos trazer sensações de bem-estar, gratificação e para regular o nosso estado de ânimo.

Existe, portanto, uma conexão entre a depressão, o nível baixo de endorfinas com o fato de ter poucos amigos? Segundo Katerina Johnson, coordenadora do estudo, a resposta é sim:

“Os resultados são interessantes também porque pesquisas recentes sugerem que o circuito de endorfinas pode ser interrompido em distúrbios como a depressão, e isso também poderia explicar por que as pessoas deprimidas muitas vezes fazem uma vida socialmente mais retraída”.

O experimento no qual o estudo foi baseado, publicado na revista Scientific Reports, foi muito simples. Em primeiro lugar, os pesquisadores preencheram um questionário com 101 voluntários (entre 18 e 34 anos), no qual cada um deles precisava especificar os principais aspectos das suas relações sociais. Depois, todos eles foram submetidos a um pequeno teste de dor que consistia em estar em uma posição muito desconfortável (posição de agachamento com as costas retas contra a parede) pelo tempo que pudessem resistir.

Viu-se que, precisamente aqueles que tinham mais amigos, também eram aqueles que resistiam mais, demonstrando assim uma maior tolerância à dor, semelhante àqueles que tiveram que tomar morfina como analgésico.

Amigos portanto (a ciência confirma isso), são verdadeiros analgésicos naturais: aliviam as nossas dores física e emocional. Nós só temos que agradecer pelo fato de termos amigos, e aproveitar essa sorte!

 

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*Fonte: greenme

As 9 dicas para a felicidade eterna de acordo com um psiquiatra russo

Aqui no Mega, a gente está sempre pensando na felicidade dos nossos leitores. Por isso, trazemos dicas do como atingir a plenitude – seja pelo contato com a natureza, pela Ciência, para quem já passou dos 30 e por aí vai. Agora, porém, você verá alguns conselhos do psiquiatra russo Mikhail Efimovich Litvak, que em junho completará 80 anos e tem bagagem de sobra para saber ao que vale a pena darmos valor e o que devemos defenestrar de nossas vidas.

1. A felicidade é um efeito natural de uma vida organizada
A felicidade, a alegria e o sucesso são apenas o efeito secundário de quem investe em uma vida bem organizada em todos os sentidos. Assim, tente colocar tudo em ordem para poder viver uma vida mais plena.

2. Lembre-se que todo mundo tem uma opinião sobre si mesmo
Ao cruzar com pessoas na sua vida, é natural que você pense que pode dar dicas para ela ser melhor e mais feliz – afinal, julgar a vida alheia é muito mais fácil do que a própria. Porém, você deve sempre se lembrar que todo mundo tem uma autoestima que merece ser valorizada. Por isso, nunca ultrapasse esse limite na hora de dar os seus conselhos.

3. Se você não fizer nada por você mesmo, como você pode querer ajuda?
Ao colocar metas na sua vida, comece a executá-las! Não adianta nada dizer para todo mundo que está infeliz com o corpo e que vai começar a fazer exercícios se de fato você não cumprir essa tarefa. Os outros não podem resolver os seus problemas. Eles podem, no máximo, apoiar e dar conselhos, mas a atitude tem que partir de você!

4. O sucesso tem o poder de apagar o fracasso
Aqui vale a máxima do ser sempre positivo. Seus fracassos ocorrem por conta das insatisfações que você alimenta durante a vida. Porém, se você turbinar seu dia a dia com elogios a si mesmo e a perseverança de que o ápice está chegando, logo tudo será um mar de rosas – ou, ao menos, as tempestades serão encaradas com mais tranquilidade.

5. Não conhece seu pior inimigo? Então olhe em um espelho
Pare de procurar inimigos no mundo exterior e culpar os outros por suas insatisfações. Seu maior inimigo é você mesmo! É impossível desviarmos das barreiras do mundo para a nossa felicidade se não tirarmos a primeira delas: a que está dentro de nós! Acredite em si que os problemas vão acabar tendo mais medo de você do que o contrário.

6. O caminho correto nem sempre é o mais curto
Se você está no 30º andar e quer ir para a rua, o caminho mais curto é se jogar da janela. Só que você vai morrer ao chegar ao chão. Então, não tenha preguiça de procurar os caminhos certos para conduzir sua vida, mesmo que às vezes eles sejam cheios de curvas, subidas e descidas.

7. A falta de objetivos nos deixa cegos
Quando você precisa se mudar de casa, seu objetivo de vida, no momento, é conseguir caixas para guardar as coisas. Nesse momento, você começa a reparar e ver caixas em todos os lugares do mundo. O mesmo vale para tudo na vida; por isso, tenha sempre uma meta a ser alcançada e preste atenção nos sinais que o mundo te dá.

8. Tolerar (e até amar) momentos de solidão é um sinal de maturidade
A solidão costuma ser encarada como algo extremamente negativo, mas a gente tem muito a aprender com ela. As pessoas emocionalmente maduras são aquelas que aproveitam fases e momentos de solidão para um autodesenvolvimento. Pense nisso!

9. Equilibre o “Eu quero”, o “Eu posso” e o “Eu devo”
Muita gente vem com a ladainha de “Eu devo, mas não quero” ou com a de “Eu posso, mas não devo”. Pare de ficar criando empecilhos para essas três regrinhas que ordenam a nossa vida. Se você quer, queira pra valer. Se você deve, faça. Se você pode, o que o impede? O que você “deve” tem que ser regulado pelo que você “precisa”. E o que você “pode” é o motor que deixa tudo isso girando corretamente.

*Por Diego Denck

 

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*Fonte: megacurioso

Afinal, do que é feita uma boa vida?

Conhecido como Grant Study, um estudo ambicioso iniciado em 1939 por pesquisadores de Harvard tinha como objetivo analisar dimensões centrais que fazem uma boa vida.

A proposta era buscar respostas para questões como: quem vive mais e por quê, o que prediz a autorrealização e o sucesso na carreira, e como a interação da natureza e criação molda quem nos tornamos.

Os pesquisadores estudaram 724 pessoas durante 75 anos. O método revolucionário utilizado visava acompanhar a vida inteira dos voluntários para analisar como eles se desenvolveram ao longo dos anos e o que influenciou na saúde e bem-estar de cada um deles.

Para o estudo, foram selecionados dois grupos distintos: um formado por estudantes de Harvard, com boas condições de vida, que se formaram durante a Segunda Guerra e logo após serviram ao exército. O segundo, por jovens de um dos bairros mais pobres de Boston, cujas famílias eram uma das mais disfuncionais e problemáticas da década de 30.

Anualmente os voluntários eram submetidos a exames médicos e entrevistas presenciais sobre trabalho, casa, relacionamento e saúde. Mais tarde, com avanços tecnológicos, seus cérebros também foram acompanhados através da Ressonância Magnética.

Robert Waldinger, psicólogo de Harvard, é o mais recente diretor do estudo de quatro gerações de cientistas, e revela que até hoje a pesquisa segue os voluntários e expande o experimento para seus filhos e mulheres. 60 dos participantes ainda estão vivos, e muito deles já com seus 90 anos.

O psicólogo explica que, ao longo de 7 décadas, eles puderam ver de perto como muito dos voluntários, de ambos os grupos, ascenderam socialmente, outros declinaram e um deles inclusive chegou à presidência dos EUA.

Com a solidez de dados massivos, a conclusão é a seguinte:

“A mensagem mais clara que recebemos deste estudo de 75 anos é: bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e saudáveis”, compartilha Phil.

Em um TEDTalk, o diretor do estudo destaca 3 importantes lições que o estudo concluiu:

1- Relações sociais realmente são benéficas aos humanos; a solidão mata. Pessoas que são socialmente ligadas à família, amigos e comunidade são mais felizes, saudáveis fisicamente e têm maior expectativa de vida do que aquelas que não possuem tais laços sociais.

Pessoas que se isolam são mais infelizes, apresentam problemas de saúde mais cedo e têm a função cerebral prejudicada antes do que deveriam.

2- Não é a quantidade de amigos e familiares que uma pessoa tem ou estar em uma relação amorosa que importa, mas a qualidade das relações que ela mantém ao longo da vida.

Viver em ambientes conflituosos é nocivo para a saúde; manter relações saudáveis trazem segurança aos indivíduos.

Ao analisar os voluntários em seus 80 anos, os pesquisadores analisaram os dados de quando tinham 50 e concluíram que não era o nível de colesterol que já apontava se uma pessoa envelheceria bem, mas sua satisfação nas relações. Ou seja, quem tinha boas relações aos 50, eram os mais saudáveis aos 80.

As relações também influenciam em como as pessoas reagem a dores. Quando questionados, quem tinha uma boa relação se dizia tranquilo ao sentir alguma dor, enquanto quem estava infeliz com suas relações relatava a dor física agravada pela dor emocional.

3- Boas relações não são apenas benéficas para o corpo, mas para o cérebro. Estar conectado a alguém em uma relação onde há companheirismo ajuda a reduzir os problemas de memória, ao contrário dos que não têm.

Ao se depararem com a aposentadoria, os mais felizes eram aqueles que chegaram à esta fase da vida com boas relações, não dinheiro, fama ou aquisições.

Essa conclusão já nos foi dita muitas vezes por escritores, poetas, músicos e filósofos. Então por que é tão fácil entendê-la, mas ignorá-la?

A possível resposta é que tendemos a sempre buscar soluções fáceis e imediatas. Relações são construídas ao longo de uma vida inteira, cujas bases são paciência e dedicação. É preciso estar disposto a se doar inteiramente.

Se ainda é necessário uma fórmula mágica, eu fico com a de Bertrand Russel em seu tratado sobre a natureza de uma boa vida, escrita em 1925:

“Uma vida boa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento”

*Por Raquel Rapini

 

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*Fonte: geekness

O melhor presente que você pode dar a alguém é seu tempo!

Tempo e interesse. Essas são as duas palavrinhas que você tem que gravar na sua mente, colar um post-it na tela do seu computador, ou até mesmo colocar de lembrete no seu celular.

São as duas coisas mais valiosas que você pode dar a alguém. Presente caro como anel da Pandora, pulseira da Vivara, relógio Rolex, sapato Manolo Blahnik, vestido Diane von Furstenberg, carro do ano, ou até mesmo gestos mais simples como flores e chocolates, nada disso chega perto do tempo e interesse que você demonstra a pessoa que gosta.

É horrível se preocupar com alguém que não está nem aí para você, ou que só te procura quando quer algo, como ajuda ou algo mais.

Tempo nos dias de hoje é um bem precioso.
Todos querem mais uma hora no dia, pois sabemos que a vida anda mais corrida, mais caótica e mais cheia de coisas para fazer. Por isso, você separar, nem que seja cinco minutos do seu dia para mandar uma mensagem para quem gosta, perguntando como está, é um presente é dádiva.

Todos gostam de se sentir importantes na vida do outro. Demonstrar interesse no dia a dia, nos planos, ou no que está ou não fazendo, mostra uma preocupação. Queremos e precisamos saber que somos notáveis.

As pessoas hoje com a tecnologia, que seria para unir mais as pessoas, estão fazendo com que elas fiquem no modo automático. Respostas curtas, grossas, sem sentimento, carinho ou interesse.

Nada mais decepcionante do que você se preocupar com alguém, mandar uma mensagem perguntando se está tudo bem e ela responder apenas “sim”.

A falta de interesse machuca, pode não parecer mas deixa um buraco no peito, ainda mais se você gosta da pessoa e se preocupa com ela.

Infelizmente o que fazemos pelos outros não significa que farão por nós.

Se você está doando seu tempo e interesse para quem não está ligando a mínima para isso, não se sinta um idiota.
Saiba que está dando o melhor presente que alguém poderia querer receber.

Não que os mimos que citei acima, os presentes, não sejam legais. Eles são, mas nada como a presença, preocupações, tempo e interesse. Para mim, isso é o mais importante.

Agora, é hora de ver se está doando tudo isso para a pessoa certa. Como eu disse, tempo é dádiva, por isso, não desperdice com quem não merece.

Lembre-se que tudo o que fizeres, faça de todo coração. Jamais se arrependa, mesmo que não deem o devido valor. As coisas boas devem sempre ser maiores que a negatividade e a falta de interesse dos demais.

*Por Aline Felix

 

 

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*Fonte: resilienciamag

A vida não precisa ser só trabalhar, pagar contas e morrer

Somos muito cobrados o tempo todo. O TEMPO TODO.

Tem que ir bem na prova, tem que passar de ano, tem que entrar numa faculdade boa, tem que fazer um curso renomado, arranjar um bom emprego, ter um bom currículo, ganhar mais que os seus amigos.

Eu, pessoalmente, nunca entendi essa pressão toda em arranjar um bom emprego aos 20 e tantos anos de idade. É ensinado que sucesso na vida é ter um cargo alto, numa empresa reconhecida, com vários subordinados. Crescemos acreditando fielmente nisso.

E daí, se você vai se tornar uma pessoa depressiva, mega competitiva e materialista? Se você tá ganhando dinheiro é isso que importa, né?

Não!

A vida não deveria ser só estudar, trabalhar, ganhar dinheiro e morrer.

Não nascemos neste mundo maravilhoso, cheio de lugar diferente, pessoas singulares, comidas exóticas, para viver num escritório, todos os dias das 9h às 18h.

Eu, por exemplo, me considero uma pessoa muito bem sucedida. Nunca trabalhei em multinacional, pedi demissão de todas as empresas em que entrei e nunca ganhei nenhum salário de dar inveja. Mas me considero muito melhor sucedida do que todos os meus amigos de terno e gravata que recebem mais de 5 salários mínimos por mês. Já pulei de paraquedas, dei aula de inglês para monges no interior da Índia, fui para países que a maioria das pessoas nunca nem ouviu falar, faço trabalho voluntário, mochilei completamente sozinha sem direção, morei em vários países, fui roubada e fiquei sem dinheiro nenhum em outro continente sem ninguém pra me ajudar. Isso não conta como experiência? Isso não deveria ser perguntado em entrevistas de emprego?

Vocês não são os currículos de vocês. Vocês não são as empresas multinacionais que trabalham. Vocês não são o salário que ganham. Vocês são o que vivem. As pessoas que vocês conhecem. Os livros que vocês lêem. Os lugares que vocês vão. As experiências que vocês têm.

Gente, vá trabalhar como garçonete, juntar dinheiro e viajar o mundo. Vá fazer trabalho voluntário. Escrever um livro, mesmo que não seja publicado. Lute por uma causa que você acredite, mesmo com o mundo inteiro te achando louca por isso (nessa eu sou profissional). Plante uma árvore, sei lá…

Louco é quem, aos 20 e tantos anos, está preso no trânsito indo trabalhar. Vendo as mesmas pessoas. De frente para o mesmo computador.

Essa busca toda por sucesso profissional é para que? Você realmente precisa de todo esse dinheiro que você está ganhando?

O que vai te acrescentar na vida uns zeros a mais na conta do banco?

Você se acha uma pessoa superior por ter estudado na GV, ou na Insper? Por trabalhar no Itaú?

E, a não ser que vocês tenham que ajudar financeiramente em casa, não digam que o problema é dinheiro. Como eu já falei em um outro texto, passei dois meses mochilando pela Ásia com o salário que eu ganhei em um ano de estágio. E ainda sobrou. Não precisamos de todos esses excessos que “achamos” que precisamos.

Chegamos aos 60 anos. Ricos. Morando no Jardins. Com um apartamento de 300m². Com faxineira todos os dias para lavar nossa louça e estender nossas camas. Com o carro do ano. Com filhos nas aulas de inglês, alemão e espanhol. Achando que todo o nosso propósito na vida foi alcançado.

Mas chegamos infelizes. Depressivos.

Realização para mim não é dinheiro. Realização são histórias para contar. Realização é sentar num bar com amigos e beber uma breja gelada, sem me preocupar no trabalho que eu deixei de fazer hoje porque eu estava sobrecarregado e não sobrou tempo.

Corra atrás do que faz o coração vibrar. Somos muito novos para preocuparmos com aposentadoria e hipoteca. Caixão não tem gaveta, o que ganharem em vida não será levado depois que morrerem.

O que se leva dessa vida é a vida que se leva.

*Por Amanda Areias

 

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*Fonte: pensadoranonimo

Gostoso é quando o mundo cabe dentro de um abraço

Somos almas perdidas, creio eu. Essa é a resposta que chego sempre que penso sobre o porquê de sermos tão distantes. Estamos próximos fisicamente, muito próximos. Há tanta gente na rua, aos montes. Estamos conectados 24 horas por dia, são inúmeras redes das quais fazemos parte. Mas, ainda assim, somos solitários, uns e outros, como diz um amigo meu. E, talvez, o que nos deixe nessa condição é o fato de sermos almas perdidas, tentando se encontrar e ao mesmo tempo encontrar alguém que nos faça sentir que somos parte de algo maior e mais belo do que essa imensa solidão.

É tão difícil encontrar alguém que seja capaz de produzir esse tipo de sentimento em nós, que acredito verdadeiramente que há algo de divino no pequeno espaço existente entre duas almas que conseguem romper essa barreira que nos separa e, então, se comunicam.

Não à toa, o velho safado diz que: “Só de vez em quando é que você encontra alguém com uma presença e eletricidade que combina com a tua no ato”. E, diante de um mundo regido pelo egoísmo, torna-se ainda mais árduo encontrar alguém que seja capaz de fazer a nossa alma despertar.

Alguém que seja capaz de nos mostrar que não somos os únicos a padecer, que consiga humanizar as agruras da vida, já que às vezes parece que fomos escolhidos pelo universo apenas para sofrer. E todo mundo se acostumou tanta a não sofrer, a não deixar que as lágrimas transpareçam, que você se sente envergonhado e fraco por sentir a incômoda dor de existir. Entretanto, quando existe outro ser que olha para você e mostra que também possui feridas, que também chora, que é humano, demasiado humano para não sangrar, você percebe que não há por que fugir ou se esconder, como se fosse um pecado mortal derramar uma lágrima.

Da mesma maneira, a gente percebe que nem sempre continuar correndo é a melhor solução. Eu sei que a vida não para só porque nós estamos com problemas. Todavia, não adianta viver empurrando a bagunça com a barriga. Às vezes, é necessário parar, respirar, pôr a casa em ordem, e só depois continuar. É preciso desacelerar um pouquinho e nos voltar para o caos que urge dentro de nós, porque como diz o poeta – “O caos é uma ordem por decifrar” – e não um monstro que não deve ser enfrentado.

Reconheço que esse encontro é complicado, porque é tudo tão confuso e silencioso ao mesmo tempo, do lado de dentro, do lado de fora. É como se ao nos olharmos pelo espelho, não enxergássemos nada. Apenas um imenso vazio que só faz aumentar. Uma enorme escuridão que emudece todos os sentidos.

E no meio desse turbilhão nebuloso, quando todas as luzes se apagam, de repente aparece alguém, uma outra alma perdida, mas que ao estabelecer uma conexão com a nossa, faz com que frestas de luz sem abram no meio da escuridão e, como se voltássemos a enxergar, começássemos a observar o que nos cerca, todas as belezas que os nossos sentidos haviam se desacostumados a absorver e, então, mais do que toda miséria, pensamos na beleza que ainda permanece.

Pensamos, como disse o poetinha, que embora haja tanto desencontro, a arte da vida, a sua maior beleza, o seu traço divino, está nos encontros. No encontro com o outro, que ao mesmo tempo produz o doloroso, mas esplêndido, ato de encontrar-se. O encontro com a humanidade perdida, com o que há de gente em nós e o que há de nós na gente. Algo que recupera o reflexo no espelho, que traz serenidade ao desespero e oxigênio ao respirar.

*Por Erick Morais

 

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*Fonte: provocacoesfilosoficas

As 4 chaves para o bem-estar segundo o neurocientista que estudou a mente dos mestres budistas

Amigo e confidente do Dalai Lama, Richard J. Davidson é um especialista em neurociência contemplativa, o ramo que estuda o impacto da meditação e outras práticas semelhantes em nosso cérebro.

Este professor neurocientista da Universidade de Wisconsin dedicou mais de 10 mil horas ao estudo dos cérebros de grandes mestres budistas, entre eles o monge francês Matthieu Ricard e o mestre budista Mingyur Rinpoche.

Davidson chegou à conclusão de que existem quatro qualidades essenciais para alcançar o bem-estar, aquele estado de paz interior pelo qual todos nós ansiamos mas que tão escorregadio parece, especialmente quando temos que lidar com os problemas do dia-a-dia.

Na verdade, para Davidson, o bem-estar psicológico não é um estado atingido, mas uma habilidade que se desenvolve. É uma mudança de paradigma interessante porque implica que, se alguém pratica, pode-se desenvolver essa habilidade.

A chave está em estimular outras quatro habilidades que estão em sua base e estão enraizadas nos circuitos neurais. Ao fortalecer esses circuitos, também estaremos desenvolvendo bem-estar.

Como desenvolver um estado de bem-estar e paz interior duradoura?

1. Resiliência

Num mundo impermanente em contínua mudança, coisas desagradáveis ​​nos acontecem. Nem sempre podemos evitá-los, mas sempre podemos mudar a maneira como reagimos a elas.

A resiliência é a capacidade de recuperar-se da adversidade e emergir fortalecida dessa experiência. Davidson relaciona isso ao “não-apego”, porque implica a capacidade de fluir e não ficar preso nessas experiências negativas.

As pessoas mais resilientes, que se recuperam mais rapidamente, apresentam níveis mais altos de bem-estar. O interessante é que quanto mais resilientes somos, mais protegidos estaremos nas situações adversas da vida e mais confiamos na nossa capacidade de superar esses buracos.

Davidson descobriu que os circuitos cerebrais de resiliência podem ser modificados com a meditação da atenção plena, embora seja necessário dedicar muitas horas antes que haja uma mudança nesses circuitos.

2. perspectiva positiva

A segunda chave para o bem-estar é a perspectiva. É sobre a capacidade de ver coisas positivas, mesmo no meio da tempestade, a capacidade de desfrutar de experiências positivas e de perceber os outros com bondade.

Mesmo as pessoas que sofrem de depressão mostram uma ativação no circuito cerebral subjacente à perspectiva positiva, o problema é que essa ativação é muito fugaz, não dura o suficiente para melhorar seu humor.

Ao contrário da resiliência, a pesquisa de Davidson sugere que a prática da meditação e da compaixão pode alterar rapidamente esse circuito. Ele comparou os resultados de um grupo de pessoas que praticou meditação compassiva com outro grupo que recebeu treinamento em reestruturação cognitiva para aprender a desenvolver uma perspectiva mais positiva.

Eles analisaram os cérebros das pessoas antes e depois de duas semanas de treinamento e descobriram que, no grupo da compaixão, os circuitos cerebrais que estão na base da perspectiva positiva foram fortalecidos. Demorou sete horas, 30 minutos por dia durante duas semanas.

3. Atenção total

Uma mente errante é uma mente infeliz. Pesquisadores da Universidade de Harvard recorreram a celulares para as pessoas indicarem quando sua mente vagava. Eles tiveram que responder três perguntas de vez em quando:

O que está fazendo agora?

Onde está sua mente neste momento? Você está focado no que você está fazendo ou sua mente está em outro lugar?

Quão feliz você se sente neste momento?

Eles descobriram que as pessoas gastam 47% de suas vidas sem prestar atenção ao que estão fazendo. E o pior de tudo é que vagar sem rumo mental estava associado a um estado de infelicidade e insatisfação.

A capacidade de guiar suavemente a atenção para o presente é uma das chaves para o bem-estar. Não só nos permite prestar atenção ao que estamos fazendo, mas também nos ajuda a apreciar os pequenos detalhes e a sermos relaxados.

Portanto, quando se pergunta a um mestre zen qual é o caminho para a iluminação, eles freqüentemente respondem: “Quando você anda, anda. Quando você come, coma “. Parece simples, mas não é.

4. Generosidade

Muitas pesquisas tem mostrado que há mais prazer em dar do que em receber. Comportamento generoso e altruísta realmente ativa circuitos no cérebro que são fundamentais para o bem-estar. E o interessante é que esses circuitos são ativados mais duramente do que quando recebemos uma recompensa ou um presente.

Um estudo muito interessante desenvolvido na Universidade de Lübeck analisou a ressonância magnética funcional em um grupo de pessoas que se comprometeram a gastar dinheiro nas próximas 4 semanas com outras pessoas comparando-o com outro grupo que alocou o dinheiro para si. Os neurocientistas descobriram que decisões generosas ativam áreas do cérebro, como o estriado ventral, que tem sido associado a altos níveis de felicidade.

Davidson também provou que ser generoso e ajudar os outros a ter um efeito bumerangue, nos reverte rapidamente gerando um estado de bem-estar, equilíbrio mental e felicidade.

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*Fonte: revistapazes

Que todas as coisas boas te sigam, te encontrem, te abracem e permaneçam com você

Que todas as coisas boas te sigam, te encontrem, te abracem e fiquem com você. Deixe o resto passar. Tudo o que você pode aprender é feito em sua vida, mesmo que seja para lhe oferecer uma lição.

Que você faça todas as suas lições, que você molde cada pedra em seu caminho. Que você pinte listras e pontos finais. Que você tropece, que você caia. Escreva elipses com cada salto quando os tempos ruins chegarem. Que você possa crescer e que você possa viver.

Esteja ciente do bem e do mal. Que você sabe, porque você foi capaz de experimentá-los. É melhor viver revolucionado olhando para o horizonte. A melhor maneira de estar seguro é temer a mediocridade…

Que tudo flua, embora às vezes o tempo nos ameace. Que sempre, de uma forma ou de outra, podemos voltar ao quadrado inicial e recomeçar. Conquistas merecem ser comemoradas e os “fracassos”, reconceitualizados.

Que todas as coisas boas te sigam, mas lembre-se das sombras

Lembre-se de que sombras e demônios também podem ser abraçados. Essa tristeza também é boa, porque nos ajuda a expressar e a apreciar o que queremos. É possível colocar a raiva do nosso lado.

Não deixe ninguém castigar sua sensibilidade e tenha em mente que chorar não é sinônimo de fraqueza. A comunicação sensível exige abertura. Atacar sentimentos em vez de revelá-los é um erro que podemos pagar caro. Sabendo disso, devemos deixar claro que a sensibilidade é um dom que merece ser fortalecido, porque viver “do coração” é o que nos torna especiais e autênticos.

Tente entender que a vida é um arco-íris de cores e que olhar em preto e branco não é bom para ninguém.

Por favor, não se esqueça que o amor não implora e que, se você tem que fazer isso, não é amor. Tenha em mente que relacionamentos abusivos são a ordem do dia, que você deve examinar o que eles lhe dão

Não esqueça que resiliência , autocontrole e assertividade são três das habilidades psicológicas mais importantes que você pode desenvolver. Não desista, tome distância e diga não quando não precisar.

Não esqueça que o tempo é tão eterno quanto efêmero. Que não há soluções mágicas ou receitas infalíveis para as “dores da alma”. Porque no final do dia é sobre a vida tequila e sal quando você insiste em lhe dar limões.

Não tenha medo se quiser ficar sozinho. Não se sinta culpado se não tiver vontade de conversar ou se relacionar. Assume que todos nós reservamos uma parcela de nossa alma para nós mesmos e isso não é ruim, se não for tremendamente necessário e esperançoso. Entenda e respeite, também, que os outros façam a mesma coisa.

Ame com força

Apoie-se no ombro daquelas pessoas que quando o abraçam conseguem destruir todos os seus medos. Lembre-se que existem lugares que não estão nos mapas. São as nossas casas, localizadas nos braços das pessoas que amamos e que nos amam. Aqueles mesmos que nos ajudaram a escrever passagens de nossa história .

Não fique triste quando se lembra das pessoas que escolheram sair, lembrando-se delas é um sinal de que você tem memória e VIDA. Aprecie sua memória, suas qualidades e sua saúde. Pense que daqui a alguns anos será verdadeiramente transcendente.

Não confie em quem quer tirar de você, seus desejos e ambições. Transforme sua vida na batida do relógio e não perca de vista o fato de que a vida acontece e que é mais importante vivê-la do que fazer outros planos.

Mas, acima de tudo, ame com força. Para os outros, para a vida e para você mesmo. Por favor, não se perca no inconsequente e dê forma e significado à sua vida. Lembre-se que cada minuto conta, que tudo se soma e que você é capaz de voar muito mais alto do que você está fazendo. Lembre-se de todas as coisas boas …

 

 

 

 

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*Fonte: contioutra

“Eu gosto é de gente doida!” – Ariano Suassuna fala sobre a inteligência da loucura

Aquilo que chamamos de loucura, normalmente, tem a ver mais com diferenças sociais e culturais do que com doenças biológicas. Não são poucos os teóricos da psicologia tiram os pesos dos rótulos do comportamento humano e denunciam como a loucura é usada para segregar e oprimir grupos sociais menos favorecidos.

Ariano Suassuna fala aqui, com muita irreverência, do quanto uma pessoa que é chamada de doida, na verdade, pode ser alguém com uma criatividade e criticidade mal reconhecida pelo seu meio.

“Eu gosto muito de história de doido. Não sei se é por identificação. Mas eu gosto muito. Eu tenho um primo, Saul. Uma vez ele disse para mim. “Ariano, na família da gente quem não é doido junta pedra pra jogar no povo.”

Não sei se é por isso, mas eu tenho muito interesse por doido, pois eles veem as coisas de um ponto de vista original. E isso é uma característica do escritor também, o escritor verdadeiro não vai atrás do lugar comum, ele procura o que há de verdade por trás da aparência. O doido é danado para revelar isso!

Meu pai governou a Paraíba de 1924 a 1928, tanto que nasci no palácio. Em 1963 houve um congresso literário na Paraíba e eu fui, o governador do Estado ofereceu um almoço, quando eu fui entrar o guarda me parou. Perguntei por que eu não podia entrar e ele disse. “O senhor tá sem gravata.”

Eu não uso gravata.

E eu disse. Você veja uma coisa. Essa é a segunda vez que estou entrando nesse palácio, a primeira vez eu entrei nu e ninguém reclamou ( É que eu nasci lá, viu).

Meu pai quando era governador, construiu um hospício e colocou o nome do maior psiquiatra brasileiro da época. No dia da inauguração, muito orgulho da obra que tinha feito, meu pai chegou lá, os médicos todos de branco e entraram os doidos com uns carrinhos de mão que haviam sido adquiridos pelo governo pra iniciarem a tal psicoterapia pelo trabalho.

Um dos doidos estava com o carro de mão de cabeça pra baixo. Aí meu pai chamou ele e disse. “Olha, não é assim não que se carrega, é assim…” E o doido respondeu, eu sei doutor. Mas é que se eu carregar de cabeça pra cima eles colocam pedra dentro pra eu carregar.

Não era um doido, era um gênio de uma cabeça formidável!”

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*Fonte: psicologiasdobrasil

Temos que aprender a nos afastar de quem não precisa de nós

Temos que aprender a priorizar a nós mesmos e compreender que, para o bem ou para o mal, somos as únicas pessoas imprescindíveis em nossas vidas, e todos aqueles que nos prejudicam, sobram.

Se você está acostumado a usar as redes sociais, certamente já conhece esta opção chamada “bloquear amigo.” Em algumas ocasiões, acumulamos nestes espaços pessoas que não conhecemos de verdade, relações que nos trazem mais problemas do que benefícios.

Hoje em dia, e especialmente entre as pessoas mais jovens, é comum que as amizades terminem deste modo. Quem não existe nas suas redes sociais, não existe na sua vida. É uma forma fria e também impessoal de romper vínculos.

Pois bem, usando este exemplo, muitos de nós deveríamos fazer o mesmo na vida real. Em algumas ocasiões carregamos relações em nossas costas que atrapalham muito o nosso crescimento pessoal.

No entanto, também não se trata de ir chamando porta a porta para avisar que não queremos mais a amizade de alguém. Trata-se apenas de saber priorizar e não investir tempo e esforço em pessoas que não os merecem.

Aprender a nos afastar de quem não precisa de nós

Nem sempre é fácil perceber quando chega este momento no qual deixamos de ser importantes para alguém. E não é apenas isso, algo que também pode acontecer é que percam o respeito por nós, e que esta necessidade se transforme em algo baseado no interesse.

É necessário saber diferenciar entre quem precisa de você de forma autêntica e o ama, e em, na verdade, se “descolou” faz tempo de nosso coração.

Se você tem filhos, certamente já notou que sempre chega um instante no qual eles deixam de precisar de nós. Isso vem com a própria maturidade, com a sua capacidade de ser independentes.

Porque os filhos, na realidade, sempre irão precisar de nós. Estamos falando, é claro, do afeto.

Há amizades que aparecem sempre de forma pontual nos instantes em que precisam de algo. Quando querem um favor, quando precisam ser escutados e “só nós sabemos como fazê-lo”. Devemos ter muito cuidado nestes casos.

Mostraremos apoio, afeto e compreensão a nossas amizades, sempre e quando existir reciprocidade. Uma amizade, assim como todo tipo de relação, se baseia em um intercâmbio sincero de emoções, pensamentos, apoios…

Se você não sente nenhuma destas dimensões e vê que estas pessoas só lhe procuram quando querem algo em troca, não hesite em impor limites.

Não se trata, assim como falamos antes, de romper o vínculo da noite para o dia. Na realidade, basta dizer a verdade em relação ao que você sente e estabelecer limites para o relacionamento.

“Isso você não pode fazer porque não me faz bem”, “Estou notando que você só busca a minha amizade quando precisa de algo. Eu gostaria de ter mais reconhecimento à minha pessoa da sua parte”.

O prazer de ser importante para quem realmente importa

Não se preocupe se, ao longo dos anos, você tenha que deixar muitas pessoas pelo caminho. Na realidade, a vida é assim mesmo, ir avançando para ficarmos com o mínimo, com o que realmente importa e engrandece o nosso coração.

Quem anda com a mente mais leve e o coração mais carregado se sente mais feliz e, por isso, não devemos ter medo de deixar ir quem não precisa de nós.

Haverá momentos em que você sentirá uma verdadeira dor ao comprovar que alguém que era muito importante para você deixou de sentir o mesmo. Deixou de reconhecer-lhe, de precisar de você.

Curar esta dor por esta descoberta requer tempo mas, por sua vez, devemos nos lembrar sempre de que o maior amor de nossas vidas deve ser sempre o amor próprio. Se você mesmo não se ama e não se respeita, não será capaz de abrir a porta para outras oportunidades.

As pessoas que são realmente importantes para você, na verdade, são poucas, mas certamente são as melhores. Não se trata, portanto, de “acumular amigos” como fazemos nas redes sociais. Na vida real, devemos priorizar e amar o que temos diante de nós.

Os que precisam de você irão demonstrar isso. E irão fazê-lo de forma íntegra, sem egoísmos nem chantagens. Porque quem o ama e respeita sabe estabelecer este intercâmbio cotidiano no qual todos ganham e ninguém perde.

Se as pessoas que precisam de você sabem demonstrar isso, não se esqueça nunca de demonstrar reciprocidade, fazer com que eles notem que nós também precisamos deles é uma forma de reconhecimento muito poderosa, porque faz com que eles se sintam úteis, importantes, e peças imprescindíveis em nossa rede de amigos mais próxima.

As pessoas precisam de muitas coisas para viver: alimento, calor, uma casa, instantes de ócio e liberdade. Mas também não devemos nos esquecer de que as coisas mais importantes deste mundo não são “coisas”, e sim pessoas.

Daí vem a importância de saber cuidar, atender, reconhecer, sem dar lugar a dúvidas, deixar ir pesos inúteis que só podem causar danos e prejudicar o nosso crescimento pessoal.

Faça de você mesmo a sua prioridade. Olhe cada dia por você e por quem você realmente considera importante. Temos que aprender a nos afastar de quem não precisa de nós.

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*Fonte: bmm

Na Islândia a tradição é trocar livros no Natal

O Natal pode ser uma época de muita ansiedade para alguns. Além das filas nas lojas, dos mil e um amigos-secretos e dos altos gastos com presentes, ainda é preciso escolher algo especial para cada pessoa. Na Islândia, uma antiga tradição é também uma ótima maneira de combater o consumismo e aliviar o estresse.

No país, é costume trocar livros na noite de Natal, o que estimula a cultura e desacelera o consumismo nessa época do ano. Após a ceia, é comum passar o restante da noite lendo. Graças a isso, cerca de 70% dos livros islandeses são publicados nos últimos três meses antes do fim do ano.

Segundo uma reportagem publicada pelo El País, o costume surgiu durante a Segunda Guerra Mundial. Nesta época, devido à restrição de importações, as pessoas passaram a trocar livros durante o Natal, pois estes eram impressos no próprio país.

A Islândia é detentora de diversos recordes relacionados à literatura. A ilha conta com o maior número de escritores por habitantes do mundo, bem como o maior número de livros publicados e lidos. Existe até uma estatística que calcula que cerca de 10% dos habitantes do país já publicaram ou vão publicar um livro algum dia.

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*Fonte: hypeness

Substitua os celulares e tablets de seus filhos por instrumentos musicais

A forma como criamos nossas crianças mudou muito de uns tempos para cá. Agora, a estratégia adotada por muitos pais para acalmar seus filhos é dar-lhes um tablet ou um smartphone. Dentro desse contexto, as brincadeiras ao ar livre a atividades manuais ficam cada vez mais esquecidas.

Essa forma de criação é contestada pelo neuropsicólogo espanhol Álvaro Bilbao, que em seu livro “El cerebro del niño explicado a los padres” (O cérebro da criança explicado aos pais – em tradução livre), diz que, se queremos criar crianças mais inteligentes, devemos substituir seus tablets por instrumentos musicais.

Bilba acredita que as aulas de música estimulam a capacidade de raciocínio das crianças, mais do que a tecnologia. Além disso, os pais têm um papel importante na inteligência de seus filhos. Um estudo que foi publicado na revista Psiquiatría Molecular afirma que 50% da inteligência da criança é determinada pelos genes, mas os outros 50% dependem dos estímulos que elas recebem.

“A chave do desenvolvimento potencial do cérebro da criança está na sua relação com os pais. Ainda que a genética tenha um peso importante, sem essa presença não se materializa”, diz Bilba.

Abaixo estão listadas algumas estratégias defendidas por especialistas para desenvolver a inteligência das crianças:

Estudar música
Pesquisadores da Universidade de Toronto realizaram um estudo, publicado na revista Psychological Science, que relacionou o desenvolvimento cognitivo com o estudo e a aprendizagem de música. Para o estudo, três grupos de crianças de seis anos estudaram, separadamente, durante um ano, canto, piano e expressão dramática. As crianças que se dedicaram a estudar música foram as que mostraram maiores padrões de inteligência.

Menor contato com a televisão
Anos atrás, filmes de desenhos animados que aliavam figuras desenhadas ao som da música clássica de compositores como Mozart e Beethoven eram muito populares. Diversos especialistas aprovavam esses filmes, afirmando que ajudavam a estimular a inteligência de bebês e crianças, mas essas teorias foram desmentidas por estudos internacionais. De acordo com a Associação Americana de Pediatria, crianças com menos de dois anos não devem ter contato com televisão.

Evitar jogos que afirmam ajudar no desenvolvimento cerebral
Recentemente vêm surgindo muitos jogos eletrônicos e aplicações móveis que afirmam ajudar no desenvolvimento do cérebro e da memória. No entanto, a maioria deles não são embasados cientificamente. Tenha cuidado.

Assistir a filmes/documentários em línguas estrangeiras
Crianças que são ensinadas a assistir filmes em línguas estrangeiras desde cedo tendem a adaptar-se mais facilmente a outros vocábulos e a outros sons.

Ler histórias com seus pais antes de irem para a cama
Quando os pais leem histórias para seus filhos antes de irem para a cama, é importante que convidem as crianças para participar. Por exemplo, o pai lê uma página e o filho outra, e assim sucessivamente. De acordo com um estudo canadense, este método ajuda as crianças a melhorarem sua capacidade de aprendizagem.

*Por Luiza Fletcher

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*Fonte: osegredo

Qual é a diferença entre estar ansioso e ter ansiedade?

odos nós enfrentamos momentos de tensão na vida, seja na hora de esperar o resultado de uma prova ou, quem sabe, na hora de subir ao altar e dizer “sim” em frente a diversos convidados. Pode ser até uma tensão antes de uma entrevista de emprego ou, ainda, naquele domingo em que você vai conhecer a família do crush… A questão é: quando é que uma pessoa se sente ansiosa e quando se pode dizer que ela tem um transtorno de ansiedade?

De acordo com a Dra. Karen Cassiday, que falou sobre o assunto com a equipe do Mental Floss, o sentimento principal é o mesmo, e o que faz diferença mesmo entre uma coisa e outra é a intensidade do que se sente e a forma como isso afeta a vida da pessoa.

Ela explica que a sensação de ansiedade é uma experiência comum e que todos nós sentimos as sensações físicas e a apreensão que a ansiedade traz, mas que a questão é se conseguimos lidar com isso: “Em um transtorno de ansiedade, aqueles sinais de perigo saem do controle e você se sente como se tivesse que tomar ações preventivas para se proteger”, ela explicou.

Diagnóstico

O transtorno é muitas vezes diagnosticado por um médico quando o paciente se sente ansioso e preocupado por meses, apresentando sintomas como insônia e dificuldade de concentração no trabalho ou nos estudos.

Dra. Cassiday explica que algumas pessoas têm dificuldades no trabalho quando precisam realizar tarefas específicas, como falar em público, ou se precisam viajar, caso não se sintam confortáveis em aviões.

O transtorno da ansiedade pode se apresentar em três formas principais: ansiedade generalizada, quando a tensão se relaciona a qualquer evento; ansiedade social, quando a tensão tem a ver com a interação com outras pessoas; e síndrome do pânico, quando a pessoa tem crises de pânico e nem sempre sabe reconhecer quais foram os gatilhos.

O que fazer

“As pessoas que têm transtornos de ansiedade evitam atividades normais e experiências para evitar dar o gatinho para as suas ansiedades. Elas não conseguem escolher fazer coisas que normalmente apreciam ou que fazem suas vidas ricas. Elas perdem oportunidades de se conectar em relacionamentos em suas comunidades, oportunidades de ser produtivas, de se voluntariar, de fazer dinheiro ou de terminar os estudos”, resumiu ela.

O preocupante é que 25% das pessoas vivem dessa maneira e nem sempre falamos abertamente sobre assuntos relacionados à saúde mental, o que é um erro enorme.

Se você se identifica com essas descrições, saiba que é possível aprender a lidar com a questão através do acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Cassiday também recomenda que pessoas ansiosas ou com transtornos de ansiedade se envolvam em atividades como meditação, yoga e a prática de exercícios físicos.

*Por Daiana Geremias

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*Fonte: megacurioso

Como o ambiente digital afeta nosso cérebro

Susan Greenfield é neurocientista e pesquisadora sênior da Universidade de Oxford, e tem observações importantes sobre como o ambiente digital pode alterar nosso cérebro.

A britânica explica que tudo o que fazemos no dia a dia inevitavelmente afeta nosso cérebro, pois ele muda a todo instante de nossas vidas.

Nosso poderoso órgão se desenvolveu para se adaptar ao ambiente, não importa qual ele seja. Fator tão importante para compreender como o ciberespaço pode afetar nossas vidas, uma vez que nossas interações estão cada vez mais tecnológicas.

Identidade

Um dos pontos mais críticos da análise de Susan é como as redes sociais têm impacto na construção da identidade, afetando consequentemente os relacionamentos.

Se antes as pessoas viviam em comunidades locais, e construíam a identidade dentro de determinada cultura ou país, agora a constroem em presença global.

Isso é preocupante porque a construção da identidade dentro das redes sociais parte do princípio da aprovação de terceiros, ou seja, dos “likes”.

E, nada é real. Prova disso é quando alguém está em determinado local ou evento e apenas se preocupa em publicar o acontecimento nas redes sociais. Ela não está, de fato, vivendo aquilo.

A pesquisadora aponta como as pessoas se sentem muito importantes e conectadas, mas igualmente inseguras, com baixa autoestima e constantemente inadequadas.

Crianças + internet + videogames

Quando se trata de videogames, Susan se preocupa em como eles podem influenciar na atenção, agressividade e dependência.

Já foi demonstrado como jogar videogames é semelhante a fazer um teste de QI. Uma das possíveis razões do aumento de QI é devido a repetição de uma certa habilidade.

No entanto, não significa que o aumento do QI esteja relacionado ao aumento da criatividade ou capacidade escrita.

Estudos também já mostraram através de exames de imagem como os videogames aumentam áreas do cérebro que liberam dopamina.

Ela ressalta como na ciência nada é definitivo, e é preciso realizar mais estudos acerca do assunto.

Em relação ao TDAH (transtorno de déficit de atenção e da hiperatividade), há um aumento alarmante do diagnóstico. Nos últimos 10 anos, a prescrição de drogas como ritalina, usadas no tratamento da condição, quadruplicaram.

Há duas possibilidades para esses índices: ou há um diagnóstico maior do TDAH, ou maior prescrição dos remédios pelos médicos.

A causa principal, entretanto, pode estar nas tecnologias digitais.

O uso do medicamento ainda pode estar sendo utilizado de maneira equivocada.

A preocupação em torno do vício em jogos tem sido combatido com o uso da ritalina. Se ambos liberam a mesma substância, estão sobrecarregando o cérebro com dopamina.

Susan diz que é preciso aprofundar no aprendizado sobre os mecanismos cerebrais para compreender como funciona essa dinâmica.

A vida no ciberespaço

A pesquisadora cita um estudo americano, de 2010, que indicou como mais de metade dos adolescentes entre 13 e 17 anos gastam mais de 30 horas por semana na internet.

São cinco horas por dia em frente às telas, sem contato com o mundo real, sem tomar sol, sem brincar no quintal. Enfim, sem realizar atividades que crianças costumavam apreciar.

Crescer no ciberespaço pode implicar na falta de capacidade de olhar nos olhos de alguém, interpretar tons de voz ou linguagem corporal.

Ela acredita que essa geração, chamada de “nativos digitais”, poderá enfrentar dificuldades em desenvolver o contato físico e perderá o interesse em conhecer pessoas no mundo real.

As comunicações tendem a ser cada vez mais escolhidas através das telas.

TV vs Internet

Ao contrário da televisão, nosso contato com a internet é altamente interativo e estimulante.

Um estudo publicado pela agência internacional We Are Social revelou que o Brasil é a terceira nação mais conectada do mundo.

Diariamente gastamos em média 5 horas e 26 minutos online via computador ou tablete e mais outras 3 horas e 46 minutos pelo celular.

São 9 horas e 13 minutos diários imersos no ambiente digital.

A pesquisadora cita que já foi comprovado que passar 10 horas na frente das telas tem forte correlação com anormalidades em exames cerebrais.

O futuro da nova geração

Quanto ao futuro da nova geração, a neurocientista tem previsões otimistas quanto pessimistas.

Segundo ela, pessoas nascidas na metade do século 21 podem apresentar um QI maior e boa memória.

Em contrapartida, essa geração pode ter identidade mais frágil, menos empatia, menos concentração e pode viver estagnada no presente, sem desenvolver o senso de passado, presente e futuro.

Essas explicações foram compiladas de uma entrevista que a neurocientista concedeu à Veja, em 2016.

*Por Raquel Rapini

 

 

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*Fonte: geekness