Tempestade solar extrema pode voltar a atingir a Terra e provocar auroras

Tempestade solar mais forte dos últimos 20 anos causou auroras em várias partes do mundo; novo evento está previsto para os próximos dias

No último sábado (11), o mundo foi atingido pela tempestade solar mais forte dos últimos 20 anos, que gerou auroras em várias partes do globo, incluindo o Brasil. Mas a atividade intensa do Sol não terminou e mais um evento extremo está previsto para ocorrer entre domingo (12) e segunda-feira (13).

O que você precisa saber?

Mais uma tempestade solar intensa deve atingir a Terra entre domingo e segunda;

Como consequência de uma CME X5.8 do último sábado;

Neste dia ocorreu a maior tempestade solar registrada dos últimos 20 anos;

Que gerou auroras em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.

De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA), uma tempestade entre o grau G4 e G5 está prevista para acontecer neste dia 12. O SpaceWeater também alerta para o evento como consequência da ejeção de massa coronal (CME) de classe X5.8 do último sábado (11).

O alerta da NOAA da última sexta-feira (10) foi o primeiro de tempestade geomagnética “severa” ou G4 emitido pela NOAA desde janeiro de 2005. A escala vai até G5, que é considerado “extremo”.

A tempestade é causada por ejeções de massa coronal, que são erupções de plasma e campos magnéticos da coroa solar, a camada mais externa do Sol. Isso resulta em auroras boreais, um fenômeno óptico que colore o horizonte de maneira incomum.

No nível G4, mais especificamente, há também uma ameaça de problemas generalizados com controle de tensão e impactos à rede que podem afetar alguns sistemas de proteção. Além disso, sistemas de navegação por satélite e de baixa frequência, como GPS, podem ser interrompidos e as operações de espaçonaves também podem ter problemas com carregamento e rastreamento de superfície.

Por que estão ocorrendo tempestades solares tão intensas?
O Sol está se aproximando do pico de um ciclo de 11 anos de atividade intensa. No auge dos ciclos solares, o astro tem uma série de manchas em sua superfície, que representam concentrações de energia. À medida que as linhas magnéticas se emaranham nas manchas solares, elas podem “estalar” e gerar rajadas de vento.

De acordo com a NASA, essas rajadas são explosões massivas do Sol que disparam partículas carregadas de radiação para fora da estrela em forma de CMEs.

Os clarões (sinalizadores) são classificados em um sistema de letras pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios-X que elas liberam, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade do anterior.

por Lucas Soares
………………………………………………………………………….
*Fonte: olhardigital

Quando “Os Simpsons” vai acabar? Hank Azaria, dublador da série, faz sua aposta

O responsável pela voz de diversos personagens, fala sobre suas suposições

Hank Azaria, conhecido por dar voz a diversos personagens em Os Simpsons, compartilhou suas previsões sobre o fim da icônica série animada e revelou seus planos em relação a ela. Em entrevista ao portal People, Azaria, responsável por interpretar Moe Szyslak, Chief Wiggum e Comic Book Guy, entre outros, afirmou que, atualmente, não tem intenção de deixar o programa.

“Bem, seria uma tolice ir embora porque eles me pagam, antes de tudo” explica.

Considerando que Os Simpsons passaram para mais uma renovação de produção, encaminhando agora para sua 36ª temporada no início deste ano, o dublador acredita que a série ainda prossiga por mais alguns anos.

“Sabe, estamos fazendo as temporadas 35 e 36. Eu acho que provavelmente chegaria à 40. Parece estar indo bem”, contou Azaria, e complementou dizendo que Os Simpsons continua tendo boa repercussão e não há planos para encerrá-la.

Conta também que apesar das modernizações no mercado das animações, Os Simpsons não se afetou e apesar dos novos padrões de desenho, a série não sofre críticas neste aspecto e explica “a animação não envelhece. A animação fica melhor e mais rápida.”

por Bruna Maleh
………………………………………………………………………………
*Fonte: rollingstone

Chuvas no RS foram intensificadas por mudanças climáticas, confirma estudo

Embora o El Niño e outros fenômenos naturais possam ter contribuído para agravar a situação, sua influência foi menor em comparação ao impacto do aquecimento global

Cientistas analisaram as condições meteorológicas que afetam o sul do Brasil entre o final de abril e início de maio e confirmaram que as mudanças climáticas tornaram as chuvas 15% mais intensas. O estudo foi publicado nesta sexta-feira (10).

Isso pode ter levado ao agravamento da tragédia no Rio Grande do Sul, que afetou 428 dos seus 497 municípios, deixando 107 mortos, de acordo com dados da Defesa Civil.

O estudo faz parte do projeto ClimaMeter que, com investimento da União Europeia e do Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS) francês, mostra as mudanças climáticas sendo o principal fator para o agravamento das chuvas, embora o El Niño também tenha tido algum impacto.

“As tempestades que geraram chuva extrema nos últimos sete dias decorrem de complexa situação atmosférica formada sobre o Rio Grande do Sul. Os contrastes entre a onda de calor no centro do Brasil e o ar frio de origem antártica ao sul, associado a ciclones extratropicais, favorecem eventos extremos em um planeta mais quente”, conta Francisco Eliseu Aquino, climatologista e Chefe do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em comunicado.

Aquino complementa que o trabalho de investigação de eventos extremos realizado nas últimas décadas já previa que a mudança climática se somaria aos fatores naturais. Isso intensifica as ocorrências climáticas e meteorológicos extremos no mundo, principalmente no sul do Brasil.

Foram usados como base os dados meteorológicos dos últimos 40 anos, comparando os sistemas de baixa pressão no final do século 20 (1979-2001) com as últimas décadas (2002-2023), quando as mudanças climáticas se tornaram mais evidentes. Também foi levada em consideração a influência de fenômenos naturais, como o El Niño, que está atualmente em curso e é conhecido por aumentar a precipitação no sul do país.

A análise do consórcio concluiu que a chuva causada pelas enchentes massivas no estado, resultando na maior tragédia climática da região, foi intensificada pelas mudanças climáticas causadas pelo ser humano. Embora o El Niño e outros fenômenos naturais possam ter contribuído para agravar a situação, sua influência foi menor em comparação ao impacto do aquecimento global.

“Os achados do ClimaMeter destacam que as inundações no Rio Grande do Sul foram intensificadas pela queima de combustíveis fósseis, não pelo El Niño. Essas inundações impactam de forma desproporcional comunidades vulneráveis, que são injustamente sobrecarregadas pelas consequências, apesar de terem pouca responsabilidade pelas mudanças climáticas”, diz Davide Faranda, pesquisador do Instituto Pierre-Simon Laplace de Ciências do Clima e um dos autores do estudo.

A pesquisadora Luiza Vargas, da UFRGS, enfatiza que é possível reduzir os riscos associados às mudanças climáticas por meio da abordagem das questões em escalas regional e global. Isso pode ajudar a proteger vidas humanas e a limitar a frequência e a intensidade dos eventos climáticos extremos. Para isso, é necessário reduzir imediatamente as emissões de combustíveis fósseis e implementar medidas preventivas para proteger áreas vulneráveis dos efeitos de padrões de precipitação cada vez mais imprevisíveis. Essa tomada de decisões eficazes imediatamente é crucial para criar comunidades mais resilientes diante dos desafios climáticos que enfrentaremos no futuro.


……………………………………………………………………………
*Fonte: revistagalileu