Descubra 5 curiosidades sobre o café que vão surpreender você

A bebida mais consumida no Brasil depois da água carrega histórias, cultura e sabores. Confira algumas curiosidades sobre o café

Descobrir curiosidades sobre o café não é difícil. Antes de mais nada, estamos falando de uma bebida carregada de história, cultura e sabores. Além disso, ele vem acompanhado de muitos fatos interessantes que tornam a paixão por essa iguaria ainda mais interessante. Assim, dentre as tantas particularidades que este grão apresenta, confira cinco curiosidades selecionadas.

Curiosidades sobre o café
Olimpíadas, nome emprestado e datas comemorativas são algumas das curiosidades aleatórias, porém, relevantes na história do café. A princípio, a matéria foi divulgada pelo site Café América.

1 – O nome de batismo não é café
Primeiramente, até chegar ao nome café que usamos no português, o grão passou por um ‘verdadeiro telefone sem fio’ pela história no mundo. Na Arábia, onde ele foi descoberto por acaso, o chamaram primeiramente de qahwah. Contudo, só que quando a bebida foi para a Turquia, as pessoas começaram a chamá-lo de koffiee.

Depois que os holandeses conheceram o grão, já era popular na Turquia. Então, fizeram uma pequena alteração e passaram a chamá-lo de koffie. Assim como, este nome foi emprestado pelos italianos, que o adaptaram para caffe.

A partir daí, não demorou muito até que, no século 16, em Portugal, surgisse a palavra café, vinda do italiano. Ou seja, um país foi emprestando o nome para o outro até chegar no que conhecemos hoje em dia!

2 – O café forte tem pouca cafeína
Bem como, parece fazer algum sentido provarmos café bem forte, com amargor bem intenso. E, concluirmos que, por conta do sabor marcante, ele tem mais cafeína. Mas não é bem assim. Na verdade, é o contrário: a torra suave é que concentra mais cafeína na bebida.

Acima de tudo, isso acontece quando os grãos verdes são expostos às altas temperaturas da torra. Por outro lado, o tempo para esse processamento cria diferentes tons e potências de sabor. Além do mais, amenizando ou ressaltando características de aroma, acidez, doçura e amargor, por exemplo.

Porém, quanto mais tempo o grão fica exposto a essas condições, maior é a quantidade de óleos essenciais que são eliminados. E, é justamente neles que se encontra a cafeína. Ou melhor, é o café de torra suave que tem níveis mais potentes dessa substância. Além de ser uma bebida mais encorpada e aveludada.

3 – Graças ao café, o Brasil foi para as Olimpíadas
Anteriormente, o mundo vivia um período de intensa crise e retração em 1932. No Brasil, naturalmente, a situação não era diferente. Assim, para que fosse possível levar a delegação brasileira aos jogos de Los Angeles naquele ano, o governo embarcou os 82 atletas em um navio com algumas cargas curiosas. Dentre eles: dois canhões, 270 pessoas ― entre técnicos, dirigentes e militares, somados a alguns turistas que aproveitaram a carona ― e 55 mil sacas de café.

A escolha dessas “cargas” curiosas não era em vão. Por exemplo, os canhões serviram para que o navio passasse pelo Canal do Panamá sem pagar as taxas exigidas. Sobretudo, em relação ao café, os atletas tinham que vender as sacas nos portos em que atracavam. Com isso, foi possível cobrir boa parte das despesas e garantir a participação do país nos Jogos.

4 – O Brasil tem um Dia Nacional do Café
Acima de tudo, a presença da bebida é tão marcante e faz parte da nossa cultura de uma forma tão impressionante que ter um Dia Nacional do Café nem causa surpresa! E foi justamente considerando essa realidade que a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) oficializou, em 2005, um dia para lembrar da bebida.

De antemão, a data, celebrada no dia 24 de maio, simboliza o início da colheita do grão na maior parte das regiões cafeeiras do Brasil. Inclusive, o país não é só um grande consumidor (ficando em segundo lugar no ranking global), como é o maior produtor e exportador de café verde do mundo!

5 – A cultura do café é tão complexa quanto a do vinho
A proximidade do Brasil com dois grandes produtores mundiais de vinhos, como Uruguai e Chile, faz com que muitos dos processos da vinicultura sejam bem difundidos popularmente. Ainda mais, detalhes como os tipos diferentes de uva que resultam em diversos tipos de vinho. Além disso, a importância do tempo de maturação para o ganho de acidez e teor alcoólico, entre outras particularidades, são amplamente conhecidas.

São processos complexos e interessantes e que guardam bastante semelhanças com a produção do café. Ou seja, as diferentes formas de cultivo, colheita, torra dos grãos. E, até mesmo o clima da região contribui para proporcionar os traços únicos que cativam o paladar dos apreciadores da bebida.

Por fim, este é um dos grandes destaques quando falamos do mercado de café gourmet. Afinal, trabalha com bebidas especiais e mais requintadas para conquistar entusiastas cada vez mais exigentes ao redor do mundo inteiro!


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*Fonte: hubdocafe

Buracos negros são, na realidade, estrelas, pesquisas revelam

Pesquisas recentes sugerem que as singularidades dos buracos negros, que desafiam as leis conhecidas da física, podem não existir. Em vez disso, os buracos negros podem ser um tipo teórico de estrela chamado “gravastar”, preenchido com a energia escura responsável pela expansão do universo.

Os buracos negros, entre os entes mais enigmáticos do universo, deformam o espaço-tempo de maneira tão intensa que nem a luz pode escapar. No entanto, novas descobertas publicadas na edição de abril da Physical Review D propõem que o que consideramos buracos negros podem, na verdade, ser gravastars.

João Luís Rosa, professor de física na Universidade de Gdańsk, explicou que as gravastars são objetos hipotéticos teorizados em 2001 como alternativas aos buracos negros. Eles são pensados como compostos de vácuo ou energia escura, a mesma energia que impulsiona a expansão acelerada do universo.

Resolvendo os Mistérios dos Buracos Negros com Gravastars
Karl Schwarzschild previu os buracos negros pela primeira vez em 1915, usando a teoria da relatividade geral de Einstein. Com o tempo, observações apoiaram a existência de objetos semelhantes a buracos negros. No entanto, o conceito de uma singularidade—um ponto de densidade infinita no centro de um buraco negro—contradiz os princípios fundamentais da física, indicando possíveis falhas no modelo do buraco negro.

Rosa sugere que os problemas com os buracos negros exigem a exploração de modelos alternativos, como as gravastars, que não possuem singularidades. As gravastars são teorizadas para se formar durante o colapso de estrelas massivas, estabilizadas pela energia escura em vez de colapsarem em singularidades.

Para testar a viabilidade das gravastars, Rosa e seus colegas estudaram interações de partículas e radiação com esses objetos. Usando a teoria de Einstein, eles analisaram as propriedades dos buracos negros supermassivos e a matéria quente ao seu redor. Seus resultados mostraram semelhanças nas emissões de gravastars e buracos negros, sugerindo que as gravastars poderiam estar de acordo com as observações experimentais.

Uma descoberta chave é que as gravastars podem criar uma sombra visível semelhante aos buracos negros, causada pelo desvio gravitacional para o vermelho em vez de um horizonte de eventos que aprisiona a luz. Esse desvio ocorre quando a luz perde energia ao passar por campos gravitacionais fortes.

Futuras Pesquisas e Observações
As semelhanças entre os buracos negros de Schwarzschild e as gravastars sugerem que estas últimas são uma alternativa plausível, livre de singularidades. No entanto, essa teoria requer mais validação experimental. Diferenças sutis na luz emitida pelas gravastars e pelos buracos negros poderiam ajudar a distingui-los.

Rosa destacou a importância dos próximos experimentos observacionais em física gravitacional, como aqueles realizados pelo Event Horizon Telescope e pelo instrumento GRAVITY+ no Very Large Telescope, no Chile. Esses projetos visam observar atividades próximas aos centros galácticos, incluindo a Via Láctea.

por Marcelo Ribeiro
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*Fonte: hypescience