O que significa ter a capacidade de sentir o cheiro quando a chuva está chegando

O Sol está aparecendo mais e nossos casacos estão saindo do armário – o inverno está quase aqui. No entanto, no Brasil, chuvas podem chegar inesperadamente, independentemente da estação.

As previsões meteorológicas muitas vezes parecem um jogo de azar. Em vez de confiar em aplicativos de clima, alguns sugerem que você poderia muito bem jogar um dardo em um quadro para adivinhar a temperatura lá fora. Mas haveria um método mais confiável para prever chuva? Há conversas entre pessoas que dizem que podem sentir o cheiro da chuva antes de começar. Céticos nas redes sociais, no entanto, não estão totalmente convencidos da ideia.

Entenda a ciência por trás desse fenômeno. De fato, há respaldo científico de que algumas pessoas podem detectar o cheiro de chuva se aproximando, graças a um composto chamado petricor. Derivado das palavras gregas ‘petros’ (que significa pedra) e ‘icor’ (o fluido que fluía nas veias dos deuses gregos), petricor é o aroma terroso produzido quando a chuva cai em solo seco. Esse cheiro tem origem no geosmina, um composto produzido por bactérias do solo. A sensibilidade humana à geosmina é notavelmente aguda, ainda mais do que a capacidade de um tubarão detectar sangue.

Esse aroma distinto é especialmente notável após um longo período de seca seguido por chuva, o que faz com que as gotas de chuva prendam pequenos bolsões de ar ao atingirem o solo. Esses bolsões estouram, liberando um fino borrifo de geosmina junto com outros químicos no ar, como um aerossol natural. O vento pode trazer essa mistura de longe, mesmo antes da chuva chegar, daí algumas pessoas “sentirem” quando a tormenta se avizinha.

Mas não é tudo. O ozônio, um cheiro mais agudo e um tanto mais doce comparado ao petricor, também sinaliza chuva. Esse químico é produzido durante tempestades com relâmpagos, quando a eletricidade divide moléculas de oxigênio e nitrogênio no ar, e elas se recompõem em ozônio. Ventos de uma tempestade iminente podem empurrar esse ozônio de altitudes mais elevadas para o solo, onde se torna detectável.

Então, da próxima vez que o céu parecer ameaçador, tire um momento para cheirar o ar. Seu nariz pode apenas lhe dar o aviso que você precisa para evitar um temporal em sua ida à loja.

por Lucas Rabello
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*Fonte: misteriosdomundo

Por que a Antártica é considerada um deserto?

O continente gelado é considerado o maior deserto do mundo; mas o que faz a Antártica receber essa classificação?

Quando pensamos em desertos normalmente imaginamos locais com grandes quantidades de areia, como no Saara, em zonas quentes e áridas. Entretanto, no maior deserto do mundo não faz calor. Muito pelo contrário, é um dos locais mais frios do mundo: a Antártica.

Mesmo com temperaturas absurdamente frias, o continente gelado é considerado um deserto pois praticamente não chove por lá. Esse é considerado o principal critério para a definição de desertos.

O tema é polêmico e não existem regras extremamente rígidas para classificação de desertos. Mas no geral, os locais considerados desérticos possuem menos de 25 centímetros de chuva por ano. A Antártica se encaixa nessa estimativa, com uma precipitação de cerca de 15 centímetros por ano.

Apesar disso, o continente é gigante e algumas áreas recebem mais chuvas que outras. As partes mais costeiras, por exemplo, têm índices de precipitação maiores, enquanto alguns vales são completamente secos.

Quão seca é a Antártica?
A Antártica tem cerca de 14,2 milhões de quilômetros quadrados de área. A baixa precipitação de regiões antárticas, como os Vales Secos de McMurdo, se deve principalmente às temperaturas frias, a montanhas que impedem a passagem de nuvens de chuva e aos ventos muito fortes que retiram a umidade do ar.

Segundo a Rede de Pesquisa Ecológica de Longo Prazo (LTER) da Fundação Nacional da Ciência (NSF) dos EUA, os vales secos não apresentam neve ou gelo, apenas lagos congelados permanentemente e que podem abrigar alguns micróbios, musgos e líquens que suportam as condições do local.

Mesmo que as regiões centrais do continente pareçam não abrigar vida nenhuma, pinguins e petréis vivem em regiões mais próximas do oceano, onde podem se alimentar de peixes. Além disso, focas às vezes também passam por esses locais.

por Lucas Soares
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*Fontr: olhardigital

The Beatles: 54 anos depois, veja novo clipe de “Let It Be” com registros lendários

Novo vídeo chega com imagens disponibilizadas pela primeira vez na versão restaurada do filme “Let It Be”, que estreou esta semana

Há 54 anos, os Beatles lançavam seu último disco de estúdio Let It Be, apresentando ao público a faixa-título que se tornou um dos maiores sucessos da banda britânica.

Nesta sexta-feira (10), o grupo presenteou os fãs como um novo clipe emocionante da aclamada canção que conta com imagens inéditas de Paul McCartney, George Harrison, John Lennon e Ringo Starr.

O novo visual apresenta também trechos da versão restaurada do filme Let It Be, de 1970, dirigido por Michael Lindsay-Hogg, que foi disponibilizado na Disney+ nesta quarta-feira (8).

A obra foi restaurada pela equipe de Peter Jackson e revela imagens que não foram incluídas na série documental The Beatles: Get Back, lançada em 2021.

Let It Be, dos Beatles, ganha versão restaurada
Em Let It Be, os admiradores dos Fab Four podem acompanhar com mais detalhes os ensaios, as gravações de estúdio e a última performance ao vivo da banda, que foi realizada no telhado da Apple Corps, em Londres, em janeiro de 1969.

O documentário original, que foi lançado simultaneamente com o disco Let It Be, não foi muito recebido na época devido às diferenças marcantes entre os integrantes, reveladas com força no filme e interpretadas pelo público como motivo para desavenças que causaram o fim da banda.

A obra acabou tendo uma exibição limitada nos cinemas e foi lançada em formatos de home video, mas o material foi tirado de circulação nos anos 1980 e finalmente está disponível pela primeira vez em larga escala. Vale a pena assistir!

por Lara Teixeira
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos

Fenômenos climáticos: 68% dos municípios brasileiros estão despreparados

Pesquisa da CNM avaliou 3.590 dos 5.570 municípios brasileiros

Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revelou que a maioria dos municípios brasileiros não está preparado para lidar com eventos climáticos extremos, como os que ocorrem no Rio Grande do Sul. Conforme divulgado pelo G1, prefeituras de 3.590 municípios foram questionadas sobre suporte contra fenômenos, com 68% delas apontando que estão de fato despreparadas.

Intitulada “Emergência Climática”, a pesquisa foi realizada entre 1 de dezembro de 2023 e 24 de janeiro de 2024;

Dos municípios questionados, 22,6% se sentem preparados, 6% desconhecem o tipo de evento climático que pode afetar sua região e 3,4% não respondeu;

O levantamento considerou como “preparo contra os eventos climáticos extremos” a elaboração dos planos de mitigação e adaptação, medidas estruturais para enfrentar as emergências climáticas e captação de recursos;

Além disso, 43,7% dos municípios indicaram que não possuem um setor ou profissionais responsáveis por monitoramento de áreas sob riscos de desastres — 38,7% afirmaram possuir;

57% das prefeituras também não possuem sistema de alerta móvel ou fixo para desastres; 34% disseram usar meios de comunicação digital ou SMS; 19% usam rádio ou canais de TV; 10% usam veículos com sirenes; e 5% possuem sistemas fixos com alto-falantes e sirenes.

Ao se considerar as projeções climáticas para o Brasil, o panorama vislumbrado é mais desafiador do que otimista. A CNM chama atenção da União e dos estados para o fato de os municípios, principalmente os de pequeno e médio porte, não conseguirem arcar sozinhos com os custos de gestão de riscos e prevenção de desastres.

Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em comunicado.
O presidente do CNM, Paulo Roberto Ziulkoski, lembrou ainda que a situação no Rio Grande do Sul ocorre menos de um ano após os municípios gaúchos serem afetados por ciclone extratropical.

É incalculável o valor das vidas perdidas, e os prefeitos são obrigados a lidar, novamente, com os prejuízos e com o socorro à população.

Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Regional, o Brasil registrou 4.728 mortes provocadas por desastres naturais em pouco mais de três décadas — de 1991 a 2022. O destaque fica para 2011, quando fortes chuvas atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro — foram 957 vítimas.

Tragédia no Rio Grande do Sul
Segundo a Folha de São Paulo, o Rio Grande do Sul enfrenta fortes temporais com enchentes e enxurradas que já causaram, até o momento, 56 mortes. Há ainda um total de 67 pessoas desaparecidas e 74 feridos, segundo o governo gaúcho.

De acordo com a Defesa Civil, 281 municípios foram afetados pela enchente histórica. Ao todo, há 8.296 desabrigados e 24.666 desalojados.

Conforme meteorologistas, os temporais ocorrem por reflexo de ao menos três fenômenos naturais, incluindo as recentes ondas de calor, agravados pelas mudanças climáticas.

por Tamires Ferreira
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*Fonte: olhardigital

Brasil sofreu 60 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2023 

Segundo a Fortinet, número é menor que o observado em 2022, mas isso não é uma boa notícia; entenda abaixo

Segundo dados do FortiGuard Labs, laboratório de inteligência e análise de ameaças da Fortinet, o Brasil recebeu 60 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2023, número bem menor quando comparado as 103 bilhões de tentativas em 2022. Isso, contudo, não é necessariamente uma boa notícia, já que a tendência global indica menos ataques massivos, mas grande volume de explorações sofisticadas e novas variantes de malware e ransomware muito mais direcionadas.

Em suma, há menos ataques, mas criados para objetivos específicos, o que os torna mais sofisticados e com maior probabilidade de sucesso se as empresas não possuírem defesas de cibersegurança integradas, automatizadas e atualizadas;

A região da América Latina e o Caribe sofreu 200 bilhões de tentativas de ataques em 2023, o que compreende 14,5% do total reportado globalmente no ano passado;

Os países latino-americanos com maior atividade de ataques cibernéticos em 2023 foram México, Brasil e Colômbia;

Os dados reforçam a importância de permanecer vigilante e reforçar as defesas contra potenciais ataques direcionados.

Ainda conforme o relatório, ao longo de 2023, foi observada uma presença notável de ameaças ligadas as aplicações Microsoft Office. Embora muitas destas ameaças já tenham as suas assinaturas de remediação, a persistência na sua detecção sugere que os atacantes continuam encontrando utilidade na sua exploração, uma vez que os sistemas de muitas organizações não foram corrigidos ou atualizados.

Um exemplo disso é a recente descoberta do FortiGuard Labs de uma campanha de phishing distribuindo uma nova variante do malware Agent Tesla. Esta conhecida família de malware usa um trojan de acesso remoto e um ladrão de dados para obter acesso inicial.

No caso das aplicações da Microsoft, a distribuição de malware por meio de arquivos como Excel, Word e PowerPoint foi responsável por quase 50% das detecções de malware.

Além dos apontamentos para a big tech, a pesquisa também mostrou que a exploração do Double Pulsar continua no topo da lista como a vulnerabilidade predominante em praticamente todos os países da América Latina, representando 75% de todas as atividades maliciosas detectadas no último trimestre de 2023.
Neste cenário, a Fortinet ressaltou que, apesar da queda no número de ataques, as organizações devem estar bem mais preparadas que antes, incluindo a cibersegurança como parte da sua estratégia de negócio. É necessário que as empresas tenham uma plataforma ampla que convirja redes e segurança, que seja integrada para reduzir a complexidade das operações e que seja automatizada com IA para reduzir a carga das equipes de TI.

Com a tendência global, é de suma importância que companhias consigam monitorar, detectar e isolar qualquer tentativa de intrusão antes que ela se infiltre na rede, mesmo que ela já o tenha feito.

por tamires Faerreira
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*Fonte: olhardigital

O que é uma onda de frio e por que ela ocorre?

Fenômeno metereológico é causado pela movimentação de massas de ar frio para zonas temperadas e pode auxiliar na formação de ciclones

As ondas de frio são facilmente percebidas pela queda abrupta na temperatura de um local, ocasionadas pela incursão de massas de ar frio em uma região que estava mais quente. Isso pode acontecer espontaneamente, ou antes de um desastre, como um evento em consequência da formação de um ciclone. A seguir, confira mais informações sobre as ondas de frio e o porquê ocorrem.

Entenda o que são as ondas de frio e por que ocorre
As ondas de frio são consideradas fenômenos atmosféricos e ocorrem quando uma massa de ar frio avança sobre um local que costumava estar mais quente: esta incursão diminui a temperatura local abruptamente e pode ou não provocar eventos como chuvas ou geadas.

Diferentemente da frente fria, que é a interação entre as massas de ar quente e frio e, posteriormente, a elevação da massa de ar quente; a onda de frio não precisa, por exemplo, elevar outras massas. As ondas de frio costumam acontecer com mais frequência nas áreas temperadas do nosso planeta, ou seja, aquelas que têm estações bem definidas por verões quentes e invernos frios.

Também é importante dizer que a onda de frio pode ocorrer de maneira mais “espontânea” e não causar muitos problemas, visto que algumas apenas tendem a baixar a temperatura local por alguns dias. No entanto, outras ondas de frio se formam em consequência da criação de um ciclone: o fenômeno atrai as massas de ar frio de outros lugares e as juntam em um grande turbilhão de ar, provocando tempestades muito fortes.

Dessa forma, a atuação de uma onda de frio têm diferentes características, como queda abrupta da temperatura, chuvas intensas, ventos fortes e, posteriormente, neve, granizo ou geada. É possível que a onda ofereça uma ou outra característica, ou todas elas.

Dentre as principais consequências desse tipo de evento, é possível citar problemas de saúde para aqueles diretamente expostos ao frio (como hipotermia em moradores de rua), interrupção do fluxo do trânsito, quedas de energia, etc. Tudo vai depender da força do fenômeno e por quantos dias ele vai ficar, e se está ou não conectado a um ciclone.

por Wagner Edwards
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*Fonte: olhardigital

Pesquisa estima 11 milhões de toneladas de plástico no fundo do oceano

Imagens de lixo plástico flutuando no mar, sujando praias, contaminando peixes e outros organismos marinhos. Tais situações são a ponta do iceberg da poluição plástica, que é muito mais profunda do que a população pode enxergar. Um novo estudo pioneiro estima que até 11 milhões de toneladas de poluição plástica estejam neste momento no fundo do oceano.

A produção de plástico aumentou exponencialmente nas últimas décadas. Pesquisas anteriores apontaram que, a cada minuto, o plástico equivalente a um caminhão de lixo chega ao oceano – e a previsão é que o uso de plástico duplique até 2040. Uma nova pesquisa da CSIRO, a agência científica nacional da Austrália, e da Universidade de Toronto, no Canadá, realizou a primeira estimativa de quanto lixo plástico vai parar no fundo do oceano -, onde se acumula antes de ser dividido em pedaços menores e misturado aos sedimentos oceânicos.

“Descobrimos que o fundo do oceano se tornou um local de descanso, ou reservatório, para a maior parte da poluição plástica, estimando-se que entre 3 e 11 milhões de toneladas de plástico estejam afundando no fundo do oceano”, afirma Denise Hardesty, Cientista Sênior de Pesquisa do CSIRO. “Embora tenha havido uma estimativa anterior de microplásticos no fundo do mar, esta investigação analisa itens maiores, desde redes e copos até sacos de plástico e tudo o que está entre eles”, completa.


100 vezes mais plástico

A líder do estudo, Alice Zhu, doutoranda da Universidade de Toronto, afirma que a estimativa da poluição plástica no fundo do oceano pode ser até 100 vezes maior do que a quantidade de plástico flutuando na superfície do oceano.

“A superfície do oceano é um local de descanso temporário de plástico, por isso espera-se que, se conseguirmos impedir a entrada de plástico nos nossos oceanos, a quantidade [no fundo] será reduzida”, afirma a pesquisadora.

Realizando uma revisão sistemática de conjuntos de dados científicos publicados anteriormente, os pesquisadores criaram dois modelos preditivos para estimar a quantidade e distribuição de plástico no fundo do oceano – um deles baseado em dados de veículos operados remotamente (ROVs) e o outro proveniente de redes de arrasto.

Os dados de ROV foram responsáveis por estimar o número de três a 11 milhões de toneladas de poluição plástica. Os “robôs marinhos” também revelam que aproximadamente metade (46%) da massa plástica prevista no fundo do oceano global reside acima dos 200m de profundidade. As profundidades do oceano, de 200m até 11.000m, contêm o restante da massa plástica prevista (54 por cento).

Entender o “caminho do lixo” até seu acúmulo, nas profundezas do oceano, pode contribuir para o direcionamento de ações em políticas públicas em todo o mundo. Leia aqui o artigo Plásticos no mar profundo – uma estimativa global do reservatório do fundo do oceano.

por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo

Bateria de Íons de Sódio Recarregável em Questão de Segundos

Engenheiros sul-coreanos desenvolvem protótipo de bateria de sódio que permite recarga extremamente rápida, superando outras tecnologias de bateria.

Baterias de sódio, como as de íons de sódio, baterias de sódio de estado sólido, sódio-ar e sódio-enxofre, oferecem uma vantagem sobre as de lítio: o sódio é mais abundante e acessível, podendo ser extraído da água do mar. No entanto, as versões atuais de baterias de íons de sódio enfrentam desafios como menor capacidade de energia, restrições de armazenamento e tempos de carregamento mais longos.

Para superar esses obstáculos, Jong Choi e sua equipe do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia (KAIST) desenvolveram uma nova geração de materiais de armazenamento de energia.

O sistema inovador combina materiais anódicos comumente usados em baterias e cátodos tipicamente encontrados em supercapacitores. Isso resulta em uma bateria com alta densidade de energia e rápida taxa de carga e descarga, apresentando-se como uma alternativa promissora e de próxima geração às baterias de íons de lítio.

Bateria Híbrida
A equipe empregou duas estruturas metal-orgânicas (MOFs) para criar um material anódico com cinética otimizada, incorporando materiais ativos de carbono poroso fino, e um material catódico com capacidade inédita. Essa combinação permitiu o desenvolvimento de um sistema de armazenamento de íons de sódio que equilibra as taxas de armazenamento de energia entre os eletrodos.

O resultado foi uma bateria, na verdade um híbrido de bateria e capacitor, que supera a densidade de energia das baterias comerciais de íons de lítio e apresenta características de densidade de potência de supercapacitores. Com uma densidade de energia de 247 Wh/kg, densidade de potência de 34.748 W/kg e uma taxa de recarga até 100 vezes mais rápida que as baterias convencionais.

Apesar de ainda estar em escala de laboratório, a bateria híbrida demonstrou estabilidade de ciclo com eficiência coulombiana de quase 100% após 5.000 ciclos de carga e descarga, demonstrando sua robustez.

Isso a torna ideal para aplicações que requerem recarga rápida, desde veículos elétricos até dispositivos eletrônicos portáteis e tecnologias aeroespaciais.

por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Protege o cérebro, ajuda a emagrecer: os benefícios do chocolate amargo

Dotado de teobromina e flavonoides, este tipo de chocolate destaca-se como um aliado potente na melhoria de diversas funções do corpo humano

O chocolate amargo é muito mais que um simples prazer para o paladar; ele comporta um caudal de benefícios para a saúde que talvez muitos desconheçam. Dotado de teobromina e flavonoides, este tipo de chocolate destaca-se como um aliado potente na melhoria de diversas funções do corpo humano.

Por que incluir chocolate amargo na dieta pode melhorar sua saúde geral?
O chocolate amargo apresenta uma vasta lista de qualidades. Conhecido por seu potencial em ampliar a capacidade termogênica, ele também desempenha papel crucial na saúde cardiovascular e neurológica.

Ação termogênica e redução do peso
Um estudo na Biotechnology and Bioprocess Engineering revela que a teobromina no chocolate amargo promove a termogênese, ajudando na regulação do peso e no metabolismo de gorduras ao ativar o tecido adiposo marrom.

Como o chocolate amargo protege seu coração?
Estudos associam o consumo moderado de chocolate amargo com redução na pressão arterial e ajuda na gestão do colesterol ruim (LDL), pelas ações antioxidantes e anti-inflamatórias dos flavonoides.

Neuroproteção e cognição
Memória: Elevada concentração de flavonoides melhora a circulação cerebral.
Proteção contra doenças neurais: Efeitos antioxidantes protegem contra doenças como Alzheimer e Parkinson.

Chocolate amargo pode ser um poderoso aliado contra a diabetes?
Sim, a presença de flavonoides no chocolate amargo pode melhorar a sensibilidade à insulina, importante para regular níveis de açúcar no sangue, pontua pesquisa no American Journal of Clinical Nutrition.

Chocolate amargo ajuda a controlar a ansiedade
O efeito ansiolítico de ingredientes como teobromina e flavonoides induz a liberação de serotonina, promovendo relaxamento e bem-estar, segundo pesquisas.

Pergunta frequente: Chocolate amargo é indicado apenas para adultos?
Nutricionistas recomendam uma quantidade limitada diária para adultos e crianças, respeitando o perfil de cada indivíduo. Em crianças menores de 2 anos, o consumo de açúcar é desaconselhado.

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*Fonte: catracalivre

Roberto de Carvalho transformará letras inéditas de Rita Lee em músicas

Artista deixou uma série de manuscritos, além de um projeto inacabado, chamado “Bossa n’ Movies”

Após um ano da morte de Rita Lee, o músico e viúvo Roberto de Carvalho confirmou estar trabalhando em material inédito da cantora. Ela deixou um caderno com uma série de letras escritas, além de três músicas – duas com vocais registrados – para um projeto intitulado “Bossa n’ Movies”.

A primeira já deve sair em maio, com estreia no programa dominical “Fantástico”, da Rede Globo. Não há detalhes revelados sobre ela. Porém, se sabe que uma das composições do material se chama “Ego”, publicada no livro “Rita Lee: uma Autobiografia”, lançada em 2016.

Parte da letra diz, conforme resgate do Estadão:

“Do Deus que eu duvidei, o sim / Das mortes que vivi, o além / Dos vícios que virei refém / Dos bichos que sou, felina / Na velha que estou, menina.”

Declarou Roberto à Revista Piauí:
“Ainda estou descobrindo o que ela deixou. Tem muita coisa. Dia desses, encontrei um caderno cheio delas.”

Ainda há uma série de registros em fitas cassete, incluindo composições e registros de ensaio.

O próprio disponibilizou a matéria completa em seu Instagram, como pode ser conferido abaixo.

A autobiografia de Roberto de Carvalho
Paralelamente ao trabalho de resgate, Roberto de Carvalho tem mergulhado em sua história para escrever uma autobiografia. A obra, ainda sem título ou capa revelados, será lançada pela Globo Livros no segundo semestre, em data a definir. O jornalista Guilherme Samora está envolvido no projeto.

Hoje com 71 anos, Roberto de Carvalho conheceu Rita Lee, em 1975, por intermédio de Ney Matogrosso — à época, ele era guitarrista da banda do cantor. A partir daí, envolveu-se tanto em afeto quanto em profissão, gravando vários trabalhos em parceria. Ao lado dela, compôs hits como “Lança Perfume”, “Saúde”, “Banho de Espuma”, “Alô Alô Marciano”, “Mania de Você” e “Desculpe o Auê”, entre outros.

Sobre Rita Lee
Rita Lee faleceu no dia 8 de maio, aos 75 anos. Após fazer história na música nacional com Os Mutantes, em carreira solo (acompanhada no início pelo Tutti-Frutti) e com Roberto de Carvalho, se aposentou dos palcos em 2012. Desde então, passou a levar uma vida reclusa, dedicada à escrita e à causa dos animais.

por João Renato Alves
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*Fonte: igormiranda

Você fica muito tempo sentado? Estudo aponta os riscos desse hábito

Passar horas seguidas sem se mexer aumenta o risco de morte por doenças cardiovasculares e outras enfermidades, segundo pesquisadores dos EUA

Um novo estudo mostra que passar muito tempo sentado pode ser perigoso para a saúde. Permanecer nessa posição mais do que 11 horas por dia, por exemplo, aumenta em mais de 78% o risco de morte por doenças cardiovasculares e em 57% o de morrer por qualquer outra enfermidade em relação a quem fica menos de nove horas no sofá, por exemplo. Isso é o que mostram pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em um artigo publicado no Journal of the American Heart Association, periódico da Associação Americana do Coração.

Além de comprovar o prejuízo do excesso de horas sem atividade, os cientistas também constataram que passar mais de 15 minutos ininterruptos sem mobilidade também afeta a saúde. Os autores avaliaram o tempo sedentário de quase 6 mil idosas com o auxílio de um acelerômetro – dispositivo colocado no quadril que detecta a postura e a movimentação – durante sete dias. Os dados foram processados por um algoritmo, que excluiu os momentos de sono. Depois, os registros de saúde das voluntárias foram acompanhados pelos oito anos seguintes.

“O resultado corrobora que o comportamento sedentário aumenta o risco de morte, e o dado é interessante porque coloca um corte, um número de horas”, diz Everton Crivoi do Carmo, educador físico, doutor em ciências do esporte e responsável pela preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação.

Carmo explica que a falta de atividade física traz prejuízos em vários aspectos. Sem a exigência de se adaptar para responder a um esforço, o coração vai ficando menor e mais fraco. Há o aumento da glicose em circulação, já que ela não precisa ser usada como combustível para os músculos. Isso, por sua vez, diminui a sensibilidade à insulina, gerando a predisposição ao diabetes.

O especialista diz ainda que ficar parado aumenta os triglicerídeos e os marcadores pró-inflamatórios no sangue. Além disso, a falta de ativação muscular prejudica a capacidade de produzir força. “A pessoa se cansa por qualquer coisa, então se submete cada vez menos a esforços, o que a faz perder mais força, deixando-a ainda mais cansada e gerando um ciclo vicioso”, diz o especialista.

No estudo, houve a associação com o sobrepeso e o tabagismo, o que pode ser o indicador de certo estilo de vida, diz o especialista. “Para revertê-lo, é preciso entender os fatores de motivação da pessoa, estabelecer metas e objetivos com significado, propor atividades e responsabilidades em casa, por exemplo.”

Mas ele reconhece que, muitas vezes, essa não é uma tarefa fácil: “Muitos idosos acabam ficando mais isolados, a família está distante e, sem querer, o próprio ambiente promove o sedentarismo. É preciso participar de atividades sociais, incentivar a pessoa a fazer pequenas tarefas, como se levantar para tomar água, sair de casa, fazer uma caminhada diária ou atividades simples, como a jardinagem.”

Comportamento sedentário
O alerta sobre os perigos do sedentarismo vale também para os mais jovens. “Em qualquer idade, não adianta passar duas horas na academia e ficar o resto do dia sentado”, reforça o especialista do Einstein.

“Nosso dia a dia estimula o comportamento sedentário, mas é preciso pensar em estratégias para manter um estilo de vida ativo, com pequenos exercícios ao longo do dia, seja fracionando-os, seja aproveitando as oportunidades para caminhar ou subir escadas, por exemplo.”

por Gabriela Cupani
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*Fonte: revistagalileu

Apenas quatro países do G20 terão pegada ecológica positiva até 2050

Pesquisa com base em Inteligência Artificial (IA) prevê que apenas a Argentina, o Brasil, o Canadá e a Rússia deverão ter um impacto positivo no ambiente nos próximos 30 anos

Apenas quatro entre os dezenove países do G20 — incluindo o Brasil, Argentina, Canadá e Rússia — terão uma pegada ecológica positiva até 2050. É o que mostra um estudo publicado em 9 de abril na revista Scientific Reports.

Essa análise é a primeira a prever a pegada ecológica de todas as nações do G20 ao longo dos próximos 30 anos. Os resultados alertam para a urgência de atividades econômicas e industriais que não esgotem recursos, destruam ecossistemas ou levem à extinção da vida selvagem.

Além da União Europeia e da União Africana, integram o G20 os seguintes dezenove países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.

O grupo nasceu em 1999, após uma sequência de crises econômicas que assolaram o mundo na década de 1990. A próxima Cúpula de Líderes do G20 ocorrerá no Rio de Janeiro e está agendada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024.

“O G20 representa algumas das maiores economias do mundo, então prever qual impacto cada uma delas terá sobre o meio ambiente nos próximos 30 anos é fundamental para nos ajudar a entender como poderá ser o futuro de nosso planeta”, diz Lenny Koh, professora da Cadeira em Gestão de Operações na Universidade de Sheffield, em comunicado. “Também é fundamental para nos ajudar a entender que mudanças podem ser feitas agora para ter um impacto mais positivo sobre o meio ambiente nos próximos anos”, acrescenta.

Koh e colegas apresentaram um novo método para prever impactos ecológicos utilizando Inteligência Artificial (IA). Eles também usaram ferramentas sofisticadas de previsão, como ARIMA, Auto-ARIMA e Prophet.

Assim, a equipe coletou dados que ajudam a entender os padrões da pegada ecológica de cada país, como consumo per capita, biocapacidade per capita, área per capita, PIB per capita, uso de eletricidade per capita, emissões per capita e consumo de combustíveis fósseis per capita.

De todas as nações do G20, os pesquisadores preveem que o Brasil tenha a pegada ecológica per capita mais positiva até 2050. Isso ocorre, pois o nosso país faz uso menos intensivo de recursos em comparação com outros países.

Por outro lado, embora o Reino Unido esteja avaliado para ter uma pegada negativa, o modelo sugere que essa nação está no caminho para alcançar a maior redução de emissões de carbono no G20, graças às suas políticas climáticas rígidas.

“As implicações desses cuidados são profundas tanto para a política quanto para os esforços globais de sustentabilidade”, afirma Koh. “Existe uma urgência de políticas ambientais robustas que abordem efetivamente os desafios únicos enfrentados por diferentes países”.

Limitar o aquecimento global requer 5 vezes mais atitude dos países
Novo lírio é descoberto pela primeira vez nos últimos 110 anos no Japão
Os pesquisadores recomendam uma abordagem integrada de políticas ambientais, incluindo a transição para fontes de energia sustentáveis, como solar e eólica, e a promoção da educação pública sobre sustentabilidade.

Assim, a melhor abordagem seria a combinação de estratégias econômicas, tecnológicas e sociais para promover um futuro verde. “Este estudo fornece uma previsão crítica que deve orientar pesquisas futuras, formulação de políticas e aplicações práticas em sustentabilidade ambiental. É imperativo que as nações do G20 colaborem para enfrentar esses desafios, concentrando-se em minimizar a escassez de recursos e aumentar a resiliência ecológica”, conclui a professora.

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*Fonte: revistagalileu