Dia de Troublemaker!

Depois de muito tempo, falando aqui em anos para dizer a verdade, finalmente resolvi encarar de frente alguns fatos e dar uma mexida – uma boa olhada novamente “nas gavetas da história” da banda Troublemakers. Um assunto que via de regra não comento muito, nem com os amigos ao passar dos anos, mas que devido a algumas circunstâncias e conversas que tive recentemente com “amigos músicos”, hoje dei um basta nesta situação. Abri o baú das relíquias, visitei meu próprio passado e da minha gang (irmãos eternos), relembrei inúmeras coisas, situações e momentos tanto bons quanto ruins, coisas de quem faz parte de uma banda de rock sabe muito bem como é. E no final das contas encontrei muito mais coisas (materiais, músicas, fotos, etc..) do que me lembrava ou sequer imaginava de que possuía. Bom, desse modo agora vou dar uma mergulhada novamente com calma e tranquilidade nesse material e quem sabe não pinte alguma surpresa disso tudo. Bem, só o que posso dizer é… aguardem!

*Enquanto isso, uma das músicas da banda que eu até então tinha acesso.

Primeira lei de privacidade de ondas cerebrais é aprovada nos EUA

Empresas devem possuir o consentimento da população para usar dados coletados com neurotecnologia

Na última quarta-feira (17), os Estados Unidos se tornaram o primeiro país a classificar dados coletados a partir de ondas cerebrais como informações pessoais sensíveis, que agora passam a ser protegidos pela Lei de Privacidade do Colorado, em vigor desde 2023. Em outras palavras, as empresas agora precisam – em alguns casos – de autorização das pessoas para usar seus dados cerebrais.

ENTENDA:
Os Estados Unidos aprovaram uma lei que protege dados coletados a partir de ondas cerebrais;

Agora, em alguns casos, as empresas devem ter o consentimento das pessoas para utilizar as informações obtidas;


A legislação se aplica a interfaces cérebro-computador (BCIs) não invasivas, como as da Emotiv ouNeuroSky;


A expectativa é que outras medidas de regulamentação de neurotecnologia sejam implementadas nos próximos anos;

A proteção de informações biométricas já era um direito da população, e, agora, a legislação também se aplica a dados cerebrais com fins de identificação coletados por dispositivos de neurotecnologia. Ou seja, a medida é aplicável a interfaces cérebro-computador (BCIs) não invasivas – como as da Emotiv ou NeuroSky.

Legislação sobre privacidade de ondas cerebrais deve ser ampliada no futuro
A expectativa é que mais leis como essa sejam implementadas. O Comitê Judiciário do Senado da Califórnia, por exemplo, aprovou recentemente uma Lei de Neurodireitos para o estado. No Chile, a proteção aos dados cerebrais foi utilizada pelo Supremo Tribunal para ordenar que a Emotiv excluísse os dados cerebrais de um cidadão.

As regulamentações estão sendo impulsionadas principalmente pela NeuroRights Foundation, organização sem fins lucrativos que luta contra o uso antiético da neurotecnologia. “Tudo o que somos está dentro de nossa mente. O que pensamos e sentimos, e a capacidade de decodificar isso do cérebro humano, não poderia ser mais intrusivo ou pessoal para nós”, disse Jared Genser, cofundador da organização, ao The New York Times.

Ainda que a nova lei não proteja exatamente os dados recolhidos para esses fins, Genser afirma que a medida já representa um grande avanço, especialmente com a previsão de que o mercado da neurotecnologia chegue aos 15 bilhões de dólares em 2024 – devendo crescer ainda mais nos próximos anos.

por Ana Julia Pilato
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*Fonte: olhardigital

O que são data brokers e o que eles fazem?

Você já ouviu falar nos corretores de informações ou data brokers? Eles são responsáveis por compilar informações, classificá-las, colocá-las em ordem e vendê-las a terceiros, que vão começar a usar os dados para suas próprias finalidades. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema.

O que são data brokers?
Os data brokers são entidades que coletam informações pessoais, juntam os dados e vendem para terceiros que usam para benefício próprio, como atrair você para realizar compras, por exemplo. Vale ressaltar que apesar de ser polêmica, essa é uma atividade comercial regularizada e permitida.

Para que serve?
Os data brokers ajudam as empresas a fazerem anúncios para o público que vai ter interesse no produto oferecido. As entidades trabalham monitorando os comportamentos das pessoas na web, vendo qual tipo de produto elas estão procurando, observando para saber quais são os seus gostos e assim compilar as informações.

Assim, eles vendem as informações que conseguiram para redes de publicidade e até para o Google e Facebook. Dessa maneira, a empresa que comprou esses dados vai saber exatamente para quem veicular o anúncio do seu produto. Essa é a chamada publicidade direcionada, que pode garantir uma campanha com maior retorno sobre investimento (ROI).

Como os dados são coletados?
Cada entidade faz a coleta de dados de uma forma diferente. Em alguns casos, alguns data brokers podem ser considerados éticos, já outros passam por cima da privacidade do internauta para conseguir as informações.

Há quem faça a curetagem por meio de cookies, que são pequenos trechos de códigos que te identificam como visitante em um website e assim é possível saber quais são os seus interesses.

Por outro lado, tem data brokers que usam SDKs, que são bibliotecas de códigos. Por meio delas, eles colocam rastreadores em aplicativos e quando você abre o app, o script consegue ver o dispositivo que você está usando, os sites visitados, sistema operacional e outros softwares instalados. O grande problema é que esses dados podem acabar vazando mãos erradas e comprometer as pessoas.

Como se proteger?
De acordo com as legislações de proteção de dados pessoais (como a brasileira LGDP, a europeia GDPR e a californiana CCPA), o cidadão pode solicitar que as companhias não vendam suas informações.

Além disso, para se proteger, antes de utilizar um serviço ou software, é importante ler as políticas de privacidade para garantir que a sua privacidade esteja sendo respeitada. Isso porque nesse documento é deixada a informação de que os seus dados serão compartilhados com terceiros.

Antes de instalar um APP em seu celular, tome cuidado com as permissões que ele requisita para funcionar. Há aqueles que pedem autorização para acessar suas fotos, contatos e outras informações. Só aceite cookies em sua navegação na web, se for realmente necessário.

por Matheus Chaves
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*Fonte: olhardigital

Cientistas desvendam o mistério de como provamos o sabor amargo

O sabor amargo é inconfundível, mas que processos químicos o causam? Graças a novas pesquisas, sabemos agora como os receptores gustativos da nossa língua (papilas gustativas) são ativados em nível molecular, um avanço na ciência do paladar.

Liderado por uma equipe da Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte (UNC), o estudo se concentra em um receptor de sabor amargo chamado TAS2R14 e em seu papel em ajudar a identificar um dos cinco sabores diferentes que podemos sentir: doce, azedo, salgado, amargo e umami.

Baseia-se no que sabemos sobre o sentido do paladar e pode potencialmente levar a melhores tratamentos para condições de saúde nas quais o receptor TAS2R14 está implicado – incluindo obesidade, diabetes, asma e doença pulmonar obstrutiva crônica.

“Os cientistas sabem muito pouco sobre a composição estrutural dos receptores dos sabores doce, amargo e umami”, diz o farmacologista Yoojoong Kim, da Faculdade de Medicina da UNC.

“Usando uma combinação de métodos bioquímicos e computacionais, conhecemos agora a estrutura do receptor de sabor amargo TAS2R14 e os mecanismos que inicializam a sensação de sabor amargo em nossas línguas”.

Esses métodos incluíam microscopia eletrônica criogênica, que permite imagens ultraprecisas da biologia estrutural 3D de moléculas em seu estado ativo, preservando-as rapidamente em temperaturas ultrafrias. Os cientistas podem então estudar a função de moléculas como proteínas e vírus, o que pode levar a tratamentos mais direcionados para condições nas quais a molécula desempenha um papel.

A equipe revelou que quando substâncias amargas (ou saborosas) atingem o TAS2R14, elas ficam presas no sítio alostérico. Esta região reguladora permite que as moléculas se liguem a uma proteína e influenciem a sua atividade funcional.

O mecanismo não foi descoberto antes. A conexão do saborizante com o sítio alostérico muda a forma do receptor, ativando sua proteína G acoplada e desencadeando uma reação em cadeia de sinalização mais adiante.

É assim que a mensagem é enviada para uma parte do cérebro chamada córtex gustativo, onde processamos e percebemos os sinais como o sabor amargo.

Outra nova descoberta é o envolvimento do colesterol, que se liga ao sítio ativo do TAS2R14 para ajudar a desencadear o processo de detecção do sabor amargo. Os ácidos biliares, que têm uma estrutura semelhante ao colesterol, já foram associados à ativação do TAS2R14.

“O colesterol residia em outro sítio de ligação chamado bolsa ortostérica no TAS2R14, enquanto o sabor amargo se liga ao sítio alostérico”, diz Kim.

“Através de simulações de dinâmica molecular, também descobrimos que o colesterol coloca o receptor em um estado semiativo, para que possa ser facilmente ativado pelo sabor amargo”.

Quanto à forma como as novas descobertas podem ser utilizadas, para além de uma melhor compreensão dos processos mais intrincados do corpo, pode parecer um salto entre provar algo amargo e chegar aos problemas de saúde que mencionamos anteriormente.

No entanto, estes receptores também são encontrados nas nossas vias respiratórias e desempenham um papel na regulação do apetite, enquanto o colesterol e os ácidos biliares ajudam a controlar o metabolismo – portanto, os tratamentos para quaisquer problemas relacionados podem se beneficiar do que os cientistas aprenderam aqui.

“No futuro, esta estrutura será fundamental para descobrir e projetar candidatos a medicamentos que possam regular diretamente as proteínas G através dos sítios alostéricos”, diz Kim.

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*Fonte: universoracionalista

10 piores filmes de todos os tempos, segundo a crítica

Você sabe quais são os piores filmes de todos os tempos, segundo a crítica? Veja a lista e os principais defeitos de cada roteiro.

Você já viu algum dos piores filmes de todos os tempos? Pode não existir algum consenso, mas as notas e a crítica não mentem.

Anualmente, a indústria cinematográfica tenta se inovar, mas nem todas as produções acabam sendo um grande sucesso ou dignas de elogios.

Por isso, vale a pena conhecer alguns dos enredos e direções mais desastrosos, com base nas classificações do IMDb, o maior banco de dados de filmes online.

10 piores filmes de todos os tempos

1. “A Praia” (2000)
“A Praia” é considerado um dos piores filmes de Danny Boyle, e só chamou atenção por ter o protagonismo de Leonardo DiCaprio.

A história segue Richard em busca de um propósito, até que ele se envolve com um casal francês e um homem mais velho que menciona uma ilha secreta paradisíaca. Após a misteriosa morte do homem, eles partem em busca desse local.

2. “Até que os Parentes nos Separem” (2003)
‘Até que os Parentes nos Separem’ foi um fracasso de bilheteria nos Estados Unidos e não chegou aos cinemas brasileiros. Mesmo com Michael Douglas e Albert Brooks no elenco, o filme não decolou.

Jerry tem sua vida virada de cabeça para baixo quando se envolve com Steve, pai do futuro marido de sua filha, um agente secreto atrapalhado. Enquanto tenta esconder sua verdadeira identidade, Steve arrasta Jerry para suas confusões.

3. “Mulher-Gato” (2004)
Enquanto isso, temos “Mulher-Gato” entre os piores filmes de todos os tempos, com déficit no orçamento e críticas bem negativas.

Mesmo sendo estrelado por Halle Berry, a história não vingou. Após sofrer um acidente radioativo, ela consegue poderes de gato, e tenta combater o crime.

4. “A Reconquista” (2000)
Esse é um dos piores filmes de todos os tempos de ficção científica, mesmo com o John Travolta.

Em um futuro distópico, uma raça alienígena conquistou toda a Terra. No entanto, um herói rebelde quer mover uma revolta para tentar libertar o planeta desses invasores estranhos.

Apesar do roteiro popular, o filme não vingou em atuações, efeitos especiais e não prende a atenção.

5. “Eu Sei Quem me Matou” (2007)
“Eu Sei Quem Me Matou” foi um dos piores filmes de todos os tempos, conseguindo oito Framboesas de Ouro.

Após ser vítima de um sequestrador, Aubrey Fleming, interpretada por Lindsay Lohan, volta para a casa e finge ser uma personagem fictícia. Contudo, ela conta a todos o que aconteceu, mas enquanto finge ser outra pessoa.

Agora, todos acham que ela está enlouquecendo, e não sabem se acreditam nessa história.

6. “O Filho do Máscara” (2005)
Apesar do herói famoso, “O Filho do Máscara” foi uma decepção total, com Jamie Kennedy no lugar de Jim Carrey.

O filme segue Tim Avery, que, despreparado para ser pai, tem um filho com os aparentes poderes de Loki. Agora, ele precisa cuidar do bebê enquanto sua esposa viaja. No entanto, o foco sai do propósito, e os efeitos especiais são considerados ruins.

7. “Eu Sempre Vou Saber o que Vocês Fizeram no Verão Passado” (2006)
Para muitos, esse é um dos piores filmes de todos os tempos, longe de ser terror, com roteiro cheiro de furos e muitas críticas.

Após uma brincadeira de 4 de julho que deu errado, um amigo morreu, e todos prometem guardar segredo dessa tragédia. No entanto, começam a receber mensagens ameaçadoras no próximo feriado.

8. “Carnossauro” (1993)
O nome traz uma ideia do que esperar desse filme, um terror muito criticado e antigo.

O enredo conta a história de uma geneticista que deseja substituir a humanidade por dinossauros pré-históricos. Ela quer fazer isso soltando um vírus letal no ar. No entanto, um guarda noturno e uma ambientalista descobrem o plano.

Agora, eles precisam lutar para impedir essa mudança maluca, enquanto lutam com criaturas mal feitas de CGI.

9. “Inferno Selvagem” (1993)
Sandra Bullock estrelou esse desastre do cinema, considerado um dos piores filmes de todos os tempos.

Ela é a ativista ambiental Alyssa Rothman, que quer desvendar o assassinato de um renomado defensor do meio ambiente. Tudo se passa na Floresta Amazônica, com uma péssima representação do Brasil.

10. “Alone in the Dark: O Despertar do Mal” (2005)
Por fim, temos “Alone in the Dark”, que decepciona com um roteiro fraco e uma direção desastrosa.

Edward Carnby é um investigador particular especializado em eventos sobrenaturais. Após a misteriosa morte de um amigo, ele começa uma investigação pessoal para desvendar o mistério. Contudo, para muitos, os elementos foram mal trabalhados e não atraem o público.

por Mayara Marques
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*Fonte: fatosdesconhecidos

Veja as origens de 5 pratos tradicionais da gastronomia brasileira

A História do país é uma riqueza que se coloca à mesa. No caso brasileiro, trata-se de uma mesa bem farta. Em 1967, o historiador, escritor e folclorista potiguar Câmara Cascudo lançava o colossal ‘História da Alimentação no Brasil’, um dos maiores e mais completos tratados sobre a importância da comida no país, do ponto de vista histórico, gastronômico, social e cultural.

Quase 60 anos depois, a jornalista Roberta Malta Saldanha segue a receita do mestre potiguar com o lançamento de ‘Culinária Brasileira, Muito Prazer’ (Editora Senac). Em mais de 600 páginas, Saldanha apresenta amplo estudo sobre a trajetória histórica da alimentação, além da influência da culinária no processo de formação da identidade cultural em todas as regiões brasileiras.

Para compor a nova obra, a autora paulista busca referências em outros estudiosos respeitados que também recorreram às panelas e ao fogão como ferramentas essenciais para entender a formação e o cotidiano do povo brasileiro ao longo dos séculos. Entre eles, o próprio Câmara Cascudo e o sociólogo e cientista político pernambucano Gilberto Freyre, autor de ‘Casa Grande & Senzala’.

“Nosso país se mostra de forma nítida e profunda por meio da sua alimentação, entendida também como um importante signo da identidade nacional brasileira. O povo brasileiro se estabelece, culturalmente, através de seus hábitos alimentares e pela trajetória destes hábitos no tempo e no espaço geográfico”, afirma Daliana Cascudo, neta do folclorista e que assina o prefácio de ‘Culinária Brasileira, Muito Prazer’. Repleto de histórias saborosas que contam origens de alimentos e ingredientes, o livro também traz episódios pouco conhecidos relacionados às tradições culinárias.

A cidade gaúcha de Pelotas, por exemplo, tornou-se referência na fabricação de doces finos. E a explicação histórica para isso é simples: até o fim do Império, Pelotas exportava muito charque, principal alimento dos escravizados, para o Nordeste, e importava o açúcar que era produzido lá.

A célebre comida mineira, a rigor, na verdade, é paulista, pois foi introduzida pelos bandeirantes durante o ciclo do ouro ocorrido em Minas Gerais, no século 18. Sem contar o número de pratos em homenagem a personalidades históricas, como o Pudim Getúlio Vargas, doce típico da região Sul, e a Gelatina Rei Alberto, criada em 1920 por ocasião da visita do rei Alberto, da Bélgica, ao Brasil.

Era uma das sobremesas preferidas do ex-presidente Getúlio Vargas. “Roberta passeia pelo Brasil abordando, com uma prosa ágil e acessível, toda a diversidade de nossa cultura culinária, indicativo ímpar da formação da sociedade brasileira e dos costumes que nos caracterizam como povo único”, completa a neta de Cascudo.

Dividida por regiões – Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul –, a obra apresenta seu toque contemporâneo por meio de receitas típicas de cada região em leituras assinadas por chefs famosos, como Bel Coelho, Emmanuel Bassoleil e Helena Rizzo.

“Falar sobre a alimentação de um país é fazer uma viagem pela sua história através do paladar”, diz Saldanha, que assina outros livros sobre o tema, entre eles um que conta a história do vinho no Brasil. Em ‘Vinho Brasileiro, Muito Prazer’ (Editora Senac), a autora conta passagens curiosas sobre a bebida. Entre elas, o fato de que as experiências nacionais bem-sucedidas com vinhedos e vinhos ocorreu pelas mãos do colonizador português Brás Cubas, ainda no século 16, em terras que lhe pertenciam e que hoje formam a região do bairro do Tatuapé, em São Paulo.

Confira a seguir a história de 5 pratos e elementos tradicionais da gastronomia brasileira:

1. Caipirinha
Há muitas versões para a origem da caipirinha, inclusive de que a bebida teria nascido na época da Gripe Espanhola (1918-1920), a partir de um remédio caseiro que misturava cachaça, mel e limão.

No livro ‘Culinária Brasileira, Muito Prazer’, a certidão de nascimento da bebida é creditada a Piracicaba, no interior de São Paulo – daí o nome “caipirinha” –, e alçada ao sucesso durante a Semana de Arte Moderna de 1922, quando foi servida como drinque oficial do evento que sacudiu a cultura brasileira na primeira metade do século 20.

2. Arroz-doce
Também conhecido como “arroz de leite” ou “arroz com leite”, chegou ao Brasil com os portugueses que, por sua vez, receberam dos árabes durante a invasão da Península Ibérica, no século 8.

No Brasil, é um prato obrigatório em praticamente todas as festividades, em especial as religiosas. Daí teria nascido a expressão “arroz de festa” para os festeiros que não perdem um evento.

3. Rapadura
A origem da rapadura, um dos primeiros, senão o primeiro doce brasileiro, é remetida aos engenhos de açúcar criados no período da colonização brasileira e que durante muito tempo exerceram o papel de motor econômico do Brasil Colônia. Durante o processo de fabricação do açúcar, “raspas duras” eram tiradas das paredes dos tachos.

4. Coxinha
Reza a lenda que o salgado com a cara do Brasil tem origem nobre. Uma das cozinheiras imperiais inventou a receita para um dos filhos da princesa Isabel, que adorava coxas de galinha.

Mas antigos livros de receitas portugueses do século 18 já registram preparos de coxas de galinhas novas empanadas e fritas. Em 1844, um cozinheiro francês já ensinava a fazer o seu croquete de frango em formato de pera, a versão mais próxima da origem da coxinha como conhecemos.

5. Mandioca
Chamada de “rainha do Brasil” pelo historiador Câmara Cascudo, a mandioca é a base da alimentação indígena. Também conhecida como aipim ou macaxeira, conforme a região onde é plantada e consumida, a mandioca é utilizada como ingrediente em diversos pratos e bebidas, da tradicional tapioca ao bolo de aipim.

por Marcus Lopes
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*Fonte: aventurasnahistoria

Doenças de outono: saiba as mais comuns, os sintomas e o que fazer

No outono, algumas doenças são mais comuns de serem vistas. Saiba o motivo disso e quais são elas e seus sintomas.

Praticamente desde que o ser humano existe na Terra as doenças também estão presentes e fazem mal à saúde no geral. E as estações do ano podem influenciar nas que são mais ou menos presentes. Por exemplo, o outono é praticamente sinônimo de doenças respiratórias tanto pela alta nos casos de alergia como na circulação de vírus e patógenos que afetam o sistema respiratório.

Dentre essas doenças estão: gripe, resfriado, sinusite, rinite, bronquite, bronquiolite, crises de asma e pneumonia. Além disso, também existe a presença de sintomas como tosses e alergias por conta da variação da estação, da mudança de temperatura, queda da umidade do ar e poluição.

“As infecções respiratórias mais comuns nessa época do ano são causadas por vírus como o rinovírus, adenovírus e metapneumovírus, causadores dos resfriados comuns e, com maior gravidade, a influenza”, listou Silvio Bertini, infectologista do Hospital Japonês Santa Cruz (SP).

O tempo seco visto no outono aumenta a concentração de poeira e poluentes no ar e isso provoca o ressecamento das mucosas das vias aéreas respiratórias, gerando crises de rinite, sinusite, faringite e asma.

“A rinite é uma inflamação alérgica e que afeta o nariz, enquanto a asma é uma doença inflamatória crônica que prejudica os brônquios. A faringite e a sinusite, na faringe e nos seios da fase, respectivamente, são infecções que podem ser desencadeadas por vírus e bactérias, e não apenas alergia”, explicou Maria Vera Cruz, pneumologista do HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual), em São Paulo.

Quando a sinusite não é tratada de forma certa, ela causa um mecanismo chamado de gotejamento nasal exterior que pode levar a pneumonia. Além disso, conforme pontua Leonardo Bomediano Garcia, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, alterações anatômicas, como o desvio do septo nasal, é um fator que favorece a piora dessas doenças.

“Hipertrofia dos cornetos nasais e bloqueios na drenagem dos seios da face são fatores que podem ser considerados como de piora dos sintomas alérgicos e aumento das infecções respiratórias”, disse ele.

Frio deixa doente?
Um dos sensos comuns mais difundidos é que as baixas temperaturas são responsáveis diretas pelos casos de resfriados. No entanto, isso é um grande mito. “Na realidade, o frio em si não causa doenças respiratórias. O que ocorre nesta época do ano é que as pessoas tendem a passar mais tempo em ambientes fechados, com pouca circulação de ar, levando ao crescimento da disseminação dos vírus respiratórios”, explicou Thales Araújo de Oliveira, pediatra do centro de excelência e pronto-socorro do Sabará Hospital Infantil.

Felizmente, existem algumas coisas que ajudam a diminuir a incidência desses casos como por exemplo, fazer lavagem nasal com soro fisiológico, vacinação em dia e limpeza adequada de roupas de frio e cobertores guardados.

Além disso, hábitos adquiridos na época da pandemia, como lavar as mãos com água e sabão, usar álcool em gel, evitar aglomerações e usar máscaras também ajudam e devem ser mantidos para que proliferação dos mais variados vírus seja evitada.

Doenças mais comuns e sintomas

Resfriados
Os sintomas são mal-estar, espirros, coriza e obstrução nasal, febre, ficando mais leves depois de 48 horas. No caso de começo de gripe, os sintomas são parecidos, mas o tempo de duração deles é maior sendo por volta de uma semana, além de apresentar uma falta de apetite e perda de peso.

Gripe
O vírus influenza pode ser transmitido pelo espirro ou tosse, contato direto das mãos com objetos como maçanetas e corrimões.

Virose
No tempo seco, a olonização de vírus e infecções respiratórias com alta transmissibilidade é mais propício, isso faz com que os casos de virose aumentem. Os sintomas são: diarreia, febre, vômito, enjoo, dor muscular, dor na barriga, dor de cabeça e secreção nasal.

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
Essa doença está relacionada com o tabagismo. Como no outono o ar está mais seco e, entre março e junho há a inflamação de mucosas existe uma incidência maior da bronquite crônica e de enfisema, que são danos irreversíveis nos alvéolos.

Covid-19
Por mais que o auge da pandemia tenha passado, isso não quer dizer que o vírus desapareceu. Agora, a covid figura entre as doenças mais presentes no outono. Seus sintomas são: quadro inflamatório da garganta, evolução para tosse seca, seguida de espirros, coriza, mal-estar, febre, bem como fraqueza.

por Bruno Dias
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*Fonte: fatosdesconhecidos

Placa Mercosul irá mudar para incluir Cidade e Estado

O autor da nova lei enfatiza o “senso de identidade regional e pertencimento”. Se aprovada, a medida entrará em vigor um ano após sua publicação e se aplicará somente a novos emplacamentos.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o Projeto de Lei 3.214/2023, que propõe a inclusão do estado e do município de registro nas placas de veículos. O projeto da nova placa Mercosul será encaminhado para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O senador Esperidião Amin (PP-SC) é o autor do PL. Segundo o relator, incluir informações como estado e município nas placas pode facilitar a identificação de veículos em situações irregulares pelas autoridades de trânsito. Amin argumenta que essas informações são essenciais para que as polícias rodoviárias, agentes de tráfego e outros órgãos de fiscalização realizem seu trabalho de forma eficiente e precisa.

O autor da nova lei também defende o “senso de identidade regional e pertencimento”, destacando que algumas leis de trânsito são regionais, e a inclusão de identificação nas placas pode ajudar a evitar acidentes devido à falta de familiaridade. Se aprovada, a medida entrará em vigor um ano após sua publicação e se aplicará apenas a novos emplacamentos.

Placa Mercosul
A placa Mercosul é um padrão de identificação de veículos adotado pelo Brasil a partir de 2018. No entanto, países como Uruguai e Argentina já utilizam esse padrão há mais tempo. O Uruguai começou a adotar a placa em 2015, enquanto a Argentina iniciou sua incorporação em 2016.

No padrão Mercosul, as placas exibem apenas a bandeira do país de origem do veículo, enquanto as informações sobre cidade e estado são acessíveis apenas por meio de consultas em um aplicativo. É importante ressaltar que a troca para o padrão Mercosul não é obrigatória, ocorrendo somente em casos de novos emplacamentos ou transferência de propriedade ou categoria. No entanto, os proprietários que desejarem podem optar pela atualização de forma voluntária.

por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Mudanças climáticas estão mudando a “geografia do vinho”, diz estudo

Com alteração de temperaturas e ciclos de chuva, regiões vinícolas podem se tornar economicamente inviáveis para o cultivo de uvas

O clima, com seus ciclos de chuvas e variações de temperatura, interfere diretamente na produção agrícola. Com as uvas não é diferente: ondas de calor e chuvas imprevisíveis, a matéria prima do vinho pode deixar de ser cultivada em alguns lugares e, estranhamente, se adaptar a novas regiões.

Um estudo mostra que o Reino Unido e outras regiões onde as uvas para vinho não encontravam boas condições de desenvolvimento, podem se tornar lugares propícios para vinícolas. O estudo, “Impactos das mudanças climáticas e adaptações da produção de vinho”, foi publicado na revista Nature Reviews Earth & Environment.

Segundo os pesquisadores, “as mudanças climáticas já estão afetando o rendimento, a composição e a qualidade do vinho. Como resultado, a geografia da produção de vinho pode mudar. Cerca de 90% das regiões vinícolas tradicionais localizadas na Espanha, Itália, Grécia e sul da Califórnia podem desaparecer até ao final do século devido à seca excessiva e às ondas de calor mais frequentes”.

O estudo avaliou os efeitos da seca, do aumento das temperaturas e diferentes ameaças às regiões onde tradicionalmente se produz vinho e descobriram que existe um risco “significativo”, entre 49% e 70%, da produção de vinho perder a viabilidade econômica nestes locais, dependendo da intensidade do aquecimento global.

“As mudanças climáticas estão mudando a geografia do vinho. Haverá vencedores e perdedores”, disse o principal autor do estudo, Cornelis van Leeuwen, professor de viticultura do Institut des Sciences de la Vigne et du Vin da Universidade de Bordeaux e da Bordeaux Sciences Agro.

“Ainda é possível produzir vinho em quase qualquer lugar, mesmo em climas tropicais. Mas o foco deste estudo são vinhos de qualidade com rendimentos economicamente viáveis”, disse van Leeuwen, em entrevista à agência de notícias AFP.

De acordo com o estudo, até 25% dos vinhedos poderia ter uma produção de vinho melhor, em regiões totalmente novas surgindo em altitudes e latitudes mais elevadas.

“Temperaturas mais altas podem aumentar a adequação de outras regiões, como os estados americanos de Washington e Oregon, além da Tasmânia e do norte da França. Isso está impulsionando o surgimento de novas regiões vinícolas, como o sul do Reino Unido”, afirma o estudo.

A “nova geografia” do vinho vai depender do quanto as temperaturas no mundo vão subir. Se o aquecimento global se mantiver 2ºC acima da média pré-industrial estabelecida pelo Acordo de Paris, as regiões vinícolas terão de se ajustar – a maioria sobreviverá.

“Os produtores existentes podem se adaptar a um certo aquecimento alterando o material vegetal, sistemas de condução e gestão da vinha. No entanto, estas adaptações podem não ser suficientes para manter a produção de vinho economicamente viável em todas as áreas”, explicam os especialistas.

Caso o aquecimento seja maior, “a maioria das regiões mediterrânicas pode tornar-se inadequada para a produção de vinho”.

O estudo acrescenta que, nas zonas baixas e costeiras da Grécia, Itália e Espanha, cerca de 90% das regiões vinícolas “podem estar em risco de desaparecer até ao final do século”. E o sul da Califórnia poderá assistir ao esgotamento de até metade de suas famosas vinícolas. Produtores franceses podem precisar recorrer a variedades de uvas mais resistentes, como Chenin para as brancas e Grenache para as tintas.

Van Leeuwen disse que a irrigação para compensar as alterações no ciclo de chuvas não é uma boa alternativa já que “as vinhas irrigadas são mais vulneráveis ​​à seca se houver falta de água”. O especialista ainda ressaltou que usar um recurso tão escasso para irrigar culturas resistentes seria uma “loucura”.

por Natasha Olsen
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*Fonte: ciclovivo

Café causa vício ou dependência? Entenda a diferença

Ao falar de excesso de cafeína, estamos enfrentando um vício ou dependência? Entenda a diferença quando se trata de café!

Muitos falam sobre os malefícios de tomar café todos os dias, mas será que essa bebida realmente causa vício ou dependência? Afinal, qual a diferença entre os dois?

Seja como grão, sobremesa ou componente, o café está presente na vida de quase todos os brasileiros. E, para quem se interessar, o Dia Mundial do Café acontece neste domingo, dia 14 de abril, celebrando a importância e os benefícios dessa fruta.

Por outro lado, mesmo com algumas vantagens, a bebida também está envolvida em várias controvérsias. Além disso, levanta questões como: o café é viciante?

Problemas do café
Antes de mais nada, é fundamental compreender que os artigos científicos ainda apresentam opiniões divergentes sobre se o café causa vício ou dependência.

A questão é que, ao pensarmos em vício, normalmente associamos esse termo forte a substâncias como drogas ou álcool.

Se essa comparação for feita, o café não se equipara a elas. Isso se deve ao fato de que a cafeína não representa uma ameaça à saúde da mesma maneira que as substâncias viciantes.

No entanto, conforme a American Psychiatric Association (APA), o café pode não ser considerado como algo que causa dependência, precisamente.

A principal razão para isso é que outras substâncias viciantes, como a cocaína, estimulam a área do cérebro relacionada à recompensa e à motivação em maior medida do que a cafeína.

A cafeína realmente afeta o cérebro e provoca uma liberação de dopamina, mas essa liberação não é intensa o bastante para desequilibrar o sistema de recompensa cerebral como ocorre com outras drogas.

Vício ou dependência?
Por outro lado, existem consequências quando se para de tomar café: a famosa abstinência. A cafeína causa contração dos vasos sanguíneos no cérebro e diminui o fluxo sanguíneo.

Quando alguém reduz ou interrompe o consumo, esses vasos sanguíneos se dilatam e o fluxo sanguíneo para o cérebro aumenta. O resultado? Dor de cabeça e outros sintomas.

Esses sintomas de abstinência diminuem à medida que o cérebro se adapta ao aumento no fluxo sanguíneo, então não são permanentes.

Esta é mais uma razão para considerar o café como uma substância que pode causar uma leve dependência, mas não um vício sério

O vício em café pode ser descrito como o hábito repetitivo e compulsivo de consumir regularmente, buscando o efeito estimulante da cafeína.

Por outro lado, a dependência se refere à necessidade física ou psicológica da cafeína para funcionar normalmente, e está relacionada aos sintomas de abstinência.

Claro, cada pessoa é única, e talvez existam indivíduos que experimentem esses sintomas ao tomar café. No entanto, dificilmente estarão ligados somente à bebida.

Os impulsos quase irracionais que acompanham uma dependência deixam o indivíduo sem controle sobre suas ações. Ou, ainda, fazendo de tudo para ter acesso ao componente do qual precisa para sobreviver.

Mesmo nos casos mais raros de abstinência do café, esse comportamento não é observado. Dessa forma, na discussão entre vício ou dependência de cafeína, podemos colocar a bebida na beira do vício, mas sem rótulos tão fortes assim.

Faz bem ou mal?
De modo geral, a definição se café faz bem ou mal depende muito da quantidade e do hábito da pessoa.

Consumir uma quantidade moderada de café por dia pode beneficiar o coração, por exemplo, e até mesmo contribuir para uma vida mais longa. Além disso, ajuda na concentração, energia e disposição no dia a dia.

E para quem gosta do sabor, é uma forma de receber dopamina, se satisfazer e aproveitar o acompanhamento de uma boa refeição.

No entanto, o consumo excessivo de café pode prejudicar a capacidade de aprendizado ou aumentar o risco de demência e derrame. Ainda, existem apontamentos no prejuízo do desenvolvimento infanto-juvenil, problemas cardíacos e aceleração das atividades cerebrais.

Frequentemente, vício ou dependência se relacionam quando o assunto é a cafeína. No entanto, as pessoas não usam esses termos de maneira correta.

Assim, o café pode causar uma certa necessidade em alguns organismos, mas de uma maneira não tão grave ou prejudicial quanto o vício em certas substâncias.


Contudo, ainda pode interferir na qualidade de vida, e vale ficar atento para as quantidades consumidas, prezando por equilíbrio e, de preferência, com moderação entre as refeições.

por Mayara Marques
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*Fonte: fatosdesconhecidos

5 dos livros de ficção científica mais premiados do mundo

Os prêmios Nebula e Hugo são reconhecimentos dados às melhor obras de ficção científica produzidas em determinados períodos. O Nebula, que surgiu em 1966, é concedido pela Science Fiction and Fantasy Writers of America (SFWA). Já o prêmio Hugo (cujo nome homenageia Hugo Gernsback, o fundador da revista de ficção científica Amazing Stories) foi lançado em 1953.

Alguns livros de ficção científica são tão incríveis que já foram vencedores dos dois prêmios. Conheça 5 obras que receberam esta honra.

1. Duna, de Frank Herbert (1965)
O romance clássico de Frank Herbert é tão importante que já gerou duas versões cinematográficas — uma em 1984, dirigida por David Lynch, e outra em 2021, dirigida por Dennis Villeneuve.

Duna se passa no futuro distante e mostra um império intergaláctico feudal que é controlado em que casas nobres estão em guerra. Neste contexto, o livro se centra na história de Paul Atreides, da Casa Atreides, cuja família se transfere ao planeta Arrakis, única fonte do universo de uma especiaria chamada mélange. A obra segue cultuada no mundo todo pois fala, de uma forma lúdica e instigante, sobre o contexto das disputas da política.

2. Encontro com Rama, de Arthur C. Clarke (1973)
Arthur C. Clarke (autor também do clássico 2001: uma odisseia no espaço) conta uma história que se inicia quando um meteoro gigantesco atinge a Terra e destrói boa parte da Europa. Para evitar uma nova catástrofe, líderes mundiais e cientistas criam um novo sistema de monitoramento espacial chamado Spaceguard.

Cinquenta anos depois, uma nova missão é incumbida de descobrir mais sobre um novo meteoro que se aproxima, chamado Rama. Mas, diferentemente do que se imaginava, Rama se revela uma construção complexa e misteriosa, com enigmas que desafiam os conceitos humanos.

3. Neuromancer, de William Gibson (1984)
Neuromancer é um clássico famosíssimo, e deu origem ao conceito de ciberespaço, prevendo como seria posteriormente o ambiente da internet. O romance conta a história de Case, que é um cowboy do ciberespaço e atua como hacker.

Quando seus crimes são descobertos, ele é punido com a inserção de uma toxina em seu sistema nervoso que o impede de entrar no mundo virtual. Vira, então, um andarilho. Para sobreviver, Case acaba entrando em uma jornada que mudará para sempre o mundo e a percepção que se tem sobre a realidade.

4. Deuses Americanos, de Neil Gaiman (2001)
Deuses Americanos é uma obra densa e inovadora, que mistura a mitologia de várias culturas. Neil Gaiman cria uma trama centrada em Shadow Moon, que foi solto recentemente da prisão e descobre que sua mulher morreu em um acidente de carro um tanto obscuro.

Mas logo Shadow começa a ver que há muito mais coisa acontecendo na terra, o que envolve uma disputa entre diversos deuses que aqui habitam – embora nem sempre sejam reconhecidos como divindades. A obra gerou uma série com três temporadas, disponível na StarZ e no Amazon Prime.

5. O Sindicato dos Policiais Iídiche, de Michael Chabon (2007)
No romance O Sindicato dos Policiais Iídiche, Michael Chabon propõe um revisionismo histórico: após a Segunda Guerra Mundial, um assentamento de refugiados judeus foi estabelecido no Alasca e o estado de Israel foi destruído. Neste local, ocorre um assassinato, e o detetive Meyer Landsman recebe a tarefa de desvendar o crime.

A obra, que é um thriller, traz uma trama repleta de gângsters que se enfrentam em um contexto imaginário que provoca a pensar sobre possíveis desdobramentos de uma grande guerra.

por Paula Martins
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*Fonte: megacurioso

Saara abriga cor mais antiga do mundo; saiba mais

Achado estava em rochas subterrâneas; fósseis do local têm pigmentações que vão do vermelho-sangue ao roxo profundo, quando concentrado, e rosa-brilhante, quando diluído

Foi encontrada, no deserto do Saara (África), a cor mais antiga do mundo: rosa-brilhante, com 1,1 bilhão de anos.

O achado estava em rochas subterrâneas, sendo que os fósseis que estavam no local têm pigmentações que variam do vermelho-sangue ao roxo profundo, quando concentrado, e rosa-brilhante, quando diluído, destaca a Galileu.

Como cientistas chegaram à cor mais antiga do mundo

Para encontrar a cor mais antiga do mundo, os pesquisadores transformaram rochas com bilhões de anos em pó;

Após, analisaram moléculas de organismos presentes no composto;

Pigmentos, retirados de xistos negros marinhos da Bacia de Taoudeni (Mauritânia) tinham meio bilhão de anos a mais que pigmentos descobertos anteriormente.

“A análise precisa dos pigmentos antigos confirmou que minúsculas cianobactérias dominavam a base da cadeia alimentar nos oceanos há um bilhão de anos, o que ajuda a explicar por que os animais não existiam naquela época”, contou Nur Gueneli, da Escola de Pesquisa de Ciências da Terra da Universidade Nacional Australiana, comunicado publicado na época da descoberta.

Pigmentos, retirados de xistos negros marinhos da Bacia de Taoudeni (Mauritânia) tinham meio bilhão de anos a mais que pigmentos descobertos anteriormente (Imagem: Lannon Harley/Universidade Nacional Australiana)

A rosa-brilhante se origina nos fósseis moleculares da clorofila, produzidos por organismos fotossintéticos antigos que se encontravam em antigo oceano desaparecido nos dias atuais.

“As moléculas que encontramos não eram de criatura grande, mas de organismos microscópicos, porque os animais não existiam naquela época. Essa é a coisa incrível”, explicou Jochen Brocks, autor principal do estudo e professor da Universidade Nacional Australiana, ao The Guardian.

Naquela época, é possível que o surgimento de organismos maiores tenha sido limitado por conta da escassez de partículas alimentares igualmente maiores, a exemplo as algas, de volume mil vezes maior que as cianobactérias e representam fonte de alimento mais rica, indica Brocks.

“Os oceanos de cianobactérias começaram a desaparecer há cerca de 650 milhões de anos, quando as algas começaram a se espalhar rapidamente para fornecer a explosão de energia necessária para a evolução de ecossistemas complexos, onde animais de grande porte, incluindo humanos, poderiam prosperar na Terra”, finaliza.


por Rodrigo Mozelli

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*Fonte: olhardigital