TINGINDO com MORTE: Como as roupas estão nos deixando doentes

“Nenhum tipo de escolha te exime da indústria da moda”, escreveu Lauren Weisberger em seu notório romance O Diabo Veste Prada — e ela não estava errada. Optar por uma peça adquirida em um comércio local a de uma arara virtual em uma fast fashion não vai impedir que você seja contaminado, de alguma forma, por essa cadeia.

Tudo o que é processado, do algodão barato ao tecido mais tecnológico, está associado aos problemas que a indústria têxtil gera. Em escala global, o setor produz de 100 bilhões a 150 bilhões de peças individuais por ano, sendo que cerca de 80 bilhões delas são compradas. A geração Z é considerada a mais consumista neste ramo, comprometendo 36% de seus gastos mensais, em média, com roupas. Um levantamento do centro de pesquisa Statista estimou que o consumo anual de vestuário em 2022 movimentou US$ 2,4 trilhões na economia mundial.

Calma, ninguém está aqui para fechar os olhos para o problema que essas quantidades massivas de zeros causam ao planeta e à nossa saúde — muito pelo contrário. O sétimo maior setor da economia também é o segundo mais poluente do mundo, responsável por 10% das emissões globais de carbono e por sujar o meio ambiente com a utilização de tinturas de baixa qualidade e produtos insolúveis à base de metais pesados.

Pronto, era aqui que queríamos chegar. Apesar de existir um conhecimento bem popularizado sobre os malefícios da indústria da moda, há uma falha imensa em revelar os impactos diretos que ela causa em nossa saúde a partir do momento em que vestimos uma roupa. Coceiras, erupções cutâneas e alergias são constantemente ligadas à má qualidade do tecido ou poeira acumulada nese material. O que poucos sabem, no entanto, é que esses sintomas podem estar associados às tinturas usadas durante o processo de fabricação de uma peça.

O motivo pelo qual você deve fazer do hábito de separar roupas brancas das coloridas mais do que um exercício de valorização do seu dinheiro é porque as roupas coloridas podem estar te deixando doente.

A obsessão pela cor
Objetos brilhantes deslumbram os humanos desde o início dos tempos. Na pré-história, por exemplo, o homem já polia suas ferramentas feitas de ossos para obter uma cor brilhante, também fazendo uso de matérias que iam do marfim a madrepérola para fazer ornamentos tão requintados quanto joias. Povos modernos, como os yolngu, isolados no norte da Austrália, se destacaram entre os estudiosos por sua arte que usa muito brilho, que consideravam a melhor maneira de manifestação do poder espiritual.

Entre 3500 e 3100 a.C., os antigos povos egípcios e sumérios começaram a utilizar pigmentos naturais, como os extraídos da malaquita e do lápis-lazúli, misturados com água ou óleo para criar tintas com cores vibrantes e brilhantes. Foi também como expressão artística, proteção e reconhecimento de identidade étnica que eles começaram a tingir suas vestes.

A evidência mais antiga dessa prática remonta a 5.000 a.C. e aconteceu tanto no Egito quanto na Índia, com técnicas iniciais de tingimento de roupas que envolviam o uso de corantes naturais extraídos de fontes vegetais, animais e minerais. As plantas índigo e açafrão, por exemplo, foram usadas na produção de uma variedade de cores. Na caverna de Blombos, no Cabo Ocidental da África do Sul, foram encontrados resquícios de tinta feita de argila vermelha e ocre, misturada com gordura de medula em pedaços, datados de 100 mil anos atrás.

Tudo poderia ter continuado assim se a necessidade intrínseca ao ser humano em buscar pelo progresso não tornasse essas técnicas insuficientes. Ainda no Antigo Egito, onde surgiu a indústria têxtil, nasceu não apenas uma variedade maior de cores, mas também maneiras de fixá-las por mais tempo nos tecidos por meio do uso de mordentes, fermentação e até pó mineral.

O problema do progresso é que, na maioria das vezes, ele está atrelado a condições “estranhas”. Aristóteles já discutia que a ambição pode ser uma virtude quando em equilíbrio com outras virtudes, mas que se torna prejudicial quando excessiva e não alinhada a um bem comum.

Afinal, os químicos do período vitoriano ainda usavam corantes naturais quando Sir William Henry Perkin acidentalmente sintetizou a mauveína enquanto buscava uma maneira de produzir quinino, um medicamento para tratar malária, dando origem ao primeiro corante sintético da história. É verdade que eles buscaram maneiras duradouras de manter a coloração das roupas utilizando ácido sulfúrico, que causou infecções e morte em grande escala. Mas era 1856, os momentos finais da Revolução Industrial, um período de transformação econômica e social importantes, que também significou o início da deterioração acelerada do meio ambiente.

Naquela época, muitos acreditavam que era necessário abrir mão de algumas coisas (a saúde), em detrimento de outras (o progresso). Será que Frances Appleton, esposa do escritor Henry Longfellow, também pensava assim quando morreu queimada apenas por deixar um fósforo recém-apagado cair em seu vestido feito com altas doses de produto inflamável?

Reféns da própria roupa
Erupções cutâneas, infecções pulmonares, náuseas, cólicas, diarreias, dores de cabeça constante e asfixia foram apenas alguns dos sintomas causados pelo famoso “Verde Scheele”. A pigmentação foi criada pelo químico sueco Carl Scheele ao misturar potássio e arsênico branco em uma solução de vitríolo de cobre. A cor se tornou uma sensação porque o verde era o mais difícil de ser reproduzido em roupas.

Lá no século XVIII, as pessoas só precisavam se preocupar com um ou dois componentes químicos, mas aqui no século XXI, o processo de fabricação de roupas utiliza mais de 8 mil produtos químicos em sua composição, sendo que a maioria deles é prejudicial à saúde.

Atualmente, a indústria da moda utiliza cerca de 93 bilhões de metros cúbicos de água por ano, o suficiente para atender às necessidades básicas de mais de 5 milhões de pessoas. Esse número tende a dobrar até 2030, segundo os dados da Common Objective, uma rede de negócios com foco em melhorar a experiência de quem comercializa produtos de moda. Em sua maioria, esse montante é empregado durante a fase de tingimento, que exige até 200 toneladas de água para cada tonelada de têxteis.

Uma vez que a maioria dos corantes são solúveis em água, isso facilita que sejam absorvidos pela nossa pele. Um exemplo disso são os azocorantes, que representam a maioria dos corantes sintéticos da indústria, presentes em cerca de 60% a 70% dos processos têxteis. E, impressionantemente, sua popularidade é tão grande quanto a marca que deixa em nossos corpos.

A pesquisa “Toxicidade comparativa de azocorantes para dois organismos infaunais”, publicada no National Library of Medicine, ressaltou que os azocorantes se tornam componentes altamente cancerígenos quando decompostos e metabolizados. A sua exposição a longo prazo também está associada a um maior risco de problemas reprodutivos, de desenvolvimento hormonal, condições respiratórias e reações alérgicas, porque os produtos químicos liberados durante o processo de tingimento não se dissipam do tecido.

O Center for Environmental Health (CEH), uma organização sem fins lucrativos que trabalha para proteger crianças e famílias de produtos químicos nocivos, descobriu recentemente o BPA, um produto químico destruidor de hormônios presente no poliéster de roupas fabricadas por empresas esportivas. Quando a pessoa transpira, causando maior dilatação dos seus poros, facilita a absorção do componente pelo seu organismo, podendo sofrer problemas hormonais a longo prazo.

Quem busca por roupas à prova de manchas ou com acabamentos impermeabilizantes está mais do que investindo em conforto e durabilidade, mas também colocando em contato com a pele o que é chamado “corante disperso”, usado em malhas de poliéster e também em panelas antiaderentes, capaz de causar de alergias a crises graves de asma.

Na década de 1970, o Congresso determinou que pijamas infantis fossem resistentes ao fogo para proteger crianças de queimaduras em caso de incêndio. Demorou sete anos para que cientistas descobrissem que o produto químico chamado tris, usado em larga escala no processo de fabricação, causava mutação e alteração genética nas crianças ao ser absorvido pela pele ou aspirado pela boca durante o sono.

Eco-mentira
Uma vez que é difícil obter resiliência quando se interpreta um papel muito negativo, a indústria da moda se apoiou no ecocapitalismo para tentar dizer ao mundo que, apesar de destruir o meio ambiente e afetar a saúde humana, ela estava tentando ser mais consciente. O problema é que não havia nenhum comprometimento ecológico nesse posicionamento. Em um mundo tecnológico e, sobretudo, mais conscientizado, as pessoas exigem cada vez mais clareza dos impactos do homem no planeta. Portanto, é economicamente interessante que as indústrias se posicionem de acordo.

Os “corantes sustentáveis”, feitos a partir de produtos naturais, como resina de árvore ou castanhas, foram a resposta da indústria da moda. Mas essas substâncias não só possuem as já conhecidas limitações de eficiência, durabilidade e disponibilidade de recursos, como também enfrentam desafios em sua regulamentação e alto custo de produção. Em um setor dominado pela confecção e descarte rápidos, esse modelo simplesmente não tem espaço.

Por outro lado, também vale ressaltar que nem mesmo os corantes sustentáveis estão livres de apresentar um grande nível de toxicidade. Apesar de serem obtidos de fontes naturais, alguns contêm compostos químicos que podem desencadear reações cutâneas. Fora que nem todos os corantes naturais são veganos, como o corante vermelho feito a partir do esmagamento de besouros cochonilha.

Por isso é difícil para órgãos como o CEH mapear o quanto e em qual grau as roupas estão afetando a nossa saúde, porque simplesmente não tem como saber o que a moda está usando em seus processos de fabricação, apesar de em vários países existirem leis e regulamentos para controlar a presença de substâncias nocivas em produtos têxteis.

Nos Estados Unidos, uma delas é o chamado Consumer Product Safety Improvement Act (CPSIA), que estabelece limites para alguns tipos de produtos químicos, como chumbo e ftalatos, em peças de vestuário, principalmente naquelas destinadas ao público infantil. Já no Brasil, o principal regulamento é a Resolução REACH, emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2011 com base nas diretrizes do Regulamento REACH da União Europeia, que visa proteger a saúde humana e o meio ambiente restringindo e controlando as substâncias químicas perigosas nos produtos têxteis.

Se você está se perguntando por que nada disso funciona da maneira como deveria ser, a resposta é simples: regulamentações insuficientes, conflito de interesses econômicos, complexidade da cadeia de suprimentos, falta de transparência e conscientização, e custo.

Mas se ainda resta alguma dúvida, podemos completar com o pensamento do sociólogo alemão Theodor Adorno: “o capitalismo é um sistema totalitário”. Ou seja, ele não se limita apenas à economia, mas exerce uma influência profunda em todos os aspectos sociais. Dessa maneira, no final das contas, sendo você um participante ativo ou não, realmente nada o exime da indústria da moda — ou de qualquer outra.

por Julio Cezar de Araujo
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*Fonte: megacurioso

Stephen Hawking: último trabalho do físico é revelado por colega

No dia em que o brilhante físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking recebeu pela primeira em seu laboratório o belga Thomas Hertog, da Universidade KU Leuven, não sabia que o encontro resultaria em uma longa parceria e também uma grande amizade.

Mesmo com o avanço da doença degenerativa de Hawking que dificultava a sua capacidade de se comunicar, durante os anos em que atuaram juntos no departamento de física teórica de Cambridge, no Reino Unido, os dois cosmólogos trabalharam em uma nova teoria que buscava explicar o surgimento da vida, e que poderia mudar radicalmente a forma como a ciência concebe o universo.

Essa teoria, que seria o último trabalho do físico inglês antes de seu falecimento em 2018, foi revelada no livro Sobre a Origem do Tempo, a última teoria de Stephen Hawking, publicado por Hertog em 2023. Além de falar sobre a obra, o belga também contou à emissora francesa como os dois se comunicavam através de expressões faciais, e sobre a dura autocrítica do oxfordiano ao seu famoso trabalho Uma Breve História do Tempo.

Sobre a origem do tempo
O livro Sobre a Origem do Tempo pode ter sido a última contribuição à ciência por Stephen Hawking.

Quando Hertog chegou a Cambridge em 1998, uma questão atormentava Hawiking há tempos: como o universo poderia ter criado condições tão perfeitamente hospitaleiras para a vida? “O universo que estamos observando parece ter sido projetado”, disse o físico inglês através de uma máquina que reproduzia sinteticamente sua voz.

Para resolver o mistério, Hawking estudou profundamente a origem do Big Bang, concentrando-se principalmente no que aconteceu nos primeiros momentos após a explosão. Em vez de postular que o universo seguiu um conjunto de regras, a dupla propôs que as leis da física evoluíram junto. Ou seja, se você voltar no tempo, “as próprias leis da física começam a se simplificar e desaparecer”, sugere Hertog.

De acordo com essa hipótese, as leis da física e a própria dimensão do tempo iriam, literalmente, para o espaço. Não por acaso o nome do novo livro é uma referência ao livro seminal de Charles Darwin (A Origem das Espécies), que tratou da evolução da própria biologia. No entanto, A Origem do Tempo ainda está sendo visto com reservas pela comunidade científica, pois é impossível distinguir com certeza o autor da obra.

por Jorge Marin
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*Fonte: tecmundo

Problemas para dormir? Veja dicas para “desligar o cérebro”

Se você já passou por um dia cheio, apagou a luz e deitou na cama, mas não conseguiu “desligar o cérebro” para dormir, você não está sozinho. De acordo com uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros sofrem com doenças relacionadas ao sono, como a insônia, caracterizada pela dificuldade de dormir ou fazê-lo continuamente durante a noite.

Pensando nisso, um artigo da revista científica Science Alert preparou dicas para conseguir desligar a cabeça ao deitar na cama ou ter uma melhor qualidade do sono.

Associar a cama com o sono
É importante associar a cama com o ato de dormir e descansar. Se você perdeu essa conexão, a terapia de controle de estímulo pode ajudar a reconstruir isso.

Para isso, o artigo indica um passo a passo.

Primeiro de tudo, é importante restringir o acesso à cama: ela deve ser usada apenas durante a noite. Atividades do dia a dia ou relacionadas ao trabalho devem ser feitas fora da cama, de preferência em outro cômodo.

Depois, é importante deitar para dormir apenas quando o sono bater. Se você não se sentir sonolento, adie a hora e faça outra atividade.

Se você estiver com sono e se deitar, mas não conseguir dormir depois de 15 minutos, saia da cama e faça outra atividade que não inclua trabalho ou ações estimulantes, como jogos de computador.

Pela manhã, saia da cama no mesmo horário, mesmo que você tenha dormido menos na noite anterior.

Evite longos cochilos durante o dia.

Ao longo do tempo, essas ações construirão uma relação íntima entre cama e sono.

É importante se desconectar de aparelhos móveis ou preocupações antes de dormir

Distrações
Pensar em ações do dia a dia ou preocupações dificulta o sono. Ao invés disso, o artigo indica a reorientação cognitiva: mentalize momentos confortáveis, como cenas de filmes que você goste ou uma boa memória.

Isso porque pensamentos excessivamente negativos ou positivos causam um aumento na atividade mental e, consequentemente, nos deixam alerta.

Relaxe
O artigo também indica a terapia de relaxamento. Pode parecer óbvio, mas o simples ato de focar em deixar o corpo relaxado pode ajudar.

Outros métodos incluem exercícios respiratórios, música suave ou imagens visuais reconfortantes.

Também é importante se desconectar de atividades estressantes ou muito estimulantes algum tempo antes de deitar.

Ciclo circadiano desregulado atrapalha a dormir e a acordar nos horários certos

Não vá para cama se não estiver com sono! (Imagem: amenic181 / Shutterstock)

Preocupações apenas durante o dia

Reserve um tempo específico do dia (de preferência, longe da hora de dormir) para se preocupar, pensar em questões difíceis ou resolver problemas do dia a dia.

E se nada funcionar?
É importante manter em mente que o sono acontece em ciclos, então acordar durante a noite não necessariamente é um sinal de uma noite mal dormida.

No entanto, se nada disso funcionar, é importante procurar um profissional da saúde especializado, para entender qual o problemas e soluções tanto no aspecto físico quanto mental.

Com informações de Science Alert
*por Vitória Lopes Gomez
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*Fonte: olhardigital

Você sabe as diferenças entre gosto, aroma e sabor do café?

Barista explica como nossos cinco sentidos interagem com o cafezinho e como a bebida provoca diversas sensações

O ato de comer ou beber desperta uma experiência sensorial multidimensional. No entanto, será que gosto, aroma e sabor do café só dependem do nosso paladar e olfato? De antemão, entenda como nossos cinco sentidos interagem com o famoso cafezinho. Quem ensina é a barista e coordenadora educacional Andrea Cafeística, no site Barista Wave.

Primeiramente, chamamos de sensorial do café todas as sensações que experienciamos ao prová-lo – e vai muito além de aroma e gosto. Ou seja, a atividade multissensorial através dessa bebida é a soma da percepção de vários estímulos captados por nossos cinco sentidos (visão, tato, audição, paladar e olfato).

Portanto, criando diferentes sensações que são individuais, mas que formam um conjunto complexo de interações e se traduzem em determinadas impressões.

Gosto, aroma e sabor
Nesse sentido, análise sensorial é saber descrever em palavras essas impressões e, dessa forma, facilitar a nossa compreensão e comunicação. Por isso, vamos conceituar gosto, aroma e sabor para que você consiga analisar e expressar sobre seus cafés.

Antes de tudo, gosto é a sensação do sentido do paladar, que ocorre na cavidade oral. Nós captamos o gosto pelo contato do alimento, por meio das papilas gustativas, que são os receptores dos elementos químicos do que ingerimos.

Ainda assim, esses estímulos serão traduzidos pelo cérebro como sensações, que podem ser agradáveis ou não. Esses receptores também estão presentes no palato mole (céu da boca), na bochecha, na epiglote e na parte superior do esôfago.

Estudos
Imediatamente, novos estudos sugerem que somos capazes de perceber os gostos nas mais diferentes áreas da língua. Em suma, cada botão gustativo tem potencial para identificar qualquer um dos cinco sabores básicos conhecidos: doce, salgado, ácido, amargo e umami.

A mensagem captada pelas células do botão gustativo, pois, é enviada pelos nervos cranianos, que conectam todos os botões gustativos ao cérebro.

Entenda o que é aroma
De forma geral, a palavra aroma está associada a cheiros que remetem a algum sabor, enquanto fragrância se relaciona a coisas que não necessariamente podemos degustar, como perfume, madeira, folhas ou metal.

Por isso, em um cupping, que é uma avaliação técnica sensorial de cafés, a avaliação do cheiro do café moído e seco, é designada fragrância. E, no café “molhado”, ou seja, em infusão, é designado aroma.

Dessa forma, definimos o aroma como as moléculas voláteis desprendidas de um alimento. Isto é, os compostos químicos que dão identidade a praticamente qualquer sabor conhecido.

Primordialmente, o frescor do café é um fator muito relevante na intensidade dos aromas da bebida. Após a torra, e principalmente após a moagem, o processo natural de oxidação do produto faz com que essas moléculas acabem se perdendo para o ambiente. E, por consequência, o café vai diminuindo seu potencial de sabor.

E o que é sabor?
De uma forma simples, o que forma o sabor é a junção dos gostos básicos e dos aromas desprendidos na mastigação e deglutição.

É assim que, em uma prova às cegas, somos capazes de identificar o sabor de um alimento específico, na medida em que os aromas são os grandes responsáveis pela distinção entre os alimentos. Em outras palavras, é por isso que, quando estamos resfriados, os sabores da comida ficam sem graça.

Com todas essas dicas, passamos a entender melhor o que é gosto, aroma e sabor do café.

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*Fonte: hubdocafe

Aprenda a conservar alimentos na geladeira por mais tempo

Nutricionista ensina truques para manter por mais tempo as frutas, legumes e verduras

Com a chegada do verão, muitos alimentos precisam de cuidados redobrados para não estragarem na geladeira, isso porque além das altas temperaturas, famílias aproveitam a época de férias para viajarem e acabam por passar muitos dias fora de casa. Pensando nisso, a nutricionista da Água Doce Sabores do Brasil, Jaqueline Lopes, ensina truques para prolongar a durabilidade de frutas, verduras e legumes armazenados na geladeira.

Higienização: é primordial que a limpeza de frutas, verduras e legumes seja feita corretamente para evitar sujeiras. A higienização deve ser feita sempre antes do consumo ou armazenamento na geladeira.

O recomendado é lavar os itens em água corrente para remover qualquer tipo de impureza. Após, coloque as frutas e as verduras com casca de molho em uma solução, que leva um litro de água e uma colher de bicarbonato de sódio, por 15 minutos e lave novamente em água corrente.

Secagem para armazenamento: após a limpeza, evite colocar os alimentos úmidos na geladeira, dessa forma, eles não estragam rapidamente devido ao acúmulo de água.

Uma dica é secar os alimentos e guardar em potes de vidros ou plásticos, intercalando com folhas de papel toalha, pois ajudará a absorver a umidade e servirá para manter as frutas e verduras por mais tempo na geladeira.

Congelamento: para famílias que irão passar muito tempo fora de casa, uma sugestão é apostar no congelamento das verduras, frutas e legumes. Para isso, é necessário seguir à risca a retirada de água após a higienização.

No caso das frutas, pode cortá-las ou fazer polpas e congelar. No caso dos legumes e verduras, é importante cozinhar os alimentos antes, já descascados e picados, e fazer a técnica de branqueamento, que nada mais é que ferver a água, deixar o alimento cozinhar até que fiquem ‘al dente’ e, em seguida, mergulhá-los em água gelada até que fiquem frios, desta forma a água fria irá pausar o processo de cozimento e preservar as qualidades sensoriais do alimento por um tempo maior. Após, é só guardar em potes ou sacos.

No congelador, os produtos duram, em média, até três meses. Mas, atenção: vegetais que são consumidos crus, como a alface, acelga e almeirão não devem ser congelados.

Curiosidade
Algumas frutas como banana, manga, abacate e mamão possuem uma substância chamada de etileno. Conhecido como hormônio do amadurecimento, o elemento permite que as frutas fiquem maduras com mais rapidez. Por isso, esses alimentos devem ser armazenados separados, dessa forma outros itens não são contaminados com a liberação do etileno.

“É importante seguir o passo a passo de como higienizar e guardar os alimentos de forma correta. Assim, conseguimos prolongar a durabilidade do produto, além de evitar o desperdício. Além disso, a limpeza dos alimentos que ingerimos é primordial para ter uma alimentação segura, sem ingestão de bactérias e impurezas”, finaliza Jaqueline.

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*Fonte: ciclovivo

6 lições incríveis de vida que podemos aprender com os samurais

No crepúsculo, surge a figura de um guerreiro, sua silhueta se destaca contra o horizonte. A espada que empunha reflete os últimos raios de sol que se despedem do dia. Os samurais, tão presentes em nossa imaginação, transcendiam a mera prática de duelos e batalhas épicas.

Entre momentos de silêncio, eles mergulhavam em um profundo aprendizado e cultivavam princípios de vida que ecoam até os dias atuais, mesmo na era digital em que estamos imersos. Essas valiosas lições transmitidas pelos samurais não se limitam a conselhos banais; são como estrelas-guias que nos auxiliam a navegar pelos mares da existência moderna, mesmo em meio a tempestades.

Convido você, estimado leitor, a desembainhar sua espada imaginária, a preparar seu espírito e a embarcar nesta fascinante jornada rumo à sabedoria ancestral.

1. ÉTICA SAMURAI: A JORNADA RUMO À RETIDÃO
No cerne da filosofia samurai, encontramos o valor da justiça como um farol moral inabalável. Essa virtude transcendia meras regras e regulamentos, sendo um compromisso profundo com a conduta reta. Mas como podemos incorporar essa essência em nosso cotidiano? Ao agirmos com equidade e justiça em todas as esferas da vida – seja no trânsito, no ambiente de trabalho ou nas relações com amigos e familiares – trilhamos o caminho da ética samurai, dando vida a um princípio fundamental.

2. ALÉM DO MEDO: A CORAGEM DOS SAMURAIS
A bravura dos samurais não se baseava na ausência de medo, mas sim na habilidade de confrontá-lo. Eles nos ensinam que a verdadeira coragem emerge quando enfrentamos nossos medos e desafios, independentemente de sua magnitude. Seja compartilhando uma ideia em uma reunião crucial, lidando com problemas de saúde ou expressando nossos sentimentos, cada dia nos proporciona oportunidades para exercitar a coragem em ação. Os samurais nos convidam a transcender nossos receios e a abraçar o poder transformador que a coragem traz consigo.

3. O PODER TRANSFORMADOR DA BENEVOLÊNCIA
Apesar de sua destreza na arte da guerra, os samurais valorizavam a compaixão e a bondade. Nessa valiosa lição, somos recordados de que a verdadeira força não reside na dominação, mas sim na benevolência e na capacidade de auxiliar aqueles que nos cercam. Pequenos gestos de gentileza e compaixão, como um sorriso afetuoso ou uma palavra amiga, possuem um poder transformador em nosso mundo. Os samurais nos convidam a cultivar a benevolência em nosso cotidiano, pois é através dela que deixamos um legado positivo nas vidas daqueles que encontramos em nosso caminho.

4. RESPEITO: O FUNDAMENTO DA VALORIZAÇÃO HUMANA
A sabedoria dos samurais ecoa através do valor que atribuíam ao respeito por cada indivíduo, independentemente de sua posição social. Essa lição nos recorda a importância de tratar todos com dignidade e consideração. Seja em nossos lares, onde honramos nossos entes queridos, ou em nosso ambiente de trabalho, onde cultivamos relações saudáveis com colegas e até mesmo com desconhecidos, o respeito se estende a todas as esferas de nossa vida. Ao adotarmos essa virtude samurai, nutrimos uma cultura de valorização humana, onde cada pessoa é reconhecida e respeitada em sua singularidade.

5. INTEGRIDADE: A JORNADA DA COERÊNCIA
A busca da integridade era um dos pilares dos samurais, guiando-os a viver de acordo com seus princípios e valores, mesmo na ausência de espectadores. Nos dias atuais, essa lição se manifesta na importância da honestidade e autenticidade em nossas ações. Trata-se de cumprir nossas promessas e agir em consonância com nossos princípios, mesmo quando enfrentamos desafios. A integridade nos convida a trilhar um caminho de coerência, onde nossas palavras e ações se alinham, refletindo nossa verdadeira essência, mesmo quando a tentação de seguir o caminho mais fácil se faz presente.

6. HONRA: REFLEXO DE NOSSA ESSÊNCIA
A honra transcendia o mero conceito para os samurais, tornando-se a essência de sua existência. Ser autêntico consigo mesmo e assumir a responsabilidade por nossas ações e consequências era parte integrante do código samurai. E como podemos incorporar essa lição em nossas vidas? Ao vivermos de forma autêntica, assumindo a responsabilidade por nossas escolhas e mantendo nossa dignidade e autoestima inabaláveis. A honra, para nós, reflete-se como um espelho interno, que revela nossa verdadeira essência e nos conduz a uma vida de integridade e orgulho.

por Gabriel Pietro
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*Fonte: pensarcontemporaneo

20 Sinais de Nível Elevado de Açúcar No Sangue

A presença de níveis elevados de açúcar no sangue (ou hiperglicemia) é um sintoma de diabetes mellitus. Também é um precursor desta doença, que pode limitar a vida. Quando você ingere açúcar ou qualquer alimento com alto índice glicêmico (IG), seus níveis de açúcar no sangue aumentam rapidamente. Eles atingem o seu pico dentro de 45 minutos após uma refeição. Em uma pessoa normal, depois disso, o açúcar no sangue começa a diminuir. Dentro de 2 horas, está de volta aos níveis normais. Quando você come alimentos com baixo índice glicêmico, o açúcar no sangue aumenta e permanece nivelado por um longo tempo antes de diminuir novamente.

Em uma pessoa diabética, os níveis de açúcar no sangue não podem ser controlados pelo organismo e não diminuem. Estes níveis elevados de açúcar no sangue sobrecarregam os órgãos e células do corpo. Após um período prolongado de não tratamento dos níveis elevados de açúcar no sangue, são possíveis danos permanentes. É por isso que a maioria dos diabéticos tem de utilizar insulina. Os nossos corpos produzem insulina no pâncreas. Um organismo normal produz insulina suficiente para controlar os níveis de açúcar no sangue. O pâncreas de um diabético não produz insulina suficiente. Portanto, as pessoas com diabetes devem complementar o suprimento de insulina em seus corpos.

Outra maneira de gerenciar e minimizar os níveis de açúcar no sangue é ingerindo alimentos com baixo índice glicêmico. Dessa forma, os níveis de açúcar no sangue não ficam aumentando e diminuindo sem controle. Portanto, a maioria dos diabéticos tem que ter cuidado com o que comem e bebem. Eles evitam bebidas açucaradas e alimentos ricos em carboidratos ruins.

Estudos sugerem que muitas pessoas têm níveis elevados de açúcar no sangue, mas nem sequer estão cientes disso. Essas pessoas são uma bomba-relógio, porque seus corpos estão se tornando cada vez mais danificados. Se eles não estão cientes de sua condição, eles não mudarão seus hábitos alimentares nem procurarão ajuda. Se você apresentar alguns destes sintomas, poderá ter níveis elevados de açúcar no sangue. Um simples exame de sangue pode determinar isso. Pode ainda não ser diabetes, e algumas mudanças na dieta juntamente com exercício físico serão tratamento suficiente.

1. Fadiga
A fadiga extrema pode ser um sintoma de níveis elevados de açúcar no sangue. Quando você tem muita glicose (açúcar) no sangue, você se sente cansado. O sangue que contém muito açúcar move-se mais lentamente do que o sangue com níveis normais de açúcar. A circulação de sangue ao redor do corpo diminui. Quando isso acontece, órgãos e células não recebem o oxigênio de que precisam. Se os níveis elevados de açúcar no sangue não forem tratados, é isto que lhes causa danos a longo prazo.

A fadiga provocada pelos níveis elevados de açúcar no sangue também está relacionada com a inflamação. Os altos níveis de açúcar causam inflamação dos vasos sanguíneos. Pesquisas mostram que, quando os vasos sanguíneos estão inflamados, os monócitos são liberados no cérebro. Os monócitos são células imunes. Eles causam fadiga.

A fadiga também pode ser causada por níveis baixos de açúcar no sangue. Se não houver açúcar suficiente no sangue, o corpo não está recebendo energia suficiente. Isso resultará em sentimentos de apatia e exaustão. A fadiga provocada por níveis elevados de açúcar no sangue é acompanhada por tonturas e irritabilidade. Independentemente do quanto você durma, essa fadiga não desaparece. Sua qualidade de vida é afetada pela fadiga, pois você não pode mais fazer as coisas que deseja.

Às vezes, apenas sair da cama e se preparar para o trabalho pode deixá-lo exausto. A fadiga pode ser provocada pela má qualidade do sono. Estudos mostram que até 31% dos pacientes com diabetes tipo 1 relatam sono de má qualidade. Com diabetes tipo 2, o número sobe para 42%. Uma pesquisa sobre fadiga foi feita em pessoas com e sem diabetes, e o resultado foi interessante. A maioria dos 37 diabéticos se queixou de fadiga, enquanto quase nenhum dos 31 não diabéticos se queixou.

2. Visão turva
Se você tiver visão turva, pode ser porque tem níveis elevados de açúcar no sangue. Níveis elevados que não diminuem fazem com que a lente ocular inche. Essa mudança na lente afeta sua visão. Se não for tratado, o inchaço pode causar danos permanentes. A retinopatia diabética manifesta as condições oculares causadas pela diabetes. As duas manifestações mais comuns são o edema macular e a retinopatia proliferativa.

O edema macular é causado pelo inchaço da mácula, devido ao vazamento de fluidos. A mácula encontra-se no centro da retina. Ela é vital para uma visão perfeita e para capacidade de distinguir e ver cores. Se a mácula é afetada, sua visão central nítida e visão de cores serão afetadas. Como consequência, a pessoa terá visão turva e ondulada e o modo de ver as cores mudará.

A retinopatia proliferativa é causada por vasos sanguíneos com vazamentos. O fluído vaza para o centro do olho. A visão noturna é afetada e manchas irão obstruir a visão. A visão turva também pode indicar a presença de retinopatia proliferativa. Outra causa de visão turva que pode ser provocada por níveis elevados de açúcar no sangue é o glaucoma. O National Eye Institute indica que adultos com diabetes têm duas vezes mais probabilidade de contrair glaucoma do que os não diabéticos.

O glaucoma é uma condição que ocorre quando a pressão do olho causa danos ao nervo óptico. Além da visão turva, o glaucoma é caracterizado por visão em túnel, dor, vermelhidão dos olhos e efeito embaçado ao redor das luzes. Níveis elevados de açúcar no sangue também podem ser indicados pelo desenvolvimento de catarata. A diabete promove o aparecimento da cataratas. As cataratas causam visão embaçada, cores desbotadas, visão dupla no olho afetado e sensibilidade à luz.

3. Dor de cabeça
A dor de cabeça é comum entre pessoas com níveis elevados de açúcar no sangue. Ela não é descrita como enxaqueca nem como severa. Essa dor leva vários dias para se desenvolver e pode durar um bom tempo. Este é um dos primeiros sinais de que algo está errado com os seus níveis de açúcar no sangue. Não é o açúcar que causa dor de cabeça. Mas sim as mudanças dos níveis de açúcar. À medida que a condição piora e nenhum tratamento é usado para intervir, a dor de cabeça piora. Acredita-se que o aumento dos níveis de açúcar afeta os níveis de hormônios no corpo. Os níveis dos hormônios epinefrina e noradrenalina oscilam. Isto possivelmente poderá provocar o surgimento de uma dor de cabeça.

A dor de cabeça é um aviso de que os seus níveis de açúcar no sangue estão fora de sincronia. Quanto mais os seus níveis de açúcar no sangue oscilarem, mais frequentes serão as dores de cabeça. Se as oscilações forem extremas, a intensidade da dor de cabeça pode piorar. Embora possa parecer a última coisa que você quer fazer, você precisa se exercitar. Se você se exercita e a dor de cabeça diminui, é muito provável que tenha sido desencadeada pelos níveis de açúcar no sangue.

O tratamento de dores de cabeça, como as provocadas pelo alto nível de açúcar no sangue, geralmente inclui medicamentos de venda livre, como ibuprofeno, aspirina e paracetamol. Outros gatilhos, como cafeína e estresse, também devem ser evitados. É importante lembrar que nem todas as dores de cabeça são desencadeadas pelos níveis de açúcar no sangue.

Outros fatores, como falta de sono, álcool, má postura, reações alérgicas e alterações hormonais, também podem causar dor de cabeça. Se você tiver dores de cabeça frequentes, é uma boa ideia ir ao médico para descobrir a causa. É provável que um exame de sangue seja necessário.

4. Idas frequentes ao banheiro
Você pode estar urinando com mais frequência do que o normal. Este é um sinal comum de níveis elevados de açúcar no sangue. Como seu corpo não processa o açúcar no sangue, ele se acumula e chega aos rins. Lá, seus rins trabalham de forma sobrecarregada para filtrar e depois absorver esse excesso de açúcar. Muito provavelmente, os seus rins não conseguirão acompanhar o ritmo. Em seguida, o excesso de açúcar entra na urina. À medida que entra na urina, leva consigo outros fluidos. Isso faz com que a bexiga seja preenchida com mais líquido do que o normal, o que leva à necessidade de mais idas ao banheiro. Este sintoma é chamado de poliúria.

Nos casos clássicos de poliúria, é possível produzir até 3 litros de urina em um período de 24 horas. O adulto médio produz 1-2 litros de urina nesse período. Se você começar a sentir sintomas como a poliúria, teste os seus níveis de açúcar no sangue o mais rápido possível. Embora existam outras causas de poliúria, ela é associada a níveis elevados de açúcar no sangue e diabetes.

Se uma pessoa não for diagnosticada logo, os níveis elevados de açúcar no sangue podem levar a um coma diabético e até à morte. Leve a sério os sintomas da poliúria. Já que os níveis elevados de açúcar no sangue são muito perigosos, o seu médico irá querer eliminá-los antes de analisar quaisquer outras causas. Mesmo as pessoas que sabem que têm diabetes e tomam insulina podem desenvolver poliúria. É uma indicação de que o seu medicamento não está funcionando e os seus níveis de açúcar no sangue não estão diminuindo.

A poliúria pode ser um indicador de doença renal, insuficiência hepática ou síndrome de Cushing. Se você tem diarréia crônica, é possível que desenvolta poliúra também. Tomar medicamentos diuréticos ou beber muito café também pode levar à poliúria.

5. Sede insaciável
A sede excessiva é chamada de polidipsia. É também um indicador de que os seus níveis de açúcar no sangue podem estar muito elevados. Como resultado da polidipsia, as pessoas têm poliúria, pois a água que bebem deve ser expelida do corpo. Uma vez que a urina tenha sido expelida do corpo, ele deve se proteger da desidratação. Então, você sentirá a necessidade de beber líquidos. Quanto mais vezes você for ao banheiro, mais sede você terá.

Por outro lado, beber muita água pode parecer uma boa ideia. Afinal, acredita-se que a água é boa para nós. E é. Mas, como tudo em excesso, muita água pode ser uma coisa ruim. Isso atrapalha o delicado equilíbrio químico em seu corpo. Se você está bebendo quantidades normais de água, o excesso de água é eliminado do corpo como urina. Mas se você beber água demais, o seu sangue fica diluído. Isso pode levar a muito pouco sódio no sangue e muita água dentro e ao redor das células do corpo. Isso é chamado de hiponatremia. A hiponatremia causa dores de cabeça, cãibras musculares, náuseas, fadiga e convulsões. Se não for tratada, ela piora. Pode resultar em coma ou morte.

Beber muita água também dilui os eletrólitos, vitaminas e minerais em seu corpo. Pelo fato de estar sendo expulsa do corpo, a água leva esses nutrientes embora com ela. Isso esgota os níveis que você tem em seu corpo. A falta de eletrólitos, vitaminas e minerais pode levar a uma infinidade de problemas, muitos deles relacionados ao sistema imunológico e aos processos digestivos.

Se quiser beber água o tempo todo e beber muito mais do que o normal, consulte o seu médico. Seu corpo está tentando lhe dizer algo, como por exemplo, que seus níveis de açúcar no sangue estão muito altos.

6. Aumento do apetite
Este é um indicador reconhecido de níveis elevados de açúcar no sangue. A fome excessiva ou o aumento do apetite são chamados de polifagia. É descrita como ‘morrendo de fome mesmo depois de comer’. Não importa o quanto você coma ou com que frequência, você nunca se sente satisfeito. Como isso pode ser possível? A polifagia não é exclusiva de pessoas com níveis elevados de açúcar no sangue. Também pode ocorrer em pessoas com distúrbios alimentares, estresse, depressão, ansiedade ou hipertireoidismo (glândula tireóide hiperativa).

Se os níveis de açúcar no sangue estiverem elevados, o açúcar não é absorvido pelo sistema, onde as células o convertem em energia. Então, o corpo não absorve a glicose porque não produz insulina ou porque desenvolveu resistência à insulina. Qualquer que seja a causa, o problema é que o seu corpo é impedido de absorver a glicose. A glicose é então expelida do corpo.

As células ficam sem glicose para ajudá-las a produzir energia. Isso fará com que você sinta fome imediatamente. As células precisam de glicose. Então, elas enviam mensagens para o cérebro para convencê-lo de que você está com fome. Mas não importa o quanto você coma, não ajudará se seu corpo não conseguir absorver a glicose. E se a glicose não for absorvida, as células ainda não conseguirão produzir energia.

Nesta situação, a melhor resposta é o exercício. Ao se exercitar, os níveis de glicose no sangue são reduzidos. Isso permite que um pouco dela seja absorvida pelas células para produzir energia. E isso impede o seu apetite. Embora possa não ser o que você mais deseja naquele momento, recorrer ao exercício ajudará. Se você tiver sintomas de polifagia, deve consultar um médico. É vital que os seus níveis de açúcar no sangue sejam avaliados através de um exame de sangue.

7. Boca seca o tempo todo
O termo médico para boca seca é xerostomia. É um sinal comum de níveis elevados de açúcar no sangue e de diabetes. É aconselhável consultar um médico se você tiver boca seca e suspeitar que pode ter diabetes. A boca seca é causada pela falta de saliva na boca. As características sintomáticas da boca seca são lábios rachados ou cortados, língua áspera ou seca, feridas na boca, infecções nas gengivas ou na cavidade dentária. A boca seca dificulta a fala, a mastigação e a deglutição, porque a saliva é necessária para essas funções.

Existem muitas causas de boca seca. Sendo elas, diálise renal, respiração prolongada pela boca e desidratação. A boca seca também pode ser resultado de efeitos colaterais de certos medicamentos. Os cientistas ainda não sabem por que as pessoas ficam com a boca seca. Ainda não foram estabelecidas razões definitivas para certas condições que se manifestam através da xerostomia. O tratamento eficaz da boca seca só é possível depois de estabelecida a condição subjacente que a causa.

Se você tem níveis elevados de açúcar no sangue, reduzi-los por meio de exercícios e uma dieta melhor aliviará os sintomas da boca seca. Se for diagnosticado com diabetes, os medicamentos também poderão ajudar a aliviar os sintomas. Existem coisas simples que você pode fazer para tratar a boca seca. Você pode evitar alimentos e bebidas ricos em cafeína, açúcar ou adoçantes, e beber bastante água.

Passe fio dental nos dentes após cada refeição e use palitos de dente para remover a placa bacteriana dos dentes. Mantenha os dentes limpos, escovando-os duas vezes ao dia com pasta de dentes com flúor, chicletes ou balas que contenham xilitol. Estas medidas mantêm os dentes limpos e evitam feridas na boca e infecções orais ou dentárias.

8. Falta de ar
A falta de ar está relacionada com níveis muito elevados de açúcar no sangue. É um sinal de que os seus níveis de açúcar no sangue já estão elevados há algum tempo. Se não tratar os seus níveis elevados de açúcar no sangue, pode ter cetoacidose. Isso é comumente conhecido como coma diabético. É causada pela falta de insulina no organismo. Esta falta de insulina é um indicador de que o seu pâncreas já não está mais produzindo insulina. Esta é a causa da diabetes. A falta de insulina torna impossível para o seu corpo absorver a glicose e convertê-la em energia.

O corpo precisa de energia para funcionar. Quando não consegue absorver glicose para fabricar energia, começa a queimar gordura para produzir energia. À medida que o corpo faz isso, são produzidos subprodutos residuais chamados cetonas. Cetonas são ruins para o seu corpo.

Quando você tem um grande número de cetonas na corrente sanguínea, seu corpo tenta se livrar delas através da urina. No entanto, isso não é suficiente. São tantas cetonas no sangue que nem todas podem ser expelidas. Elas se acumulam. Isso leva à cetoacidose, que é potencialmente fatal e deve ser tratada imediatamente.

É aconselhável que as pessoas com cetonas não se exercitem. Se sentir os sintomas de cetoacidose, como falta de ar é um, consulte o seu médico. Fazer um exame de sangue irá determinar se você apresenta cetonas no sangue. Nessas condições, o exercício aumentará o número de cetonas no sangue. O exercício queima energia. Se o seu corpo recorreu à queima de gordura porque não consegue absorver glicose, você aumentará seu nível de cetona. Isso pode levar à cetoacidose.

9. É difícil se concentrar e lembrar das coisas
Perda de memória, confusão e dificuldade de concentração podem estar relacionadas a várias condições. Exemplos disso são, depressão, estresse, excesso de álcool, doença de Alzheimer, efeitos colaterais de medicamentos ou uma glândula tireóide hipoativa. No entanto, eles também estão associados a níveis elevados de açúcar no sangue que não são tratados.

Os sintomas de perda de memória incluem esquecer os nomes de amigos próximos e familiares ou onde estão as coisas em sua casa. Você pode esquecer algo significativo que aconteceu com você, ou você de algo que fez recentemente. Ou entrar em uma cômodo e não se lembrar por que foi lá em primeiro lugar.

Os sintomas de confusão incluem não ter certeza de onde você está e como chegou lá, ou não ser capaz de fazer escolhas ou decisões. É possível não ser capaz de escolher o que comer para o jantar. A dificuldade de concentração inclui sintomas como distração no meio de uma tarefa ou incapacidade de se concentrar em qualquer coisa. Às vezes, você começa a mesma tarefa novamente porque não estava se concentrando quando começou.

Sua memória, clareza de pensamento e capacidade de concentração são funções que seu cérebro controla. As partes do cérebro que controlam estas funções podem ser afetadas pelos níveis elevados de açúcar no sangue. Seu corpo está lutando para produzir energia porque não consegue absorver a glicose na corrente sanguínea. Essa falta de produção de energia afeta diferentes partes do corpo. E o cérebro não é exceção. Em um esforço para manter outras partes do cérebro e do corpo funcionando, algumas partes podem ser privadas de energia. Se as partes do cérebro que controlam a memória e a concentração não recebem energia suficiente, não podem funcionar da melhor forma.

10. Dor abdominal ou problemas gastrointestinais
Condições que afetam o sistema gastrointestinal (SGI) são comuns em pessoas com níveis elevados de açúcar no sangue ou diabetes. O período de tempo em que os níveis de açúcar no sangue são elevados e a quantidade podem afetar o seu trato gastrointestinal.

Uma doença comum associada a níveis elevados de açúcar no sangue é chamada gastroparesia. Isto é caracterizado pela capacidade atrasada do estômago de esvaziar. Níveis elevados de açúcar no sangue podem danificar o nervo vago. Este nervo é importante, pois auxilia na regulação de todo o sistema digestivo. Quando o nervo vago é danificado, os músculos do trato gastrointestinal não podem funcionar adequadamente. Isso faz com que os alimentos não sejam bombeados pelo sistema digestivo. Em vez disso, ele fica para trás e o seu movimento é atrasado. Os sintomas da gastroparesia incluem azia (indigestão), vômito de alimentos não digeridos, inchaço da área do estômago e perda de peso inexplicável.

O alimento que fica no estômago por um longo período de tempo é perigoso, pois bactérias podem se desenvolverem. Os alimentos também podem formar grumos sólidos. Esses caroços podem causar um bloqueio no sistema digestivo. O alimento não pode entrar nem se mover pelo intestino delgado. Isso pode causar cólicas abdominais intensas. Quando o alimento finalmente se move para o intestino delgado, causa um aumento nos níveis de açúcar no sangue. Se estes já estiverem elevados, outro aumento pode causar danos graves ou doenças.

A melhor maneira de lidar com uma condição como a gastroparesia provocada por níveis elevados de açúcar no sangue é a prática de uma dieta saudável e de exercícios. Estas escolhas reduzem o açúcar no sangue. Considere comer até seis pequenas refeições por dia em vez de três grandes. Isso permite que seu sistema digestivo processe quantidades menores de alimentos de cada vez.

11. Cicatrização lenta de cortes e feridas
Cortes e feridas que não cicatrizam são sinais de que algo está errado com sua saúde. Os processos de auto-cura do corpo são um indicador da sua saúde geral. Poucos minutos depois de sofrer um corte ou ferida, o corpo age imediatamente para começar a curá-lo. Quando seu corpo não responde dessa maneira, é necessário descobrir a causa. Pode ser o sistema imunológico suprimido, uma condição crônica de circulação sanguínea ou anemia por deficiência de ferro.

A cicatrização de feridas é caracterizada por quatro fases distintas. O estágio de sangramento acontece no momento em que a ferida ocorre. O seu corpo envia agentes de coagulação para o local da ferida para parar a hemorragia. Durante a fase inflamatória é quando uma crosta é formada para proteger a ferida do lado de fora. A ferida deve ser protegida contra infecções. Depois, a fase proliferativa. É quando o corpo está curando as células danificadas. No estágio final, chamado de remodelação, a pele é curada e a crosta cai, pois a proteção não é mais necessária.

Se você não presenciar esses sintomas após um corte ou ferida, seu corpo pode estar com problemas de cicatrização. Os sintomas são inchaço ao redor do local da ferida e excesso de fluidos de cor incomum e cheiro forte. Local da ferida quente o tempo todo, e um aumento da dor no local da ferida ou ao redor.

Quando cortes e feridas não cicatrizam, pode ser um sinal de níveis elevados de açúcar no sangue. Esses níveis podem causar uma condição chamada neuropatia. Trata-se dos danos nos nervos causados por excesso de glicose. Isso causa problemas de circulação sanguínea. Os processos de cicatrização são atrasados se o corpo não puder entregar o que é necessário para a cicatrização ao local da ferida.

12. Infecções recorrentes
O sistema imunológico é vital para a defesa do corpo contra bactérias, vírus, células cancerígenas e parasitas. Se o sistema imunológico é deficiente, isso afeta a capacidade do corpo de combater infecções. Um sistema imunológico comprometido é um sinal de vários distúrbios.

Existem distúrbios primários de imunodeficiência com os quais você pode nascer, como agamaglobulinemia ligada ao X (XLA) e imunodeficiência variável comum (IDCV). Os distúrbios secundários de imunodeficiência ocorrem quando o corpo é atacado por um fator externo, como um produto químico ou infecção. As causas de um distúrbio de imunodeficiência secundária são quimioterapia, radiação, desnutrição e diabetes (que se relaciona com níveis elevados de açúcar no sangue). Exemplos de doenças secundárias da imunodeficiência são a AIDS, qualquer tipo de câncer do sistema imunitário, como a leucemia, a hepatite viral e o mieloma múltiplo (câncer das células plasmáticas).

Se você tiver conjuntivite, resfriados, pneumonia, bronquite, infecções fúngicas ou sinusite que não respondem ao tratamento, algo está errado. Mesmo que essas doenças respondam ao tratamento, mas voltem a ocorrer assim que você parar com o medicamento, é um sinal de que seu sistema imunológico está comprometido. Se suspeitar que o seu sistema imunológico não está aguentando e pode estar deficiente, consulte o seu médico. O seu médico analisará seu histórico médico completo, fará um exame físico, fazer exames de sangue para ver as suas contagens de glóbulos brancos e de células T e verificará os seus níveis de imunoglobina.

Os níveis elevados de açúcar no sangue afetam o funcionamento do sistema imunológico. A inflamação nas células por excesso de glicose no sangue impede que o oxigênio e as células de defesa necessárias cheguem na infecção. Como soldados não conseguem chegar ao campo de batalha, o inimigo tem tempo para se apoderar e espalhar seu controle. Nas feridas, isso pode levar a infecções fúngicas, como a gangrena, resultando em amputações.

13. Pele seca e coceira
A coceira é um sintoma comum da diabete, que está associada a níveis elevados de açúcar no sangue. Pessoas com diabete são mais propensas a sentir coceira na pele. Se você tem níveis elevados de açúcar no sangue ou suspeita que possa ter, não ignore a sua coceira de pele. Se não forem tratados, os níveis elevados de açúcar no sangue são perigosos e os danos causados à pele pela coceira podem ser graves.

As fibras nervosas danificadas na superfície da pele causadas por excesso de glicose no sangue podem causar coceira. Esta condição é chamada de neuropatia. É possível que a coceira esteja sinalizando que o dano do nervo ainda não foi feito, mas está prestes a acontecer. Quando a neuropatia começa, o corpo libera citocinas. Estas substâncias inflamatórias causam a coceira. Isso indica o risco de danos nos nervos iminentes e requer a intervenção de um médico. A coceira também pode ser o resultado de eczema, psoríase, queimaduras solares ou frieira.

Fique atento a coceiras nas extremidades inferiores, pois são um sinal de neuropatia. A coceira pode ser sentida em todo o corpo. Deixa as roupas desconfortáveis, é constante e pode mantê-lo acordado à noite. Coçar a pele até sangrar é mais arriscado se os seus níveis elevados de açúcar no sangue comprometerem o seu sistema imunológico. A pele não cicatrizará e será suscetível a infecções.

Trate a coceira na pele com loções logo após o banho. Certifique-se de que não é alérgico ou sensível aos produtos que deseja utilizar, pois isso causará mais coceira ainda. Se a coceira na pele for o resultado de níveis elevados de açúcar no sangue, o tratamento da condição por meio de dieta ou medicamentos aliviará esse sintoma.

14. Dormência ou dor nas extremidades
A má circulação afeta as mãos e os dedos mais do que qualquer outra parte do corpo. Quando você tem muito açúcar no sangue, ele engrossa e se move mais lentamente. Isso, juntamente com os danos que os níveis elevados de açúcar no sangue causam aos vasos sanguíneos, compromete o seu sistema circulatório. Os vasos sanguíneos se estreitam devido à inflamação, o que torna ainda mais difícil o movimento do sangue espessado.

O sangue já não faz mais o caminho até as mãos e os pés normalmente. Você sentirá sintomas como mãos e pés frios ou dormentes, unhas quebradiças, pele seca ou rachada e perda de cabelo. Para pessoas de pele mais pálida, é possível a apresentação de uma tonalidade azul nas mãos e nos pés.

As consequências da dormência nas extremidades devido a níveis elevados de açúcar no sangue podem ser terríveis. Você pode obter um pequeno corte ou arranhão no pé e nem mesmo estar ciente disso. O fato de o seu sistema imunológico poder estar deficiente devido aos elevados níveis de açúcar no sangue significa que a cura atrasará ou simplesmente não irá acontecer. A falta de circulação torna difícil para o sistema imunológico responder até mesmo à lesão.

E isso pode causar uma infecção. As infecções fúngicas podem causar gangrena. E necrose também, que é a morte prematura das células devido à falta de sangue. Se a gangrena não for tratada precocemente, pode resultar em amputação para evitar a sua propagação. Além de vários outros benefícios para a saúde, o exercício reduz os níveis de açúcar no sangue. Isso permite que o sangue se mova mais facilmente para as extremidades. O fato de o seu ritmo cardíaco aumentar durante o exercício também estimula a circulação.

15. Impotência ou infertilidade
Homens com níveis elevados de açúcar no sangue frequentemente apresentam disfunção erétil. Trata-se de um assunto muito delicado, que a maioria dos homens não gosta de abordar. Mas se você desenvolveu este problema, você precisa consultar o seu médico para aconselhamento. Níveis elevados de açúcar no sangue engrossam o sangue e danificam os vasos sanguíneos. Isto pode afetar o fornecimento de sangue ao pénis e afetar a capacidade de obter e manter uma ereção. Isso pode ser frustrante para o homem e sua parceira. Pode levar à depressão e à mudanças de humor.

Consultar um médico é importante. Ele investigará as causas da sua disfunção erétil. Pode estar relacionado a níveis elevados de açúcar no sangue, mas doenças cardíacas, pressão alta ou níveis elevados de colesterol também são causas. Se você tem níveis elevados de açúcar no sangue, mantenha uma dieta saudável e um programa de exercícios para diminuir os níveis de açúcar no sangue e prevenir danos nos nervos. Recomenda-se também o aconselhamento para tratar o estresse e a ansiedade que acompanham a disfunção erétil. Se necessário, o médico irá receitar medicamentos.

Para as mulheres, níveis elevados de açúcar no sangue podem afetar suas chances de engravidar. Níveis elevados de açúcar afetam os níveis hormonais no corpo. Qualquer perturbação do delicado equilíbrio dos hormônios no organismo pode prevenir a gravidez. Após níveis elevados de açúcar no sangue prolongados, o organismo pode desenvolver resistência à insulina. Isso afetará a capacidade do seu corpo de ovular. Também afeta a capacidade do óvulo de se fixar ao útero após a fertilização. Mulheres com níveis elevados de açúcar no sangue também são vulneráveis a infecções fúngicas que podem impedir que o esperma atinja o óvulo.

Para as mulheres que querem engravidar, é vital certificar-se de que os seus níveis de açúcar no sangue não estejam elevados. Se estiverem, você precisa tomar medidas para mantê-los sob controle para melhorar suas chances de engravidar.

16. Hálito frutado
Se notar que o seu hálito tem um cheiro frutado, é um possível pré-cursor para a diabetes e indica que o seu açúcar no sangue está perigosamente elevado. Existem duas causas relacionadas com o açúcar no sangue para o hálito com cheiro frutado.

A primeira é a Cetoacidose Diabética (CAD). Esta é uma condição com risco de vida e necessita de intervenção médica urgente. É desencadeada pela produção de altos níveis de cetonas pelo organismo. Estes ácidos sanguíneos são produzidos no corpo. Mas níveis elevados de açúcar no sangue podem desencadear uma superprodução de cetonas. Isso pode ser fatal se não for tratado. Se tratada imediatamente, a CAD não tem efeitos duradouros no organismo.

Mas sem tratamento, pode causar danos permanentes ao corpo. É uma ocorrência rara. No entanto, se tiver níveis elevados de açúcar no sangue e não estiver fazendo tratamento, é provável que desenvolva CAD. Os sintomas da CAD incluem dor de estômago, náusea, febre, vómito e fadiga. Quando a CAD progride para as fases finais, a pessoa entra em coma. Cerca de 31% dos casos que incluem sintomas de hálito frutado acabam sendo CAD.

A segunda é o Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar (EHH). Esta é uma condição grave que se manifesta em pessoas com diabetes tipo 2. É caracterizada por fadiga, náusea, vômito, urina frequente e odor frutado no hálito. Não é uma condição comum, mas é perigosa devido ao seu rápido aparecimento. Se uma pessoa apresentar os sintomas da EHH, é necessário atendimento médico de emergência para evitar complicações duradouras ou até mesmo a morte.

Cerca de 34% dos casos que incluem sinais de hálito frutado acabam sendo EHH. A causa remanescente de um odor frutado no hálito é a insuficiência hepática. Este é o caso em cerca de 34% dos casos em que as pessoas relatam hálito com cheiro frutado como um dos seus sintomas.

17. Febre alta
A febre alta é uma indicação de que algo está errado no corpo. Uma das razões pode ser o nível elevado de açúcar no sangue. Ou, se você tem açúcar elevado no sangue, a febre pode agravá-lo.

Uma febre alta pode ser um sinal de açúcar elevado no sangue, pois mostra uma fraqueza no sistema imunológico. O sistema imunológico é projetado para ajudar o corpo a combater uma infecção ou doença. Um sistema imunológico saudável impede que você fique doente. Se tem níveis elevados de açúcar no sangue, o sistema imunológico do seu corpo está comprometido. Açúcar elevado no sangue e diabetes são doenças auto-imunes. O corpo ataca a si próprio. Nada faz com que o açúcar no sangue aumente. É um mau funcionamento no corpo que impede que ele seja metabolizado.

O sistema imunológico fica tão preocupado em tentar lidar com os altos níveis de açúcar no sangue que uma infecção oportunista pode se instalar. Bactérias e outros germes, como vírus, infiltram-se e causam infecções que resultam em febre alta.

Febre e desidratação causam um ciclo vicioso. Quando você tem febre, você desidrata. A desidratação pode levar ao agravamento da febre. Se o seu nível de açúcar no sangue estiver elevado, você fica com muita sede. Toda bebida ingerida é perdida, porque é eliminada do corpo como urina. A possibilidade de desidratação é real. As pessoas com açúcar elevado no sangue e diabetes muitas vezes experimentam infecções no trato urinário. Outros locais comuns onde podem haver infecções oportunistas são a vagina, as gengivas, os pés e a pele.

A febre a partir de 38ºC é uma indicação de um problema grave. Se você tem histórico familiar de níveis elevados de açúcar no sangue, vale a pena fazer exames de sangue. O médico que está tratando uma febre deve verificar o seu nível de açúcar no sangue como rotina.

18. Derrame
Existe uma relação causal entre níveis elevados de açúcar no sangue e o derrame. Pessoas com níveis elevados de açúcar no sangue, como diabetes e pré-diabetes, têm 2-4 vezes mais probabilidade de sofrer um derrame. Níveis elevados de açúcar no sangue indicam que o corpo é incapaz de metabolizar ou quebrar esses açúcares. Um hormônio chamado insulina permite que a glicose entre nas células. A insulina vem do pâncreas. Quando há um problema com a produção de insulina, isso leva a problemas com os níveis de açúcar no sangue. A glicose não consegue entrar nas células e para dar energia. Em vez disso, permanece no sangue.

Com o passar do tempo, esta acumulação de açúcar no sangue pode danificar os vasos sanguíneos. Esta vasos são as veias e artérias pelas quais o sangue passa durante a circulação. Podem formar-se depósitos de gordura e coágulos nos vasos sanguíneos devido aos níveis elevados de açúcar no sangue. Quando os coágulos de gordura se tornam muito grandes, eles podem bloquear uma veia ou artéria. Isso priva o cérebro de oxigênio, o que resulta em um derrame. Alternativamente, um coágulo pode deslocar-se da parede de uma veia ou artéria e passar pelo cérebro.

As consequências de um derrame podem ser paralisia ou perda de funções específicas do cérebro e do corpo. Isso pode ser temporário. Em muitos casos, porém, torna-se permanente. Isto pode ter um efeito profundo na qualidade de vida da pessoa afetada.

Se o seu médico identificar que você corre o risco de sofrer um derrame, é uma boa ideia analisar o seu nível de açúcar no sangue. Isso pode estar contribuindo para o aumento das chances de um AVC. Os fatores de risco incluem níveis elevados de colesterol, pressão alta e obesidade, além de níveis elevados de glicose no sangue. Outros fatores de risco que podem causar um derrame, como fumar, beber álcool e uma dieta e estilo de vida pouco saudáveis.

19. Doença cardíaca
Níveis elevados de açúcar no sangue podem causar doenças cardíacas. Se começar a sentir os sintomas de uma doença cardíaca, há uma grande chance de seus níveis de açúcar no sangue estarem elevados. Diferentes sintomas indicam que há algo de errado com o seu coração. Um deles é dor e desconforto no peito. Significa que o coração está tendo problemas com o fornecimento de sangue. Outros sintomas de doenças cardíacas incluem náusea, dores de estômago, azia e indigestão.

Tontura e falta de equílibrio também são indicadores de que seu coração está lutando para funcionar corretamente. Uma pessoa com doença cardíaca está sempre fatigada e tem dificuldades para reunir energia suficiente até para fazer as coisas simples da vida. Sentem-se sem fôlego porque o coração é incapaz de fornecer sangue oxigenado suficiente aos pulmões.

Níveis elevados de açúcar no sangue com outros comportamentos de risco, como fumar, beber e dieta pouco saudável, causam bloqueios nas veias e artérias que passam pelo coração. Quando um desses vasos fica completamente bloqueado, ou se contrai, o coração responde com espasmos. Isso é chamado de ataque cardíaco. Mesmo se você não tiver um ataque cardíaco, a doença cardíaca danifica o coração e faz com que ele não funcione corretamente. O coração trabalha mais do que o normal tentando sustentar a vida e manter o corpo funcionando. Isso faz com que o coração se desgaste mais rapidamente.

Se tiver um ataque cardíaco, os seus níveis de açúcar no sangue aumentarão imediatamente. Esta é a resposta ao estresse do evento cardíaco. Você pode melhorar a saúde do seu coração se tomar algumas medidas. Mudar seus hábitos, especialmente seus hábitos alimentares e de exercícios, pode aliviar muito a tensão em seu coração. Uma dieta saudável reduz os níveis de açúcar no sangue. Se você é diagnosticado com doença cardíaca, precisa levá-la muito a sério. Caso contrário, você realmente pode ter um ataque cardíaco, que poderia ser evitado.

20. Pressão alta
Níveis elevados de açúcar no sangue podem levar a níveis elevados de pressão arterial (hipertensão). A pressão alta é causada pela contração irregular dos vasos sanguíneos, o que os danifica ao longo do tempo. Quando o seu nível de açúcar no sangue está muito elevado, ele altera a forma como os seus vasos sanguíneos se comportam. Faz com que contraiam mais do que deveriam. Este estreitamento dos vasos sanguíneos faz com que a pressão arterial aumente. O aumento da pressão sobre as paredes dos vasos sanguíneos pode causar danos permanentes.

Afeta a elasticidade dos vasos sanguíneos. Eles podem ficar tão danificados que não funcionam mais corretamente. Eles podem até começar a vazar, o que afeta todo o sistema circulatório. Quando os vasos sanguíneos são danificados, é difícil para eles se recuperarem, a menos que a causa do dano seja eliminada. A pressão alta é tratada com medicamentos. No entanto, espera-se que os afetados com esta doença também mudem os seus estilos de vida. Aqueles que fumam e bebem são aconselhados a parar. Padrões saudáveis de exercício são incentivados.

Outro dos principais contribuintes para a pressão alta é o estresse. É aconselhado que as pessoas saibam lidar com o estresse de forma que não as afetem fisicamente. Uma das coisas que um médico examinará são os níveis de açúcar no sangue de alguém com pressão alta. Eliminar níveis elevados de açúcar no sangue pode ajudar a reduzir a pressão arterial.

Se não for tratada, a pressão alta pode levar a ataques cardíacos ou derrames. Pode ter consequências fatais se não for tratada. Manter seus níveis de açúcar no sangue sob controle pode ajudar a manter seus níveis de pressão arterial dentro da faixa normal. Também previne o diagnóstico de diabetes, que é uma condição vitalícia que necessita de uma gestão e tratamento contínuos.

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*Fonte: homeaddict

Compreendendo a ansiedade climática: A resposta empática à perda global

Você está se sentindo ansioso em relação às mudanças climáticas? Você não está sozinho. E é exatamente essa conexão que dois psicólogos acreditam que pode ajudar a explicar a origem da ansiedade climática e ajudar a amenizá-la.

Em um artigo publicado na revista Nature Climate Change, as pesquisadoras de psicologia Anne van Valkengoed e Linda Steg argumentam que a ansiedade avassaladora que muitas pessoas sentem em relação ao aquecimento acelerado da Terra é uma resposta “saudável e empática” à perda incalculável de milhões de espécies e vidas humanas que nos é dito que está por vir.

Citando pesquisas recentes e entrevistas, elas afirmam que a ansiedade climática se manifesta não a partir dos medos das pessoas em relação ao impacto pessoal, como sugerem outros pesquisadores, mas sim de preocupações com as “consequências globais e sociais das mudanças climáticas e os impactos sobre animais e populações vulneráveis”.

“No mínimo no Norte Global, muitas pessoas experimentam ansiedade climática principalmente por preocupação com os outros e com o mundo natural”, escrevem as pesquisadoras da Universidade de Groningen, na Holanda, em seu comentário, como resposta a um artigo anterior que sugeria que a ansiedade climática tem origem nos riscos pessoais para o sustento das pessoas.

Para aqueles que vivem em nações insulares de baixa altitude, os impactos diretos – como o aumento do nível do mar, furacões mais intensos e marés de tempestade crescentes – podem ser sua maior e mais imediata preocupação. Os efeitos das mudanças climáticas já estão causando estragos e deslocando comunidades.

Para aqueles de nós que observam de longe (por enquanto), podemos ter preocupações com o futuro deles e das gerações mais jovens, que enfrentam ondas de calor crescentes, secas e falhas nas colheitas.

Reconhecer como essa empatia dá origem à ansiedade “tem implicações importantes para a forma como as pessoas podem lidar com a ansiedade climática”, afirmou van Valkengoed no Twitter.

“Se adaptar aos riscos pessoais das mudanças climáticas provavelmente não será uma estratégia útil” para lidar com a ansiedade climática enquanto a ameaça aos outros e à natureza persistir, acrescenta ela.

Dito isso, se mais pesquisas puderem ajudar os profissionais de saúde a entender quando e por que as pessoas experimentam ansiedade climática, eles poderão oferecer estratégias adequadas para lidar com ela.

As pessoas podem se beneficiar ao reduzir riscos pessoais relacionados aos desastres climáticos
O comentário inicial dos modeladores climáticos Jeremy Fyke e Andrew Weaver sugere que os indivíduos podem se beneficiar encontrando maneiras de reduzir sua exposição pessoal aos riscos climáticos, em vez de apenas lidar com os sentimentos de ansiedade.

“Começar a planejar ações pessoais de adaptação climática é um poderoso remédio para reduzir a ansiedade climática de forma sustentável”, eles escrevem.

Ser proativo pode ajudar as pessoas a recuperarem um senso de controle, e participar de iniciativas lideradas pela comunidade pode trazer conexões que podem servir como um bálsamo ou o primeiro raio de esperança.

No entanto, muitas pessoas podem não ter recursos financeiros para se mudar ou fortalecer suas casas. E leva tempo para que os resultados das ações coletivas se materializem.

Portanto, ainda precisamos de estratégias para lidar com sentimentos como o luto, que podem surgir e que muitos cientistas compartilham enquanto se unem para adotar medidas para a transição para fontes de energia renováveis e abandonar os combustíveis fósseis.

Porque é quase óbvio que ver governos e empresas realmente reduzindo as emissões para enfrentar a causa raiz das mudanças climáticas em si iria ajudar muito a aliviar a ansiedade das pessoas em relação à trajetória de nosso planeta.

O ponto dessa troca acadêmica não é que ninguém pode se livrar das mudanças climáticas globais, embora algumas pessoas sintam o impacto mais do que outras, e é a empatia por nossos companheiros planetários que nos impulsiona em direção a um futuro melhor para todos. [ScienceAlert]

*por Madelaine Silva
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*Fonte: hypescience

Lições que a gente aprende na marra – parte 1

É preciso estar sempre atento ao que a vida tem a nos ensinar.

Seguindo o fluxo natural da existência humana, é através dos pais que logo nos primeiros anos recebemos os mais básicos conceitos e valores da boa educação. Depois disso vem a escola, que também cumpre importante papel no nosso desenvolvimento e em muitos casos ainda tem a contribuição da religião, que agrega mais valor na construção de seres humanos plenos, pois não é de hoje que a ciência atesta o valor da fé.

Só que pais, professores e líderes religiosos são falhos e não sabem tudo. Como diz a música do Legião Urbana, ‘são crianças como você” e é aí que entra a mão ferrenha e implacável dessa instituição chamada “vida”. É preciso estar sempre atento ao que ela tem a nos ensinar!

Muitos anos atrás, num extinto programa da tv Cultura, ouvi pela primeira vez a expressão “espírito de manada”, onde um famoso ator estava sendo entrevistado e, ao responder sobre como era o seu relacionamento com as fãs, ele deu o pulo do gato:
“Quando uma fã chega sozinha, normalmente ela me aborda com muita gentileza e serenidade. Mas quando as fãs vêm em bando, é sempre pra agarrar, beijar à força, puxar cabelo, rasgar a roupa…”

Desde a primeira vez esse termo muito me chamou a atenção pque, sendo auto-explicativo, me levou a uma viagem interna de auto-análise e também me abriu os olhos para identificá-lo ao redor.

Quem nunca se viu desconfortável fazendo alguma coisa com a qual não se identificava ou não curtia, só para não ser o diferentão e ficar excluído da turma?
Quem nunca se calou diante de alguma situação com a qual discordava, por medo da reprovação alheia?
Quem nunca aderiu a uma modinha besta, só porque todo mundo estava naquela vibe?

Deve ser por causa desse tipo de situação, que tanto estrago provoca na gente, que a maior parte dos terráqueos cresceu ouvindo a mãe dizer: “você não é todo mundo!”
Quanta sabedoria nisso, hein?

Há uma outra frase ótima, atribuída a Bob Marley, que diz o seguinte:

“Vocês riem de mim por eu ser diferente e eu rio de vocês por serem todos iguais.”

A maioria de nós, por pura imaturidade e insegurança, já caiu nessa cilada de se deixar guiar pela maioria, o que é absolutamente normal numa das etapas mais delicadas do crescimento humano, que é a adolescência. Mas a boa notícia é que tudo isso faz parte de um processo e, adivinha? Passa!
A gente muda de fase e vai caminhando rumo ao amadurecimento, até o fim do jogo.

(Ok, alguns se recusam a amadurecer e insistem em acreditar que é possível ser “forever young”, mas isso já é outra prosa! rs)

O grande perigo do espírito de manada é que ele rouba o potencial de pessoas diferentes por natureza, engessa a visão, padroniza comportamentos, anula a individualidade, achata a liberdade de pensar, torna o sujeito escravo da opinião dos outros e é aqui, nesse terreno frágil, fértil e fútil que a manipulação acontece.

Para quem tem um mínimo de autoconhecimento e se vê nessa ciranda é bom lembrar que tudo na vida é escolha, por isso há que se ter coragem para escolher dar o primeiro passo e romper com esse ciclo vicioso.

A riqueza da vida em sociedade é justamente a diversidade de pensamentos, pontos de vista e suas infinitas possibilidades de fazer acontecer, pois é isso que nos leva ao exercício da civilidade, da busca pela tolerância e aceitação das diferenças.

Nada justifica o ato de abrir mão de suas convicções por comodismo ou por covardia e medo de ir contra a maré. Acredite: não vale a pena!
Liberte-se da manada e siga seu caminho, buscando ser coerente com o que acredita ser justo, certo e verdadeiro.

*por Katia Rocha
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*Fonte: updateordie

Como carregar o celular corretamente

TechTudo compila dicas de fabricantes para otimizar o tempo de vida útil das baterias.

Recarregar a bateria do celular diariamente já é hábito de quase todo consumidor, mas ainda assim pairam dúvidas sobre a melhor maneira de abastecer o aparelho. Afinal, faz mal deixar a carga acabar completamente? E a recarga rápida, realmente funciona? Carregadores paralelos atrapalham o desempenho? A seguir, confira as principais recomendações das maiores fabricantes sobre como carregar o celular corretamente e obter a maior vida útil possível da bateria.

Veja as dicas das fabricantes para recarregar o celular da melhor maneira

Pode deixar o celular carregando durante a noite
Deixar o telefone recarregando durante a noite não prejudica o aparelho porque as baterias modernas, feitas de íons de lítio, são equipadas com mecanismos inteligentes feitos para interromper automaticamente o recebimento de energia quando já estão suficientemente carregadas.

Assim, embora o celular permaneça conectado à tomada durante o período, a bateria para de transmitir energia quando atinge 100% de sua capacidade e não sofre os efeitos da sobrecarga e consequente diminuição do seu tempo de vida, como ocorria nos telefones do passado.

Evite deixar chegar a 0% para recarregar
Diferentemente dos modelos antigos, é recomendável fazer o carregamento do smartphone antes que atinja um nível crítico de bateria. Fabricantes como a Samsung, por exemplo, advertem que, como as baterias de íons de lítio não viciam, não existe necessariamente um impeditivo em carregar o aparelho antes de 0% ou desconectar o carregador antes de 100% de recarga. No entanto, é recomendável manter o aparelho na faixa dos 20% a 80% de bateria para obter níveis ideais de carregamento.

Não é preciso, nem recomendável, deixar o celular chegar a 0% para recarregar

Primeira recarga é igual a qualquer outra
A primeira recarga não difere de qualquer outra. Segundo as fabricantes, o usuário pode encarar a primeira recarga como uma qualquer, de modo que igualmente não precisa ser feita com a bateria em 0%. Da mesma forma, não é obrigatório levar até 100%.

É sempre melhor usar o carregador original
Em geral, as empresas do setor recomendam sempre utilizar o carregador original que acompanha o smartphone. Dessa maneira, o consumidor tem a certeza de que o acessório irá trabalhar na voltagem correta e fornecer a corrente conforme os requisitos da bateria. Ao utilizar um carregador alternativo, portanto, não há garantia de que a bateria irá recuperar energia no ritmo esperado.

O problema é ainda maior ao lançar mão de modelos paralelos sem certificação da Anatel. Nesse caso, não é possível nem mesmo garantir a segurança do procedimento, abrindo espaço para possíveis danos permanentes ao telefone e até ao usuário em caso de superaquecimento.

Fabricantes recomendam utilizar o carregador que vem na caixa

Recarga rápida requer componentes especiais
A recarga rápida funciona de maneira diferenciada, já que a tensão dos carregadores rápidos é consideravelmente mais alta. No modo acelerado, a corrente pode atingir entre 2 e 4 amperes, acelerando a passagem de energia e reduzindo o tempo de recarga. Os carregadores de tradicionais, por outro lado, oferecem uma recarga mais lenta pois usam uma tensão de 5V e corrente entre 1 e 2 amperes para carregar as baterias.

No carregamento rápido, a carga da bateria não é linear, já que usa sua potência máxima quando a bateria está em níveis muito baixos para restaurar a autonomia do smartphone no menor tempo possível. Em seguida, o mecanismo reduz progressivamente a potência de carregamento à medida que se aproxima do máximo de carga. Para tudo isso funcionar, o carregador e o telefone precisam ser compatíveis com a tecnologia, tanto para efeitos de desempenho quanto por segurança.

Recarga rápida exige componentes internos e carregador compatíveis

Recarga sem fio funciona, mas é mais demorada
Sim. No carregamento sem fio a transmissão de energia para o aparelho acontece por processo de indução e alcança de 60% a 70% de eficiência em relação ao carregamento feito via cabo. Entretanto, esse fator não é necessariamente uma desvantagem quando se leva em consideração que as baterias de íons de lítio presentes na maioria dos smartphones modernos respondem melhor a um carregamento mais lento, o que pode significar uma extensão da vida útil do smartphone.

por Paulo Alves
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*Fonte: techtudo

Como foi calculada a idade do planeta Terra?

Atualmente, sabemos qual é a idade da Terra. E, quando não sabemos, uma breve pesquisa nos lembra que nosso planeta tem cerca de 4,54 bilhões de anos. No entanto, se vivêssemos no passado e tivéssemos que resolver essa questão, como faríamos?

As primeiras pesquisas conhecidas para calcular a idade do planeta Terra datam de 1844 e foram realizadas pelo físico britânico William Thomson, o Lord Kelvin. Conhecido por inventar a escala de temperatura absoluta que leva seu nome, ele presumiu que, no seu início, a Terra era uma grande bolha derretida no espaço.

Como era perito em temperatura, Thomson calculou quanto tempo o planeta levou para esfriar. Anos depois, concluiu que a Terra tinha cerca de 20 a 400 milhões de anos. Embora elaborada com rigor científico, a ideia estava em desacordo com outros saberes da época, como as ideias de Darwin sobre o longo tempo que as espécies levaram em sua evolução, sendo a Terra naturalmente muito mais velha.

O que diz a datação radiométrica?
Mais para o final do século XIX, os cientistas Ernest Rutherford e Bertram Boltwood passaram a utilizar um novo método — a datação radiométrica — para determinar a idade das rochas e de outros materiais. Para isso, eles mediam a quantidade de um isótopo radioativo presente no material e avaliavam o seu decaimento através dos anos.

Esses isótopos radioativos — como urânio, potássio e carbono-14 — são átomos instáveis que decaem com o tempo, liberando radiação. Como a taxa de decaimento é constante, basta medir a quantidade de radiação apresentada em uma amostra para determinar quanto tempo se passou desde que ela foi formada.

Embora esse tipo de datação permita uma ideia mais precisa da idade da Terra, a estimativa é limitada, pois o planeta sempre é mais velho do que a sua rocha mais antiga. No nosso caso, a rocha mais antiga encontrada até hoje, no Complexo Acasta do Canadá, data de cerca de 4,02 bilhões de anos atrás, o que nos dá uma idade mínima da Terra.

A solução que veio do espaço
Analisar as rochas mais antigas do planeta pela datação radiométrica, apesar de promissor, revela-se um método insuficiente. Primeiramente porque é impossível analisar todas as rochas, e também porque as amostras mais antigas podem ter deslizado para o manto da Terra, onde as altas temperaturas dificultam esse tipo de pesquisa.

Dessa forma, os cientistas passaram a analisar rochas da Lua e de outros corpos celestes. Um deles — um meteorito de uma rocha que caiu no Arizona — foi analisado pelo geoquímico Clair Cameron Patterson. Ele mediu a quantidade de urânio e chumbo presente nas amostras e concluiu, pelo decaimento do elemento radioativo, que a idade da Terra é de aproximadamente 4,54 bilhões de anos.

por Jorge Marin
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*Fonte: megacurioso

Aumento do Spotify: compare novos preços com outros serviços de streaming

Com aumentos, plataforma passa a ter preço equivalente ao de outras que oferecem som em alta fidelidade

Nesta segunda-feira (24), o Spotify anunciou um reajuste nos preços das assinaturas Premium em muito países, incluindo o Brasil, que engloba todos seus planos com exceção do Família.

No texto anunciado através das redes sociais do serviço de música, a empresa comunicou:

Com mais de 200 milhões de assinantes Premium, também temos orgulho de ser o serviço de assinatura de streaming de áudio mais popular do mundo; oferecendo aos usuários Premium acesso a músicas sob demanda e sem anúncios, downloads de músicas off-line e streaming de música de qualidade. O cenário do mercado continuou a evoluir desde o lançamento do nosso aplicativo. Para que possamos continuar inovando, estamos alterando nossos preços Premium em vários mercados ao redor do mundo. Essas atualizações nos ajudarão a continuar agregando valor aos fãs e artistas em nossa plataforma.

Com os novos preços dos pacotes Premium, o plano individual mensal passa de R$19,90 a R$21,90, o Duo subiu de R$24,90 para R$27,90 por mês e o Universitário foi alterado de R$9,90 a R$11,90 por mês.

O Família, como dissemos, não sofreu acréscimo e continua custando R$34,90 mensalmente. Vale lembrar que os usuários em período de teste gratuito por 30 dias terão direito a um mês de cobrança com os valores antigos.

Compare valores do Spotify com outros serviços de música
Líder no mercado, o Spotify se tornou mais caro em relação a outros aplicativos de música, alguns dos quais possuem preços semelhantes mas oferecem som com qualidade lossless.

Abaixo, você pode conferir uma comparação do preço da assinatura mensal do Spotify com os principais concorrentes:

Spotify: R$11,90 (Universitário) / R$21,90 (Individual) / R$27,90 (Duo) / R$34,90 (Família)
Apple Music: R$11,90 (Universitário) / R$21,90 (Individual) / R$34,90 (Família)
YouTube Music: R$20,90 (Individual) / R$31,90 (Família)
Amazon Music: R$16,90 (Individual) / R$34,90 (Família)
Deezer: R$10,90 (Universitário) / R$22,90 (Individual) / R$39,90 (Família)
TikTok Music: R$8,50 (Universitário) / R$16,90 (Individual) / R$26,90 (Família)
TIDAL: R$16,90 (Individual HiFi) / R$33,80 (Individual HiFi Plus) / R$25,35 (Família HiFi) / R$50,70 (Família HiFi Plus)

por Gabriel von Borell
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos