Os 6 ALIMENTOS que mais causam DESIDRATAÇÃO

A água é um dos elementos mais fundamentais para a vida humana – não por acaso, 70% do nosso corpo é composto por ela. Por isso, hidratar-se adequadamente é uma prerrogativa básica para ter uma boa saúde e garantir que todas as funções essenciais do organismo operem sem maiores problemas.

Contudo, algumas escolhas feitas na alimentação podem favorecer o efeito indesejável da desidratação. Abaixo, confira os seis alimentos, bebidas e ingredientes que podem prejudicar a hidratação do seu corpo.

1. Alimentos processados
Os alimentos processados (como salgadinhos, bolachas e conservas), ou seja, os que passaram por processos industriais, costumam ter alto teor de sódio. Seu consumo em abundância pode levar a um estado de desidratação, mesmo que você esteja bebendo água ao mesmo tempo.

Para completar, essas comidas são viciantes – pense, por exemplo, em quem consegue comer poucas batatas fritas de um saco. Por isso, o melhor a fazer é optar, sempre que for possível, por comidas frescas que não passaram por tratamento químico nas indústrias. Além de favorecer a hidratação, elas fornecem mais vitaminas e nutrientes.

2. Álcool
Tomar uma cerveja ou uma taça de vinho, para quem gosta, é uma delícia. Mas, em exagero, o hábito pode causar a perda de líquidos no corpo. Isso porque o álcool age como um diurético, favorecendo a desidratação. O efeito acontece porque o organismo começa a tentar expelir os ingredientes pouco saudáveis presentes na bebida.

Um jeito de fugir disso é alterar a ingestão de bebida alcoólica com copos de água. Você pode também colocar um pouco de água com gás num drinque para que este efeito se minimize. Outra sugestão é evitar beber no sol, pois o corpo começa a suar e tende a se desidratar ainda mais rápido.

3. Bebidas cafeinadas
As bebidas com cafeína (como café, alguns chás, energéticos e refrigerantes) também agem como diuréticos, levando ao aumento da perda de líquidos e trazendo mais chances de desidratação. Isso se acentua quando elas são consumidas em grandes quantidades.

Isso não quer dizer que essas bebidas não tragam benefícios à saúde. A dica aqui, mais uma vez, é não exagerar e alterná-las com o consumo de água pura.

4. Alimentos fritos
As deliciosas frituras têm muita gordura e sódio, o que faz com que o corpo comece a utilizar uma grande quantidade de água para poder metabolizá-las Além disso, em excesso, os alimentos fritos também causam vários outros danos à saúde.

Por isso, o ideal é trocá-las por alimentos assados, cozidos ou crus sempre que possível. Com certeza, o organismo vai agradecer.

5. Molho de soja
O molho de soja pode dar um toque a mais às receitas, mas atenção: ele é extremamente rico em sódio. Mesmo quando consumido em baixas quantidades, ele pode ocasionar um aumento significativo na ingestão de sódio e provocar a desidratação.

Se você gosta muito desse molho, a melhor solução é procurar versões com pouco sódio, que costumam também ficar disponíveis nos mercados. Outra ideia é experimentar outras formas de temperar as comidas.

6. Dietas com alta quantidade de proteína
As proteínas são fundamentais ao organismo porque ajudam a construir e reparar os tecidos do corpo. Contudo, quem mantém uma dieta com muita quantidade de proteínas pode sobrecarregar os rins, o que faz com que eles precisem de mais água para poder eliminar os resíduos.

Se você pratica uma dieta desse tipo, a sugestão é também caprichar nas frutas e vegetais, que possuem alta quantidade de água e podem ajudar a equilibrar o corpo.

por Maura Martins
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*Fonte: megacurioso

Autonomia das baterias de sódio para carros elétricos: tudo que você precisa saber

Com as baterias de sódio chegando ao cenário, surge a pergunta: qual é a autonomia dessas baterias em comparação às de lítio, considerando também a vantagem de seu custo mais acessível?

A autonomia de uma bateria de sódio de 30 kWh é de 305 km, de acordo com o ciclo de homologação CLTC asiático. Essa versão de bateria de sódio é a primeira a ser instalada de fábrica em um carro elétrico da BYD e foi apresentada no Salão Automóvel de Xangai 2023. É importante ressaltar que o ciclo de homologação CLTC asiático é considerado mais “generoso” em comparação ao ciclo de homologação WLTP utilizado na Europa.

Por outro lado, a versão com bateria de fosfato de ferro-lítio (LFP) de 38 kWh do BYD Seagull oferece uma autonomia de 405 km, de acordo com o mesmo ciclo de homologação. Portanto, podemos observar que a bateria de sódio tem uma capacidade de armazenamento inferior à bateria LFP, com 30 kWh em comparação aos 38 kWh, resultando em uma diferença de autonomia de apenas 100 km.

Essa comparação foi realizada com base nas duas versões de bateria disponíveis no mesmo modelo de carro elétrico, facilitando a análise das diferenças de autonomia.

Frente a frente: Bateria de sódio VS Bateria LFP

As baterias de sódio e as baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP) são tecnologias diferentes com características distintas. Vamos analisar algumas diferenças entre elas:

1. Capacidade de armazenamento: As baterias de sódio geralmente têm uma capacidade de armazenamento menor em comparação com as baterias LFP. Isso significa que uma bateria de sódio de determinada capacidade pode fornecer menos energia do que uma bateria LFP do mesmo tamanho.

2. Autonomia: Como mencionado anteriormente, a autonomia de um veículo elétrico com uma bateria de sódio de 30 kWh pode ser menor do que a autonomia de um veículo com uma bateria LFP de 38 kWh. No entanto, é importante considerar que a autonomia também depende de outros fatores, como eficiência energética do veículo e estilo de condução.

3. Custo: Uma das vantagens das baterias de sódio é que elas tendem a ser mais baratas do que as baterias LFP. Isso pode tornar os veículos elétricos com baterias de sódio mais acessíveis em termos de preço. No entanto, é importante considerar a relação custo-benefício em relação à capacidade de armazenamento e desempenho.

4. Vida útil: As baterias LFP são conhecidas por sua longa vida útil, geralmente durando várias centenas de ciclos de carga e descarga. Já as baterias de sódio são uma tecnologia emergente e sua vida útil ainda está sendo avaliada. É necessário mais tempo e pesquisa para determinar a durabilidade das baterias de sódio em condições reais de uso.

É importante ressaltar que a escolha entre baterias de sódio e baterias LFP dependerá das necessidades e prioridades individuais. Cada tecnologia tem seus pontos fortes e limitações, e cabe aos fabricantes e consumidores avaliar qual opção melhor atende às suas necessidades em termos de desempenho, custo e sustentabilidade.

Ao comparar as duas baterias, observamos que a bateria de sódio é significativamente mais barata. No entanto, em termos de autonomia, há uma pequena diferença entre os dois tipos de bateria.

A bateria de sódio apresenta uma autonomia de aproximadamente 10,16 km por kWh, enquanto a bateria LFP oferece cerca de 10,6 km por kWh. É importante ressaltar que esses dados são baseados no mesmo modelo de carro elétrico, com a única diferença sendo o tipo de bateria utilizada. Dessa forma, não há influência de outras variáveis, como eficiência do motor ou aerodinâmica.

Em conclusão, a nova bateria de sódio perde apenas 0,44 km de autonomia por cada kWh de armazenamento, o que indica uma boa densidade energética. É importante ressaltar que a densidade energética específica dessa bateria ainda não foi divulgada, mas a BYD está utilizando células “blade” patenteadas pelo fabricante, o que pode resultar em uma maior densidade energética.

Além disso, o BYD Seagull é construído sobre a plataforma e-platform 3.0, que é compatível com as baterias “Cell to Body” integradas diretamente no chassi do veículo, permitindo um melhor aproveitamento do volume energético e, consequentemente, uma melhor densidade.

Esses dados representam uma perspectiva promissora para as baterias de sódio. Com o benefício de serem mais baratas, elas contribuem para reduzir o preço inicial do BYD Seagull para cerca de 10.500€ na China. No entanto, ainda não há informações disponíveis sobre o possível preço de venda ao público em outros mercados.

É importante ressaltar que a homologação da autonomia das baterias de sódio para o ciclo WLPT ainda precisa ser realizada. Esse processo garantirá a conformidade e a precisão dos dados de autonomia de acordo com os padrões de teste aplicáveis.

Para saber mais sobre as vantagens das baterias de sódio, você pode conferir o vídeo “Porque são melhores as baterias de Sódio”. Ele fornecerá informações adicionais e aprofundadas sobre os benefícios dessas baterias em relação a outros tipos de tecnologia de armazenamento de energia.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae