A ‘Regra dos CINCO SEGUNDOS’ funciona mesmo para os alimentos?

Quem nunca deu aquela assopradinha na comida depois de deixá-la cair no chão? Após uma rápida inspeção, o alimento é considerado novo e nós o ingerimos como se nada tivesse acontecido.

Mas, vamos combinar: você pode se sentir à vontade para comer algo que você mesmo derrubou, mas provavelmente ficaria incomodado se alguém lhe servisse comida que caiu no chão, certo?

Independentemente da sua opinião, é hora de avaliar se a “regra dos cinco segundos” faz realmente sentido e se a lixeira — e não a boca — seria o lugar apropriado para os alimentos que tiveram contato com o chão. Preparados para o veredito?

O conceito da regra
Basicamente, a “regra dos cinco segundos” representa o curto intervalo de tempo antes que o alimento caído no chão fique potencialmente contaminado por germes prejudiciais. Às vezes, o período de cinco segundos é reduzido para três segundos ou estendido para dez — dependendo da pessoa que a utiliza e do alimento que foi derrubado, é claro.

Acredite ou não, cientistas já estudaram a regra dos cinco segundos! Para determinar se ela é válida ou não, temos que analisar algumas variáveis.

Os alimentos realmente se contaminam em cinco segundos?
Infelizmente, as evidências indicam que sim. Em um estudo realizado no ano 2006, foi constatado que a bactéria Salmonella pode ser transferida do chão para o alimento após apenas cinco segundos de exposição. A contaminação do presunto utilizado no estudo ocorreu praticamente de imediato. Isso significa que cinco segundos são suficientes para que os alimentos que caem no chão se tornem contaminados, contradizendo a regra popular.

O estudo também analisou a contaminação de diferentes tipos de alimentos como melancia, pão, pão com manteiga e balas de gelatina. Descobriu-se que a melancia tinha a maior quantidade de germes ao retornar do chão, sugerindo que alimentos mais planos e úmidos são mais suscetíveis à contaminação.

As balas de gelatina foram as menos contaminadas dos quatro alimentos, e os pesquisadores acreditam que isso se deve à superfície menos uniforme das balas. O pão e o pão com manteiga foram contaminados em taxas semelhantes.

Recentemente, um novo grupo de cientistas revisitaram o estudo de 2006 e descobriram que os pesquisadores da época deram menos importância à variável do tipo de alimento na regra dos cinco segundos. Em vez disso, eles enfatizaram mais a fonte de contaminação, ou seja, os aspectos da superfície do chão com os quais o alimento entra em contato.

Em resumo, a variável do tipo de alimento não é suficiente para confirmar a regra dos cinco segundos, mas também não a descarta completamente. Parece que não existe um tipo de alimento imune à contaminação por germes. Ainda assim, todas essas informações realmente provam que os alimentos que caem no chão estão contaminados a ponto de serem perigosos para consumo?

O veredito
O estudo de 2006 concluiu que a quantidade de bactérias presentes na superfície era o fator mais influente na determinação do grau de contaminação do alimento derrubado, e não o tempo que ele ficou lá ou as características que afetam a transferência de germes do próprio alimento.

No entanto, é difícil para qualquer um de nós saber se os germes igualmente prejudiciais, e em quantidades semelhantes, estão presentes nos pisos que frequentamos diariamente. Aqui se encontra o principal problema da regra dos cinco segundos — podemos ver a sujeira e a poeira no chão, mas não podemos ver os germes, pois eles são invisíveis a olho nu.

Além disso, mesmo se pudéssemos ver os microrganismos em um alimento que acabamos de pegar do chão, não saberíamos se eles são prejudiciais ou inofensivos. Considerando tudo isso, parece que a regra dos cinco segundos não se sustenta. A decisão de aderir ou não a ela é sua, mas a ciência indica que a escolha mais segura é levar o alimento que caiu no chão para o lixo — e não para dentro de você.

por Maria Fernanda Coutinho
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*Fonte: megacurioso

10 lugares para não deixar o celular porque pode prejudicar sua saúde

Mesmo que as pessoas não se separem do seu celular em nenhum momento, existem locais que estar com ele é prejudicial.

Hoje em dia, é quase impossível não andarmos sempre com nosso celular. A sensação de sair de casa sem ele é a mesma que estar sem roupa. Justamente por isso que as pessoas levam o dispositivo para todos os lugares possíveis. No entanto, algum limite para onde levar o celular seria ideal.

Isso porque, dependendo do lugar, a pessoa pode estar causando, sem nem ao menos saber, vários problemas de saúde e não somente para elas, mas também a quem elas amam.

Justamente por isso e pelo bem-estar, segurança e bom funcionamento do celular é bom saber quais são esses lugares tidos pelos médicos como sendo inapropriados e inseguros tanto para deixar como para usar o celular, além dos possíveis prejuízos que isso pode causar.

Não deixe o celular aqui

1 – No colo
Quando a pessoa está sentada e mexe no celular sobre as coxas, isso faz com que a cabeça fique inclinada para baixo, o que acaba sobrecarregando a coluna cervical. A consequência disso são dores localizadas que surgem, e quando não são tratadas podem evoluir para o que se chama de síndrome do pescoço de texto. Essa síndrome se caracteriza por uma lesão por esforço repetitivo junto com tensão muscular, rigidez e discos herniados.

2 – Dentro do sutiã
Existem estudos que relacionam o hábito de deixar o dispositivo no sutiã por horas, durante vários anos, com o surgimento de câncer de mama nas mulheres jovens. No entanto, não existem conclusões definitivas a respeito dessa exposição à radiação. Contudo, o que se sabe é que o celular pode esquentar e acabar causando uma queimadura, assadura e proliferação de bactérias.

3 – No bolso da calça
Isso pode assustar a maior parte dos homens que levam o celular nesse local, no entanto, de acordo com a ciência, deixar o dispositivo no bolso da calça tem seus riscos. Por exemplo, o dispositivo pode quebrar com um impacto ou queda da pessoa e causar ferimentos. Ele limita os movimentos, pode causar dores locais e até infertilidade por conta da exposição à radiação.

4 – Do lado da cama
Com ele nesse local, a luz azul, notificações, chamadas, vibrações e tudo mais pode atrapalhar na produção de melatonina, que regula o relógio biológico. Com isso, a facilidade do corpo relaxar e dormir à noite pode ficar prejudicada.

5 – Embaixo do travesseiro
Tirar o celular do lado da cama e colocá-lo embaixo do travesseiro não resolve nada. O incômodo do brilho e do barulho do aparelho podem até ser resolvidos com isso, mas a pessoa pode estar se colocando em perigo. Até porque, nesse local, o aparelho pode superaquecer e começar um incêndio ou até mesmo dar um choque fatal, ainda mais se ele estiver no carregador.

6 – No banheiro
As pessoas que levam o celular para o banheiro costumam ficar sentadas durante muito tempo mexendo nele. Isso pode fazer com que a pessoa desenvolva hemorroidas por causa do aumento da pressão ao evacuar. Além disso, o dispositivo também se contamina por conta do manuseio e também depois que a pessoa dá a descarga.

7 – Na pia da cozinha
Por conta de as pessoas levarem o dispositivo para os mais variados lugares, eles são 10 vezes mais sujos do que uma privada, podendo carregar a até 23 mil fungos e bactérias que causam doenças, como infecções alimentares. Por isso é bom higienizar frequentemente o celular e, no momento de fazer comida, deixá-lo longe da pia.

8 – Na mesa de refeições
Tanto na pia como na mesa, o dispositivo atrapalha na concentração e na percepção do sabor dos alimentos, além de atrapalhar na mastigação, deglutição certa e saciedade. O dispositivo também induz muito à ansiedade, o que acaba fazendo com que a pessoa engula muito ar e sofra com gases depois.

9 – No carrinho de bebê
Segundo recomendações da OMS, bebês de até dois anos não devem ter acesso às telas. Isso pode atrasar no desenvolvimento de várias habilidades cognitivas e mentais. E deixar o dispositivo como um brinquedo dentro do carrinho prejudica os olhos, as articulações, o sono e facilita a eletrocussão se estiverem conectados e os bebês o colocarem na boca.

10 – No carro, sem suporte
Usar o celular dirigindo é perigoso por conta da distração que ele causa. E mesmo que colocá-lo em um suporte no vidro não seja uma coisa proibida, se ele estiver solto no painel, perto do câmbio ou no volante pode gerar multa.

por Bruno Dias
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Fonte:  fatosdesconhecidos