5 Mitos e verdades sobre a DESIDRATAÇÃO

Beber água é uma tarefa importante para qualquer ser vivo que habita o nosso planeta. Entretanto, há alguns conceitos espalhados entre as pessoas sobre essa prática que nem sempre se comprovam verdadeiros.

Por exemplo: será que você realmente precisa beber oito copos de água por dia? Café pode fazer com que seu corpo fique desidratado?

Confira a seguir alguns mitos e verdades sobre a desidratação.

1. Mito: beber oito copos de água por dia
Você certamente já deve ter ouvido alguém dizer por aí que uma pessoa saudável precisa beber oito copos de água por dia. Porém, isso serve apenas como uma espécie de parâmetro, já que vários outros fatores devem ser considerados.

Apenas para citar alguns exemplos:

Você certamente não deve beber apenas oito copos de água em um dia de calor;
Se você pratica atividades físicas, certamente vai precisar se hidratar bem mais do que isso;
Uma mulher que está gestando um bebê ou em período de amamentação também deve beber bem mais água que apenas oito copos.
Por conta disso, o ideal é seguir o que recomendado por médicos caso você tenha alguma necessidade e lembrar-se de hidratar seu corpo sempre que necessário, especialmente em dias de verão.

2. Mito: café provoca desidratação
Amantes de café possivelmente já foram criticados em algum momento por alguém que disse algo do tipo “beber café vai te deixar desidratado”. É verdade, essa bebida de fato possui um efeito diurético e vai aumentar a produção de urina, mas é preciso lembrar de algo muito importante: café também é feito com água.

O que é preciso ficar de olho é no uso de suplementos que contenham cafeína ou beber quantidades exageradas de café ao longo do dia. Se isso acontecer, aí de fato você vai precisar se hidratar bem mais para não ter nenhum problema, mas consumir uma xícara ou outra da bebida ao longo do dia passa longe de ser uma ameaça.

3. Verdade: bebidas esportivas ajudam na hidratação
Quem pratica esportes com frequência certamente já usou alguma bebida específica para ajuda a se manter hidratado e especialmente repor os eletrólitos perdidos ao fazer sua corrida ou outra atividade. E, de fato, esses líquidos especiais ajudam bastante na reposição de minerais e na hidratação.

Vale mencionar ainda que, caso não seja uma pessoa que pratica muita atividade física, a boa e velha água já é o bastante para se manter hidratado.

4. Verdade: sede já é um sinal de desidratação
Muitas pessoas interpretam a sede apenas como um sinal de que o corpo precisa de água, mas, na verdade, isso já é um indicativo de que você já está desidratado.

Esse alerta deve ser levado em consideração especialmente se você pratica alguma atividade física ou em dias mais quentes, já que sede é o primeiro alerta emitido pelo nosso corpo de que a barrinha de hidratação começou a ficar desregulada. Por conta disso, o ideal é beber água em intervalos regulares.

5. Mito: beber muita água faz mal
Bem, já tivemos notícias de pessoas que beberam água em excesso durante o dia e passaram mal, mas não há nenhum problema em beber 14 copos de água por dia, por exemplo (especialmente no calor).

No fim das contas, o que vale é ficar de olho nos excessos, já que muita água no corpo vai acabar diminuindo os níveis de sódio e outros eletrólitos, além de ocasionar problemas como náusea, dores de cabeça e fadiga. Dessa forma, basta ficar atento aos sinais que o seu próprio corpo emite para saber se está exagerando na hidratação.

por Douglas Vieira
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*Fonte: megacurioso

Segunda corrida espacial? Países estão com pressa para chegar na Lua

Em 6 de dezembro de 1968, a revista Time ilustrou uma metáfora na capa: um cosmonauta soviético e um astronauta americano correndo para a Lua. A verdadeira corrida espacial começou em 1957 com o lançamento do Sputnik, o primeiro satélite artificial, pela União Soviética. Terminou com a aterrissagem dos astronautas da Apollo 11 dos EUA na Lua em 20 de julho de 1969. A última caminhada humana na Lua aconteceu em 1972, com a tripulação da Apollo 17. Desde então, ninguém voltou.

Hoje, a NASA planeja uma aterrissagem na Lua em 2025 através do seu Programa Artemis. A China também tem planos de aterrissagem na Lua para 2030. Enquanto isso, as missões robóticas estão aumentando. A missão Luna-25 da Rússia caiu esta semana, marcando sua primeira tentativa de retorno à Lua em 47 anos. A Índia espera por uma aterrissagem bem-sucedida com seu módulo lunar Chandrayaan-3 em 23 de agosto.

Diante dessa agitação repentina de atividade lunar, estamos testemunhando uma segunda corrida espacial?

Uma nova espécie de corrida espacial

Cathleen Lewis, curadora de programas espaciais internacionais no Smithsonian National Air and Space Museums, não acredita nisso. “Isso não é uma nova corrida”, diz ela. “Isso é mais uma febre do ouro.”

E o ouro? É gelo. Cientistas descobriram gelo de água na superfície da Lua e também escondido nas sombras permanentes e profundas das crateras polares. Os EUA, a China, a Rússia e a Índia estão mirando nessas áreas. O gelo pode ser usado para criar combustível para foguetes ou para fabricação lunar, eliminando a necessidade de levar água da Terra.

Esta nova onda de exploração lunar é alimentada por motivos diferentes dos da metade do século 20. “A URSS estava correndo para seus limites tecnológicos,” explica Lewis sobre a primeira corrida espacial. Os EUA desenvolveram o foguete Saturn V, o mais poderoso até o lançamento do novo foguete Space Launch System (SLS) da NASA em 2022.

Hoje, muitas nações e até empresas privadas podem enviar espaçonaves para a Lua. O espaço hospeda inúmeros satélites ligados às economias terrestres. Eles transportam comunicações, fornecem sinais de orientação e observam recursos na Terra.

A corrida não é mais sobre superioridade tecnológica. Em vez disso, as nações visam adquirir tecnologias essenciais para a independência econômica e a prosperidade. “Estes são programas essenciais para a existência no século 21”, diz Lewis.

Potencial conflito sobre recursos lunares
À medida que mais nações operam na Lua, disputas podem surgir. “Quem tem o direito de escolher o que fazemos com a Lua?” questiona Lewis.

O Tratado do Espaço Exterior de 1967 proíbe reivindicações territoriais, mas permite o uso de recursos em corpos celestes. Não está claro se isso inclui a mineração de materiais para lucro na Terra.

Por enquanto, advogados e diplomatas podem ter tempo para resolver essas complexidades. A Lua continua sendo um destino desafiador, apesar dos avanços. Como Lewis nos lembra, “A Lua é mais fácil do que era 60 anos atrás, mas ainda é difícil chegar lá.”

por Elisson Amboni
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*Fonte: socientifica