Nirvana libera duas faixas inéditas ao vivo da reedição de “In Utero”

O Nirvana prepara uma reedição de In Utero, seu terceiro e último álbum de estúdio, para o dia 27 de outubro via Geffen/Ume. Trata-se de uma nova edição do disco repleta de material ao vivo através de 53 faixas tocadas em shows históricos e jamais lançadas pela banda.

A caixa inclui faixas bônus, B-sides, gravações ao vivo de Roma, Springfield e Nova York, e dois shows completos: um de Los Angeles em 30 de dezembro de 1993; e a última apresentação da banda em Seattle, que aconteceu em 7 de janeiro de 1994 na Seattle Center Arena.

Nesta sexta-feira (29), os fãs receberam no streaming “Pennyroyal Tea” (ao vivo em LA) e “Scentless Apprentice” (ao vivo em Seattle) em som restaurado de incrível qualidade.

O material ao vivo foi reconstruído a partir de fitas estéreo registradas por Jack Endino, e o álbum e faixas bônus/B-sides foram remasterizados a partir das fitas estéreo analógicas originais por Bob Weston, que ajudou Steve Albini durante as sessões originais. De acordo com o baixista da banda, Krist Novoselic, softwares de inteligência artificial foram utilizados para obter o melhor som possível desse material (AQUI).

In Utero 30th Anniversary Edition será oferecido aos fãs em multi-formatos e, além de todo o material raro, incluirá uma versão remasterizada do álbum original.

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*Fonte: radiorock89 

Por que acordamos cada vez mais cedo conforme envelhecemos?

Qualquer jovem dirá que consegue encarar várias “noitadas”, indo para a cama muitas vezes de madrugada e acordando perto ou depois do meio-dia. Entretanto, conforme envelhecemos, essa habilidade vai ficando para trás e, consequentemente, o sono tende a ficar mais regulado.

A pergunta que fica no ar é: o que faz com que praticamente todos os idosos tenham a necessidade de ir para a cama mais cedo e, consequentemente, acordem mais cedo? A ciência tem uma explicação para isso.

Processo natural
A primeira coisa que devemos compreender sobre o ato de acordar mais cedo a partir da meia-idade é que isso se trata de um processo natural, já que o cérebro passa a ficar menos responsivo conforme avançamos na contagem dos anos.

“A fiação do nosso cérebro passa a ficar mais sensível e deixar de responder a alguns gatilhos da forma como deveriam por conta do processo de envelhecimento”, explica o Dr. Sairam Parthasarathy, diretor do centro de sono da Universidade do Arizona, ao HuffPost UK. Ele ressalta, inclusive, que esses gatilhos incluem o nascer e o pôr do sol, que ajudam a compreender em que parte do dia estamos.

Dessa forma, o especialista ressalta que enquanto o cérebro de uma pessoa jovem consegue associar, por exemplo, que a janta é um marcador de proximidade da hora do sono, uma pessoa idosa pode não fazer essa conexão de maneira correta.

Visão também exige ir para a cama mais cedo
Além do cérebro, a visão também é outro sistema que faz com que as pessoas idosas sintam necessidade de ir para a cama mais cedo que os jovens. As alterações na visão características em pessoas idosas fazem com que nossos olhos diminuam a intensidade da estimulação luminosa recebida pelo cérebro, o que é importante na configuração do nosso “relógio interno”.

Outro ponto importante no que diz respeito às questões da visão que afetam o sono está nas cataratas, já que conforme elas se desenvolvem, a lente do olho fica mais embaçada e, como consequência, temos uma percepção reduzida da luz. Por conta disso, o cérebro entende que o pôr do sol acontece mais cedo do que realmente é.

Como consequência desse processo, os níveis de melatonina (o nosso hormônio do sono) que costumam aumentar após o pôr do sol entram em processo de elevação mais cedo conforme envelhecemos, fazendo com que as pessoas idosas queiram ir para a cama mais cedo.

por Douglas Vieira
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*Fonte: megacurioso

Classificação destaca as cidades mais inteligentes do Brasil – Será que a sua está na lista?

O ranking considera uma série de indicadores, como infraestrutura, governança, mobilidade, meio ambiente, economia, educação e saúde. É possível que a sua cidade seja inteligente em alguns desses indicadores, mas não em outros.

O ranking Connected Smart Cities compilou uma lista das 100 cidades mais inteligentes e conectadas no Brasil, incluindo municípios notáveis como Florianópolis (SC), São Paulo (SP) e Niterói (RJ). Esse levantamento, realizado em parceria entre a Urban Systems e a Necta, utilizou dados de 656 cidades com mais de 50 mil habitantes, de acordo com o censo do IBGE de 2022, considerando 74 indicadores que abrangem áreas como energia, mobilidade, meio ambiente, tecnologia e inovação.

A cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina (SC), lidera o ranking, destacando-se especialmente nas áreas de mobilidade e saúde. Logo após, estão Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG).

Aqui está o ranking completo das cidades:

1. Florianópolis (SC)
2. Curitiba (PR)
3. São Paulo (SP)
4. Belo Horizonte (MG)
5. Niterói (RJ)
6. Barueri (SP)
7. Vitória (ES)
8. Santos (SP)
9. Salvador (BA)
10. Rio de Janeiro (RJ)
11. Balneário Camboriú (SC)
12. Jaguariúna (SP)
13. Campinas (SP)
14. Brasília (DF)
15. São Caetano do Sul (SP)
16. Jaraguá do Sul (SC)
17. Jundiaí (SP)
18. Fortaleza (CE)
19. Londrina (PR)
20. Campo Grande (MS)
21. Recife (PE)
22. Santana de Parnaíba (SP)
23. Goiânia (GO)
24. Sorocaba (SP)
25. Cuiabá (MT)
26. Ribeirão Preto (SP)
27. São José dos Campos (SP)
28. Joinville (SC)
29. Vila Velha (ES)
30. Uberlândia (MG)
31. Blumenau (SC)
32. Porto Alegre (RS)
33. São Bernardo do Campo (SP)
34. Pato Branco (PR)
35. Cachoeira de Itapemirim (ES)
36. Santo André (SP)
37. Indaiatuba (SP)
38. Palmas (TO)
39. Petrópolis (RJ)
40. Praia Grande (SP)
41. Varginha (MG)
42. Lençóis Paulista (SP)
43. Maringá (PR)
44. Osasco (SP)
45. Paulínia (SP)
46. Vinhedo (SP)
47. Itajaí (SC)
48. Pinhais (PR)
49. Uberaba (MG)
50. Três Lagoas (MS)
51. Mogi das Cruzes (SP)
52. Diadema (SP)
53. Aracaju (SE)
54. Limeira (SP)
55. Ponta Grossa (PR)
56. Cascavel (PR)
57. João Pessoa (PB)
58. Anápolis (GO)
59. Itu (SP)
60. Itatiba (SP)
61. Teresina (PI)
62. São Sebastião (SP)
63. Jacareí (SP)
64. Betim (MG)
65. Linhares (ES)
66. Serra (ES)
67. Piracicaba (SP)
68. Bento Gonçalves (RS)
69. Valinhos (SP)
70. Rio Verde (GO)
71. São José do Rio Preto (SP)
72. Guarujá (SP)
73. Hortolândia (SP)
74. Caxias do Sul (RS)
75. Canoas (RS)
76. Maceió (AL)
77. Manaus (AM)
78. Araxá (MG)
79. Louveira (SP)
80. Chapecó (SC)
81. Juiz de Fora (MG)
82. Foz do Iguaçu (PR)
83. Contagem (MG)
84. Eusébio (CE)
85. Pindamonhagaba (SP)
86. Apucarana (PR)
87. Registro (SP)
88. Lucas do Rio Verde (MT)
89. Boituva (SP)
90. Atibaia (SP)
91. Saquarema (RJ)
92. Itapeva (SP)
93. Parauapebas (PA)
94. Itabirito (MG)
95. São José dos Pinhais (PR)
96. Taubaté (SP)
97. Jaboatão dos Guararapes (PE)
98. Barretos (SP)
99. Primavera do Leste (MT)
100. Caraguatatuba (SP).

por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

“A Banda Esteve Aqui”: perfil encontra locais de capas, clipes e fotos icônicas da música

Fotógrafo Steve Birnbaum desvenda os lugares em que estiveram nomes como Kurt Cobain, Bob Dylan, Beyoncé e muito mais

Recentemente te mostramos por aqui que um perfil brasileiro descobriu os locais em que Bruno Mars gravou seu icônico vídeo de agradecimento a São Paulo. Se você gostou da proposta, precisa conhecer a página The Band Was Here.

Comandado pelo fotógrafo Steve Birnbaum, o perfil no Instagram tem como lema “revisitar a história da música uma foto de cada vez”. Para isso, ele descobre os pontos exatos em que estrelas da música mundial gravaram vídeos ou tiraram fotos icônicas.

Steve também encontra o local de capas de álbuns, caso de The Freewheelin’ Bob Dylan, álbum de 1963 do cantor americano em que ele aparece em Nova York ao lado da namorada Suze Rotolo.

O fotógrafo foi ainda mais longe com Kurt Cobain e descobriu que o apartamento que o líder do Nirvana morou entre 1987 e 1991 estava disponível para aluguel por temporada. Na casa, Steve Birnbaum fez um mini documentário sobre a vida do saudoso vocalista naquele período, quando vivia com a namorada Tracy Marander (clicando aqui).

Como a página The Band Was Here encontra os locais?
Vale destacar que, nos comentários de um post, Steve Birnbaum respondeu a uma fã curiosa sobre como ele faz pra encontrar aquelas paisagens:

Muita pesquisa e horas navegando pelas ruas no Google Maps. Ter familiaridade com as cidades também ajuda.

Que sensacional! O perfil The Band Was Here ainda traz os locais exatos de fotos de Beyoncé, Notorious B.I.G., Mother Love Bone e Beastie Boys, só pra citar alguns.

Confira a página completa aqui e divirta-se!

por Rafael Texeira
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigosos

25 anos de Google: 3 sucessos e 2 controvérsias na história do buscador

“Quem diria que um vestido pode mudar o mundo?”, disse rindo a atriz e cantora Jennifer Lopez, depois que um vestido Versace que ela usou no ano 2000 ajudou a tornar realidade um desejo dos usuários da Internet.

As pessoas queriam ver como era o vestido, que ela usou no Grammy, mas o Google da época não tinha a opção de pesquisar apenas por imagens. Todos os resultados dados pelo buscador eram em texto.

O furor com o vestido da cantora foi tamanho que os desenvolvedores do mecanismo de busca lançaram o Google Images, um buscador exclusivo para fotos.

Esse foi um dos vários momentos que marcaram a história do Google, criado pelos estudantes universitários Larry Page e Sergey Brin e lançado em setembro de 1998.

Nestes 25 anos, ele se tornou o buscador online mais usado do mundo, além de um conglomerado de tecnologia gigantesco que enfrenta inúmeras críticas e até ações judiciais por sua posição dominante e por suas práticas para aumentar as suas receitas publicitárias.

O nascimento do Google
Larry Page e Sergey Brin eram dois estudantes de doutorado na Universidade de Stanford (EUA) na década de 1990, quando começaram a trabalhar no projeto.

No início eles não tinham se dado muito bem, mas se tornaram amigos enquanto desenvolviam um novo sistema de busca na Internet em seu quarto.

Inicialmente o mecanismo se chamava BackRub e listava os resultados com base na popularidade das páginas. Page e Brin depois mudaram o nome para Google, com base no termo matemático “googol”, que é o número 10 elevado à potência de 100.

“O que tornou o Google único no início foram duas coisas: por um lado, o algoritmo PageRank e, por outro, o design claro da página, focado em busca e sem publicidade”, explica à BBC Mundo o pesquisador Dirk Lewandowski, especialista em sistemas de busca pela Universidade Duisburg-Essen (Alemanha). O PageRank é o sistema que ordena os resultados de busca com base em uma série de critérios.

Page e Brin saíram da universidade com o software pronto e levantaram US$ 1 milhão com parentes, conhecidos e outros investidores e, em 4 de setembro de 1998, lançaram comercialmente sua empresa. Em 2005 eles mudaram a celebração oficial do seu aniversário para 27 de setembro.

“Quando o Google nasceu, os concorrentes seguiam uma estratégia de portal, ou seja, integrando o maior número possível de serviços (como e-mail, notícias, etc.) em um só site. A busca ficava em segundo plano e os usuários se deparavam com sites desordenados”, destaca Lewandowski.

O Google tinha cerca de 10 mil consultas por dia nas primeiras semanas. Hoje o buscador tem mais de 1 bilhão de buscas por dia em 150 idiomas e 190 países.

O algoritmo todo-poderoso e controverso
Quando um usuário faz uma consulta em um mecanismo de busca, raramente olha além da primeira página de resultados apresentada. Isso faz uma enorme diferença em quais sites e que tipo de informação chegam aos usuários.

Os resultados apresentados no Google não são uma lista aleatória: o algoritmo do buscador se encarrega de filtrá-los e ordená-los.

A forma como o algoritmo é projetado e suas consequências passaram a ser mais criticados por analistas de tecnologia nos últimos anos.

“A grande promessa do Google era organizar a informação mundial, mas ao longo do último quarto de século, uma enorme quantidade de informação passou a ser pensada para se posicionar bem nos resultados do Google”, diz Nilay Patel, editor-chefe do site de tecnologia The Verge.

“Vivemos num ecossistema de informação cujo design é dominado pelas necessidades do sistema de busca do Google: um robô que pode criar indústrias inteiras com a mesma facilidade com que pode destruí-las”, acrescenta.

Lewandowski explica que o algoritmo original, PageRank, era responsável por avaliar a estrutura dos links da web e obter informações sobre sua popularidade ou qualidade. “Nem todos os links contam da mesma forma, mas o valor do link, por sua vez, depende da quantidade e da qualidade dos links que apontam para ele”, explica.

“Isso significa que um link de um site popular conta muito mais do que um link de um site impopular. Então, por exemplo, se a BBC colocar um link para uma determinada página, isso conta muito mais do que se eu colocar o link para a mesma página do meu blog”, afirma o especialista.

Não existe um buscador perfeito, continua ele, pois cada um interpreta o conteúdo da web de forma diferente “e, portanto, na maioria dos casos não pode haver um resultado de pesquisa certo ou errado”.

“Mas isso não significa que o Google não faça muito bem o seu trabalho. Para inúmeras necessidades de informação, esse buscador oferece resultados úteis para responder nossas dúvidas”, afirma Lewandowski.

Sendo dominante no setor, a empresa tem enfrentado desafios de entidades governamentais na Europa e nos Estados Unidos, que têm tentado regularizar sua atuação.

O Google enfrenta atualmente o primeiro grande julgamento nos EUA, contra o Departamento de Justiça, que acusa a empresa de realizar práticas monopolistas ilegais por meio de acordos de distribuição anticompetição com fabricantes de telefones celulares e empresas de telefonia.

Os advogados do Google negam as acusações e argumentam que desfrutam de sua boa posição no mercado “por seus próprios méritos”.

O pouco conhecido Bert
Uma das maiores inovações para que as máquinas entendam a linguagem humana surgiu recentemente no Google, embora os usuários provavelmente não tenham percebido: o sistema BERT.

“Se uma receita de panqueca lhe disser para misturar a massa com a banana, você provavelmente não pensaria em usar a banana como colher para misturar. Mas o que é óbvio para os humanos – coisas como contexto, tom, intenção – é na verdade muito difícil de ser capturado pelos computadores”, explica a empresa.

Os engenheiros criaram o Bidirecional Encoder Representations from Transformers (BERT), um sistema baseado em engenharia de redes neurais que permite que os modelos de compreensão de linguagem do Google sejam treinados na forma como os humanos falam.

Foi implementado em pesquisas a partir de 2019 em mais de 70 idiomas.

O BERT ajuda a processar as consultas do usuário, encontrando a definição das palavras no contexto em que são colocadas. E é um sistema de machine learning, ou seja, que é capaz de aprender, por isso refina cada vez mais seus resultados.

“Há uma grande diferença entre conhecer as palavras e compreender o significado”, explica o Google.

Antes do BERT, a omissão de preposições, a ordem inconsistente das palavras ou a intenção do usuário geravam respostas menos úteis do que as apresentadas hoje, segundo os desenvolvedores.

O Google Lens
Nas últimas duas décadas, o Google adicionou ferramentas úteis como o tradutor que permite a leitura de páginas em outros idiomas ou a busca por voz que se popularizou nos celulares.

Mas um de seus avanços tecnológicos mais importantes foi lançado em 2017: o Google Lens, tecnologia capaz de usar a lente da câmera do usuário para obter informações da internet.

Se uma pessoa deseja saber o nome de uma planta, é difícil obter o resultado perfeito descrevendo em palavras como são as folhas ou flores. Assim como quando você está diante de uma pintura da qual deseja saber o título ou o autor. Além disso, quando você estiver viajando em um local onde se fala outro idioma, usar a câmera para traduzir sinais instantaneamente é muito útil.

É isso que o Lens pode fazer: em linhas gerais, ele funciona comparando os objetos que aparecem na lente com outras imagens semelhantes online e depois classificando sua relevância, retornando uma resposta relevante.

“Suponha que o Lens esteja olhando para um cachorro que identifica com 95% de probabilidade como pastor alemão e com 5% de probabilidade como Corgi. Neste caso o Lens poderia mostrar apenas o resultado correspondente ao pastor alemão, considerado o mais parecido do ponto de vista visual”, afirma o Google.

De acordo com seu relatório mais recente, o Lens recebe mais de 12 bilhões de consultas por mês.

A gestão do algoritmo está intimamente ligada a outra crítica que tem sido feita ao Google: os anúncios nos seus resultados.

No início, o Google não exibia publicidade, e os seus criadores até se opuseram explicitamente aos mecanismos de busca financiados por publicidade quando publicaram um artigo apresentando o seu projeto.

Mas hoje a Alphabet, controladora do Google, tem outros objetivos. Uma de suas principais fontes de receita é a publicidade que aparece entre os links dos resultados de cada pesquisa realizada pelo usuário. “As pessoas adoram fazer perguntas ao Google e o Google adora ganhar dinheiro respondendo-as”, critica Nilay Patel.

Um problema disto é que muitas pessoas não prestam atenção se estão clicando em um link pago, que atende aos interesses de quem o promove, ou a uma página que aparece nos resultados porque foi selecionada pelo algoritmo.

O Google, por sua vez, garante que atua com “transparência” e que os anúncios pagos possuem identificação clara.

“O que o Google definitivamente não faz bem tem a ver com seu modelo de negócios, a publicidade baseada no contexto. Esses anúncios são exibidos na página de resultados de pesquisa e são muito semelhantes aos resultados de pesquisa normais”, diz Lewandowski.

“E aqui devemos ter em conta que não há apenas publicidade de produtos e serviços, mas também, por exemplo,de questões políticas e sociais”, acrescenta.

Atualmente Larry Page e Sergei Brin estão afastados da direção pública da empresa. O CEO da Alphabet, Sundar Pichai, respondeu às críticas e desafios legais que a empresa enfrentou nos últimos anos.

Numa carta celebrando o 25º aniversário do Google, ele reconheceu que houve “alguns contratempos” e afirmou que você “aprende as lições e trabalha para melhorar”.

Mas acima de tudo destacou “a inovação que os fundadores e engenheiros” da empresa fizeram ao longo destes anos.

“Uma verdade essencial da inovação é que no momento em que você ultrapassa os limites de uma tecnologia, ela logo passa do extraordinário para o comum”, escreveu. “É por isso que o Google nunca considerou o sucesso garantido.”

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*Fonte: bbc-brasil

Este erro simples está atraindo baratas para sua casa

As baratas são um dos insetos mais detestados que invadem nossos lares. Uma falsa percepção sobre esses invasores é que eles infestam apenas ambientes sujos. No entanto, até mesmo residências extremamente limpas podem ser infestadas, especialmente em regiões mais quentes. Desde que exista uma entrada, seja uma fissura ou um orifício, a barata pode entrar e instalar-se em sua casa, garagem ou ambos.

Embora baratas possam penetrar em praticamente qualquer edificação, elas não permanecerão por muito tempo a menos que consigam alimento, água e abrigo. Embora seja simples evitar alimentos espalhados e vazamentos de água, há outro fator que pode atrapalhar sua casa: A bagunça.

Esse acúmulo de objetos é comum em muitas residências. Pode ser na forma de roupas jogadas no chão do quarto ou itens variados pela cômoda. A boa notícia é que esse a bagunça pode ser facilmente evitada ou eliminada rapidamente ou o suficiente para evitar que as baratas se tornem suas inquilinas indesejadas.

Por que as baratas são atraídas pela bagunça?
As baratas precisam de abrigo para sobreviver, assim como nós, e não são exigentes sobre onde encontrá-lo. Isso significa que, se acabarem em um cômodo com pilhas de roupas, revistas e outros itens espalhados pelo chão, terão muitas opções de esconderijos.

Cada peça de roupa, cada revista e qualquer outro objeto que cubra uma superfície e crie um espaço embaixo dela é como um mini abrigo para uma barata.

Cuidado com a umidade
A umidade é outro aspecto a ser observado. Se houver umidade sob o acúmulo de objetos, como o piso do banheiro, essa área pode facilmente se transformar em um ambiente propício para as baratas.

Uma barata comum pode gerar cerca de 30 a 40 ovos durante suas vidas. Portanto, se você permitir o acúmulo de objetos por tempo suficiente, poderá descobrir uma infestação quando finalmente decidir se organizar.

Para evitar esse risco, é melhor prevenir totalmente o acúmulo de objetos ou, pelo menos, organizar sua casa regularmente (pelo menos uma vez por semana). Quanto menos acúmulo de bagunças existentes em uma casa, menos esconderijos existem para as baratas. Quanto menos esconderijos houver, menor será a chance das baratas permanecerem por perto.

Como acabar com as baratas?
Baratas são notórias por sua resistência excepcional, tornando-as imunes a muitos repelentes de insetos comuns. Por isso, é recomendado que se que utilize um pesticida expecífico para baratas. Alternativamente, as iscas para baratas, que combinam alimento e veneno, também podem ser eficazes. Uma vez que uma barata consome o veneno, geralmente leva entre um e três dias para que ela morra.

No entanto, essas estratégias não são isentas de engenharia. Se você tem crianças pequenas ou animais de estimação em casa, o uso de veneno pode representar um risco.

Existem vários produtos domésticos comuns que são uma alternativa eficaz se você preferir não usar venenos ou sprays nocivos em sua casa.

*Você pode utilizar cheiros que são incômodos para este incetos. Aqui listamos 7 plantas que repelem baratas e deixam a casa mais bonita.

The Spruce recomenda vários remédios caseiros conhecidos por combater baratas: Por exemplo, o bórax , que é um mineral natural, é vendido como agente de limpeza na maioria dos supermercados e também é altamente venenoso para as baratas. Misture o bórax com algo doce como mel ou açúcar de confeiteiro e deixe como isca em áreas com atividade de baratas.

Existem algumas misturas DIY para repelir esses insetos desagradáveis. De acordo com o Bug House Pest Control, você pode pegar uma cebola, cortar um punhado e polvilhar bicarbonato de sódio sobre ela. A cebola atrai as baratas e o bicarbonato as elimina. Uma situação em que todos ganham!

por Damares Alves
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*Fonte: socientifica

Suprimir pensamentos positivos é bom ou ruim: estudo

Um estudo recente realizado por cientistas da Universidade de Cambridge desafia a crença amplamente aceita de que suprimir pensamentos negativos é prejudicial para a saúde mental. Os pesquisadores, da Unidade de Ciências Cognitivas e Cerebrais do Conselho de Pesquisa Médica (MRC), conduziram um experimento envolvendo 120 participantes de todo o mundo para investigar os efeitos da supressão de pensamentos na saúde mental.

Tradicionalmente, teorias psicológicas, incluindo ideias freudianas, têm advertido contra a supressão de pensamentos e emoções, sugerindo que fazê-lo poderia levar esses pensamentos a persistirem na mente inconsciente e afetar negativamente o comportamento e a saúde mental. No entanto, essa nova pesquisa indica uma perspectiva diferente.

O professor Michael Anderson, um dos principais pesquisadores, explicou: “A sabedoria convencional era de que tentar suprimir pensamentos negativos é ineficaz e pode até tornar esses pensamentos mais persistentes. Isso é semelhante ao conceito de ‘Não pense em um elefante rosa’. Essas ideias se tornaram profundamente enraizadas na prática clínica, com terapias visando trazer esses pensamentos suprimidos à tona para resolução.”

Com o surgimento da pandemia de COVID-19 em 2020, o professor Anderson buscou explorar como sua pesquisa poderia ajudar as pessoas durante a crise. O foco estava em uma função cognitiva conhecida como controle inibitório, que envolve a capacidade de superar respostas automáticas. Eles queriam investigar se esse mecanismo poderia ser aplicado à recuperação da memória, especificamente na prevenção da lembrança de pensamentos negativos quando confrontados com fortes lembretes deles.

A Dra. Zulkayda Mamat, na época estudante de doutorado no laboratório do professor Anderson, acreditava que o controle inibitório poderia desempenhar um papel vital na superação de traumas, com base em suas experiências pessoais e encontros com outros que enfrentaram desafios semelhantes. Reconhecendo o aumento dos problemas de saúde mental causados pela pandemia, os pesquisadores buscaram determinar se ensinar às pessoas a suprimir pensamentos de medo poderia ser tanto viável quanto benéfico.

O estudo envolveu 120 participantes de 16 países diferentes. Cada participante foi solicitado a selecionar 20 medos e preocupações negativos, 20 esperanças e sonhos positivos e 36 eventos neutros e mundanos que eles acreditavam que poderiam ocorrer em suas vidas nos próximos dois anos. Esses medos negativos eram questões que frequentemente invadiam seus pensamentos. Para cada evento, os participantes forneceram uma palavra de gatilho e um detalhe-chave, como um aspecto central do evento.

Em seguida, os participantes avaliaram esses eventos em diversos aspectos, incluindo vivacidade, probabilidade de ocorrência, impacto emocional e nível de preocupação. Além disso, eles completaram questionários de saúde mental, e participantes com diversos níveis de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático relacionado à pandemia foram incluídos.

A parte central do estudo envolveu uma sessão de treinamento de 20 minutos conduzida pelo Zoom pela Dra. Mamat. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo foi instruído a suprimir eventos negativos, enquanto o outro grupo concentrou-se em suprimir eventos neutros. O treinamento consistiu em repetições de testes “Não imaginar” e “Imaginar” ao longo de três dias.

Nos testes “Não imaginar”, os participantes reconheceram o evento em suas mentes com base em uma palavra de gatilho e, em seguida, tentaram parar de pensar nele, evitando qualquer distração ou pensamento desviante. Os testes “Imaginar” envolviam a imaginação vívida de eventos positivos ou neutros.

Após o treinamento de três dias e novamente três meses depois, os participantes reavaliaram os eventos com base em vivacidade, intensidade emocional e outros fatores. Eles também completaram avaliações de saúde mental para medir mudanças na depressão, ansiedade e bem-estar geral.

Os resultados revelaram que a supressão de pensamentos negativos levou a uma redução em sua vivacidade e intensidade emocional. Os participantes relataram pensar menos frequentemente nesses eventos. Surpreendentemente, essa técnica de supressão teve o maior impacto positivo nos participantes que praticaram a supressão de pensamentos de medo, mesmo entre aqueles com transtorno de estresse pós-traumático. Suas pontuações de saúde mental melhoraram significativamente, em contraste com a crença convencional de que a supressão de pensamentos é prejudicial.

Curiosamente, a supressão de pensamentos negativos não levou a um efeito “rebound” em que os participantes lembrassem esses eventos de maneira mais vívida. Apenas uma pequena minoria mostrou um aumento na vivacidade, o que foi consistente com a taxa de mudanças observadas para eventos que não foram suprimidos.

O professor Anderson enfatizou que esses resultados desafiam a narrativa predominante. Embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar esses resultados, sugere-se que a supressão ativa de pensamentos de medo pode ser potencialmente benéfica.

Notavelmente, muitos participantes continuaram a usar a técnica de supressão por conta própria mesmo após o término do estudo. O acompanhamento da Dra. Mamat com os participantes após três meses revelou benefícios sustentados, com níveis reduzidos de depressão e emoções negativas. Aqueles que continuaram a aplicar a técnica em suas vidas diárias relataram as melhorias mais significativas.

Os próprios participantes atestaram a eficácia da técnica, com alguns até ensinando-a a membros da família e amigos que a encontraram útil durante momentos desafiadores. Em geral, esta pesquisa abre uma nova perspectiva sobre a supressão de pensamentos e seus potenciais benefícios para a saúde mental. [Medical Express]

por Madelaine Silva
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*Fonte: hypescience

Humanidade já ultrapassou 6 dos 9 limites planetários para sobrevivência

Os limites planetários foram estabelecidos para a Terra permanecer com condições semelhantes à época pré-Revolução Industrial

Em 2009, pesquisadores introduziram “limites planetários” que definem o quanto a Terra aguenta danos, ao mesmo tempo que pode fornecer condições hospitaleiras para a vida. Agora um novo estudo aponta que já ultrapassamos seis dos nove limites para sustentar a civilização humana e estamos longe do espaço operacional seguro.

Os limites foram criados em resposta à mudança do período Holoceno, que durou cerca de 12 mil anos com flutuações mínimas de temperatura e precipitação, e o Antropoceno, que se iniciou com a Revolução Industrial e consequentemente o aumento das emissões de carbono. A ideia de delinear os limites, era garantir que a Terra permanecesse nas condições estáveis anteriores à transição.

Alguns anos depois da introdução dos limites, em 2015, um estudo demonstrou que já havíamos ultrapassado seis deles. Agora, a nova pesquisa publicada recentemente na revista Science Advances reanalisou os limites planetários que já havíamos ultrapassado e mostrou que só pioramos a situação oito anos depois.

Uma nova análise dos limites planetários ultrapassados
A nova análise, diferente do último estudo, quantifica cada um dos limites, fornecendo um valor numérico para quanto o ultrapassamos. Um exemplo é a concentração de dióxido de carbono na atmosfera para determinar o limite seguro para as mudanças climáticas e o aquecimento global. A concentração segura foi definida como 335 partes por milhão (ppm), atualmente esse valor é de 417 ppm, que já é perceptível com altas temperaturas e inundações.

Os outros limites ultrapassados são as mudanças nos sistemas terrestres, a utilização da água doce, os níveis de nitratos e fosfatos adicionados ao ambiente, assim como poluentes artificiais, como plásticos e produtos químicos para sempre. Além disso, os pesquisadores acrescentaram o nono limite planetário, também já superado, que é a integridade da biosfera, considerando a taxa de perda de biodiversidade em relação à quantidade de fotossíntese realizada.

Cruzar seis fronteiras por si só não implica necessariamente que ocorrerá um desastre, mas é um sinal de alerta claro. Podemos considerar isso como consideramos nossa própria pressão arterial. Uma pressão arterial acima de 120/80 não é garantia de ataque cardíaco, mas aumenta o risco de um. Portanto, tentamos derrubá-lo. Para o nosso próprio bem – e para o bem dos nossos filhos – precisamos de reduzir a pressão sobre estas seis fronteiras planetárias.

Katherine Richardson, autora do estudo, em comunicado

Os três limites planetários que ainda não foram ultrapassadas são a destruição da camada de ozônio, acidificação dos oceanos e carga de aerossóis atmosféricos, mas essas duas últimas estão se aproximando rapidamente do limite.

por Mateus Dias
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*Fonte: olhardigital

Areia “estranha” criada por cientistas nos EUA sobe escada e paredes

Material granular especial exposto a campo magnético poderá ter várias aplicações no futuro, que vão desde cuidados de saúde até transporte de materiais e agricultura

As paredes de um castelo de areia desabam para baixo, assim como a areia de uma ampulheta, que escorrega lentamente até sua parte inferior. Mas pesquisadores da Universidade Lehigh, nos Estados Unidos, desenvolveram um material granular que faz o oposto: flui colina acima e sobe escadas e paredes.

A descoberta da equipe foi publicada na última quarta-feira (20) na revista Nature Communications. O estudo partiu de uma pesquisa em microencapsulação, que estava sendo conduzida pelo principal autor do novo invento, Samuel Wilson-Whitford, pesquisador que concluiu pós-doutorado no Laboratório de Mistura e Auto-Organização de Partículas da Universidade Lehigh.

Wilson-Whitford capturou o movimento da areia subindo inteiramente por acaso. Quando ele girou um ímã sob um frasco de partículas de polímero revestidas com óxido de ferro, chamadas microrolos, os grãos começaram a se amontoar morro acima.

O pesquisador e seu colega James Gilchrist começaram a estudar como esses grãos reagiam ao ímã sob diferentes condições. Quando despejaram os microrrolos sem ativá-los com o ímã, eles fluíram ladeira abaixo. Mas, com o campo magnético, as coisas mudaram.

“Depois de usar equações que descrevem o fluxo de materiais granulares, fomos capazes de mostrar conclusivamente que essas partículas estavam de fato se movendo como um material granular, exceto que fluíam morro acima”, disse Gilchrist, em comunicado.

O que a equipe fez em seguida foi alterar as equações de fluxo granular. O ângulo de repouso e de descida mais acentuado que pode ser criado no material, por exemplo, tinha que ser negativo, assim como o coeficiente de atrito.

O coautor da pesquisa explica que o resultado foi uma “coesão que gera um ângulo de repouso negativo devido a um coeficiente de atrito negativo”. O vídeo abaixo mostra os grãos fluindo para cima:

“Para compreender como estes grãos fluem colina acima, calculamos quais são as tensões que os fazem se mover naquela direção”, disse Gilchrist.“Se você tem um ângulo de repouso negativo, então deve ter um coeficiente de atrito negativo. Essas equações de fluxo granular nunca foram derivadas para considerar essas coisas.”

Os autores da pesquisa dizem que a descoberta poderá servir para uma vasta gama de aplicações, desde cuidados de saúde até transporte de materiais e agricultura. Agora, os cientistas estão usando um cortador a laser para construir pequenas escadas e gravando vídeos do material subindo por um lado e descendo pelo outro.

Material que parece areia se move para cima sob um campo magnético — Foto: Reprodução/Laboratory for Particle Mixing and Self-Organization, Lehigh University

Um único microrrolo não conseguiria superar a altura de cada degrau, diz Gilchrist. Mas trabalhando juntos, eles podem. “Este primeiro artigo se concentra apenas em como o material flui morro acima, mas nossos próximos artigos analisarão as aplicações, e parte dessa exploração é responder à pergunta: esses microrrolos podem escalar obstáculos? E a resposta é sim”, garante o pesquisador.

Os microrrolos podem ser usados ​​para misturar coisas, segregar materiais ou mover objetos. Gilchrist apresentou recentemente um artigo explorando seu uso no solo como meio de fornecer nutrientes através de um material poroso.

“Estamos estudando essas partículas até o fim, experimentando diferentes taxas de rotação e diferentes quantidades de força magnética para entender melhor seu movimento coletivo”, diz ele. “Basicamente, conheço os títulos dos próximos 14 artigos que publicaremos”.

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*Fonte: revistagalileu 

4 hábitos diários que melhoram as dores nas costas

Saiba o que fazer para amenizar as dores nas costas e impedir que a situação evolua para casos mais graves

A dor nas costas é um incômodo tão comum que muitos apenas toleram sem se preocupar em prevenir ou buscar ajuda. Apesar da lombalgia ser uma queixa presente em grande parte da população mundial, existem certos hábitos diários que podem evitar este problema de saúde e impedir que evolua para casos mais graves.

De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 80% da população mundial sofre com dor nas costas rotineiramente. Com a popularização do home-office e o desconhecimento de comportamentos prejudiciais à coluna, um outro estudo publicado na revista Lancet Rheumatology alertou que, com base nos apontamentos do relatório Carga Global de Doenças 2021, o mundo terá 843 milhões de pessoas afetadas por essa condição até 2050.

De crianças à idosos, a lombalgia é um diagnóstico que afeta pessoas de todas as idades, e que pode desencadear muitos outros problemas à saúde quando não cuidada antecipadamente. Por isso, veja a seguir 4 hábitos recomendados pelo Dr. Carlos Eduardo Barsotti, cirurgião ortopedista, que podem evitar o agravamento destas dores:

Faça exercícios frequentemente:
Manter atividades físicas frequentemente é um fator extremamente importante para a saúde de todos. Existem muitos treinos voltados ao fortalecimento da coluna que precisam se tornar um hábito na rotina das pessoas, o pilates, como exemplo, costuma ser muito prescrito para pacientes que já demonstram esses sintomas de desconforto, uma vez que possui alta capacidade de contribuir para que a lombalgia tenda a diminuir gradativamente.

Mas, ainda tem muitas outras opções de exercícios excelentes para a piora dessas dores, desde que sejam realizados frequentemente.

Cuidado ao carregar pesos em excesso:
De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), não devemos carregar pesos superiores a 10% do nosso peso corporal, uma vez que este excesso é fortemente prejudicial à má postura.

Para aqueles que costumam andar com mochilas nas costas ou outros itens semelhantes, o recomendado é utilizar sempre as duas alças de forma equilibrada nos ombros, para evitar que a pessoa ande de forma mais curva, encurte os músculos do peito e enfraqueça as costas.

Se atente à postura durante o trabalho:
Seja na sede da empresa, trabalhando de casa ou nos momentos de conforto, a má postura ao ficarmos sentados durante muitas horas faz com que a pressão na coluna seja muito maior do que quando estão em pé, o que influencia na maior sobrecarga no disco intervertebral ao estarmos nas cadeiras.

Por isso, é extremamente importante se atentar a esse posicionamento, utilizando, como auxílio, cadeiras com encosto adequado e que permita o posicionamento das pernas à 90º em relação à coluna, sempre com os pés apoiados no chão. Ainda, busque levantar e se esticar periodicamente, evitando permanecer na mesma posição por muito tempo.

Tenha uma melhor posição ao dormir:
Não se posicionar corretamente de forma confortável ao dormir é um forte perigo para a piora destas dores. A própria Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), inclusive, recomenda que dormir de lado é a posição que menos gera pressão sobre a coluna vertebral. Para ajudar ainda mais, é importante que esteja em uma posição alta o suficiente para alinhar a lombar, coluna e pescoço, além de utilizar outro posicionado entre as pernas como um apoio extra.

Quem se depara com dores na coluna compreende o quanto esse desconforto pode prejudicar a qualidade de vida e desencadear outros problemas para a saúde. Por isso, seguir esses cuidados não é algo opcional, mas hábitos fundamentais para evitar que esses sintomas venham a ocorrer e, acima de tudo, que piorem e os impeçam de realizar diversas atividades do seu dia a dia.

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*Fonte: ciclovivo

Tocar em pé e com correia larga diminui o risco de lesão em guitarristas, indica estudo

A pesquisa feita pela Universidade de Tel Aviv mostrou que o ato de tocar guitarra coloca o corpo em uma posição não natural

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, mostrou que o simples fato de tocar violão e guitarra é um risco para o desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas.

Em outras palavras: apesar de a má postura agravar os problemas de saúde em guitarristas, os movimentos básicos exigidos pelo instrumento impactam o corpo de forma negativa por si só.

“Os resultados deste estudo podem encorajar os médicos a construir um programa de prevenção específico para guitarristas”, disseram os cientistas.

Sobre o estudo
Os pesquisadores selecionaram 25 músicos com pelo menos 5 anos de experiência. Todos tocavam instrumentos de corda por pelo menos 20 horas por semana. Os instrumentistas apresentavam diferentes estilos de vida – havia casados e solteiros no grupo; alguns em forma, outros nem tanto.

Primeiramente, os voluntários preencheram um questionário sobre seus hábitos de prática. Cada um deles relatou sentir dores nas articulações pelo menos uma vez no ano anterior. Alguns chegaram a vivenciar 18 episódios de dor durante o período.

Depois, os pesquisadores pediram para que os instrumentistas tocassem a mesma música duas vezes em um violão, sentados e em pé. Assim, foi possível mensurar e comparar os ângulos dos ombros, pulsos e tronco em cada posição.

Conclusões
Os resultados foram publicados na revista científica PLoS One e recentemente repercutidos pelo site Guitar World.

Basicamente, o estudo chegou à conclusão de que há uma correlação entre a amplitude de rotações articulares e o desconforto presente nessas regiões do corpo.

Tocar sentado é mais prejudicial do que em pé. Além disso, a pesquisa indicou que as lesões atingem mais as costas, os pulsos e a mão que dedilha as cordas – e nem tanto os dedos em si.

A má notícia é que as lesões não foram resultado de uma técnica inadequada. Ou seja, os problemas relatados são fruto de movimentos repetitivos e da colocação do corpo em uma posição não natural.

Pior ainda: os cientistas descobriram que, quanto mais anos de experiência o músico tem, maior é a quantidade de dor apresentada.

Modos de prevenção
Por outro lado, o estudo também tem boas notícias, já que explica como prevenir lesões ao tocar guitarra e violão. Confira a seguir:

Aqueça antes de tocar;
Toque em pé em vez de sentado;
Use uma correia larga;
Mantenha sempre uma postura confortável;
Faça exercícios regularmente;
Alimente-se de forma saudável.

De acordo com os pesquisadores, essas iniciativas “podem reduzir as demandas físicas (amplitude de movimentos) e aumentar a resistência a lesões musculoesqueléticas”.

por Fernando Paul
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*Fonte: guitarload

O que é reciclagem têxtil?

Uma pesquisa feita pelo governo de Nova Iorque aponta que 95% de todas as roupas, sapatos e outros tecidos podem ser reciclados, ou seja, se transformar em matéria-prima para outros processos de produção. Infelizmente, as roupas usadas poucas vezes têm este destino e um grande exemplo deste cenário são as montanhas de peças que se acumulam no deserto do Atacama, no Chile, que já podem inclusive ser avistadas do espaço.

A indústria têxtil é uma das grandes poluidoras do planeta. Além de consumir uma quantidade enorme de água e recursos naturais na produção, usa produtos nocivos como corantes e tecidos com grande quantidade de plástico em sua composição – que acabam se tornando micro plásticos. Na outra ponta deste processo está o descarte dos produtos: globalmente são produzidos anualmente 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis. Para se ter ideia da dimensão deste número, podemos imaginar que ele equivale a um caminhão de lixo com tecidos sendo jogados fora a cada segundo.

Nos Estados Unidos, cada pessoa joga “fora” (fora de casa, mas não do planeta) cerca de 70 quilos de têxteis por ano, o que equivale a 17 milhões de toneladas de lixo anual, das quais apenas 2,5 toneladas são recicladas. Sim, a reciclagem é uma possibilidade também para a produtos têxteis e precisa ser ampliada.

Resíduos têxteis
Os resíduos têxteis não são apenas um problema ambiental, mas também social. Com a ascensão do fast fashion nas últimas décadas, as roupas entram e saem de moda mais rápido do que nunca. As peças de vestuário são fabricadas de forma barata e rápida – muitas vezes por trabalhadores explorados – e a sua má qualidade significa que também vão durar pouco e ser descartadas rapidamente.

Estudos mostram que atualmente, compramos cerca de 60% mais roupas do que há 15 anos e ficamos com as peças durante metade do tempo. Mesmo quando as roupas são devolvidas aos varejistas, na maioria das vezes elas acabam em aterros sanitários, pois é mais barato do que colocá-las novamente em circulação – é o que acontece no Chile com a justificativa de que as peças que terminam no deserto seriam comercializadas.

A indústria da fast fashion é responsável por cerca de 10% de todas as emissões globais de carbono, que é mais do que as emissões de todos os voos e transportes internacionais combinados. Além disso, os tecidos tingidos são responsáveis ​​por 20% de toda a poluição da água. Com tanto tecido sendo produzido, a reciclagem de têxteis pode ajudar a dar outra vida a um pedaço de tecido – roupa ou não – e limitar a produção de novos tecidos.

Antes de reciclar, repensar, recusar e reusar
Assim como acontece com diversos outros materiais, reciclar resíduos têxteis é uma opção muito importante para a economia circular desta indústria. É urgente estimular a reciclagem e inserir novamente na cadeia produtiva aquilo que seria descartado e transformado em poluição. Mas, antes da reciclagem, existem outras opções ainda mais sustentáveis, os famosos Rs da Sustentabilidade.

A primeira alternativa é simplesmente repensar e recusar novas peças. Antes de comprar, ou até mesmo de produzir, é preciso avaliar a real necessidade deste item – “o produto mais sustentável é aquele que você não compra”.

Caso a compra e a produção sejam realmente necessárias, a qualidade e durabilidade dos produtos devem ser prioridades. Além disso, como consumidores, podemos optar por marcas que tenham um compromisso com a fabricação sustentável de suas roupas, diminuindo ao máximo o seu impacto ambiental e respeitando os direitos de todas as pessoas envolvidas no processo de produção.

Por fim, uma vez que as peças não vão ser mais usadas, elas podem ser doadas ou comercializadas em brechós e bazares – que também são ótimos lugares para quem quer fazer compras. Aí sim, depois de todas estas etapas, entra a reciclagem.

Como funciona a reciclagem de resíduos têxteis?
Quando levados a uma recicladora de tecidos, os itens têxteis individuais serão avaliados quanto à sua utilidade. De acordo com a Associação de Materiais Secundários e Têxteis Reciclados (SMART), dos Estados Unidos, os tecidos reciclados são frequentemente usados ​​para fazer trapos/panos de limpeza necessários em muitos setores, como construção, manufatura e trabalho de custódia.

Diferentes processos mecânicos são usados ​​para reciclar diferentes tipos de tecido. A principal diferença está entre os tecidos naturais e os tecidos sintéticos. Os resíduos têxteis são classificados por tipo (roupas, toalhas, etc.), tipo de tecido e cor. Depois de separados, os tecidos estão prontos para serem desmontados de duas maneiras: mecanicamente ou quimicamente. Como o processamento químico ainda é um método emergente e caro, o processamento mecânico é o principal modo de reciclagem.

Durante o processamento mecânico, o tecido é triturado ou separado em suas fibras individuais, processo especialmente importante para algodão e fios. As máquinas rasgam o tecido para quebrá-lo em suas fibras componentes, que são então alinhadas em um processo chamado “cardagem” que as deixa prontas para serem retecidas. As fibras são transformadas em fios que podem ser tricotados ou tecidos em novos itens.

Quando um pedaço de tecido não pode ser fiado novamente, ele geralmente se torna um enchimento para almofadas, sofás, colchões ou outros produtos. Outra opção é incorporar este material na produção de camadas isolantes para os mais diversos fins. Este processo não requer produtos químicos, o que o torna vantajoso, mas a trituração afeta a qualidade do fio à medida que as fibras ficam mais curtas, o que dificulta a confecção de roupas de alta qualidade.

Tecidos sintéticos
Nas etiquetas de muitas roupas é possível checar se a peça foi feita com poliéster reciclado o que, muitas vezes, significa que a fabricação inclui garrafas PET (tereftalato de polietileno) recicladas PET recicladas. Os tecidos sintéticos que utilizam poliéster geralmente utilizam misturas de vários materiais, o que os torna mais difíceis de reciclar – portanto, 95% do poliéster reciclado vem, na verdade, de garrafas PET. Essas garrafas são classificadas, trituradas em flocos, limpas e depois derretidas para formar novas fibras de poliéster.

Apesar de dar um novo destino aos resíduos plásticos, as roupas de tecidos sintéticos acabam librando uma quantidade grande microplásticos durante a sua lavagem e este poluente acaba chegando aos rios e oceanos pela água usada na máquina de lavar. Por isso, sempre que for possível escolher, a opção mais ecológica são tecidos de fibras naturais, comprados de marcas responsáveis ou em brechós.

Desafios da reciclagem têxtil
A reciclagem têxtil não é perfeita. As tecnologias de reciclagem exigem materiais consistentes para funcionar e os produtos de vestuário são variáveis. Corantes, acabamentos e outros produtos químicos exigem mais etapas e processos especializados, e impurezas como botões, zíperes e lantejoulas precisam ser removidas. Algumas peças de vestuário também contêm vários tecidos diferentes que precisam ser processados ​​de maneira diferente.

Muitas vezes, a qualidade do tecido é prejudicada com a reciclagem e o material virgem geralmente precisa ser incorporado em produtos reciclados para fazer uma peça de roupa de alta qualidade. Para o uso em enchimentos e fabricação de componentes isolantes, esta questão não é um problema.

por Natasha Olsen
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*Fonte: ciclovivo